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Geometria Analítica

(Introd. ao estudo de vetores)


Curso: Licenciatura em Química
Professor: Anselmo Guerra Júnior
Conceitos preliminares:
 Reta orientada (eixo):
 Uma reta 𝑟 é orientada quando nela fixamos um sentido,
considerado positivo e o indicamos por uma seta.

 O sentido oposto é negativo. Uma reta orientada é


denominada eixo.

 Segmento orientado:
 É determinado por um par ordenado de pontos, sendo o
primeiro denominado origem e o segundo, extremidade.

 É representado por 𝐴𝐵 e a seta indica seu sentido positivo.


Conceitos preliminares:
 Segmento nulo
 Origem e extremidade coincidem
 Segmentos opostos
 Se 𝐴𝐵 é um segmento orientado, o segmento 𝐵𝐴 é oposto
de 𝐴𝐵
 Medida de um segmento
 Fixada uma unidade de comprimento, podemos associar a
cada segmento orientado um número real não-negativo,
que é a sua medida, em relação àquela unidade.
Denominamos sua medida por comprimento ou módulo.
Indicamos a medida de um segmento 𝐴𝐵 por 𝐴𝐵.

 Por exemplo, 𝐴𝐵 = 5 𝑢. 𝑐.
Conceitos preliminares:
 Medida de um segmento
 Obs:
 Segmentos nulos têm comprimento igual a zero
 𝐴𝐵 = 𝐵𝐴

 Direção e sentido:
 Dois segmentos orientados 𝐴𝐵 e 𝐶𝐷 têm a mesma direção
se suas retas suportes são paralelas ou coincidentes.
Conceitos preliminares:
 Ainda sobre direção e sentido:
 Só podemos comparar sentidos de segmentos orientados
que possuem a mesma direção.
 Segmentos orientados opostos têm sentidos contrários.

 Segmentos equipolentes:
 Dois segmentos orientados AB e CD são equipolentes se
têm a mesma direção, o mesmo sentido e o mesmo
comprimento.

 Note que, se 𝐴𝐵 e 𝐶𝐷 não pertencem à mesma reta,


teremos que ABDC é um paralelogramo.
Conceitos preliminares:
 Ainda sobre segmentos equipolentes
 Dois segmentos nulos são sempre equipolentes
 Indicamos a equipolência entre 𝐴𝐵 e 𝐶𝐷 por 𝑨𝑩~𝑪𝑫

 Propriedades da equipolência de segmentos orientados:


 I) 𝐴𝐵~𝐴𝐵 (reflexiva)
 II) Se 𝐴𝐵~𝐶𝐷, então 𝐶𝐷~𝐴𝐵 (simétrica)
 III) Se 𝐴𝐵~𝐶𝐷 e 𝐶𝐷~𝐸𝐹, então 𝐴𝐵~𝐸𝐹 (transitiva)
 IV) Dado um segmento orientado 𝐴𝐵 e um ponto 𝐶, existe um
único ponto 𝐷, tal que 𝐴𝐵~𝐶𝐷.
Vetores
 Vetor determinado por um segmento orientado 𝐴𝐵 é o
conjunto de todos os segmentos orientados que são
equipolentes a 𝐴𝐵.

 Indicando este conjunto por 𝑣, simbolicamente podemos


escrever 𝑣 = {𝑋𝑌|𝑋𝑌~𝐴𝐵}, onde 𝑋𝑌 é um segmento
qualquer do conjunto.
 O vetor determinado por 𝐴𝐵 é indicado por 𝐴𝐵 ou 𝐵 − 𝐴
ou 𝑣.
Vetores:
 Um mesmo vetor 𝐴𝐵 é determinado por infinitos
segmentos orientados, chamados representantes desse
vetor, sendo todos equipolentes entre si.
 Portanto com origem em cada ponto do espaço, podemos
tomar um representante de um vetor.
 Considerando todos os infinitos segmentos orientados com
mesma origem, caracterizamos, através de
representantes, todos os vetores do espaço.
 As características de um vetor 𝑣 são as mesmas de
qualquer um de seus representantes: módulo, direção e
sentido.
 Indicamos o módulo de 𝑣 por |𝑣|.
Vetores:
 Vetores iguais:
 Dois vetores 𝐴𝐵 e 𝐶𝐷 são iguais se, e somente se, 𝐴𝐵~𝐶𝐷.

 Vetor nulo:
 Os segmentos nulos, como são equipolentes entre si,
determinam um único vetor, chamado vetor nulo ou vetor
zero, indicado por 0

 Vetores opostos:
 Dado um vetor 𝑣 = 𝐴𝐵, o vetor 𝐵𝐴 é o oposto de 𝐴𝐵 e é
indicado por −𝐴𝐵 ou por −𝑣

 Vetor unitário:
 Um vetor 𝑣 é unitário se 𝑣 = 1
Versor:
 Versor de um vetor não nulo 𝑣 é o vetor unitário de
mesma direção e mesmo sentido de 𝑣.

 No exemplo acima, tomamos um vetor 𝑣, de módulo 3 e


dois vetores 𝑢1 e 𝑢2 unitários. Apenas o vetor 𝑢1 tem
mesma direção e sentido de 𝑣. Portanto, 𝑢1 é o versor de
𝑣.
Vetores:
 Vetores colineares:
 Dois vetores 𝑢 e 𝑣 são colineares se tiverem a mesma direção,
isto é, se eles possuírem representantes AB e CD numa mesma
reta ou em retas paralelas.

 Vetores coplanares:
 Dizemos que os vetores não nulos 𝑢, 𝑣 e 𝑤 (não importa a
quantidade) são coplanares se eles possuírem representantes
AB, CD e EF pertencentes a um mesmo plano 𝜋.
Sobre vetores coplanares:
 Dois vetores 𝑢 e 𝑣 quaisquer são sempre coplanares, pois
podemos sempre tomar um ponto do espaço como origem
e nele, imaginar os dois representantes de 𝑢 e 𝑣
pertencendo a um plano 𝜋 que passa por esse ponto.
 Três vetores poderão ou não ser coplanares:
Operações com vetores:
1- Adição
 Considere os vetores 𝑢 e 𝑣, representados pelos segmentos
orientados 𝐴𝐵 e 𝐵𝐶, respectivamente:

 Os pontos 𝐴 e 𝐶 determinam um vetor 𝑠 que é, por


definição, a soma dos vetores 𝑢 e 𝑣, isto é, 𝑠 = 𝑢 + 𝑣
Adição de vetores

 Propriedades:
 I) Comutativa: 𝑢 + 𝑣 = 𝑣 + 𝑢
 II) Associativa: 𝑢 + 𝑣 + 𝑤 = 𝑢 + (𝑣 + 𝑤)

 III) Existência de elemento neutro: 𝑣 + 0 = 0 + 𝑣 = 𝑣


 IV) Qualquer que seja um vetor 𝑣, existe um só vetor −𝑣
(vetor oposto de 𝑣), tal que 𝑣 + −𝑣 = −𝑣 + 𝑣 = 0
Operações com vetores:
2-Diferença de vetores
 Chama-se diferença de dois vetores 𝑢 e 𝑣 (representamos
por 𝑑 = 𝑢 − 𝑣) ao vetor 𝑢 + (−𝑣).

 Considerando 𝑢 e 𝑣 com representantes 𝐴𝐵 e 𝐴𝐶,


respectivamente, podemos construir um paralelogramo
𝐴𝐵𝐷𝐶, tal que a soma 𝑠 = 𝑢 + 𝑣 é representada pelo
segmento orientado 𝐴𝐷 e a diferença 𝑑 = 𝑢 − 𝑣 é
representada pelo segmento orientado 𝐶𝐵:
Operações com vetores:
3-Multiplicação por um número real
 Dado um vetor 𝑣 ≠ 0 e um número real 𝑘 ≠ 0, chama-se
produto do número real 𝑘 pelo vetor 𝑣 o vetor 𝑝 = 𝑘𝑣, tal
que:
 a) módulo: 𝑝 = 𝑘 𝑣 = 𝑘 |𝑣|
 b) direção: a mesma de 𝑣
 c) sentido: o mesmo de 𝑣 se 𝑘 > 0 e o contrário de 𝑣 se 𝑘 < 0
Sobre a multiplicação de um
vetor por um número real:
 Se 𝑘 = 0 ou 𝑣 = 0, o produto é o vetor 0
 Considere um vetor 𝑘𝑣, com 𝑣 ≠ 0. Se fizermos o número
real 𝑘 percorrer o conjunto ℝ, obteremos todos os
infinitos vetores colineares a 𝑣.
 Isto é, se dois vetores quaisquer são colineares, um deles
e sempre um múltiplo escalar do outro.
 Reciprocamente, dados dois vetores 𝑢 e 𝑣 colineares,
sempre existe um 𝑘 ∈ ℝ tal que 𝑢 = 𝑘𝑣. No exemplo
2 5
abaixo, temos que 𝑢 = − 𝑣 ou 𝑣 = − 𝑢:
5 2
Sobre a multiplicação de um
vetor por um número real:
1
 O versor de um vetor 𝑣 ≠ 0 é o vetor unitário 𝑢 = |𝑣| 𝑣 ou
𝑣
𝑢=
|𝑣|

𝑣 |𝑣|
 De fato ele é unitário pois 𝑢 = = =1
𝑣 |𝑣|

 Daí, concluímos que 𝑣 = |𝑣|𝑢, isto é, o vetor 𝑣 é o produto


de seu módulo pelo seu versor.
Propriedades da multiplicação
por um número real:
Se 𝑢 e 𝑣 são vetores quaisquer e 𝑎 e 𝑏 são números reais,
temos:
I) 𝑎 𝑏𝑣 = (𝑎𝑏)𝑣 Associativa
II) 𝑎 + 𝑏 𝑣 = 𝑎𝑣 + 𝑏𝑣 Distrib. em rel. à adição de esc.
III) 𝑎 𝑢 + 𝑣 = 𝑎𝑢 + 𝑎𝑣 Distrib. em rel. à adição de vet.
IV) 1𝑣 = 𝑣 Identidade
Ainda sobre mult. por escalar:
Observação: Sabemos que dois vetores quaisquer 𝑣1 e 𝑣2 , não
colineares, são sempre coplanares.
Como 𝑎1 𝑣1 e 𝑎2 𝑣2 têm as mesmas direções de 𝑣1 e 𝑣2 ,
respectivamente, o vetor 𝑎1 𝑣1 + 𝑎2 𝑣2 será sempre um vetor
representado no mesmo plano de 𝑣1 e 𝑣2 , quaisquer que
sejam os números reais 𝑎1 e 𝑎2 .

Reciprocamente, qualquer vetor coplanar a 𝑣1 e a 𝑣2 será do


tipo 𝑎1 𝑣1 + 𝑎2 𝑣2 para 𝑎1 e 𝑎2 reais.
Ainda sobre mult. por escalar:
Se acrescentarmos um terceiro vetor 𝑣3 pode ocorrer que:

a) 𝑣3 é coplanar a 𝑣1 e 𝑣2
Neste caso, como 𝑎1 𝑣1 + 𝑎2 𝑣2 e sendo 𝑎3 𝑣3 também deste plano,
o vetor 𝑎1 𝑣1 + 𝑎2 𝑣2 + 𝑎3 𝑣3 estará no mesmo plano de 𝑣1 e 𝑣2

b) 𝑣3 não está representado no mesmo plano de 𝑣1 e 𝑣2


Neste caso a soma do vetor 𝑎1 𝑣1 + 𝑎2 𝑣2 com o vetor a3 𝑣3 , isto é,
𝑎1 𝑣1 + 𝑎2 𝑣2 + 𝑎3 𝑣3 será um vetor do espaço não simultaneamente
coplanar com 𝑣1 e 𝑣2 , como mostra a figura abaixo:
Ângulo entre dois vetores:
O ângulo entre dois vetores 𝑢 e 𝑣 não nulos é o ângulo 𝜃
formado pelas semi-retas 𝑂𝐴 e 𝑂𝐵, tal que 0 ≤ 𝜃 ≤ 𝜋
Ângulos entre vetores:
Observações:
a) Se 𝜃 = 𝜋, 𝑢 e 𝑣 têm mesma direção e sentidos contrários

b) Se 𝜃 = 0, 𝑢 e 𝑣 têm mesma direção e mesmo sentido


Ângulos entre vetores:
Observações:
𝜋
c) Se 𝜃 = 2 , 𝑢 e 𝑣 são ortogonais e indica-se 𝑢 ⊥ 𝑣

Neste caso, o Δ𝑂𝐵𝐶 nos permite escrever

2 2
𝑢+𝑣 = 𝑢 + |𝑣|²
Ângulos entre vetores:
Observações:

d) O vetor nulo é considerado ortogonal a qualquer vetor

e) Se 𝑢 é ortogonal a 𝑣 e 𝑚 é um número real qualquer, 𝑢 é


ortogonal a 𝑚𝑣

f) O ângulo formado pelos vetores 𝑢 e −𝑣 é o suplemento do


ângulo formado por 𝑢 e 𝑣
Referências Bibliográficas:

 A. Steinbruch & P. Winterle. Geometria Analítica.


McGRAW-HILL, 2ª Edição, 1987

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