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INSTITUTO EDUCACIONAL RUYMAR GOMES – IERG

CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

JUCENILDA DE SOUSA BODÔ

A IMPORTÂNCIA DA LUDICIDADE E DAS PRÁTICAS


PEDAGÓGICAS NO PROCESSO ENSINO APRENDIZAGEM DA
EDUCAÇÃO INFANTIL NO CENTRO DE TRANSFORMAÇÃO
AMIGOS DO BEM EM MAURITI-CE

MAURITI – CE
2017
JUCENILDA DE SOUSA BODÔ

A IMPORTÂNCIA DA LUDICIDADE E DAS PRÁTICAS


PEDAGÓGICAS NO PROCESSO ENSINO APRENDIZAGEM DA
EDUCAÇÃO INFANTIL NO CENTRO DE TRANSFORMAÇÃO
AMIGOS DO BEM EM MAURITI-CE

Monografia apresentada como requisito parcial para a obtenção do


título de Licenciada em Pedagogia, pelo Instituto Educacional Ruymar
Gomes – IERG.
Orientador: Professor Rui Vicente Feitoza Muniz.

MAURITI – CE
2017
JUCENILDA DE SOUSA BODÔ

A IMPORTÂNCIA DA LUDICIDADE E DAS PRÁTICAS


PEDAGÓGICAS NO PROCESSO ENSINO APRENDIZAGEM DA
EDUCAÇÃO INFANTIL NO CENTRO DE TRANSFORMAÇÃO
AMIGOS DO BEM EM MAURITI-CE

Aprovada em: 10 de Janeiro de 2017.

BANCA EXAMINADORA

Professor Me.: Rui Vicente Feitoza Muniz


(ORIENTADOR)

Professor Me.: Tarciano Gomes de Morais

Professora Maria Jussara Melo de Sousa


Bodô, Jucenilda de Sousa.

A IMPORTÂNCIA DA LUDICIDADE E DAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NO


PROCESSO ENSINO APRENDIZAGEM DA EDUCAÇÃO INFANTIL NO CENTRO DE
TRANSFORMAÇÃO AMIGOS DO BEM EM MAURITI-CE / Jucenilda de Sousa
Bodô - 2017
1 CD-ROM: 4 ¾ pol.
CD-ROM contendo o arquivo no formato PDF do trabalho
acadêmico com 28 folhas, acondicionado em caixa de DVD Slim
(19 x 14 cm x 7 mm).
Trabalho de Conclusão de Curso (graduação) – IERG
(Instituto Educacional Ruymar Gomes), Graduação em Pedagogia,
Mauriti, 2017.
Orientação: Prof. Mestre Rui Vicente Feitoza Muniz.
1. Lúdico. 2. Aprendizado. 3. Formação. 4. Planejamento
DEDICATÓRIA

A Deus, que troçou o meu caminho, sonhou os meus sonhos e tornou


realidade.

A meu avô paterno, José Dias de Sousa (in memorian) que sempre me
incentivou na caminhada estudantil, não pôde estar presente nesse
momento, mas não poderia deixar de homenageá-lo, pois o seu sonho
era dançar comigo a valsa da minha formatura. Saudades Eternas.
AGRADECIMENTOS

A Deus, pelo fôlego de vida concedido a mim e pelas graças


alcançadas.
Ao corpo docente desta universidade, pelo apoio, incentivo e
consideração na qual fui tratada por todos.
Ao meu orientador, Rui Vicente Feitoza Muniz, pelo suporte,
orientações e incentivo como pesquisadora.
Aos meus pais, pela base educacional sólida, que me oportuna
desfrutar da confiança acendrada na ética e moral.
Aos meus irmãos pelo apoio ofertado.
Ao meu Namorado Marcondes, pelo incentivo e paciência.
A todos que direto ou indiretamente fizeram parte da minha formação.
Meu muito Obrigado.
EPÍGRAFE

“Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for


velho, não se desviará dele".

Provérbios.
TERMO DE ISENÇÃO DE RESPONSABILIDADE

Declaro para todos os fins de direito e que se fizerem necessários, que assumo total
responsabilidade pelo aporte ideológico e referencial conferido ao presente trabalho,
isentando o Instituto Educacional Ruymar Gomes – IERG, as Coordenações do Curso, a
Banca Examinadora e Orientadora do curso de todo e qualquer reflexo acerca do Artigo.
Estou ciente que poderei responder administrativa, civil e criminalmente em caso de
plágio comprovado do trabalho monográfico.

Titulo do Artigo: A Importância da Ludicidade e das Práticas Pedagógicas no Processo


Ensino Aprendizagem da Educação Infantil no Centro de Transformação Amigos do
Bem em Mauriti - CE

Graduação em: Pedagogia

Mauriti, _______ de __________________ de_________

Assinatura do Aluno:_________________________________________________________
Nome completo do Aluno:___Jucenilda de Sousa Bodô___________ __________________
RESUMO

Este trabalho busca compreender e analisar a importância da ludicidade a das práticas


educativas no processo de ensino e aprendizado. Compreender as mudanças ocorridas na vida
educacional da criança, destacando-a como um ser em desenvolvimento, sendo capaz de
aprender e se desenvolver. O mesmo gera discussão sobre a competência e a importância dos
jogos e das brincadeiras como instrumentos de ensino e aprendizado da educação infantil no
Centro de Transformação Amigos do Bem, ressaltando a importância da preparação do
professor para trabalhar com a ludicidade, e ainda compreender a analisar a importância das
práticas educativas e do planejamento para que os jogos e as brincadeiras inseridas na sala de
aula, tornem recursos pedagógicos que contribua com o aprendizado e tornem as aulas
atrativas. Pretende-se ainda, por meio desta pesquisa, trazer ao leitor, uma reflexão sobre a
ação do brincar. Sabe-se que, um dos maiores desafios das instituições educacionais, nos dias
atuais é tornar a sala de aula um ambiente prazeroso promovendo o aprendizado. E para que
isso aconteça, é necessário que cada instituição valorize e insira os jogos e as brincadeiras na
sala de aula e tornar seus profissionais competentes para a utilização dos mesmos.

Palavras chave: Lúdico, aprendizado, formação e Planejamento.

ABSTRACT

This work seeks to understand and analyze the importance of playfulness to the educational
practices in the learning teaching process. Understanding the changes in the educational life
of the child, highlighting it as a developing human being, being able to learn and develop. The
same generates increasing discussion about the competence and the importance of games and
play as teaching and learning of early childhood education at Friends Transformation Center
Well, stressing the importance of teacher preparation to work with playfulness, and further
comprises analyzing the importance of educational practices and planning for the games and
the games entered in the classroom, make teaching resources that contribute to learning and
become the attractive classes. The aim is also, through this research; bring the reader to reflect
on the action of the play. It is known that one of the greatest challenges of educational
institutions nowadays is to make the classroom a pleasant environment fostering learning.
And for that to happen, it is necessary that each institution values and enter the game and play
in the classroom and make their competent professionals for their use.

Keywords: Playfulness, learning, training and Planning.


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1 INTRODUÇÃO

A discussão no âmbito escolar neste trabalho, com relação a ludicidade e as práticas


educativas na educação infantil, apresenta subsídios sobre a importância do lúdico no
processo de ensino e aprendizado na instituição Amigos do Bem. Como também, traz relatos
sobre as práticas educativas nesta instituição e ressalta a importância da capacitação do
professor para trabalhar a ludicidade como ferramenta de ensino e aprendizagem.
Veremos que, se o educador receber capacitação e orientação para trabalhar jogos e
brincadeiras em sala de aula, fará deles instrumentos para aprimorar suas práticas educativas,
fazendo dosagem certa para não os tornar enfadonho. De fato, que se os jogos forem vistos
como instrumentos de aprendizagem e não como instrumento de entretenimento, o ensino
aprendizado acontecerá de forma prazerosa. Em vista disso, se o educador for um pesquisador
e inovador, as aulas serão sempre atraentes e diversificadas.
Nesse sentido, o objetivo principal deste trabalho é apresentar a importância dos
jogos e das brincadeiras recreativas para o processo de desenvolvimento no Centro de
Transformação Amigos do Bem, bem como, analisar os métodos e as práticas educativas.
Tendo como objetivos específicos: Analisar a importância dos jogos e das brincadeiras no
processo ensino/aprendizado; discutir acerca dos jogos e das brincadeiras nas práticas
docentes; discutir a importância da preparação e orientação ao professor, para trabalhar os
jogos e as brincadeiras em sala de aula.
Certamente, durante muitos anos, a Educação Infantil foi vista apenas como
“mecanismo de cuidar”, assim como os jogos e as brincadeiras eram tidas por estas
instituições como objetos para passar o tempo. Nos dias atuais percebe-se que os jogos e as
brincadeiras são fundamentais para o desenvolvimento social, motor e psíquico da criança.
Como disse Piaget (1976. P 37), “A atividade lúdica é o berço obrigatório das atividades
intelectuais da criança”. Haja visto, que pela falta de orientação e preparação, muitos
profissionais encontram-se despreparados e não sabem utilizar as brincadeiras e os objetos
como instrumentos que possam ser explorados pelas crianças.
O que nos motiva a realizar esta pesquisa, é a finalidade de discutir a importância dos
jogos no processo de desenvolvimento e aquisição do conhecimento. Bem como, entender até
que ponto os jogos e as brincadeiras devem ser dosados e intervindos para que possibilitem o
conhecimento, sem que as tornem rotineiras e aborrecidas. Bem como ressaltar a importância
da preparação, orientação e acompanhamentos aos profissionais para que desenvolvam
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práticas atrativas, de modo que, faça dos objetos a das brincadeiras seus aliados para ir ao
encontro dos seus objetivos.
Para fundamentar este trabalho, faremos pesquisas bibliográficas qualitativas,
fundamentadas nos seguintes autores: KISHIMOTO, PIAGET, VYGOTSKY, ANTUNES,
CURY, OLIVEIRA, ZANA, FREIRE e na LDBEN (Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional). Além disso, será feita pesquisa de campo por meio de entrevista aos educadores da
instituição para melhor compreensão e análise do tema estudado, bem como analisar os
métodos educativos nos trabalhos com jogos, brincadeiras recreativas, exploração do espaço e
dos objetos utilizados e suas colaborações para a aquisição do conhecimento. Faremos
pesquisa que constate a utilização dos recursos multimeios didáticos para diversificação de
aulas atrativas, a preparação dos educadores da instituição estudada, (Centro de
Transformação Amigos do Bem) para a utilização dos recursos, tais como: Jogos, espaço,
brinquedos e brincadeiras e materiais tecnológicos.

2 EDUCAÇÃO INFANTIL

A educação infantil teve início com a Revolução Industrial. Com a chegada da


mulher no mercado de trabalho, surgiu-se a necessidade de um lugar e de pessoas que
exercessem a função dos pais ou até mesmo ocupassem o seu lugar quando estivessem
ausentes. Durante muitos anos, a primeira etapa da educação do indivíduo, era visto como
mecanismo do cuidar para suprir necessidades. Apenas nos anos de mil novecentos e oitenta
(1980), a Educação Infantil passou a ser vista com olhares diferenciados, quando estudiosos e
pesquisadores voltaram seus olhares para as creches e pré-escolas com a finalidade de discutir
suas funções e influências na vida das crianças.

Desde então, muitas mudanças vêm ocorrendo no contexto educacional da Educação


Infantil, várias reformas foram feitas na LDBEN (Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional). No artigo 205 da Constituição Federal de 1988 nos afirma que: "A educação,
direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a
colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o
exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho".

Somente após essas reformas que a criança passou a ser vista como um ser capaz de
adquirir conhecimentos e se desenvolver nos aspectos físico, motor, social e psicológico. Vale
salientar que a criança de hoje é o homem adulto de amanhã e para que seja um adulto com
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valores morais, éticos, culturais e religiosos, faz-se necessário que aprenda de pequeno. O
mais sábio dos homens nos deixa claro a importância e ensinar e educar os seres pequenos,
quando diz na Bíblia no livro de Provérbios Capítulo vinte e dois (22), versículo seis (6):
“Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará
dele".

O homem é a criança que torna adulto, a infância é a vida inicial desse adulto, por
isso, os fundamentos da aprendizagem devem ser consistentes e alicerçados no amor e na
verdade. Augusto Cury nos afirma que: “o homem nasce neutro e o sistema social educa ou
realça seus instintos, liberta seu psiquismo ou aprisiona. E normalmente o aprisiona”.

Segundo as palavras de Augusto Cury, percebe-se que ao nascer, o indivíduo é um


ser semelhante a uma folha de papel em branco. Sendo assim, por que criança mente? Por que
fala palavrões? Por que em muitos momentos a criança reage de forma que nos torna
inacreditável? A resposta para essas perguntas e muitas outras, Augusto Cury nos responde
quando diz: “[...] O sistema social educa ou realça seus instintos, liberta seu psiquismo ou
aprisiona. E normalmente o aprisiona”. Cada ensinamento, seja ele, na família, na creche,
pré-escola ou sociedade, forma-se um ponto na página neutra do indivíduo e a partir dele,
surgem várias linhas de conhecimento.

Pensando dessa forma, vale salientar que é necessário que se analise tudo que é posto
diante e para as crianças, que se faça uma reforma significativa no sistema educacional da
infância, bem como, uma alta avaliação de tudo o que a mídia vem trazendo ao público
infantil. Pois, é na fase da infância que se desenvolve os primeiros conceitos de ética, valores
morais e humanos, como também, edificação da sua identidade intelectual, física e social.

3 A IMPORTÂNCIA DO LÚDICO PARA EDUCAÇÃO A EDUCAÇÃO


INFANTIL

Como mencionado na introdução deste trabalho, durante muitos anos os jogos e as


brincadeiras foram vistos como objetos para passar o tempo. No entanto, se consultarmos o
dicionário da língua portuguesa, veremos que a palavra, lúdico está relacionada a jogos e
brincadeiras. Com isso, quando falamos sobre Educação Lúdica, nos referimos ao
aprendizado com alegria e satisfação. Para PIAGET (1967) “o jogo não pode ser visto apenas
como divertimento ou brincadeira para desgastar energia, pois ele favorece o
desenvolvimento físico, cognitivo, afetivo e moral”.
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Com relação ao que diz PIAGET, vemos que o brincar deve ser inserido em sala de
aula como: brincar para aprender e não para passar o tempo ou para divertimento. Sobre a
particularidade do brinquedo educativo, KISHIMOTO nos diz que:

A função lúdica na educação: o brinquedo propicia diversão, prazer e até desprazer,


quando escolhido voluntariamente a função educativa, o brinquedo ensina qualquer
coisa que complete o indivíduo em seu saber, seus conhecimentos e sua apreensão
do mundo. O brincar e jogar e dotado de natureza livre típica de uns processos
educativos. Como reunir dentro da mesma situação o brincar e o educar. Essa e a
especificidade do brinquedo educativo. (KISHIMOTO, 2003, p.37).

Contudo, percebe-se que, para que as brincadeiras proporcionem prazer pelo brincar
e brincar para aprender, é necessário que os educandos se sintam livres para executar as
atividades. Bem como se sintam como agentes principais do seu desenvolvimento. Além
disso, é preciso que o professor esteja envolvido no mesmo processo, cabendo a ele,
selecionar jogos e atividades que vão ao encontro dos seus objetivos.

Vygotsky (1998) nos mostra a relevância do brincar na vida da criança. Para ele as
brincadeiras imaginárias ou faz de conta como chamamos, não acontece ao a caso.

A criação de uma situação imaginária não é algo fortuito na vida da criança; pelo
contrário, é a primeira manifestação da emancipação da criança em relação às
restrições situacionais. O primeiro paradoxo contido no brinquedo é que a criança
opera com um significado alienado numa situação real. O segundo é que, no
brinquedo, a criança segue o caminho do menor esforço – ela faz o que mais gosta
de fazer, porque o brinquedo está unido ao prazer – e ao mesmo tempo, aprende a
seguir os caminhos mais difíceis, subordinando-se a regras e, por conseguinte
renunciando ao que ela quer, uma vez que a sujeição a regras e a renúncia a ação
impulsiva constitui o caminho para o prazer do brinquedo. (VYGOTSKY, 1998, p.
130)

Dessa forma, além de satisfazer a necessidade da criança, ao brincar, ela manifesta


situações vividas do seu cotidiano. No faz de conta ela liberta seu pensamento e emoções,
imagina e cria situações transformando seu mundo imaginário em um mundo real, promove a
interação social e liberta a criatividade. Vale ressaltar, que em muitos momentos, o lúdico é
trabalhado pelos pais no dia-a-dia, sem que eles percebam. Quando a mãe pergunta se a
criança quer água e mostram uma “chuquinha” esperando uma sinalização que lhe faça
entender a resposta, ou quando pendura no carrinho brinquedo que produza som. Por várias
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vezes a criança irá tocar no brinquedo, não porque aprendeu a tocá-lo, mas pela percepção do
som e pelo movimente feito pelo brinquedo.

Como diz Paulo Freire, para ensinar é preciso conhecer. Os jogos e as brincadeiras
são favoráveis para conhecer a vivência diária do aluno, já que por meio do brincar ela
externa seus anseios, medos e frustrações. Assim vemos a importância do lúdico na sala de
aula. Pois, além de tornar as aulas atrativas e possibilitar ao educando desenvolver suas
habilidades de forma prazerosa, propicia ao professor caminhos para chegar a realidade vivida
pelo educando. Vale salientar que os jogos e as brincadeiras como recursos pedagógicos
devem ser levados a sério, e para que venham contribuir positivamente e chegar a algo
desejado é preciso planejamento da ação, dos objetos e do espaço.

4 CAMPO DA PESQUISA

Em relação à pesquisa de campo, foi realizado estudos das práticas educativas, das
atividades lúdicas realizadas nas oficinas, do espaço utilizado e o envolvimento do professor
na realização das atividades. Com relação à pesquisa, a mesma está fundamentada em
referências bibliográficas com análise qualitativa.

O método qualitativo diz respeito ao nível da avaliação da relevância e da


significação dos problemas abordados. O método qualitativo é utilizado para
descrever, relatar, compreender e classificar minuciosamente o que os autores ou
especialistas escrevem sobre determinado assunto. Contudo, estabelece uma série de
correlações para finalizar dando um ponto de vista conclusivo. (OLIVEIRA, 2001)

A abordagem faz uma análise descritiva qualitativa para compreensão do meio


estudado. A metodologia de estudo foi por meio de entrevistas e observação minuciosa com
embasamentos teóricos.

4.1 CENTRO DE TRANSFORMAÇÃO AMIGOS DE BEM: HISTÓRIA E VIVÊNCIAS

A ONG Amigos do Bem, Instituição não governamental sem fins lucrativos, surgiu no
Natal do ano de mil novecentos e noventa e três (1993), quando um grupo de amigos resolve
fazer a diferença, deixando familiares e amigos e fizeram sua primeira viagem ao Sertão
Nordestino para levar comida, roupas, brinquedos e um pouco de alegria para muitas famílias
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da região Nordeste. Ao se depararem com tanta miséria e descaso à humanidade, o grupo de


amigos se comoveram e passaram dez (10) anos consecutivos fazendo atendimento a essas
famílias. Os atendimentos eram realizados entre Natal e Ano Novo.

O cenário de miserabilidade e vivência em condições subumana, na qual muitas


famílias se encontravam, despertou no grupo o desejo de fazer mais. A partir de então, a vida
de muitas crianças, jovens e pais de famílias, começou a ter um significado. Em dois mil e
dois (2002) a fundadora do grupo, Alcione de Albanesi e seus amigos, iniciaram o projeto
Transformando Vidas. O referido projeto teve início com distribuições de alimentos,
medicamentos, distribuições de colchões, enxoval para mulheres grávidas, brinquedos,
cadeiras de rodas e atendimentos médicos.

Assim, a Instituição mencionada foi fundada e é presidida por Alcione de Albanesi, e


mantida por voluntários como: empresários, professores, médicos, dentre outros. O projeto
atende nos dias atuais, nove mil e seiscentas (9.600) famílias mensalmente, nos estados de
Pernambuco, Ceará e Alagoas, sendo distribuído em torno de cento e oitenta e cinco (185)
toneladas de alimentos.

Os amigos do Bem acreditaram na mudança, mas para eles, a transformação só seria


possível, por meio do amor, da verdade, da amizade e de uma educação de qualidade. Por
isso, a ONG (organização não governamental), construiu quatro (4) centros educacionais e
profissionalizantes, e a prioridade passou a ser a transformação através da educação dos
jovens e das crianças. Hoje são atendidas aproximadamente cinco mil (5.000) estudantes na
faixa etária de quatro (4) a vinte e um (21) anos de idade.

Um dos centros educacionais profissionalizantes, localiza-se na cidade Mauriti-Ceará


no distrito Coité no Sítio Agrovila. Juntamente com a chegada do C.T. (Centro de
Transformação), assim chamado por alunos e professores, vieram também a alegria e sonhos
realizados. A alegria de muitos jovens realizarem seu primeiro curso profissionalizante e
conquistarem seu espaço no mercado de trabalho. A alegria de muitos pais verem seus filhos
conquistarem o sonho de seu primeiro emprego, a felicidades de sessenta e oito (68) jovens da
cidade de Mauriti-Ce, terem a oportunidades de adentrar na Universidade por meio de bolsas
de estudos doadas pelos Amigos do Bem, o brilho nos olhos de muitas mães por verem seus
filhos tornarem-se seres humanos melhores.

O Centro de Transformação tem como compromisso receber os educandos ofertando


condições necessárias como: alimentação, segurança, lazer, atendimento médico,
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odontológico e um ensino de qualidade incluindo cursos profissionalizantes. O projeto


Amigos do bem, através do Centro de Transformação, favoreceu não somente as crianças e
jovens, mas também, muitos pais e mães de famílias com oferta de emprego como: Professor,
oficineiro, cozinheiro, Inspetores, zeladores, motorista e trabalho no campo com plantações de
hortaliças, frutas, legumes e verduras. Muitos pais viviam da roça ou de bicos como ajudante
de pedreiro, hoje, grande parte trabalha no projeto, e além de uma boa renumeração pelo seu
trabalho, têm a oportunidades de acompanharem de perto a educação e o desenvolvimento de
seus filhos.

4.2 OBJETIVOS DA ONG

Os Amigos do Bem têm como objetivo transformar vidas. Os mesmos acreditam que
a transformação só acontecerá se tiver como alicerce: o amor, a verdade, a amizade e
principalmente uma educação de qualidade. Os mesmos acreditam na transformação dos pais
através da educação dos filhos.

4.3 MISSÃO

Promover desenvolvimento local e inclusão social capazes de combater a fome e a


miséria, por meio de ações educacionais e projetos autossustentáveis.

4.4 VISÃO

Um futuro em que a fome e a miséria no Sertão Nordestino sejam lembradas apenas


como fatos históricos.

4.5 VALORES

 Solidariedade: capacidade de colocar-se no lugar do outro e agir com amor e amizade;


 Humanidade: valorização do potencial humano;
 Transparência: relação ética e verdadeira com o público-alvo.

4.6 PREMISSA

Todo ser humano é capaz de se desenvolver plenamente, desde que lhe sejam
oferecidos os recursos e as condições favoráveis para tanto. Acreditamos na capacidade de
mobilização e na força do povo do Sertão Nordestino que, mesmo em condições adversas,
vive com determinação e esperança.
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4.7 LEMA DOS AMIGOS DO BEM

“Que ninguém se escuse de fazer o bem


Sob o pretexto de que é pequenino,
Pois cada qual algum recurso tem,
Para valorizar o seu destino!

A fraternidade é como hino


Que juntos cantamos, quando alguém
De nós recebe o bálsamo divino
Que um gesto amigo e fraternal contém!

Em face do progresso social,


Trabalhar sempre pelo bem geral
É sagrado dever nosso!

O meu lema de vida assim descrevo:


Se não posso fazer tudo o que devo,
Devo, ao menos, fazer tudo o que posso”.

5 METODOLOGIA

Em relação à pesquisa de campo, foi realizado estudo das práticas educativas, das
atividades lúdicas realizadas nas oficinas, do espaço utilizado e o envolvimento do professor
na realização das atividades. Com relação à pesquisa, a mesma está fundamentada em
referências bibliográficas com análise qualitativa, por meio de livros, revistas e pesquisa na
internet.

O método qualitativo diz respeito ao nível da avaliação da relevância e da


significação dos problemas abordados. O método qualitativo é utilizado para
descrever, relatar, compreender e classificar minuciosamente o que os autores ou
especialistas escrevem sobre determinado assunto. Contudo, estabelece uma série de
correlações para finalizar dando um ponto de vista conclusivo. (OLIVEIRA, 2001)

Salienta-se que, a metodologia citada no referido trabalho, busca compreender os


autores que defendem a temática estudada como: KISHIMOTO, PIAGET, VYGOTSKY,
ANTUNES, CURY, OLIVEIRA, ZANA, FREIRE e na LDBEN (Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional).

A abordagem faz uma análise descritiva qualitativa para compreensão do meio


estudado. A metodologia de estudo foi por meio de questionário semiestruturados e
observação minuciosa com embasamentos teóricos.
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6 A IMPORTÂNCIA DAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NO TRABALHO


COM A LUDICIDADE NO CENTRO DE TRANSFORMAÇÃO AMIGOS
DO BEM

Ao chegar ao Centro de Transformação, os educandos seguem para marcar a


presença no sistema SGE (Sistema de Gestão Escolar), depois lancham e seguem para a
acolhida no auditório, onde são recepcionados com músicas e alegria. Após a
confraternização, todos se posicionam para cantar o Hino Nacional, em seguida juntos fazem
oração respeitando a religiosidade de cada um.

Como a alegria, a oração e o fazer diferente é a marca dos Amigos do Bem, as


acolhidas são feitas de forma diferenciadas, a cada dia é realizada por uma oficina diferente,
onde o professor tem a autonomia para fazer a sua forma. Tendo como objetivo principal,
agradecer a Deus por suas maravilhas e pedir sua proteção sobre todos. Como também a
participação e o envolvimento do aluno, de forma que ele se sinta útil, respeitado e
valorizado.

Com relação a atuação do professor em sala de aula, ele busca promover o


desenvolvimento do aluno por meio de atividades dinâmicas, levando os discentes a
participarem, se desenvolverem e interagirem-se socialmente. Os educadores exploram o que
de melhor o lúdico tem a lhe oferecer, além de deixar as aulas atraentes e alegres os jogos são
favoráveis para o desenvolvimento do ensino aprendizado.

Pode-se ressaltar que o lúdico é a marca do Centro de Transformação, como também


vale dizer que os professores recebem capacitação especializada para melhor
desenvolvimento de suas práticas e para o uso dos jogos e das brincadeiras na sala de aula. A
criança deseja encontrar no espaço escolar um ambiente aconchegante, onde sinta-se desejo
de estar lá. Acreditando assim, é que os Amigos do Bem buscam métodos e desenvolvem
práticas educativas inovadoras e dinamizadas, assim, os educadores fazem uso dos jogos
educativos, bem como brincadeiras recreativas alegres, com finalidade de aprimoramento e
desenvolvimento das habilidades dos educandos, e assim, as salas de aulas passam a ser
ambientes prazerosos e motivadores.

Contudo, é de suma importância que as instituições educativas façam inserção do uso


jogos e brincadeiras nas práticas educativas nas salas de aulas, mas é necessário que ofertem
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aos seus professionais, capacitações e orientações para o trabalho com esses materiais. Bem
como, é preciso que o professor conheça o seu público estudantil, conheça bem a forma de
aplicação dos jogos que for utilizar, como também estabeleça um objetivo a ser alcançado
com a brincadeira. Outro ponto importante para que os jogos educativos sirvam como aliados
para ir ao encontro dos objetivos do professor é o planejamento. Pois se não houver
preparação, planejamento e um objetivo a ser alcançado, os jogos e as brincadeiras
continuarão apenas como passa tempo, e nunca como algo que venha contribuir com o ensino
e aprendizado.

6.1 A IMPORTÂNCIA DOS JOGOS E DAS BRINCADEIRAS PARA A EDUCAÇÃO


INFANTIL DO CENTRO DE TRANSFORMAÇÃO AMIGOS DO BEM

Nos dias atuais a percepção do brincar tem mudado significativamente. O brincar faz
parte do mundo da criança, no momento em que brinca, mesmo sem perceber ela se descobre
e descobre o mundo a sua volta. Pensando assim, é que toda equipe pedagógica do Centro de
Transformação Amigos do Bem, são assessorados por profissionais renomeados que atuam
como voluntários dentro do projeto, onde oferecem suporte e treinamentos para os trabalhos
com jogos e brincadeiras, como também acompanham de perto o desenvolvimento
educacional dos alunos. Vejamos o que diz o RECNEI (Referencial Curricular Nacional Para
Educação Infantil) sobre o papel do brincar.

O fato de a criança, desde muito cedo, poder se comunicar por meio de gestos, sons
e mais tarde representar determinado papel na brincadeira faz com que ela
desenvolva sua imaginação. Nas brincadeiras as crianças podem desenvolver
algumas capacidades importantes, tais como a atenção, a imitação, a memória, a
imaginação. Amadurecem também algumas capacidades de socialização, por meio
da interação e da utilização e experimentação de regras e papéis sociais (BRASIL,
1998, p. 22).

Dessa forma, vemos que o mundo da criança é cheio de imaginações, e por meio do
brincar, ela cria, imagina e faz de conta vivendo entre o imaginário e o mundo real. Sendo
que, mesmo através do faz de conta ela desenvolve suas habilidades quando brinca. Em vista
disso, precede-se que os trabalhos lúdicos realizados pelos profissionais do Bem, são
fundamentados em base sólida. Por isso que o trabalho tem sido de grande relevância no
desenvolvimento das habilidades dos educandos.
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Celso Antunes, um dos profissionais que tem colaborado voluntariamente com as


formações e capacitações dos profissionais da instituição, nos fala a respeito dos jogos e suas
contribuições para o desenvolvimento cognitivo da criança.

O jogo é o mais eficiente meio estimulador das inteligências, permitindo que o


indivíduo realize tudo que deseja. Quando joga, passa a viver quem quer ser,
organiza o que quer organizar, e decide sem limitações. Pode ser grande, livre, e na
aceitação das regras pode ter seus impulsos controlados. Brincando dentro de seu
espaço, envolve-se com a fantasia, estabelecendo um gancho entre o inconsciente e
o real. (Celso Antunes, 2003 Fascículo 15.)

Com base no que diz Antunes e o RECNEI, Percebe-se a importância dos jogos e dos
objetos para a aquisição do conhecimento infantil. Ao brincar, ela faz de conta, compara,
assimila, cria e desenvolve, podendo ainda superar os limites no manuseio dos objetos.
Podendo ainda assimilar regras dentro das brincadeiras que serão levadas em consideração na
vida adulta.

Desde que nascemos, aprendemos as regras da vida brincando. Quando a mãe vai
dar sopinha ao filho, faz aviãozinho, trenzinho, enfim, promove uma brincadeira
para que a criança aprenda e queira se alimentar. Aprendemos a contar brincando,
contando com nossos pais: “um, dois, feijão com arroz; três, quatro, feijão no prato!
”. Essas experiências passam a ser fonte de aprendizado e estímulo para outras
buscas de conhecimento, porque a criança começa desde muito cedo a mergulhar no
universo da brincadeira, da fantasia e do faz de conta. (Augusta Zana. P. 1)

O brincar faz parte da vida do homem. Quando criança é induzido a aprender


brincando como nos mostra ZANA. Por isso, faz-se necessário que os jogos e as brincadeiras
sejam inseridos em sala de aula como mecanismo de aprendizagem e desenvolvimento.

Em muitos momentos, percebe-se que os objetos lúdicos são quadrados ou usados


como materiais de decoração, como nos mostra KISHIMOTO.

Os brinquedos ficam expostos como decoração e não servem de suporte ao


desenvolvimento motor da criança. Móbiles são pendurados no alto, nas paredes,
distantes do olhar e da mão da criança. Enfim o uso do brinquedo destina-se a
decoração da sala, e não como suporte de brincadeira ou de estímulo para a
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exploração do ambiente. A falta de hábito em observar os efeitos do uso de


brinquedos e brincadeiras impede profissionais de creches de compreenderem a
necessidade de selecioná-los e adequá-los com interesses e nível de
desenvolvimento das crianças (KISHIMOTO, 2002, P. 34).

Pode-se perceber que, mesmo sendo os objetos lúdicos de grande relevância nas
práticas educativas, em outros momentos é perceptível a falta de orientação e capacitação do
professor para trabalhar o lúdico como seu aliado no desenvolvimento de ensino a
aprendizado.

Portanto, mais uma vez ressalta-se a importância da preparação e orientação do


professor para trabalhar com a ludicidade e a importância do planejamento. Pois o que faz
com que os jogos e as brincadeiras no Centro de Transformação Amigos do Bem deem certo,
é a preparação dos professores para a utilização dos jogos e das brincadeiras como
ferramentas pedagógicas para auxiliar suas práticas docentes. Como também, um bom
planejamento, onde o professor explora todos os recursos que venham enriquecer suas aulas,
buscando por meio de seus conhecimentos pedagógicos desenvolver as habilidades do aluno,
respeitando-o, valorizando-o e tornando-o como agente principal na construção de seus
conhecimentos

6.2 DISCUSSÃO E ANÁLISE DOS DADOS: ROTEIROS DA PESQUISA

 O que é Ludicidade para você?

Entrevistado 1:

A ludicidade são atividades, que possibilitam os momentos de prazer e interação de


grupo, são aquelas atividades que nos proporciona envolver por completo. A ludicidade nos
leva a ter um bem-estar e sermos plenos para brincar.

Entrevistado 2:

Existem várias formas de definir Ludicidade, as quais são usadas com frequência ou
não por docentes envolvidos em instituições Públicas e Privadas. Ludicidade é uma forma de
agir e interagir mediando o aprendizado do aluno, onde o envolvimento não seja somente
expor o conteúdo de forma teórica, mas sim, mostrar através de dinâmicas seu real objetivo.
21

O envolvimento com dinâmicas recreativas e dinâmicas corporativas faz com que o aluno
aprenda a interagir e praticar seus conhecimentos em grupo, assim ele perderá a timidez, que
o prende de conhecer o mundo.

 Quais são as atividades Lúdicas que você normalmente utiliza?

Entrevistado 1:
Dinâmicas que estejam de acordo com o objetivo da aula. Mas geralmente, as
dinâmicas utilizadas são as que proporcionem envolver todos os alunos em um único
objetivo; recrear atividades usando a individualidade e a coletividade; música de interação;
jogo de raciocínio e companheirismos com cada aluno em sala.

Entrevistado2:

Brincadeiras com bambolê, com cordas, com recortes, jogos de mesa. Toda
brincadeira que faça com que a criança desenvolva seu aprendizado.

 Qual a importância da atividade lúdica para o processo de desenvolvimento da criança?

Entrevistado 1:

O lúdico representa a parte mais divertida do processo de aprendizagem e o meio


mais fácil de comunicar-se com a criança, pois através do lúdico a criança aprende sobre
valores, limites e integração e fica mais acessível para a complementação de sua
aprendizagem.

Entrevistado 2:

O lúdico representa a importância de poder proporcionar um momento de prazer.


Ajudando no desenvolvimento de forma prazerosa, e também desperta seu próprio
conhecimento afim de construir sua própria realidade.

 Como é feita a seleção das atividades lúdicas utilizadas nas turmas?

Entrevistado 1:

Através de brincadeiras, jogos, contos e outras, onde as mesmas atenderão as


necessidades das crianças.

Entrevistado 2:
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A seleção das atividades é feita como estratégias de ensino e são elencadas conforme
os objetivos traçados para cada grupo e são executadas com um direcionamento para o que se
pretende alcançar.

 Para atingir os objetivos da aula nos trabalhos realizados com jogos e brincadeiras. É
preciso que haja planejamento?

Entrevistado 1:

Sim. Quando há planejamento, tudo fica mais fácil. Pois o plano é um norte de
direcionamento para diversas habilidades.

Entrevistado 2:

O planejamento é um caminho traçado para se chegar a um determinado objetivo.


Sendo assim, faz necessário um bom planejamento para que as atividades sejam
desenvolvidas com sucesso e atinjam os objetivos da aula.

 Você percebe a diferença no rendimento e no interesse dos seus alunos pelas atividades
quando é utilizado o lúdico?

Entrevistado 1:

Com certeza. A aula dinâmica, além de aprender brincando, o educando


desenvolvendo suas habilidades, criatividades, imaginação e diversos quesitos que o lúdico
proporciona. Quando há inserção da ludicidade nas atividades o aluno fica mais interessado e
motivado a aprender. Dessa forma, os alunos tornam participativos e é perceptível um maior
rendimento no aprendizado dos educandos.

Entrevistado 2:

Aprender brincando é mais gostoso. Nesse caso, as aulas passam a ser mais atrativas
e os alunos tornam mais participativos e dispostos a aprender.

 De que forma os Softwares educativos contribuem para o desenvolvimento do educando?

Entrevistado 1:
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Os jogos computadorizados, além de ajudar o aluno no desenvolvimento da


utilização da máquina e de seus periféricos, por meio deles, os alunos desenvolvem a
coordenação motora fina e grossa, desenvolve o raciocínio lógico, ajuda na concentração e
percepção, colabora para o desenvolvimento da escrita e da leitura.

Entrevistado 2:

Os softwares educativos ajuda no desenvolvimento visual, motor, psicológico,


auditivo, contribui para o desenvolvimento da escrita e da leitura e promove a intenção social.
Os jogos computadorizados têm muito a contribuir com o desenvolvimento do aluno, mas
para isso é preciso que o professor saiba conduzir o momento da brincadeira fazendo com que
o aluno entenda o objetivo do jogo.

A partir das observações e das análises das respostas dos sujeitos entrevistados, ficou
claro a valorização das atividades lúdicas pela instituição estudada. Foi percebível que os
jogos e as brincadeiras fazem parte das práticas educativas diária dos educadores. Onde cada
um tem como dever proporcionar ao aluno uma aprendizagem com satisfação. Possibilitando
não apenas habilidades nos conteúdos trabalhados, mas conhecimentos de mundo.
Aprendendo a interagir, a se comunicar, a trabalhar a timidez e a coletividade. Além de tornar
um caminho mais fácil para se comunicar com a criança, torna a convivência agradável.

No entanto, diante das respostas obtidas, e por meio das práticas observadas, é válido
ressaltar que a equipe pedagógica do Centro de Transformação Amigos do Bem, tem todo o
aparato técnico, pedagógico e formação adequada para trabalhar com a ludicidade na sala de
aula. Fazendo de coisas simples como: pedrinhas, folhas secar, galhos de arvores, revistas,
jornais, dentre outro, um grande recurso pedagógico para enriquecer suas aulas e torna-las de
grande significância no desenvolvimento do aluno.

7 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Ao concluir este trabalho, acredita-se que os objetivos do mesmo foram alcançados.


Por meio das pesquisas bibliográficas e da pesquisa de campo realizada, pode-se aprofundar o
conhecimento sobre a importância da ludicidade para o desenvolvimento do aluno.

Por meio da pesquisa de campo, ficou nítido que o lúdico, além de desenvolver as
habilidades do aluno, torna a sala atraente e enriquece a metodologia de ensino, mas para que
isso aconteça, o aluno deve sentir-se livre para brincar, e o educador faz a seleção dos jogos
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traçando aos seus objetivos. Também ficou claro que o lúdico no Centro Amigos do Bem, tem
grade relevância no desenvolvimento do aluno, como torna o Centro um lugar de prazer.

Com tudo, face ao exposto, vale salientar que no decorrer deste trabalho pode-se
entender a importância da preparação do profissional para os trabalhos realizados com os
jogos e a importância do planejamento. Dessa forma, cabe a cada instituição atentar para as
práticas educativas na utilização dos jogos e das brincadeiras, proporcionando aos seus
profissionais maiores habilidades por meio de capacitação e orientação. Bem como a
valorização do planejamento, disponibilizando tempo e fazendo acompanhamento na
realização do mesmo.

8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANTUNES, Celso. O jogo infantil: falar e dizer, olhar e ver, escutar e ouvir. Petrópolis,
RJ: Vozes 2003. Fascículo 15.

BRASIL. RCNEI – Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil – Brasil, 1998.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal,


1988.

CURY. Augusto. Citações Online. Disponível em:http://www.citador.pt/textos/a/augusto-


cury. Acessado em 04 do 05 de 2016.

KISHIMOTO, T. M. Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. 11 ed. São Paulo: Cortez,


2002. P, 34.

KISHIMOTO, T. Jogo, brinquedo, brincadeira e educação. São Paulo: Cortez,


1994. Acessado em http://doce-pedagogia.blogspot.com.br/2012/09/frases-e-citacoes-sobre-
ludicidade.html. Acessado em 10 do 05 de 2016.

LDBEN. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Artigo 205 da Constituição


Federal de 1988.

LDBEN. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Artigo 205 da Constituição


Federal de 1988.

ONG. Organização Não Governamental. Amigos do Bem. Disponível em:


http://www.amigosdobem.org/amigos-do-bem/institucional. Acessado em 13 do 05 de 2016

PIAGET, Jean. "A formação do símbolo na criança - imitação, jogo e sonho, imagem e
representação". Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1978.

PIAGET. Jean. O lúdico no processo de ensino e aprendizagem (1976. P 37)


25

SAGRADA. Bíblia. Provérbios C. 20. Versículo 6.


SILVEIRA, Maria Inez Matoso. Modelos Teóricos e Estratégias de Leitura: suas
implicações no ensino. Maceió: 2005.

VYGOTSKY, 1998, p. 130. Citações Online. Disponível em:


http://citacoesacademicas.blogspot.com.br/2015/10/vygotsky-1998-p-130.html. Acessado em
13 do 05 de 2016.

ZANA, Augusta. O brincar em sala de aula a partir da perspectiva do professor. P. 1


Disponível em:
http://www.educacaopublica.rj.gov.br/biblioteca/educacao/0369.html.Acessado em 02 do 05
de 2016.

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