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ii
Dedico esta tese aos meus pais, Waldir e Sônia
e a minha avó, Aurélia
iii
Agradecimentos
Agradeço acima de tudo a Deus, por estar sempre presente de uma forma ou de
outra em todo lugar, iluminando e guiando meus passos.
Agradeço também a minha família; meu pai Waldir e minha mãe Sônia, a
quem devo o que sou hoje. Além de me darem a vida me incentivaram nos
momentos mais difíceis me dando apoio incondicional e pela participação na
minha formação não só profissional e racional, mas também moral. Agradeço
também a minha avó Aurélia que sempre me concedeu seu total carinho
durante toda minha vida.
Aos colegas e amigos do CEPEL aos quais expresso meu muito obrigado pela
companhia e amizade, especialmente aos amigos Ricardo Henriques, João
Alberto e Ricardo Diniz pelas modificações feitas nos programas e aos amigos
Júlio Cezar e Camilo Braga pelas discussões técnicas.
iv
Resumo da Tese apresentada à COPPE/UFRJ como parte dos requisitos necessários
para a obtenção do grau de Mestre em Ciências (M.Sc.)
v
Abstract of Thesis presented to COPPE/UFRJ as a partial fulfillment of the
requirements for the degree of Master of Science (M.Sc.)
This thesis also deals with matters related to voltage stability problem, focusing
mainly the Secondary Voltage Control (SVC), which is responsible for the voltage
regulation at the transmission level.
The controls, both AGC and SVC, are implemented in a transient stability
program. The simulations are accomplished using two systems, namely: a small test
system and a large interconnected one. These simulations intend to the fixation of the
concepts and the evaluation of the secondary controls’ behavior of frequency and
voltage.
vi
Sumário
Sumário vii
V.1.3.2 Aumento de 40MW na carga da barra 5 – operação em modo FF ............................73
V.1.3.3 Mudança na referência de potência do intercâmbio – operação em modo TLB .......76
V.1.3.4 Abertura da interligação............................................................................................78
V.1.3.5 Sensibilidade quanto ao ajuste do bias......................................................................84
V.1.4 Inclusão do CAG e do CST ................................................................................................87
V.1.4.1 Chaveamento de um banco de capacitores................................................................90
V.1.4.2 Mudança na referência de tensão da barra piloto ......................................................93
V.1.4.3 Mudança na referência de potência do intercâmbio ..................................................94
V.1.4.4 Abertura da interligação............................................................................................96
V.1.4.5 Aumento em rampa no carregamento do sistema .....................................................99
V.2 Sistema de grande porte ........................................................................................................103
V.2.1 Interligações Inter-regionais .............................................................................................108
V.2.1.1 Interligação entre as regiões SUL e SUDESTE ......................................................109
V.2.1.2 Interligação entre as regiões Norte, Nordeste e Sudeste .........................................111
V.2.2 Dados do Sistema .............................................................................................................113
V.2.3 Ajuste do ganho do CAG..................................................................................................116
V.2.3.1 CAG da Área Norte.................................................................................................117
V.2.3.2 CAG da Área Nordeste ...........................................................................................121
V.2.3.3 CAG da Área Sul ....................................................................................................124
V.2.3.4 CAG da Área Sudeste .............................................................................................128
V.2.4 Degrau de -10% na carga do sistema................................................................................131
V.2.5 Perda da Interligação SE-NE ............................................................................................133
V.2.6 Perda das Interligações N-SE e SE-NE ............................................................................135
V.2.7 Degrau de 600MW na Referência da Interligação SE-N..................................................137
V.2.8 Rampa de 600MW na Referência da Interligação SE-N ..................................................139
V.2.9 Perda de uma Unidade Geradora ......................................................................................140
V.2.10 Variação de Carga em Rampa......................................................................................141
V.2.11 Variação da Carga na Área Rio ...................................................................................143
V.3 Tempo computacional ...........................................................................................................147
Capítulo VI Conclusão ...........................................................................................................................148
VI.1 Considerações Gerais ............................................................................................................148
VI.2 Sugestões para Trabalhos Futuros .........................................................................................150
Referências Bibliográficas........................................................................................................................152
Apêndice A .........................................................................................................................................155
A.1 Dados para Estudo de Fluxo de Potência ..............................................................................155
A.2 Dados para Estudo de Transitórios Eletromecânicos ............................................................156
A.3 Controlador Definido pelo Usuário do CAG.........................................................................160
A.4 Controlador Definido pelo Usuário do CST..........................................................................164
Sumário viii
Lista de Figuras
Lista de Figuras ix
Figura III.20: Diagrama de blocos com regulação primária e secundária ..................................................41
Figura III.21: Diagrama de blocos com regulação primária e secundária e com controle de intercâmbio .42
Figura III.22: Representação esquemática de um sistema com com duas áreas interligadas .....................43
Figura III.23: Diagrama de blocos para sistema de duas áreas interligadas sem regulação secundária......44
Figura III.24: Sistema com três áreas de controle interligadas...................................................................47
Figura III.25: Diagrama de blocos para sistema de duas áreas interligadas com regulação secundária .....48
Figura III.26: Relação ∆F × ∆T ..............................................................................................................49
Figura IV.1: Níveis Hierárquicos ...............................................................................................................54
Figura IV.2: Estrutura hierárquica do Controle Coordenado de Tensão ....................................................56
Figura IV.3: Controle de Tensão e Repartição de Potência Reativa...........................................................58
Figura IV.4: Malha de controle de tensão da barra piloto ..........................................................................58
Figura IV.5: Malha de controle de repartição de reativo ............................................................................59
Figura V.1: Sistema Teste de Pequeno Porte..............................................................................................60
Figura V.2: Regulador de Tensão...............................................................................................................63
Figura V.3: Regulador de Velocidade e Turbina........................................................................................63
Figura V.4: Carregamento do Sistema .......................................................................................................64
Figura V.5: Tensão nas barras 4 e 5 ...........................................................................................................64
Figura V.6: Freqüência do Sistema ............................................................................................................65
Figura V.7: Potência ativa dos geradores ...................................................................................................65
Figura V.8: Potência reativa dos geradores ................................................................................................66
Figura V.9: Fluxo de potência na interligação............................................................................................66
Figura V.10: Freqüência do sistema com e sem CAG................................................................................68
Figura V.11: Fluxo de potência na interligação com e sem CAG ..............................................................68
Figura V.12: Potência ativa dos geradores .................................................................................................69
Figura V.13: Erro de controle de área (ECA).............................................................................................69
Figura V.14: Integral do ECA ....................................................................................................................70
Figura V.15: Carregamento do sistema ......................................................................................................70
Figura V.16: Freqüência do sistema ...........................................................................................................71
Figura V.17: Fluxo de potência na interligação..........................................................................................71
Figura V.18: Potência ativa dos geradores .................................................................................................71
Figura V.19: Erro de controle de área ........................................................................................................72
Figura V.20: Integral do ECA ....................................................................................................................72
Figura V.21: Carregamento do sistema ......................................................................................................74
Figura V.22: Freqüência do sistema ...........................................................................................................74
Figura V.23: Fluxo de potência na interligação..........................................................................................74
Figura V.24: Potência ativa dos geradores .................................................................................................75
Figura V.25: Erro de controle de área ........................................................................................................75
Figura V.26: Integral do ECA ....................................................................................................................75
Figura V.27: Carregamento do sistema ......................................................................................................76
Figura V.28: Freqüência do sistema ...........................................................................................................77
Lista de Figuras x
Figura V.29: Fluxo de potência na interligação..........................................................................................77
Figura V.30: Potência ativa dos geradores .................................................................................................77
Figura V.31: Erro de controle de área ........................................................................................................78
Figura V.32: Integral do ECA ....................................................................................................................78
Figura V.33: Implementação da banda morta.............................................................................................79
Figura V.34: Fluxo de potência na interligação..........................................................................................79
Figura V.35: Variação de freqüência na área 1 ..........................................................................................80
Figura V.36: Variação de tensão na barra 4 ...............................................................................................80
Figura V.37: Variação da potência dos geradores da área 1.......................................................................81
Figura V.38: ECA da área 1 .......................................................................................................................81
Figura V.39: Integral do ECA da área 1 .....................................................................................................82
Figura V.40: Variação de freqüência na área 2 ..........................................................................................82
Figura V.41: Variação de tensão na barra 5 ...............................................................................................83
Figura V.42: Variação da potência do gerador da área 2............................................................................83
Figura V.43: ECA da área 2 .......................................................................................................................84
Figura V.44: Integral do ECA da área 2 .....................................................................................................84
Figura V.45: Freqüência do sistema para diferentes valores de Bias da Área 1.........................................85
Figura V.46: Esforço de controle área 1 para diferentes valores de Bias da Área 1..................................86
Figura V.47: Esforço de controle área 2 para diferentes valores de Bias da Área 1..................................86
Figura V.48: Carregamento do Sistema .....................................................................................................88
Figura V.49: Freqüência do sistema ...........................................................................................................88
Figura V.50: Tensão na barra 4 ..................................................................................................................89
Figura V.51: Tensão na barra 5 ..................................................................................................................89
Figura V.52: Potência reativa dos geradores 1 e 2 .....................................................................................90
Figura V.53: Repartição de potência reativa Q2/Q1...................................................................................90
Figura V.54: Valor do shunt da barra 4 ......................................................................................................91
Figura V.55: Tensão da barra 4 com e sem CST ........................................................................................91
Figura V.56: Potência reativa dos geradores da área 1 (sem CST) ............................................................92
Figura V.57: Potência reativa dos geradores da área 1 (com CST) ............................................................92
Figura V.58: Repartição de potência reativa Q2/Q1...................................................................................93
Figura V.59: Tensão da barra 4 ..................................................................................................................93
Figura V.60: Tensão da barra 5 ..................................................................................................................94
Figura V.61: Fluxo de potência na interligação..........................................................................................94
Figura V.62: Tensão da barra 4 com e sem CST ........................................................................................95
Figura V.63: Tensão da barra 5 com e sem CST ........................................................................................95
Figura V.64: Repartição de potência reativa Q2/Q1...................................................................................96
Figura V.65: Fluxo de potência na interligação..........................................................................................97
Figura V.66: Variação de freqüência na área 1 ..........................................................................................97
Figura V.67: Variação de tesão na barra 4 .................................................................................................98
Figura V.68: Repartição de potência reativa Q2/Q1...................................................................................98
Lista de Figuras xi
Figura V.69: Variação de freqüência na área 2 ..........................................................................................99
Figura V.70: Variação de tesão na barra 5 .................................................................................................99
Figura V.71: Carregamento da barra 4 .....................................................................................................100
Figura V.72: Perfil de tensão na barra 4 ...................................................................................................100
Figura V.73: Perfil de tensão na barra 5 ...................................................................................................101
Figura V.74: Variação de freqüência........................................................................................................101
Figura V.75: Potência reativa dos geradores ............................................................................................102
Figura V.76: Repartição de potência reativa Q2/Q1.................................................................................102
Figura V.77: Sistema de Transmissão do Sistema Interligado Nacional..................................................107
Figura V.78: Subsistemas do Sistema Interligado Nacional.....................................................................108
Figura V.79: Configuração da Interligação Sul/Sudeste e os principais pontos de medição do intercâmbio
........................................................................................................................................................110
Figura V.80: Configuração da Interligação Norte/Nordeste/Sudeste e os principais pontos de medição do
intercâmbio .....................................................................................................................................112
Figura V.81: Desvio de Freqüência..........................................................................................................117
Figura V.82: Desvio de Intercâmbio ........................................................................................................118
Figura V.83: Erro de Controle de Área ....................................................................................................118
Figura V.84: Desvio de Freqüência..........................................................................................................119
Figura V.85: Desvio de Intercâmbio ........................................................................................................119
Figura V.86: Erro de Controle de Área ....................................................................................................119
Figura V.87: Desvio de Freqüência..........................................................................................................120
Figura V.88: Desvio de Intercâmbio ........................................................................................................120
Figura V.89: Erro de Controle de Área ....................................................................................................120
Figura V.90: Desvio de Freqüência..........................................................................................................121
Figura V.91: Desvio de Intercâmbio ........................................................................................................121
Figura V.92: Erro de Controle de Área ....................................................................................................122
Figura V.93: Desvio de Freqüência..........................................................................................................122
Figura V.94: Desvio de Intercâmbio ........................................................................................................122
Figura V.95: Erro de Controle de Área ....................................................................................................123
Figura V.96: Desvio de Freqüência..........................................................................................................123
Figura V.97: Desvio de Intercâmbio ........................................................................................................123
Figura V.98: Erro de Controle de Área ....................................................................................................124
Figura V.99: Desvio de Freqüência..........................................................................................................124
Figura V.100: Desvio de Intercâmbio ......................................................................................................125
Figura V.101: Erro de Controle de Área ..................................................................................................125
Figura V.102: Desvio de Freqüência........................................................................................................125
Figura V.103: Desvio de Intercâmbio ......................................................................................................126
Figura V.104: Erro de Controle de Área ..................................................................................................126
Figura V.105: Desvio de Freqüência........................................................................................................126
Figura V.106: Desvio de Intercâmbio ......................................................................................................127
Tabela III.1: Desvio de freqüência e intercâmbio para uma variação de carga ..........................................46
Tabela V.1: Dados de linha utilizados no estudo de fluxo de potência ......................................................61
Tabela V.2: Resultados obtidos no estudo de fluxo de potência (dados de barra).....................................61
Tabela V.3: Resultados obtidos no estudo de fluxo de potência (dados de geração) ................................62
Tabela V.4: Resultados obtidos no estudo de fluxo de potência (dados de carga) ....................................62
Tabela V.5: Dados dinâmicos dos geradores..............................................................................................62
Tabela V.6: Dados do CAG........................................................................................................................67
Tabela V.7: Valores de ganhos para os CSTs.............................................................................................87
Tabela V.8: Modelagem de Carga do SIN................................................................................................105
Tabela V.9: Pontos de medição dos intercâmbios considerados (S/SE)...................................................110
Tabela V.10: Pontos de medição dos intercâmbios considerados ............................................................112
Tabela V.11: Carga própria das áreas de controle ....................................................................................113
Tabela V.12: Geração Sincronizada das áreas de controle .......................................................................114
Tabela V.13: Valores de bias adotados nas simulações ...........................................................................115
Tabela V.14: Usinas sob atuação do CAG ...............................................................................................115
Tabela V.15: Intercâmbios líquidos de cada área .....................................................................................116
Tabela V.16: Locais de medição de freqüência........................................................................................116
Tabela V.17: Tempo Computacional – Sistema de Pequeno Porte ..........................................................147
Tabela V.18: Tempo Computacional – Sistema de Grande Porte ............................................................147
Lista de Símbolos xv
Q: Potência Elétrica Reativa
R: Estatismo
ra : Resistência de armadura
RAT: Regulador Automático de Tensão
RAV: Regulador Automático de Velocidade
S N : Potência Elétrica Aparente
SEP: Sistema Elétrico de Potência
SIN: Sistema Interligado Nacional
t : Tempo
Ta : Torque Acelerante
Tm : Torque Mecânico
Te : Torque Elétrico
X l : Reatância de dispersão
α : Fator de Participação
∆T : Variação de Intercâmbio
∆VCST : Erro de tensão da barra piloto
Energia
Geração Transmissão Distribuição Consumidores
Primária
Interligação com
outros Sistemas
Transmissão
Capítulo I - Introdução 1
Seus principais componentes são os subsistemas de:
Capítulo I - Introdução 3
• O sistema deve ser capaz de suprir as contínuas mudanças na
carga. A eletricidade não pode ser armazenada de maneira
conveniente em grandes quantidades, portanto, uma adequada
reserva girante de potência ativa e reativa deve ser mantida e
apropriadamente controlada.
Vários níveis de controle, com inúmeros dispositivos, são utilizados para fazer
com que os SEPs sejam capazes de atender aos requisitos acima citados. Os
objetivos destes controles dependem do estado de operação em que se
encontram os SEPs. Em condições normais, o objetivo dos controles é
basicamente de manter a tensão e a freqüência próximas de seus valores
nominais da maneira mais eficiente possível. Quando em condições adversas,
novos objetivos devem ser alcançados fazendo com que o SEP retorne para sua
condição normal de operação [Kundur 1994].
Capítulo I - Introdução 4
controla-se a potência reativa e conseqüentemente a tensão terminal da
máquina.
tensão de
referência
tensão da
barra piloto
Sistema de Excitação
tensão
corrente
de campo potência
velocidade
Sistema Elétrico
Grupo potência
potência velocidade
mecânica
intercâmbio
potência de
referência
Capítulo I - Introdução 5
O controle do sistema de excitação consiste, basicamente, da atuação do
regulador automático de tensão (RAT). Esse controle procura manter a tensão
terminal da máquina igual ao valor de referência definido pelos operadores do
sistema ou por controles de nível mais elevado. O sistema de excitação,
através de estabilizadores de sistema de potência (ESP), ainda auxilia no
amortecimento das oscilações do rotor da máquina quando da ocorrência de
perturbações no sistema. Esta última função advém do fato de que a tensão de
campo do gerador afeta significativamente o torque de amortecimento da
máquina. As constantes de tempo do sistema de excitação são da ordem de
milisegundos.
Capítulo I - Introdução 6
mais comumente como Erro de Controle de Área (ECA). As empresas que
operam o CAG são denominadas controladoras de área e as outras empresas
controladas. Trata-se de um sistema de controle centralizado e cujas
constantes de tempo são da ordem de minutos.
Capítulo I - Introdução 7
É feita uma revisão dos conceitos básicos dos controles responsáveis pela
regulação primária e secundária. Esta tese também trata de assuntos
relacionados ao problema de estabilidade de tensão, enfocando principalmente
o Controle Secundário de Tensão (CST), controle este responsável pela
regulação da tensão ao nível da transmissão. Os controles, tanto do CAG como
do CST, são implementados em um programa comercial de análise de
transitórios eletromecânicos. Um sistema fictício e outro real são simulados.
Diversas simulações dinâmicas são efetuadas com o objetivo de fixação dos
conceitos e validação dos modelos de CAG e CST.
Capítulo I - Introdução 9
II
Capítulo II
Modelagens Específicas
dω m
J = Ta (1)
dt
Onde:
Ta → torque acelerante, [ N ⋅ m ].
t → tempo, [ s ].
Ta = Tm − Te (2)
Onde:
Tm → torque mecânico, [ N ⋅ m ].
Te → torque elétrico, [ N ⋅ m ].
perturbações, contudo, Ta ≠ 0 .
Tem-se:
1 Jω 02m
H= (4)
2 SN
Onde:
2H
J= SN (5)
ω 02m
2H dω m
SN = Tm − Te (6)
ω 2
0m dt
d ⎛ ωm ⎞ Tm − Te
2H ⎜ ⎟⎟ =
dt ⎜⎝ ω 0 m ⎠ SN
(7)
ω0m
Notando-se que:
SN
= TN (8)
ω0m
ωr
ωm np ω r
= = = ωr (9)
ω0m ω0 ω0
np
Onde:
dωr
2H = Tm − Te (10)
dt
Onde:
Tm → torque mecânico, [ pu ].
Te → torque elétrico, [ pu ].
δ = ω r t − (ω 0 t + δ 0 ) (11)
dδ
= ω r − ω s = ∆ω r (12)
dt
d 2δ dω r d∆ω r
= = (13)
dt 2 dt dt
2 H d 2δ
= Tm − Te (15)
ω 0 dt 2
+ 1 ∆ω r ω0
Tm Σ δ
− 2 Hs s
Te
P = ω rT (16)
+ 1 ∆ω r ω0
∆Pm Σ δ
− 2 Hs s
∆Pe
Reaquecedor
Regulador Condensador
de Velocidade
Câmara de
Reaquecedor
vapor de BP
FAP
∆A 1
+ ∆Pm
∑
1 + sTC +
1
1 − FAP
1 + sTR
∆A 1 ∆Pm
(1 + sTC )
uL
Tω =
gH
1 − sTω 1
∆Pm ( s) = ⋅
Tω s (22)
1+ s
2
2
− t
∆Pm (t ) = −3e Tω
+1 (23)
III.1 Introdução
∆PD
D= (24)
∆F
Onde:
+ 1
∆PM Σ −
∆ωr
− Ms
D
∆PL ∆PD
Sendo:
Onde:
+ 1
∆PM Σ ∆ωr
− Ms + D
∆PL
∆F −K ∆A
s
Para que se tenha uma divisão estável da carga entre duas ou mais unidades
geradoras operando em paralelo, os reguladores destas unidades devem
apresentar uma característica de queda de velocidade. A Figura III.9 mostra
um desenho esquemático de um regulador de velocidade com queda de
velocidade.
∆A −1 R
=
∆F 1 (26)
1+ s
R⋅K
∆A −1 R
= (27)
∆F 1 + sTG
∆P −1 R
= (28)
∆F 1 + sTG
⎛ ∆P ⎞ 1
⎜ ⎟ =− (29)
⎝ ∆F ⎠ r . p. R
ou ainda,
1
P − P0 + ( f − f0 ) = 0 (31)
R
Esta última equação corresponde à equação de uma reta que passa pelo (P0 , f 0 )
conforme indicado na Figura III.12.
fv − fc
R (% ) = × 100 (32)
fn
∆f
∆P1 = P1' − P1 = − (33)
R1
∆f
∆P2 = P2' − P2 = − (34)
R2
⎛ 1 1 ⎞
∆P1 + ∆P2 = ∆Pd = −⎜⎜ + ⎟⎟ ⋅ ∆f (35)
R
⎝ 1 R 2 ⎠
É desejável que o sistema seja capaz de manter o seu equilíbrio dentro de erros
de freqüência admissíveis. Contornar este inconveniente é o objetivo da
introdução na estrutura do regulador de velocidade de um segundo estágio de
regulação, que constitui a chamada Regulação Secundária.
∆F
1
R
+
−
1 ∆A
∆γ ∑
1 + sTG
∆F
∆F 1
R
−
1 ∆A
− Ki +
∑
s ∆γ 1 + sTG
Malha de Controle
Secundária
Regulação Secundária
Regulação Primária
O estatismo equivalente de uma área de controle pode ser obtido a partir dos
estatismos individuais das unidades, ou seja:
1 1 1 1
= + +L+ (36)
Req R1 R2 Rn
ECA = ∆F (37)
− ∆F
− Ki + 1 1 ∆PG + 1
∑ Σ
s ∆γ (1 + sTG ) (1 + sTC ) − Ms + D
∆PL
ECA = B ⋅ ∆F + ∆T (38)
Onde:
+ − ∆F
+ − Ki 1 1 ∆PG + 1
∆T Σ
+
∑ Σ
ECA s ∆γ (1 + sTG ) (1 + sTC ) − Ms + D
∆PL
Existem três modalidades de operação que podem ser utilizadas pelos sistemas
de controle automático de geração:
ECA = B ⋅ ∆F + ∆T
ECA = B ⋅ ∆F
ECA = ∆T
Área de Área de
PG1 Controle T12 PG 2
Controle
G 1 E1∠δ1 E2∠δ 2
2 G
PD1 PD 2
E1 E 2
T12 = sin(δ 12 ) (39)
X 12
Onde: δ 12 = δ 1 − δ 2
∆T12 =
E1 E 2
X 12
( )
cos δ 120 ∆δ 12 (40)
Definindo-se K 12 =
E1 E 2
X 12
( )
cos δ 120 como sendo o coeficiente de potência
∆T12 = K 12 ⋅ ∆δ 12 (41)
ÁREA DE CONTROLE 1
1 ∆PL1
R1
+
−
1 1 ∆PG1 +
−
1 ∆F1
∑ Σ
∆γ 1 = 0 (1 + sTG1 ) (1 + sTC1 ) −
M 1s + D1
∆T12 K12
+
Σ
s −
+
∆γ 2 = 0 + 1 1 ∆PG 2 + 1
∑ Σ
−
(1 + sTG 2 ) (1 + sTC 2 ) − M 2 s + D2
∆F2
1
R2 ∆PL 2
ÁREA DE CONTROLE 2
⎧ 1
⎪∆PG1 = − R ∆Fr . p.
⎪ 1
⎨ (44)
⎪∆P = − 1 ∆F
⎪⎩ G 2 R2
r . p.
⎧ ⎛ 1 ⎞
⎪− (∆T12 )r . p. − ∆PL1 = ∆Fr . p. ⎜⎜ + D1 ⎟⎟
⎪ ⎝ R1 ⎠
⎨ (45)
⎪+ (∆T ) − ∆P = ∆F ⎛⎜ 1 + D ⎞⎟
⎪ 12 r . p . L2 r . p. ⎜ 2⎟
⎩ ⎝ R2 ⎠
⎛ 1 1 ⎞
− (∆PL1 + ∆PL 2 ) = ∆Fr . p. ⎜⎜ + D1 + + D2 ⎟⎟ (46)
⎝ R1 R2 ⎠
Ou ainda:
∆PL1 + ∆PL 2
∆Fr . p. = −
1 1 (47)
+ D1 + + D2
R1 R2
1 1
Na Tabela III.1 β 1 = + D1 e β 2 = + D2 , são as características naturais
R1 R2
das áreas 1 e 2 respectivamente.
∑ ∆P Li
(49)
∆Fr . p. = − i =1
βS
n
β S = ∑ βi (50)
i =1
n
β j ∑ ∆PL − β S ⋅ ∆PL
(∆T ) (51)
i j
= i =1
, j = 1,..., n
βS
j r . p.
ÁREA DE CONTROLE 1
1 ∆PL1
B1 R1
+
− K1 +
−
1 1 ∆PG1 +
−
1 ∆F1
Σ ∑ Σ
+ ECA1 s ∆γ 1 (1 + sTG1 ) (1 + sTC1 ) −
M 1s + D1
∆T12 K12
+
Σ
s −
− +
ECA2 − K2 ∆γ 2 + 1 1 ∆PG 2 + 1
Σ ∑ Σ
+ s −
(1 + sTG 2 ) (1 + sTC 2 ) − M 2 s + D2
∆F2
B2 1
R2 ∆PL 2
ÁREA DE CONTROLE 2
⎧ ECA1 = ECA2 = 0
⎪
⎨ B1 ⋅ ∆F1 + ∆T12 = 0 (52)
⎪ B ⋅ ∆F + ∆T = 0
⎩ 2 2 21
⎧ ∆T12
⎪∆Fr . p. = − B
⎪ 1
⎨ (55)
⎪∆F = 12 ∆T
⎪⎩ r . p. B2
Graficamente temos:
Bi = β i , i = 1,..., n (56)
Sendo n o número de áreas de controle. Isto é, o bias da área i deve ser igual à
característica natural da área i.
Supondo que:
B1 = β 1 , ∆PL1 = 0 (57)
B2 = β 2 , ∆PL2 = ∆L (58)
∆L
∆Fr . p. = − (59)
β1 + β 2
β1 ⋅ ∆L
(∆T12 )r . p. = (60)
β1 + β 2
Substituindo-se os valores das Equações (57), (58), (59) e (60) na Equação (38)
temos:
β 1 ⋅ ∆L − ∆L
ECA1 = + β1 × =0 (61)
β1 + β 2 β1 + β 2
β 1 ⋅ ∆L − ∆L
ECA2 = − + β2 × = − ∆L (62)
β1 + β 2 β1 + β 2
Ou seja, na área 1, onde não houve impacto de carga, não haveria nenhuma
ação suplementar, mantendo-se apenas o acréscimo de carga ∆PG1 da regulação
IV.1 Introdução
Espaço
Sistema
CTT
Área CST
Gerador / Usina CPT
O CST consiste de uma malha mais externa de controle que regula a tensão do
lado da transmissão através de barras chamadas barras piloto. Isso é feito
através do ajuste das tensões de referência do RAT, compensadores síncronos
ou estáticos, transformadores de tap variável, etc. A escolha da barra piloto
deve ser feita de tal sorte que ela represente de forma consistente o
comportamento do perfil de tensão em sua vizinhança. Além da escolha da
barra piloto devem ser determinados outros parâmetros, tais como: o valor de
referência de tensão do CST, os fatores de repartição de potência reativa a que
cada máquina participante do controle estará sujeita, os ganhos K P e K I das
malhas de controle de tensão da barra piloto e de repartição de potência reativa.
Quando da ausência do CTT a tensão de referência das barras piloto deve ser
determinada utilizando-se tanto a experiência de técnicos que conheçam bem o
comportamento do perfil de tensão da área, bem como pela utilização de
ferramentas computacionais em estudos de regime permanente e de
estabilidade eletromecânica.
SCADA
CTT
Vp ótimo
CST
Vref
Vp Barra Piloto
CPT
Vt
E fd
Restante do Sistema
Constantes de Tempo
s −
VRef CST + + Q
+ G1
Vshr1
+ K I1 + s ⋅ K P1
α1
s + Q Total
−
Q G1
Q G1
K RAT1 Gerador1
VRef1 + E fd1 VT1
− VT1
Vbarra piloto
VT
− −
Vref CST VCST E fd VT
KI + s⋅ KP
K RAT gerador
+ s +
Q g1 Q gi
+ −
Q g2 + Q Total Vshri
KI + s ⋅ KP
αi
+ s
O +
Q gn
ÁREA 1
3
Base do Sistema = 100 MVA
2
Freqüência do Sistema = 60 Hz
j 0,07 pu
4
P2 = 90 MW
(8 × 25MVA)
1
j 0,18 pu 120 MW
j 0,20 pu
j 0,18 pu
P1 = 50 MW
(4 × 25MVA)
T45 = 20 MW
j 0,20 pu
P3 = 20 MW
40 MW
(2 × 25MVA)
ÁREA 2
Número Tensão
da Barra Módulo (pu) Ângulo (graus)
1 1,024 0,0
2 1,021 -2,0
3 1,010 -5,5
4 1,000 -12,7
5 1,000 -23,1
6 1,004 -20,8
Capítulo V – Simulações 61
Tabela V.3: Resultados obtidos no estudo de fluxo de potência
(dados de geração)
Dados de Geração
Capítulo V – Simulações 62
Vref 7,0
+
100 E fd
Vb − 1 + 0,05 ⋅ s
− 7 ,0
∆F
1 Pref
R
− + 1 − sTω ∆Pm
+ 1 +
∆γ ∑ ∑ T
1 + sTG 1+ s ω
2
Capítulo V – Simulações 63
160
Carregamento Barra 4
147
133
120
107
93
80
Carregamento Barra 5
67
53
40
0 50 100 150 200 250
Tempo (s)
A Figura V.5 mostra o perfil de tensão nas barras de carga do sistema. Como
esperado, após o crescimento da carga temos uma queda no valor de tensão.
1,
0,992
Barra 5
0,984
0,976
0,967
Barra 4
0,959
0,951
0,943
0,935
0,927
0 50 100 150 200 250
Tempo (s)
Capítulo V – Simulações 64
60,1
60
59,9
59,8
59,7
59,6
59.44
59,5
59,4
59,3
0 50 100 150 200 250
Tempo (s)
A Figura V.7 mostra como fica a repartição de potência elétrica ativa entre os
geradores do sistema. Esta repartição é determinada pela característica f × P .
Portanto pelo fato do gerador 2 possuir a metade de estatismo do gerador 1 e
este a metade de estatismo do gerador 3, o gerador 2 será responsável por
aproximadamente 57% do aumento de geração do sistema e os geradores 1 e 3
por 29% e 14% respectivamente. Após o aumento de carga, PG 1 = 68,6 MW ,
131
117
Gerador 2
103
89
Gerador 1
75
62
48
Gerador 3
34
20
0 50 100 150 200 250
Tempo (s)
Capítulo V – Simulações 65
A Figura V.8 mostra como fica a repartição de potência elétrica reativa entre os
geradores do sistema.
47,8
42,2
Gerador 2
36,5
30,9
25,2
Gerador 1
19,6
13,9
Gerador 3
8,3
2,6
0 50 100 150 200 250
Tempo (s)
A Figura V.9 mostra como fica o fluxo entre as áreas 1 e 2. O fluxo aumenta
de 20MW para aproximadamente 36MW, ou seja, a área 2 é ajudada pela área
1 em regime permanente.
41,4
38,8
36,1
33,4
30,7
28,
25,4
22,7
20,
0 50 100 150 200 250
Tempo (s)
Capítulo V – Simulações 66
V.1.3 Inclusão do CAG
A Tabela V.6 apresenta os valores dos ganhos e o ajuste dos bias considerados
nesta simulação. Neste caso os bias são ajustados igual a característica natural
de cada área.
60,
com CAG
59,9
59,8
59,7
59,6
59,4
59,3
0 50 100 150 200 250
Tempo (s)
41,4
38,8
36,1
sem CAG
33,4
30,7
28,
25,4
22,7
com CAG
20,
0 50 100 150 200 250
Tempo (s)
Capítulo V – Simulações 68
131
Gerador 2
117
103
90
76
62
Gerador 1
48
Gerador 3
34
20
0 50 100 150 200 250
Tempo (s)
3,1
-5,6
ECA Área 2
-14,3
ECA Área 1
-23,
-31,7
-40,4
-49,1
-57,9
-66,6
0 50 100 150 200 250
Tempo (s)
Capítulo V – Simulações 69
12,5
Área 2
10,9
9,4
7,8
6,2
Área 1
4,7
3,1
1,6
0,
0 50 100 150 200 250
Tempo (s)
120,
Barra 4
110,
100,
90,
Barra 5
80,
70,
60,
50,
40,
0 50 100 150 200 250
Tempo (s)
Capítulo V – Simulações 70
60,1
60,
59,9
59,8
59,7
59,6
59,5
0 50 100 150 200 250
Tempo (s)
65,
56,
47,
38,
29,
20,
0 50 100 150 200 250
Tempo (s)
119
106 Gerador 2
93
80
68
Gerador 1
55
Gerador 3
42
29
17
0 50 100 150 200 250
Tempo (s)
Capítulo V – Simulações 71
14,1
6,1
-1,9
ECA Área 1
-9,9
ECA Área 2
-17,9
-26,
-34,
-42,
-50,
0 50 100 150 200 250
Tempo (s)
135
118
101
84
67
IECA Área 2
50
34
IECA Área 1
17
0
0 50 100 150 200 250
Tempo (s)
Capítulo V – Simulações 72
apresenta a ação contínua e crescente do controle secundário em alterar o valor
de referência do regulador de velocidade.
Se isto não for possível, como mostrado nesta simulação, o sistema de controle
não reduz o erro de freqüência a zero, pelo contrário, ele permite que o mesmo
persista em um nível suficiente, tal que a outra área forneça assistência à área
em necessidade, durante toda permanência desta necessidade.
Este caso é idêntico ao caso do item anterior exceto o fato do CAG estar
operando em modo FF, ou seja, deixando de lado o controle de fluxo de
potência ativa da linha de interligação e controlando apenas a freqüência do
sistema (ECA = B∆F ) . A Figura V.21 até a Figura V.26 apresentam os
resultados desta simulação.
Capítulo V – Simulações 73
120,
Barra 4
110,
100,
90,
Barra 5
80,
70,
60,
50,
40,
0 50 100 150 200 250
Tempo (s)
60,
59,949
59,897
59,846
59,794
59,743
59,692
59,64
59,589
0 50 100 150 200 250
Tempo (s)
63,7
58,2
52,8
47,3
41,8
36,4
30,9
25,5
20,
0 50 100 150 200 250
Tempo (s)
106
Gerador 2
93
80
68
55 Gerador 1
42
Gerador 3
29
16
0 50 100 150 200 250
Tempo (s)
0,
-5,1
ECA Área 2
-10,3
-15,4
-20,5
ECA Área 1
-25,7
-30,8
-35,9
-41,1
0 50 100 150 200 250
Tempo (s)
34,2
IECA Área 1
29,9
25,6
21,4
17,1
12,8
8,5
4,3
IECA Área 2
0,
0 50 100 150 200 250
Tempo (s)
Deve-se ressaltar que este modo de operação, por não controlar os intercâmbios
entre as áreas, não é usualmente utilizado em sistemas interligados. No
Sistema Interligado Nacional, o ONS determina que em condições normais de
operação e controle do sistema todos os CAGs devem operar em modo TLB
[ONS 2003a]. Somente em condições de emergência é permitida a operação
em modo FF.
120,
Barra 4
110,
100,
90,
80,
70,
Barra 5
60,
50,
40,
0 50 100 150 200 250 300
Tempo (s)
Capítulo V – Simulações 76
60,1
60,
59,9
59,8
59,7
59,6
59,5
0 50 100 150 200 250 300
Tempo (s)
55,
50,
45,
40,
35,
30,
25,
20,
0 50 100 150 200 250 300
Tempo (s)
112,2
100,2
88,2
Gerador 2
76,2
64,3
52,3
Gerador 1
40,3
Gerador 3
28,3
16,4
0 50 100 150 200 250 300
Tempo (s)
Capítulo V – Simulações 77
13,4
6,9
ECA Área 1
0,5
-6,
-12,4
ECA Área 2
-18,9
-25,3
-31,8
-38,3
0 50 100 150 200 250 300
Tempo (s)
15,
13,1
11,2
IECA Área 2
9,3
7,4
5,5
3,6
IECA Área 1
1,7
-0,2
0 50 100 150 200 250 300
Tempo (s)
Intercâmbio
Contratado
− 0 =0
Variação de
+
Σ
Intercâmbio Intercâmbio
=1
Medido
1
X
0
ε
20,
17,8
15,6
13,3
11,1
8,9
6,7
4,4
2,2
0,
0 50 100 150 200 250
Tempo (s)
Capítulo V – Simulações 79
A Figura V.35 e a Figura V.36 mostram o comportamento dinâmico da
freqüência e da tensão, respectivamente, da área 1. No momento da abertura
da interligação a geração na área 1 é maior do que sua carga, por isso a
tendência inicial da tensão e da freqüência é de aumentar..
60,299
60,266
60,233
60,199
60,166
60,133
60,1
60,066
60,033
60,
0 50 100 150 200 250
Tempo (s)
1,023
1,021
1,018
1,016
1,013
1,01
1,008
1,005
1,003
1,
0 50 100 150 200 250
Tempo (s)
Capítulo V – Simulações 80
A Figura V.37 apresenta a variação de potência nas unidades geradoras da área
1.
95,
90,
85,
80,
75, Gerador 2
70,
65,
60,
55,
Gerador 1
50,
45,
40,
0 50 100 150 200 250
Tempo (s)
A Figura V.38 e a Figura V.39 mostram o ECA e a integral do ECA para a área
1.
29,9
26,6
23,3
19,9
16,6
13,3
10,
6,6
3,3
0,
0 50 100 150 200 250
Tempo (s)
Capítulo V – Simulações 81
0,
-0,38
-0,75
-1,13
-1,51
-1,88
-2,26
-2,64
-3,02
-3,39
0 50 100 150 200 250
Tempo (s)
60,
59,79
59,59
59,38
59,18
58,97
58,77
58,56
58,36
58,15
0 50 100 150 200 250
Tempo (s)
Capítulo V – Simulações 82
1,007
1,002
0,998
0,994
0,989
0,985
0,981
0,976
0,972
0,967
0 50 100 150 200 250
Tempo (s)
40,
37,8
35,6
33,3
31,1
28,9
26,7
24,4
22,2
20,
0 50 100 150 200 250
Tempo (s)
Capítulo V – Simulações 83
0,
-3,5
-7,
-10,5
-14,
-17,5
-21,
-24,4
-27,9
-31,4
0 50 100 150 200 250
Tempo (s)
10,
8,9
7,8
6,7
5,6
4,4
3,3
2,2
1,1
0,
0 50 100 150 200 250
Tempo (s)
60,
59,913
B = 200
B = 100
59,826
B = 50
59,738
59,651
40 50 60 70 80 90 100
Tempo (s)
Capítulo V – Simulações 85
1700
B = 200
1275
MW2 850
B = 50
425
B = 100
0
40 50 60 70 80 90 100
Tempo (s)
3400
2550
B = 200
B = 100
B = 50
MW2
1700
850
0
40 50 60 70 80 90 100
Tempo (s)
Capítulo V – Simulações 86
V.1.4 Inclusão do CAG e do CST
K I G1 K PG1 K IG 2 K PG 2 KIV K PV
Capítulo V – Simulações 87
160
Carregamento Barra 4
147
133
120
107
93
80
Carregamento Barra 5
67
53
40
0 50 100 150 200 250
Tempo (s)
60,1
60,
com CAG e CST
59,9
59,8
59,7
59,6
sem CAG e CST
59,5
59,4
59,3
59,2
59,1
0 50 100 150 200 250
Tempo (s)
Capítulo V – Simulações 88
1,01
1,
com CAG e CST
0,99
0,98
0,97
sem CAG e CST
0,96
0,95
0,94
0,93
0,92
0 50 100 150 200 250
Tempo (s)
1,01
1,
com CAG e CST
0,99
0,97
0,96
0,95
0,94
0,93
0,92
0 50 100 150 200 250
Tempo (s)
Capítulo V – Simulações 89
47,5
43,3
39,2
35,
30,8 Gerador 2
26,7
22,5
18,4
14,2 Gerador 1
10,
0 50 100 150 200 250
Tempo (s)
2,15
2,1
2,05
2,
1,95
0 50 100 150 200 250
Tempo (s)
Capítulo V – Simulações 90
30,
26,7
23,3
20,
16,7
13,3
10,
6,7
3,3
0,
0 25 50 75 100 125 150
Tempo (s)
1,081
1,072
1,063
1,054
1,045
1,036
sem CST
1,027
1,018
1,009
com CST
1,
0 25 50 75 100 125 150
Tempo (s)
Capítulo V – Simulações 91
observa-se um melhor uso desta reserva, onde as duas máquinas estão gerando
potência reativa para o sistema.
20,1
17,6
10,
7,5
5,
Gerador 1
2,5
-0,1
Gerador 2
-2,6
0 25 50 75 100 125 150
Tempo (s)
20,1
17,6
10,
7,5
5,
2,5 Gerador 2
0,
Gerador 1
-2,5
0 25 50 75 100 125 150
Tempo (s)
Capítulo V – Simulações 92
3
com CST
2
0
sem CST
-1
-2
-3
0 25 50 75 100 125 150
Tempo (s)
1,
0,995
0,99
tensão da barra 4
0,985
tensão de referência
0,98
0 25 50 75 100 125 150
Tempo (s)
Capítulo V – Simulações 93
1,01
tensão de referência
1,008
tensão da barra 5
1,006
1,004
1,002
1,
0 25 50 75 100 125 150
Tempo (s)
30,
27,5
25,
22,5
20,
0 25 50 75 100 125 150
Tempo (s)
Capítulo V – Simulações 94
A Figura V.62 e a Figura V.63 apresentam o perfil de tensão nas barras 4 e 5,
respectivamente, com e sem a presença do CST. Com o aumento do
intercâmbio o perfil de tensão na linha tende a diminuir, como mostrado pelos
gráficos onde não há atuação dos CSTs. Pode-se observar o correto
funcionamento dos CSTs, visto que as tensões nas barras piloto retornam aos
seus valores originais de referência, ou seja, 1.0 pu.
1,001
1,
0,998
0,997
sem CST
0,996
0,995
0,994
0,993
0 25 50 75 100 125 150
Tempo (s)
1,001
1,
com CST
0,999
0,998
0,997
sem CST
0,996
0,995
0 25 50 75 100 125 150
Tempo (s)
Capítulo V – Simulações 95
A Figura V.64 mostra a razão entre a potência reativa dos geradores 2 e 1.
Pode-se observar que o CST manteve a geração de potência reativa da forma
esperada, ou seja, 2:1. No caso sem CST esta razão não é mantida.
2,1
2,08
sem CST
2,06
2,04
2,02
com CST
2,
1,98
0 25 50 75 100 125 150
Tempo (s)
Capítulo V – Simulações 96
20,
15,
10,
5,
0,
0 25 50 75 100 125 150
Tempo (s)
60,3
60,25
60,2
60,15
60,1
60,05
60,
0 25 50 75 100 125 150
Tempo (s)
Capítulo V – Simulações 97
1,025
1,02
1,015
sem CST
1,01
1,005
com CST
1,
0 25 50 75 100 125 150
Tempo (s)
2,
com CST
1,95
1,9
1,85
sem CST
1,8
0 25 50 75 100 125 150
Tempo (s)
Capítulo V – Simulações 98
60,
59,63
59,26
58,89
58,52
58,15
0 25 50 75 100 125 150
Tempo (s)
1,01
com CST
1,001
sem CST
0,992
0,983
0,974
0,965
0 25 50 75 100 125 150
Tempo (s)
370
350
com CST
330
310
290
270
sem CST
250
230
210
190
170
150
130
110
0 32 64 96 128 160 192 224 256
Tempo (s)
1,02
1,
0,98
com CST
0,96
0,94
sem CST
0,92
0,9
0,88
0 32 64 96 128 160 192 224 256
Tempo (s)
1,02
1,01
com CST
1,
0,99
sem CST
0,98
0,97
0,96
0 32 64 96 128 160 192 224 256
Tempo (s)
60,1
60,05
60
59,95
sem CST com CST
59,9
0 32 64 96 128 160 192 224 256
Tempo (s)
146
129 Gerador 2
112
95
78
61
44
Gerador 1
27
10
0 32 64 96 128 160 192 224 256
Tempo (s)
2,5
2,25
2,
1,75
1,5
0 32 64 96 128 160 192 224 256
Tempo (s)
Carga Ativa
[ ]
⎧⎪ (100 − A − B ) + A ⋅ (V V0 ) + B ⋅ (V V0 )2 ⋅ P 100
=⎨
V ≥ V fld
[ ]
⎪⎩ (100 − A − B )(V V fld ) + A ⋅ (V V0 )(V V fld ) + B ⋅ (V V0 ) ⋅ P 100
2 2
V < V fld
(63)
Carga Reativa
[ ]
⎧⎪ (100 − C − D ) + C ⋅ (V V0 ) + D ⋅ (V V0 )2 ⋅ Q 100
=⎨
V ≥ V fld
[ ]
⎪⎩ (100 − C − D )(V V fld ) + C ⋅ (V V0 )(V V fld ) + D ⋅ (V V0 ) ⋅ Q 100
2 2
V < V fld
(64)
Onde:
A Æ parâmetro que define a parcela de carga ativa que varia linearmente com
a magnitude da tensão Æ parcela da carga representada como corrente
constante.
Vfld Æ tensão abaixo da qual a carga passa a ser modelada como impedância
constante.
A Tabela V.8 apresenta a modelagem de carga das diversas áreas do SIN para
os cenários de carga pesada, média e leve.
A usina de Itaipu não foi incluída em nenhum CAG, visto que, mudanças em
sua geração afetam significantemente o controle de tensão da rede de
transmissão de 750 kV.
1 ⎛ n CP ⎞
B= ⎜ ∑ PN i + ⎟[MW 0,1Hz ]
30 ⎝ i =1 10 ⎠
Onde:
Com base no exposto acima, a Tabela V.13 mostra os valores de bias a serem
utilizados pelas áreas de controle para os diferentes cenários de carga.
A Tabela V.14 apresenta as usinas de cada área que estão sob a atuação do
CAG.
Área de
Usinas
Controle
Norte Tucuruí
Nordeste Paulo Afonso, Luiz Gonzaga, Xingo e Sobradinho
G. Bento Munhoz, G. Parigot Souza, Salto Osório, Salto
Sul
Santiago
L. C. Barreto, Furnas, Itumbiara, Marimbondo, São Simão,
Sudeste Volta Grande, Água Vermelha, Ilha Solteira, Jupiá, Capivara,
Porto Primavera
Área de
Intercâmbio Líquido
Controle
Área de
Locais de Medição
Controle
Nas figuras, que são apresentadas a seguir, pode-se verificar que, como
esperado, a resposta do CAG é mais rápida quanto maior for o ganho do
controlador. Contudo, se o ganho do mesmo estiver muito alto o
amortecimento tende a diminuir e com isso existe o risco do sistema se tornar
instável. Por outro lado, se o ganho do controlador estiver muito baixo a
resposta do CAG será demasiadamente lenta não atendendo aos critérios
Capítulo V – Simulações 116
estabelecidos pelo ONS [ONS 2003a]. Isto mostra a necessidade de se ajustar
o ganho dos CAGs para que se tenha respostas dinâmicas adequadas.
• Carga Pesada
4,6E-2
2,3E-2
0,0E+1
-2,3E-2
-4,6E-2
0 50 100 150 200 250
Tempo (s)
200
100
-100
-200
0 50 100 150 200 250
Tempo (s)
300
200
100
-100
-200
-300
0 50 100 150 200 250
Tempo (s)
2,5E-2
0,0E+1
-2,5E-2
-5,0E-2
0 50 100 150 200 250
Tempo (s)
300
200
100
-100
-200
0 50 100 150 200 250
Tempo (s)
300
200
100
-100
-200
-300
0 50 100 150 200 250
Tempo (s)
0,025
0,
-0,025
-0,05
0 50 100 150 200 250
Tempo (s)
300
225
150
75
-75
-150
0 50 100 150 200 250
Tempo (s)
300
200
100
-100
-200
0 50 100 150 200 250
Tempo (s)
• Carga Pesada
0,14
0,07
0,
-0,07
-0,14
0 50 100 150 200 250
Tempo (s)
700
600
500
400
300
200
100
-100
-200
0 50 100 150 200 250
Tempo (s)
750
600
450
300
150
-150
-300
0 50 100 150 200 250
Tempo (s)
• Carga Média
0,125
0,1
0,075
0,05
0,025
0,
-0,025
-0,05
-0,075
-0,1
-0,125
0 50 100 150 200 250
Tempo (s)
700
600
500
400
300
200
100
-100
-200
0 50 100 150 200 250
Tempo (s)
750
500
250
-250
-500
0 50 100 150 200 250
Tempo (s)
• Carga Leve
0,15
0,075
0,
-0,075
-0,15
0 50 100 150 200 250
Tempo (s)
600
500
400
300
200
100
-100
-200
-300
0 50 100 150 200 250
Tempo (s)
• Carga Pesada
0,15
0,125
0,1
0,075
0,05
0,025
0,
-0,025
-0,05
-0,075
-0,1
-0,125
0 50 100 150 200 250
Tempo (s)
750
600
450
300
150
-150
-300
0 50 100 150 200 250
Tempo (s)
1200
900
600
300
-300
-600
0 50 100 150 200 250
Tempo (s)
• Carga Média
0,1
0,05
0,
-0,05
-0,1
0 50 100 150 200 250
Tempo (s)
300
200
100
-100
-200
-300
0 50 100 150 200 250
Tempo (s)
600
400
200
-200
-400
-600
0 50 100 150 200 250
Tempo (s)
• Carga Leve
0,14
0,07
0,
-0,07
-0,14
0 50 100 150 200 250
Tempo (s)
500
400
300
200
100
-100
-200
0 50 100 150 200 250
Tempo (s)
700
600
500
400
300
200
100
-100
-200
-300
-400
0 50 100 150 200 250
Tempo (s)
• Carga Pesada
0,7
0,6
0,5
0,4
0,3
0,2
0,1
0,
-0,1
-0,2
-0,3
-0,4
-0,5
-0,6
-0,7
0 50 100 150 200 250
Tempo (s)
1200
900
600
300
-300
-600
-900
0 50 100 150 200 250
Tempo (s)
6,0E+3
4,0E+3
2,0E+3
0,0E+1
-2,0E+3
-4,0E+3
-6,0E+3
-8,0E+3
0 50 100 150 200 250
Tempo (s)
• Carga Média
0,5
0,4
0,3
0,2
0,1
0,
-0,1
-0,2
-0,3
-0,4
-0,5
0 50 100 150 200 250
Tempo (s)
1000
800
600
400
200
-200
-400
-600
-800
0 50 100 150 200 250
Tempo (s)
4,0E+3
2,0E+3
0,0E+1
-2,0E+3
-4,0E+3
-6,0E+3
0 50 100 150 200 250
Tempo (s)
• Carga Leve
1,5
1,
0,5
0,
-0,5
-1,
-1,5
0 50 100 150 200 250
Tempo (s)
2000
1500
1000
500
-500
-1000
-1500
-2000
0 50 100 150 200 250
Tempo (s)
7,0E+3
0,0E+1
-7,0E+3
-1,4E+4
0 50 100 150 200 250
Tempo (s)
Podemos ver pelos resultados das simulações que o melhor valor para o ganho
Ki é 0,005, onde o CAG atua com um desempenho mais adequado.
60,6
60,4
sem CAG
60,2
60,
com CAG
59,8
59,6
0 50 100 150 200 250
Tempo (s)
500
ERRO INT NE
400 ERRO INT N
ERRO INT S
300
ERRO INT SE
200
100
-100
-200
-300
-400
-500
0 50 100 150 200 250
Tempo (s)
3000
1000
-1000
-3000
-5000
0 50 100 150 200 250
T empo (s)
1800
1200
1000
Norte-Nordeste com CAG
800
600
Sudeste-Norte com CAG
400
0 50 100 150 200 250
Tempo (s)
6300
6200
6100
6000
5900
com CAG
5800
5700
5600
5500
sem CAG
5400
5300
0 50 100 150 200 250
Tempo (s)
60,04
Itumbiara
60,
59,96
Luiz Gonzaga
59,92
59,88
0 50 100 150 200 250
Tempo (s)
1100
com CAG
1000
sem CAG
900
800
0 50 100 150 200 250
Tempo (s)
61,
60,5
com CAG
60,
59,5
sem CAG
59,
58,5
0 50 100 150 200 250
Tempo (s)
60,4
60,3
60,2
sem CAG
60,1
60,
com CAG
59,9
59,8
0 50 100 150 200 250
Tempo (s)
7000
6000
Nordeste
5000
Norte
4000
3000
0 50 100 150 200 250
T empo (s)
1230 Sudeste-Norte
1160
1090
1020
950
Norte-Nordeste
880
810
740
Sudeste-Nordeste
670
600
0 50 100 150 200 250
Tempo (s)
3400
3200
3000
2800
2600
2400
0 50 100 150 200 250
Tempo (s)
1300
1200
1100 Sudeste-Norte
1000
Norte-Nordeste
900
Sudeste-Nordeste
800
700
600
0 50 100 150 200 250
Tempo (s)
3300
3200
3100
3000
2900
2800
2700
2600
2500
2400
0 50 100 150 200 250
Tempo (s)
3300
3250
3200
3150
3100
3050
3000
2950
2900
0 50 100 150 200 250
Tempo (s)
435
320
205
90
0 50 100 150 200 250
Tempo (s)
80
-20
-120
-220
-320
-420
0 50 100 150 200 250
Tempo (s)
51500
51300
51100
50900
50700
50500
0 50 100 150 200 250
Tempo (s)
60,04
60,02
60,
59,98
com CAG
59,96
59,94
59,92
sem CAG
59,9
59,88
59,86
0 50 100 150 200 250
Tempo (s)
700
Sudeste
600
500
400
300 Nordeste
200
Sul
100
Norte
0
0 50 100 150 200 250
Tempo (s)
400
Sudeste
300
200
Sul
100
Norte
-100
Nordeste
-200
-300
0 50 100 150 200 250
Tempo (s)
Foi simulada uma variação de carga na Área Rio. O esquema de CST usado
compreende o compensador síncrono de Grajaú, a usina nuclear de Angra, a
usina térmica de Santa Cruz e a usina hidráulica de Furna. Neste caso não foi
considerado a repartição de reativo. A Figura V.138 apresenta o carregamento
da Área Rio para os casos sem e com CAG e CST. Como a carga simulada é
Capítulo V – Simulações 143
dependente da freqüência e da tensão, o caso com atuação dos controles
secundários apresenta um maior carregamento, pois possui um melhor perfil de
tensão e de freqüência como pode ser observado na Figura V.139 e na Figura
V.140 respectivamente.
4000
com CAG e CST
3900
3800
sem CAG e CST
3700
3600
3500
3400
3300
3200
3100
3000
0 60 120 180 240 300
Tempo (s)
1,06
1,05
1,03
1,02
1,
0 60 120 180 240 300
Tempo (s)
60,
59,96
59,94
0 60 120 180 240 300
Tempo (s)
774
679
Angra
583
488
392
Furnas
297
Grajaú
202
106
Santa Cruz
11
0 60 120 180 240 300
Tempo (s)
A mostra a potência ativa gerada pelas áreas do sistema sob controle do CAG.
Podemos notar que toda variação de carga da área Rio é suprida pela geração
da área sudeste.
725
625
525 Sudeste
425
325
225
Norte, Nordeste e Sul
125
25
-75
0 60 120 180 240 300
Tempo (s)
-1350
-1400
com CAG
-1450
-1500
-1550
-1600
-1650
sem CAG
-1700
-1750
0 60 120 180 240 300
Tempo (s)
1
O passo de integração utilizado na simulação destes eventos foi de 5ms.
Capítulo V – Simulações 147
VI
Capítulo VI
Conclusão
Inicialmente foi feita uma revisão dos conceitos básicos dos controles
responsáveis pela regulação primária. Mostrou-se que todo sistema elétrico de
potência possui uma tendência própria de atingir um novo estado de equilíbrio
carga-geração. Contudo, esta característica não é suficiente para um adequado
controle da freqüência, em especial se considerarmos sistemas de potência de
grande porte como o caso do sistema brasileiro, Em outras palavras, constatou-
se a necessidade de um primeiro nível de controle, o qual é realizado pelos
reguladores de velocidade das unidades geradoras do sistema. Mostrou-se a
eficácia deste controle na repartição da carga entre as diversas unidades
geradoras do sistema ao alcançar um novo estado de equilíbrio. No entanto,
vimos que este controle traz consigo um problema adicional, que é o
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IEEE/PES Summer Meeting, Seattle, WA, July 2000.
[Taylor 1994] Taylor, C. W., Power System Voltage Stability. 1 ed. New
York, McGraw-Hill Inc, 1994.
[Vieira Filho 1984] Vieira Filho, Xisto, Operação de Sistemas de Potência com
Controle Automático de Geração / Xisto Vieira Filho. 1ed.
Rio de Jeneiro, RJ, Brasil, Campus:Eletrobrás, 1984.
[Vu 1996] Vu, H., Pruvot, P., Launay, C., Harmand, Y., An Improved
Voltage Control on Large-Scale Power System, IEEE
Transactions on Power System, Vol. 11, No. 3, pp. 1295-1303,
August 1996.
[Wadhwa 1983] Wadhwa, C. L., Electrical Power Systems. 1 ed, India, Wiley
Eastern Limited, 1983.
[Weedy 1979] Weedy, B. M., Eletric Power Systems. 3 ed. Great Britain,
John Wiley & Sons Inc., 1979
[Wood 1996] Wood, Allen J., Power Generation, Operation and Control /
Allen J. Wood. Bruce F. Wollenberg., 2 ed. USA, New York,
John Wiley & Sons Inc., 1996.
DBAR
(No) O TB( nome )G( V)( A)( Pg)( Qg)( Qn)( Qm)( Bc)( Pl)( Ql)( Sh)(A(Vf)
1 2 Gerador 01 1024 0. 50.7.534 -10. 26. 4 11000
2 1 Gerador 02 1021-2.1 90. 22.6 -30. 78. 4 11000
3 Barra Term 1010-5.6 11000
4 Barra PQ 1000-13. 120. 0. 11000
5 Barra PQ 1000-23. 40. 0. 21000
6 1 Gerador 03 1004-21. 20.2.621 -10. 26. 5 21000
9999
DLIN
(De) O (Pa)NcEP ( R% )( X% )(Mvar)(Tap)(Tmn)(Tmx)(Phs)( Bc)(Cn)(Ce)Ns
1 3 1 20.
2 3 1 7.
3 4 1 18.
3 4 2 18.
4 5 1 90.
5 6 1 20.
9999
DARE
(Ar) (Xchg) ( Identificacao da area ) (Xmin) (Xmax)
1 0. * Área 1 *
2 0. * Área 2 *
9999
Apêndice A 155
A.2 Dados para Estudo de Transitórios Eletromecânicos
(=======================================================================
( DADOS DE CARGAS FUNCIONAIS
(=======================================================================
DCAR
(Tp) (Id) 1 (To) (Io) P (Te) (Ie) 2 (Td) (Id) (A) (B) (C) (D) (Vol)
BARR 1 A BARR 9998 0 0 0 0
9999
(=======================================================================
( MODELO DE GERADOR
(=======================================================================
DMDG MD02
(No) O (CS) (Ld )(Lq )(L'd) (L"d)(Ll )(T'd) (T"d)(T"q)
(No) (Ra )( H )( D )(MVA)Fr
0001 140. 75. 40. 25. 15. 9. 0.0250.080
0001 3. 25.
0002 140. 75. 40. 25. 15. 9. 0.0250.080
0002 3. 25.
0003 140. 75. 40. 25. 15. 9. 0.0250.080
0003 3. 25.
9999
(=======================================================================
( CONTROLADORES DEFINIDOS PELO USUARIO
(=======================================================================
DCDU
(nc) ( nome cdu )
0001 RAT1
(EFPAR (npar) ( valpar )
DEFPAR #Ka 100.0
DEFPAR #Ta 0.05
(nb) (tipo) (stip)s(vent) (vsai) ( p1 )( p2 )( p3 )( p4 ) (vmin) (vmax)
9 ENTRAD DVRF
10 IMPORT VOLT VB
11 IMPORT VSAD VPSS
12 SOMA -VB X1
DVRF X1
VPSS X1
13 LEDLAG X1 EFD #Ka 0.0 1.0#Ta Emin Emax
14 EXPORT EFD EFD
(DEFVA (stip) (vdef) ( d1 )
DEFVAL Emin -7.
Apêndice A 156
DEFVAL Emax 7.
FIMCDU
(-----------------------------------------------------------------------
(nc) ( nome cdu )
0002 RAT2
(EFPAR (npar) ( valpar )
DEFPAR #Ka 100.0
DEFPAR #Ta 0.05
(nb) (tipo) (stip)s(vent) (vsai) ( p1 )( p2 )( p3 )( p4 ) (vmin) (vmax)
15 ENTRAD DVRF
16 IMPORT VOLT VB
17 IMPORT VSAD VPSS
18 SOMA -VB X1
DVRF X1
VPSS X1
19 LEDLAG X1 EFD #Ka 0.0 1.0#Ta Emin Emax
20 EXPORT EFD EFD
(DEFVA (stip) (vdef) ( d1 )
DEFVAL Emin -7.
DEFVAL Emax 7.
FIMCDU
(-----------------------------------------------------------------------
(nc) ( nome cdu )
0003 RAT3
(EFPAR (npar) ( valpar )
DEFPAR #Ka 100.0
DEFPAR #Ta 0.05
(nb) (tipo) (stip)s(vent) (vsai) ( p1 )( p2 )( p3 )( p4 ) (vmin) (vmax)
15 ENTRAD DVRF
16 IMPORT VOLT VB
17 IMPORT VSAD VPSS
18 SOMA -VB X1
DVRF X1
VPSS X1
19 LEDLAG X1 EFD #Ka 0.0 1.0#Ta Emin Emax
20 EXPORT EFD EFD
(DEFVA (stip) (vdef) ( d1 )
DEFVAL Emin -7.
DEFVAL Emax 7.
FIMCDU
(-----------------------------------------------------------------------
(nc) ( nome cdu )
0007 RV1
(EFPAR (npar) ( valpar )
DEFPAR #R .05
DEFPAR #TG 0.5
DEFPAR #TW1 1.0
DEFPAR #TW2 0.5
(nb) (tipo) (stip)s(vent) (vsai) ( p1 )( p2 )( p3 )( p4 ) (vmin) (vmax)
0001 ENTRAD WREF
0002 IMPORT WMAQ WMAQ
0003 SOMA -WREF DW
WMAQ DW
Apêndice A 157
0004 FRACAO DW DP 1.0 #R
0005 ENTRAD PCAG
0006 SOMA -DP X1
PCAG X1
0007 LEDLAG X1 X2 1.0 1.0 #TG
0008 ENTRAD PREF
0009 SOMA X2 X3
PREF X3
0010 LEDLAG X3 P 1.0 #TW1 1.0 #TW2
0011 EXPORT PMEC P
(DEFVA (stip) (vdef) ( d1 )
DEFVAL WMAQ WREF
DEFVAL PCAG 0.0
FIMCDU
(-----------------------------------------------------------------------
(nc) ( nome cdu )
0008 RV2
(EFPAR (npar) ( valpar )
DEFPAR #R .05
DEFPAR #TG 0.5
DEFPAR #TW1 1.0
DEFPAR #TW2 0.5
(nb) (tipo) (stip)s(vent) (vsai) ( p1 )( p2 )( p3 )( p4 ) (vmin) (vmax)
0001 ENTRAD WREF
0002 IMPORT WMAQ WMAQ
0003 SOMA -WREF DW
WMAQ DW
0004 FRACAO DW DP 1.0 #R
0005 ENTRAD PCAG
0006 SOMA -DP X1
PCAG X1
0007 LEDLAG X1 X2 1.0 1.0 #TG
0008 ENTRAD PREF
0009 SOMA X2 X3
PREF X3
0010 LEDLAG X3 P 1.0 #TW1 1.0 #TW2
0011 EXPORT PMEC P
(DEFVA (stip) (vdef) ( d1 )
DEFVAL WMAQ WREF
DEFVAL PCAG 0.0
FIMCDU
(-----------------------------------------------------------------------
(nc) ( nome cdu )
0009 RV3
(EFPAR (npar) ( valpar )
DEFPAR #R .05
DEFPAR #TG 0.5
DEFPAR #TW1 1.0
DEFPAR #TW2 0.5
(nb) (tipo) (stip)s(vent) (vsai) ( p1 )( p2 )( p3 )( p4 ) (vmin) (vmax)
0001 ENTRAD WREF
0002 IMPORT WMAQ WMAQ
0003 SOMA -WREF DW
Apêndice A 158
WMAQ DW
0004 FRACAO DW DP 1.0 #R
0005 ENTRAD PCAG
0006 SOMA -DP X1
PCAG X1
0007 LEDLAG X1 X2 1.0 1.0 #TG
0008 ENTRAD PREF
0009 SOMA X2 X3
PREF X3
0010 LEDLAG X3 P 1.0 #TW1 1.0 #TW2
0011 EXPORT PMEC P
(DEFVA (stip) (vdef) ( d1 )
DEFVAL WMAQ WREF
DEFVAL PCAG 0.0
FIMCDU
(
9999
(=======================================================================
( ASSOCIACAO DE MAQUINAS COM MODELOS
(=======================================================================
DMAQ
(No) O Mq (P) (Q) Un (Mg) (Mt)u(Mv)u(Me)u(Xvd)
1 10 4 0001 0001u0007u
2 10 8 0002 0002u0008u
6 10 2 0003 0003u0009u
9999
Apêndice A 159
A.3 Controlador Definido pelo Usuário do CAG
DCDU
(
0110 CAG-AREA#1
(
(EFPAR (npar) ( valpar )
DEFPAR #B1 100.
DEFPAR #K1 1.
DEFPAR #CHAV1 1.
DEFPAR #CHAV2 1.
DEFPAR #K2 -0.050
(nb) (tipo) (stip)s(vent) (vsai) ( p1 )( p2 )( p3 )( p4 ) (vmin) (vmax)
0001 ENTRAD FREF
0002 IMPORT FREQ PUFBAR 7
0003 GANHO PUFBAR HZFBAR 60.
0004 SOMA -FREF FERR
HZFBAR FERR
0005 GANHO FERR X1X #B1
0006 IMPORT FLXA TPUMED 8
0100 GANHO TPUMED TMWMED 100.
0007 ENTRAD TMWCTD
0008 SOMA -TMWCTD INTERR
TMWMED INTERR
0009 GANHO INTERR X2X #K1
0010 SOMA X1X ECA1
X2X ECA1
0011 PROINT ECA1 IECA1 #K2 0. 1.0
(
0012 IMPORT PMEC PPU1 9
0013 IMPORT PMEC PPU2 10
0014 GANHO PPU1 PMW1 100
0015 GANHO PPU2 PMW2 200
0016 SOMA PMW1 PMWTOT
PMW2 PMWTOT
Apêndice A 160
0017 ENTRAD FPPGR1
0018 ENTRAD FPPGR2
0019 MULTPL PMWTOT PMW1X
FPPGR1 PMW1X
0020 MULTPL PMWTOT PMW2X
FPPGR2 PMW2X
0021 SOMA PMW1X DPMW1
-PMW1 DPMW1
0022 SOMA PMW2X DPMW2
-PMW2 DPMW2
0023 PROINT DPMW1 IDPG1 #K2 0. 1.0
0024 PROINT DPMW2 IDPG2 #K2 0. 1.0
(
0025 MULTPL IECA1 ICA1G1
FPPGR1 ICA1G1
0026 MULTPL IECA1 ICA1G2
FPPGR2 ICA1G2
(
0027 SOMA IDPG1 ERRG1
ICA1G1 ERRG1
0028 SOMA IDPG2 ERRG2
ICA1G2 ERRG2
0029 GANHO ERRG1 SERRG1 #CHAV1
0030 GANHO ERRG2 SERRG2 #CHAV2
(
0031 FRACAO SERRG1 GER1 1.0 100.
0032 FRACAO SERRG2 GER2 1.0 200.
(
0033 EXPORT CDU GER1
0034 EXPORT CDU GER2
(
(DEFVA (stip) (vdef) ( d1 )
DEFVAL FREF 60.0
DEFVAL VAR TMWCT1 TMWMED
DEFVAL DEGRAU 0.
DEFVAL DPMW1 0.
DEFVAL DPMW2 0.
DEFVAL ERRG1 0.
DEFVAL ERRG2 0.
DEFVAL IECA1 0.
(
FIMCDU
(
0120 CAG-AREA#2
(
(EFPAR (npar) ( valpar )
Apêndice A 161
DEFPAR #B1 16.66
DEFPAR #K1 1.
DEFPAR #CHAV1 1.
DEFPAR #K2 -0.05
(
(nb) (tipo) (stip)s(vent) (vsai) ( p1 )( p2 )( p3 )( p4 ) (vmin) (vmax)
0001 ENTRAD FREF
0002 IMPORT FREQ PUFBAR 13
0003 GANHO PUFBAR HZFBAR 60.
0004 SOMA -FREF FERR
HZFBAR FERR
0005 GANHO FERR X1X #B1
0006 IMPORT FLXA TPUMED 14
0100 GANHO TPUMED TMWMED 100.
0007 ENTRAD TMWCTD
0008 SOMA -TMWCTD INTERR
TMWMED INTERR
0009 GANHO INTERR X2X #K1
0010 SOMA X1X ECA2
X2X ECA2
0011 PROINT ECA2 IECA2 #K2 0. 1.0
(
0012 GANHO IECA2 SERR #CHAV1
(
0013 FRACAO SERR GER6 1.0 50.
(
0014 EXPORT CDU GER6
(
(DEFVA (stip) (vdef) ( d1 )
DEFVAL FREF 60.0
DEFVAL VAR TMWCT1 TMWMED
DEFVAL DEGRAU 0.
DEFVAL IECA2 0.
(
FIMCDU
(
9999
(
DLOC
(lc) (tipo)(el)(pb)nc(ex)mq(bl)
7 BARRAC 4
8 CIRCAC 4 5 1
9 MAQ 1 10
10 MAQ 2 10
11 CDU 110 33
12 CDU 110 34
Apêndice A 162
13 BARRAC 5
14 CIRCAC 5 4 1
15 CDU 120 14
(
9999
(
FIM
Apêndice A 163
A.4 Controlador Definido pelo Usuário do CST
DCDU
(
(nc) ( nome cdu )
0130 CST-AREA#1
(
(EFPAR (npar) ( valpar )
DEFPAR #KP 0.05
DEFPAR #KI 0.5
DEFPAR #CHAV1 1.
DEFPAR #CHAV2 1.
(
(nb) (tipo) (stip)s(vent) (vsai) ( p1 )( p2 )( p3 )( p4 ) (vmin) (vmax)
0001 ENTRAD VREF
0002 IMPORT VOLT VBAR 100
0003 SOMA VREF VERR
-VBAR VERR
0004 PROINT VERR X1 #KI #KP 1.0
(
0005 IMPORT QELE Q1 101
0006 IMPORT QELE Q2 102
0007 GANHO Q1 QT1 4.
0008 GANHO Q2 QT2 8.
0009 SOMA QT1 QT
QT2 QT
0010 ENTRAD FPQ1
0011 ENTRAD FPQ2
0012 MULTPL QT QT1SHR
FPQ1 QT1SHR
0013 MULTPL QT QT2SHR
FPQ2 QT2SHR
0014 SOMA QT1SHR QT1ERR
-QT1 QT1ERR
0015 SOMA QT2SHR QT2ERR
Apêndice A 164
-QT2 QT2ERR
0016 PROINT QT1ERR X2 #KI #KP 1.0
0017 FRACAO X2 X3 1.0 4.
0018 PROINT QT2ERR X4 #KI #KP 1.0
0019 FRACAO X4 X5 1.0 8.
(
0020 SOMA X1 VCST1X
X3 VCST1X
0021 SOMA X1 VCST2X
X5 VCST2X
0022 GANHO VCST1X VCST1 #CHAV1
0023 GANHO VCST2X VCST2 #CHAV2
(
0024 EXPORT CDU VCST1
0025 EXPORT CDU VCST2
(
(DEFVA (stip) (vdef) ( d1 )
DEFVAL VAR VREF VBAR
DEFVAL QT1ERR 0.
DEFVAL QT2ERR 0.
DEFVAL X1 0.
DEFVAL X2 0.
DEFVAL X4 0.
(
FIMCDU
(
(nc) ( nome cdu )
0140 CST-AREA#2
(
(EFPAR (npar) ( valpar )
DEFPAR #KP 0.05
DEFPAR #KI 0.5
DEFPAR #CHAV1 1. 0 ou 1
(
(nb) (tipo) (stip)s(vent) (vsai) ( p1 )( p2 )( p3 )( p4 ) (vmin) (vmax)
0001 ENTRAD VREF
0002 IMPORT VOLT VBAR 105
0003 SOMA VREF VERR
-VBAR VERR
0004 PROINT VERR VCST3X #KI #KP 1.0
0006 GANHO VCST3X VCST3 #CHAV1
0005 EXPORT CDU VCST3
(
(DEFVA (stip) (vdef) ( d1 )
DEFVAL VAR VREF VBAR
DEFVAL VCST3X 0.
Apêndice A 165
(
FIMCDU
(
9999
(
DLOC
(lc) (tipo)(el)(pb)nc(ex)mq(bl)
100 BARRAC 4
101 MAQ 1 10
102 MAQ 2 10
103 CDU 130 24
104 CDU 130 25
105 BARRAC 5
106 CDU 140 5
(
9999
(
FIM
Apêndice A 166