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Diplomacia 360o – Módulo Atena – História do Brasil – Aula 14

Prof. Daniel de Araújo – 13.09.2018

SEGUNDO REINADO (continuação)

CRISE DO ESCRAVISMO

LEI EUSÉBIO DE QUEIRÓS (1850)


→ Proibição do tráfico negreiro atlântico.
- Lei Feijó (1831) era apenas “para inglês ver”.

❖ Interpretações acerca dos motivos dessa lei:

→ Leslie Bethel: pressões britânicas.


*Motivos:
- Incremento do mercado consumidor para produtos ingleses (Segunda Revolução Industrial).
- Concorrência desleal – Antilhas não tinham escravidão – café brasileiro era mais competitivo.
- Questão humanitária – pressões internas na Inglaterra.

→ Conselho de Estado: abolição do tráfico atlântico tinha objetivo de concentrar forças navais
na questão platina (Bill Aberdeen permitia que Marinha Inglesa combatesse navios negreiros).

→ Questão de segurança: “Haitianismo”.

→ Questão sociopolítica: enfraquecimento dos traficantes negreiros.


Ao longo dos últimos anos do tráfico, os traficantes de escravos (“homens de grosso trato”)
estavam ganhando muito dinheiro. Latifundiários estavam sendo pressionados a pagarem suas
dívidas (obtinham crédito para comprar mão de obra). Era uma oportunidade de enfraquecer
seus credores.

❖ Consequências:
LEI DE TERRAS (1850)

Inspirado em lei australiana, a Lei de Terras foi promulgada no mesmo ano da Lei Eusébio de
Queirós, pois latifundiários (detentores do poder político) sabiam que a escravidão iria
eventualmente acabar. O fim da escravidão levaria à presença de negros livres e imigrantes e,
com isso, fazendeiros queriam restringir o acesso dessa população à terra (altos preços).

TPS 2015

QUESTÃO 46
A respeito da trajetória histórica brasileira ao longo do século XIX, julgue (C ou E) os itens
subsequentes.
2. Refletindo a nova mentalidade que acompanhava a expansão do mercado internacional e
a revolução no sistema de transportes, a Lei de Terras (1850) reduziu o poderio dos
latifundiários e ampliou as possibilidades de acesso à propriedade rural por camponeses e
pequenos proprietários.
Gabarito: ERRADO.

TPS 2017

QUESTÃO 48
O período do Segundo Reinado foi marcado pelo crescimento econômico, que se baseou,
sobretudo, no setor agrário. Considerando essa informação, julgue (C ou E) os próximos itens.
1. O setor agrícola era fundamental para a economia brasileira e, em algumas regiões do país,
a produção era destinada, de modo predominante, ao mercado interno.
Gabarito: CERTO.

2. Lei de Terras, editada em meados do século XIX, foi um instrumento jurídico destinado a
proteger a propriedade do Estado sobre terras devolutas a ele pertencentes.
Gabarito: CERTO.
INCENTIVO À IMIGRAÇÃO

Senador Vergueiro: idealizador do sistema de parcerias.

SISTEMA DE PARCERIAS (fracasso) – proprietário de terras seriam parceiros dos imigrantes.


Proprietários “entram” com a terra, enquanto imigrantes “entram” com o trabalho. Condições
degradantes, similares às dos escravos. Por vezes impediam a saída dos imigrantes das fazendas,
até que pagassem dívidas.

Revolta de Ibicaba (ou Revolta dos Parceiros)


- Parceiros suíços revoltaram-se contra condições precárias em fazendas. Alguns Estados
europeus, sabendo dessas notícias, chegaram a impedir a emigração para o Brasil.

→ Após o fracasso do sistema de parcerias, houve um imobilismo do Estado brasileiro em


relação à imigração.

→ Conde de Cobineau (influência sobre D. Pedro II): o projeto da branqueização do Brasil.

SISTEMA DE COLONATO (sucesso) – ou “imigração subvencionada”. Estado proíbe a divisão dos


lucros, mas imigrantes receberão salário (renda).

SURTO INDUSTRIAL
Filme: “Mauá: o Imperador e o Rei”, de Sérgio Rezende.

❖ Fatores:

1) Protecionismo alfandegário:
- Tarifa Alves Branco – produtos que antes pagavam 15% de tarifa, passam a pagar de 30%
(produto sem similar no Brasil) a 60% (produto com similar no Brasil).
- Objetivos de conseguir capital para desenvolvimento do Brasil e estimular a industrialização.

2) Disponibilidade de capitais:
→ Lucros do café.
→ Fim do tráfico atlântico.
→ Créditos britânicos.
Barão de Mauá:
→ Implementação da primeira ferrovia do Brasil (Magé-Petrópolis).
→ Primeira iluminação a gás do Brasil (Rio de Janeiro).
→ Estaleiro Mauá (Niterói).
→ Banco do Brasil.

Decadência industrial:
→ Acomodação com os lucros do café - Tarifa Silva Ferras (1860) anula a Tarifa Alves Branco.
→ “Concorrência desleal” - Brasil não consegue concorrer com produtos ingleses (mais baratos).
→ Manutenção da escravidão.

1876: ESCOLA DE MINAS

CULTURA NO SEGUNDO REINADO

→ Construção da nação brasileira como um projeto de Estado:


- IHGB;
- Colégio Pedro II.

1816: Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios.


1822: Academia Imperial das Belas Artes.
1826: Academia Imperial de Belas Artes.

Gestão de Araújo Porto Alegre na Academia Imperial:

"As novas aulas, que o Governo Imperial oferece (...) hoje à mocidade nesta reforma do ensino,
vão abrir uma nova época para a indústria brasileira, e dar à mocidade uma segura subsistência.
Nelas receberá o artífice uma nova luz, negada há trinta anos por aqueles que vivem de uma
parte do seu suor; nelas se subtraem mais uma parcela da dívida contraída no Ipiranga; porque
uma nação só é independente quando permuta os produtos da sua inteligência, quando se
satisfaz a si própria, ou quando se levanta a consciência nacional, e sai da arena tulmutuosa,
onde se debatem as contradições internas com as externas, para se ocupar dos seus progressos
materiais como base de sua felicidade moral.”

(Manuel de Araújo Porto Alegre)

Romantismo → movimento indianista


- Gonçalves Magalhães – Confederação dos Tamoios.
- José de Alencar – O Guarani
- Artistas como Pedro Américo subvencionados pelo Império.

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