Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
MAURITI – CE
2017
JUCENILDA DE SOUSA BODÔ
MAURITI – CE
2017
JUCENILDA DE SOUSA BODÔ
BANCA EXAMINADORA
A meu avô paterno, José Dias de Sousa (in memorian) que sempre me
incentivou na caminhada estudantil, não pôde estar presente nesse
momento, mas não poderia deixar de homenageá-lo, pois o seu sonho
era dançar comigo a valsa da minha formatura. Saudades Eternas.
AGRADECIMENTOS
Provérbios.
TERMO DE ISENÇÃO DE RESPONSABILIDADE
Declaro para todos os fins de direito e que se fizerem necessários, que assumo total
responsabilidade pelo aporte ideológico e referencial conferido ao presente trabalho,
isentando o Instituto Educacional Ruymar Gomes – IERG, as Coordenações do Curso, a
Banca Examinadora e Orientadora do curso de todo e qualquer reflexo acerca do Artigo.
Estou ciente que poderei responder administrativa, civil e criminalmente em caso de
plágio comprovado do trabalho monográfico.
Assinatura do Aluno:_________________________________________________________
Nome completo do Aluno:___Jucenilda de Sousa Bodô___________ __________________
RESUMO
ABSTRACT
This work seeks to understand and analyze the importance of playfulness to the educational
practices in the learning teaching process. Understanding the changes in the educational life
of the child, highlighting it as a developing human being, being able to learn and develop. The
same generates increasing discussion about the competence and the importance of games and
play as teaching and learning of early childhood education at Friends Transformation Center
Well, stressing the importance of teacher preparation to work with playfulness, and further
comprises analyzing the importance of educational practices and planning for the games and
the games entered in the classroom, make teaching resources that contribute to learning and
become the attractive classes. The aim is also, through this research; bring the reader to reflect
on the action of the play. It is known that one of the greatest challenges of educational
institutions nowadays is to make the classroom a pleasant environment fostering learning.
And for that to happen, it is necessary that each institution values and enter the game and play
in the classroom and make their competent professionals for their use.
1 INTRODUÇÃO
práticas atrativas, de modo que, faça dos objetos a das brincadeiras seus aliados para ir ao
encontro dos seus objetivos.
Para fundamentar este trabalho, faremos pesquisas bibliográficas qualitativas,
fundamentadas nos seguintes autores: KISHIMOTO, PIAGET, VYGOTSKY, ANTUNES,
CURY, OLIVEIRA, ZANA, FREIRE e na LDBEN (Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional). Além disso, será feita pesquisa de campo por meio de entrevista aos educadores da
instituição para melhor compreensão e análise do tema estudado, bem como analisar os
métodos educativos nos trabalhos com jogos, brincadeiras recreativas, exploração do espaço e
dos objetos utilizados e suas colaborações para a aquisição do conhecimento. Faremos
pesquisa que constate a utilização dos recursos multimeios didáticos para diversificação de
aulas atrativas, a preparação dos educadores da instituição estudada, (Centro de
Transformação Amigos do Bem) para a utilização dos recursos, tais como: Jogos, espaço,
brinquedos e brincadeiras e materiais tecnológicos.
2 EDUCAÇÃO INFANTIL
Somente após essas reformas que a criança passou a ser vista como um ser capaz de
adquirir conhecimentos e se desenvolver nos aspectos físico, motor, social e psicológico. Vale
salientar que a criança de hoje é o homem adulto de amanhã e para que seja um adulto com
11
valores morais, éticos, culturais e religiosos, faz-se necessário que aprenda de pequeno. O
mais sábio dos homens nos deixa claro a importância e ensinar e educar os seres pequenos,
quando diz na Bíblia no livro de Provérbios Capítulo vinte e dois (22), versículo seis (6):
“Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará
dele".
O homem é a criança que torna adulto, a infância é a vida inicial desse adulto, por
isso, os fundamentos da aprendizagem devem ser consistentes e alicerçados no amor e na
verdade. Augusto Cury nos afirma que: “o homem nasce neutro e o sistema social educa ou
realça seus instintos, liberta seu psiquismo ou aprisiona. E normalmente o aprisiona”.
Pensando dessa forma, vale salientar que é necessário que se analise tudo que é posto
diante e para as crianças, que se faça uma reforma significativa no sistema educacional da
infância, bem como, uma alta avaliação de tudo o que a mídia vem trazendo ao público
infantil. Pois, é na fase da infância que se desenvolve os primeiros conceitos de ética, valores
morais e humanos, como também, edificação da sua identidade intelectual, física e social.
Com relação ao que diz PIAGET, vemos que o brincar deve ser inserido em sala de
aula como: brincar para aprender e não para passar o tempo ou para divertimento. Sobre a
particularidade do brinquedo educativo, KISHIMOTO nos diz que:
Contudo, percebe-se que, para que as brincadeiras proporcionem prazer pelo brincar
e brincar para aprender, é necessário que os educandos se sintam livres para executar as
atividades. Bem como se sintam como agentes principais do seu desenvolvimento. Além
disso, é preciso que o professor esteja envolvido no mesmo processo, cabendo a ele,
selecionar jogos e atividades que vão ao encontro dos seus objetivos.
Vygotsky (1998) nos mostra a relevância do brincar na vida da criança. Para ele as
brincadeiras imaginárias ou faz de conta como chamamos, não acontece ao a caso.
A criação de uma situação imaginária não é algo fortuito na vida da criança; pelo
contrário, é a primeira manifestação da emancipação da criança em relação às
restrições situacionais. O primeiro paradoxo contido no brinquedo é que a criança
opera com um significado alienado numa situação real. O segundo é que, no
brinquedo, a criança segue o caminho do menor esforço – ela faz o que mais gosta
de fazer, porque o brinquedo está unido ao prazer – e ao mesmo tempo, aprende a
seguir os caminhos mais difíceis, subordinando-se a regras e, por conseguinte
renunciando ao que ela quer, uma vez que a sujeição a regras e a renúncia a ação
impulsiva constitui o caminho para o prazer do brinquedo. (VYGOTSKY, 1998, p.
130)
vezes a criança irá tocar no brinquedo, não porque aprendeu a tocá-lo, mas pela percepção do
som e pelo movimente feito pelo brinquedo.
Como diz Paulo Freire, para ensinar é preciso conhecer. Os jogos e as brincadeiras
são favoráveis para conhecer a vivência diária do aluno, já que por meio do brincar ela
externa seus anseios, medos e frustrações. Assim vemos a importância do lúdico na sala de
aula. Pois, além de tornar as aulas atrativas e possibilitar ao educando desenvolver suas
habilidades de forma prazerosa, propicia ao professor caminhos para chegar a realidade vivida
pelo educando. Vale salientar que os jogos e as brincadeiras como recursos pedagógicos
devem ser levados a sério, e para que venham contribuir positivamente e chegar a algo
desejado é preciso planejamento da ação, dos objetos e do espaço.
4 CAMPO DA PESQUISA
Em relação à pesquisa de campo, foi realizado estudos das práticas educativas, das
atividades lúdicas realizadas nas oficinas, do espaço utilizado e o envolvimento do professor
na realização das atividades. Com relação à pesquisa, a mesma está fundamentada em
referências bibliográficas com análise qualitativa.
A ONG Amigos do Bem, Instituição não governamental sem fins lucrativos, surgiu no
Natal do ano de mil novecentos e noventa e três (1993), quando um grupo de amigos resolve
fazer a diferença, deixando familiares e amigos e fizeram sua primeira viagem ao Sertão
Nordestino para levar comida, roupas, brinquedos e um pouco de alegria para muitas famílias
14
Os Amigos do Bem têm como objetivo transformar vidas. Os mesmos acreditam que
a transformação só acontecerá se tiver como alicerce: o amor, a verdade, a amizade e
principalmente uma educação de qualidade. Os mesmos acreditam na transformação dos pais
através da educação dos filhos.
4.3 MISSÃO
4.4 VISÃO
4.5 VALORES
4.6 PREMISSA
Todo ser humano é capaz de se desenvolver plenamente, desde que lhe sejam
oferecidos os recursos e as condições favoráveis para tanto. Acreditamos na capacidade de
mobilização e na força do povo do Sertão Nordestino que, mesmo em condições adversas,
vive com determinação e esperança.
16
5 METODOLOGIA
Em relação à pesquisa de campo, foi realizado estudo das práticas educativas, das
atividades lúdicas realizadas nas oficinas, do espaço utilizado e o envolvimento do professor
na realização das atividades. Com relação à pesquisa, a mesma está fundamentada em
referências bibliográficas com análise qualitativa, por meio de livros, revistas e pesquisa na
internet.
aos seus professionais, capacitações e orientações para o trabalho com esses materiais. Bem
como, é preciso que o professor conheça o seu público estudantil, conheça bem a forma de
aplicação dos jogos que for utilizar, como também estabeleça um objetivo a ser alcançado
com a brincadeira. Outro ponto importante para que os jogos educativos sirvam como aliados
para ir ao encontro dos objetivos do professor é o planejamento. Pois se não houver
preparação, planejamento e um objetivo a ser alcançado, os jogos e as brincadeiras
continuarão apenas como passa tempo, e nunca como algo que venha contribuir com o ensino
e aprendizado.
Nos dias atuais a percepção do brincar tem mudado significativamente. O brincar faz
parte do mundo da criança, no momento em que brinca, mesmo sem perceber ela se descobre
e descobre o mundo a sua volta. Pensando assim, é que toda equipe pedagógica do Centro de
Transformação Amigos do Bem, são assessorados por profissionais renomeados que atuam
como voluntários dentro do projeto, onde oferecem suporte e treinamentos para os trabalhos
com jogos e brincadeiras, como também acompanham de perto o desenvolvimento
educacional dos alunos. Vejamos o que diz o RECNEI (Referencial Curricular Nacional Para
Educação Infantil) sobre o papel do brincar.
O fato de a criança, desde muito cedo, poder se comunicar por meio de gestos, sons
e mais tarde representar determinado papel na brincadeira faz com que ela
desenvolva sua imaginação. Nas brincadeiras as crianças podem desenvolver
algumas capacidades importantes, tais como a atenção, a imitação, a memória, a
imaginação. Amadurecem também algumas capacidades de socialização, por meio
da interação e da utilização e experimentação de regras e papéis sociais (BRASIL,
1998, p. 22).
Dessa forma, vemos que o mundo da criança é cheio de imaginações, e por meio do
brincar, ela cria, imagina e faz de conta vivendo entre o imaginário e o mundo real. Sendo
que, mesmo através do faz de conta ela desenvolve suas habilidades quando brinca. Em vista
disso, precede-se que os trabalhos lúdicos realizados pelos profissionais do Bem, são
fundamentados em base sólida. Por isso que o trabalho tem sido de grande relevância no
desenvolvimento das habilidades dos educandos.
19
Com base no que diz Antunes e o RECNEI, Percebe-se a importância dos jogos e dos
objetos para a aquisição do conhecimento infantil. Ao brincar, ela faz de conta, compara,
assimila, cria e desenvolve, podendo ainda superar os limites no manuseio dos objetos.
Podendo ainda assimilar regras dentro das brincadeiras que serão levadas em consideração na
vida adulta.
Desde que nascemos, aprendemos as regras da vida brincando. Quando a mãe vai
dar sopinha ao filho, faz aviãozinho, trenzinho, enfim, promove uma brincadeira
para que a criança aprenda e queira se alimentar. Aprendemos a contar brincando,
contando com nossos pais: “um, dois, feijão com arroz; três, quatro, feijão no prato!
”. Essas experiências passam a ser fonte de aprendizado e estímulo para outras
buscas de conhecimento, porque a criança começa desde muito cedo a mergulhar no
universo da brincadeira, da fantasia e do faz de conta. (Augusta Zana. P. 1)
Pode-se perceber que, mesmo sendo os objetos lúdicos de grande relevância nas
práticas educativas, em outros momentos é perceptível a falta de orientação e capacitação do
professor para trabalhar o lúdico como seu aliado no desenvolvimento de ensino a
aprendizado.
Entrevistado 1:
Entrevistado 2:
Existem várias formas de definir Ludicidade, as quais são usadas com frequência ou
não por docentes envolvidos em instituições Públicas e Privadas. Ludicidade é uma forma de
agir e interagir mediando o aprendizado do aluno, onde o envolvimento não seja somente
expor o conteúdo de forma teórica, mas sim, mostrar através de dinâmicas seu real objetivo.
21
O envolvimento com dinâmicas recreativas e dinâmicas corporativas faz com que o aluno
aprenda a interagir e praticar seus conhecimentos em grupo, assim ele perderá a timidez, que
o prende de conhecer o mundo.
Entrevistado 1:
Dinâmicas que estejam de acordo com o objetivo da aula. Mas geralmente, as
dinâmicas utilizadas são as que proporcionem envolver todos os alunos em um único
objetivo; recrear atividades usando a individualidade e a coletividade; música de interação;
jogo de raciocínio e companheirismos com cada aluno em sala.
Entrevistado2:
Brincadeiras com bambolê, com cordas, com recortes, jogos de mesa. Toda
brincadeira que faça com que a criança desenvolva seu aprendizado.
Entrevistado 1:
Entrevistado 2:
Entrevistado 1:
Entrevistado 2:
22
A seleção das atividades é feita como estratégias de ensino e são elencadas conforme
os objetivos traçados para cada grupo e são executadas com um direcionamento para o que se
pretende alcançar.
Para atingir os objetivos da aula nos trabalhos realizados com jogos e brincadeiras. É
preciso que haja planejamento?
Entrevistado 1:
Sim. Quando há planejamento, tudo fica mais fácil. Pois o plano é um norte de
direcionamento para diversas habilidades.
Entrevistado 2:
Você percebe a diferença no rendimento e no interesse dos seus alunos pelas atividades
quando é utilizado o lúdico?
Entrevistado 1:
Entrevistado 2:
Aprender brincando é mais gostoso. Nesse caso, as aulas passam a ser mais atrativas
e os alunos tornam mais participativos e dispostos a aprender.
Entrevistado 1:
23
Entrevistado 2:
A partir das observações e das análises das respostas dos sujeitos entrevistados, ficou
claro a valorização das atividades lúdicas pela instituição estudada. Foi percebível que os
jogos e as brincadeiras fazem parte das práticas educativas diária dos educadores. Onde cada
um tem como dever proporcionar ao aluno uma aprendizagem com satisfação. Possibilitando
não apenas habilidades nos conteúdos trabalhados, mas conhecimentos de mundo.
Aprendendo a interagir, a se comunicar, a trabalhar a timidez e a coletividade. Além de tornar
um caminho mais fácil para se comunicar com a criança, torna a convivência agradável.
No entanto, diante das respostas obtidas, e por meio das práticas observadas, é válido
ressaltar que a equipe pedagógica do Centro de Transformação Amigos do Bem, tem todo o
aparato técnico, pedagógico e formação adequada para trabalhar com a ludicidade na sala de
aula. Fazendo de coisas simples como: pedrinhas, folhas secar, galhos de arvores, revistas,
jornais, dentre outro, um grande recurso pedagógico para enriquecer suas aulas e torna-las de
grande significância no desenvolvimento do aluno.
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Por meio da pesquisa de campo, ficou nítido que o lúdico, além de desenvolver as
habilidades do aluno, torna a sala atraente e enriquece a metodologia de ensino, mas para que
isso aconteça, o aluno deve sentir-se livre para brincar, e o educador faz a seleção dos jogos
24
traçando aos seus objetivos. Também ficou claro que o lúdico no Centro Amigos do Bem, tem
grade relevância no desenvolvimento do aluno, como torna o Centro um lugar de prazer.
Com tudo, face ao exposto, vale salientar que no decorrer deste trabalho pode-se
entender a importância da preparação do profissional para os trabalhos realizados com os
jogos e a importância do planejamento. Dessa forma, cabe a cada instituição atentar para as
práticas educativas na utilização dos jogos e das brincadeiras, proporcionando aos seus
profissionais maiores habilidades por meio de capacitação e orientação. Bem como a
valorização do planejamento, disponibilizando tempo e fazendo acompanhamento na
realização do mesmo.
8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANTUNES, Celso. O jogo infantil: falar e dizer, olhar e ver, escutar e ouvir. Petrópolis,
RJ: Vozes 2003. Fascículo 15.
PIAGET, Jean. "A formação do símbolo na criança - imitação, jogo e sonho, imagem e
representação". Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1978.