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Temos ainda nesse mesmo verso 21: “Mas o melhor do mundo são as
crianças,”, o elogio e apreciação das crianças, que são inocentes, ingénuas e não
pensam, sendo inconscientes e representando uma idade de total liberdade,
sendo, por isso, muito valorizadas pelo sujeito poético.
Para além disso, verifica-se, ao longo do poema, uma recusa geral das
tarefas que envolvem qualquer tipo de trabalho intelectual e uso do pensamento,
visível nos versos 3-6, onde o “eu” toma um olhar crítico sobre os livros e a leitura,
14-16, onde outra vez despreza os livros e os estudos, e 24-27, onde o sujeito
poético afirma que a prova incontestável da inutilidade dos estudos e de todas as
disciplinas daí derivadas é Jesus Cristo, que mesmo sem leitura e ciência, se
tornou uma figura de referência pela sua sabedoria.