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CAPÍTULO 4 – TRABALHO E CALOR

4.1 DEFINIÇÃO DE TRABALHO


Trabalho (simbolizado por W) é comumente definido como força F agindo através
de um deslocamento x, sendo este deslocamento na direção da força. Ou seja,

Do ponto de vista termodinâmico o trabalho é estudado através de uma


expansão ou uma contração do volume de um fluido, em geral, analisado como uma
forma de transferência de energia, que pode ser positivo, quando trabalho é realizado
por um sistema, ou negativo que é quando o trabalho é realizado sobre o sistema. Ou
seja, trabalho positivo considera saída de energia do sistema, e o trabalho negativo
entrada de energia no sistema.

4.2 UNIDADES DE TRABALHO


No SI, a unidade do trabalho é o joule (J), onde 1 J = 1 N.m, a partir disso,
também é possível calcular potência, que também é designada por W.

4.3 TRABALHO REALIZADO DEVIDO AO MOVIMENTO DE FRONTEIRA DE


UM SISTEMA COMPRESSÍVEL SIMPLES NUM PROCESSO QUASE-
ESTÁTICO
Aqui será analisado o trabalho realizado devido ao movimento de fronteira de do
sistema, como o movimento do embolo em um cilindro (expansão e compressão de um
gás). Esse trabalho pode ser calculado a partir da equação;

O trabalho durante esse processo, é representado como a área sob a curva no


diagrama P-V (pressão – volume). Como exemplo, a compressão de um gas;
Vale lembrar que o trabalho envolvido em cada caso é uma função não somente
dos estados finais do processo mas também depende do caminho que se percorre de
um estado a outro.
Na determinação da integral, temos duas classes de problemas, relação P-V
obtida experimentalmente ou dada na forma gráfica (citado anteriormente) e a relação
P-V tal que possa ser ajustada por uma função analítica, como exemplo, processo
politrópico, no qual
P.Vn = constante
com o expoente n assumindo qualquer valor entre ∞ e -∞. Ou seja;
P1.V1n = P2.V2n = P.Vn = constante
Conhecendo a relação entre P e V, é possível realizar as integrações:

(n≠1)

(n=1)

4.4 ALGUNS OUTROS SISTEMAS QUE ENVOLVEM TRABALHO DEVIDO AO


MOVIMENTO DE FRONTEIRA
Além dos citados anteriormente, há outros tipos de sistemas que apresentam
trabalho devido ao movimento de fronteira, como um fio esticado e uma película
superficial. Consideremos apenas sistema com um fio esticado sujeito à uma força ƭ com
o comprimento do fio variando dL
𝜕𝑊=−ƭ.dL
O sinal é negativo porque o trabalho é realizado quando dL é negativo, integrando
temos:
𝟐
𝒘 = − ∫ ƭ. 𝐝𝐋
𝟏

4.5 SISTEMAS QUE ENVOLVEM OUTRAS FORMAS DE REALIZAÇÃO DE


TRABALHO
Trabalho magnético; observado no resfriamento magnético ou desmagnetização
adiabática. Os parâmetros básicos desse processo são a intensidade do campo
magnético e a magnetização.

Onde µ = permeabilidade do vácuo


V = volume
H = intensidade do campo magnético
m = magnetização
Trabalho Elétrico; observado em um capacitor carregado ou uma pilha
eletrolítica. Leva-se em conta a diferença de potencial e a quantidade de carga elétrica
que flui no sistema.

onde Ɛ = diferença de potencial


Escrevendo a equação anterior em função do trabalho por unidade de tempo,
temos uma relação que serve para para definir a unidade de potencial elétrico, o volt
(V), que é 1 watt dividido por 1 ampère.

4.6 ALGUMAS OBSERVAÇÕES FINAIS RELATIVAS A TRABALHO


A partir de todos os exemplos dados, é possível perceber que o trabalho é dado
pela integral do produto de uma propriedade intensiva, pela variação de uma
propriedade extensiva. Podemos ainda nos deparar com um processo que envolva mais
de uma forma de realização de trabalho. Nesse caso o trabalho total será a soma de
todos os trabalhos realizados.
No entanto, podemos identificar muitas outras formas de trabalho em processos
que não sejam quase-estáticos, como exemplo, o trabalho realizado por forças de
cisalhamento num processo que envolve atrito num fluido viscoso. Logo, a identificação
do trabalho é um aspecto de extrema importância para problemas relacionados a
termodinâmica.

4.7 DEFINIÇÃO DE CALOR


É uma forma de transferência de energia através da fronteira de um sistema
numa dada temperatura a outro sistema (ou meio), numa temperatura inferior, em
virtude da diferença de temperatura entre os dois sistemas.
Calor e um fenômeno transitório. Nenhum corpo contem calor (contem energia)
este só pode ser identificado quando atravessa a fronteira do sistema e só tem duração
até que o equilíbrio de temperatura seja alcançado.

4.8 UNIDADES DE CALOR


No SI, a unidade de calor é o joule. Assim como W, Q é uma diferencial inexata,
uma função de linha que depende do caminho.

 Calor transferido durante um processo:


 Calor transferido por unidade de tempo:

 Calor transferido por unidade de massa:

Por fim, chega-se as seguintes notações, +Q representa o calor transferido para


o sistema, -Q representa o calor transferido de um sistema, e Q = 0 um processo
adiabático, ou seja, sem troca de calor

4.9 COMPARAÇÃO ENTRE CALOR E TRABALHO


 Ambos são fenômenos transitórios: os sistemas nunca possuem calor ou
trabalho. Estes atravessam a fronteira quando ocorre mudança de
estado.
 Ambos são fenômenos de fronteira e representam transferência de
energia: são observados somente na fronteira do sistema.
 Ambos são funções de linha e diferenciais inexatas: dependem do
caminho.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
CAMPUS CACHOEIRA DO SUL – RS
TERMODINÂMICA I
CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA

Denison da Cunha Moraes


Gustavo de Lucca Flores

TRABALHO E CALOR

Cachoeira do Sul, RS
2019
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
Gordon Van Wylen, Richard Sonntag e Claus Borgnakker. Livro Fundamentos da
Termodinâmica Clássica. 4° Edição. 1995.

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