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Critérios de avaliação:
Prova: individual, sem consulta e à caneta.
Trabalho: Manuscrito
Bibliografia utilizada:
NADER, Paulo. Introdução ao estudo do Direito, Editora
Forense, 2015.
BETIOLI, Antônio Bento, Introdução ao Direito, Editora
Saraiva, 2013.
KELSEN, Hans, Teoria Geral do Direito e do Estado,
Tradução Luis Carlos Borges, Martins Fontes, 2005.
GUSMÃO, Paulo Dourado de. Introdução ao Estudo do
Direito, Rio de Janeiro, Forense, 2012
MARTINS, Sérgio Pinto, Instituições de Direito Público
e Privado 6. Ed, SP, Atlas, 2006.
DINIZ, Maria Helena. Teoria Geral do Direito Civil,
25 ed. Saraiva, SP, 2008.
DINIZ, Maria Helena. Compêndio de Introdução a Ciência
do Direito, Saraiva, SP, 2006.
125
Direito e Direito Comparado, que uma vez estruturados
atendem a finalidades pedagógicas.
2. DA SOCIABILIDADE HUMANA
125
Fato, o homem é indiscutível um elemento de
associação, não há para o homem outro ambiente para
sua existência senão o social.
125
Assim, a sociabilidade é uma consequência da
corporeidade e dura enquanto as almas estiverem
ligadas ao corpo.
Afirma Aristóteles:
125
“a cidade é uma criação natural, e
que o homem é por natureza uma
animal social, e que é por natureza
e não por mero acidente, não fizesse
parte de cidade alguma, seria
desprezível ou estaria acima da
humanidade […] Agora é evidente que
o homem, muito mais que a abelha ou
outro animal gregário, é um animal
social. Como costumamos dizer, a
natureza não faz nada sem um
propósito, e o homem é o único entre
os animais que tem o dom da fala. Na
verdade, a simples voz pode indicar
a dor e o prazer, os outros animais
a possuem (sua natureza foi
desenvolvida somente até o ponto de
ter sensações do que é doloroso ou
agradável e externá-las entre si),
mas a fala tem a finalidade de
indicar o conveniente e o nocivo, e
portanto também o justo e o injusto;
a característica especifica do homem
em comparação com os outros animais
é que somente ele tem o sentimento
do bem e do mal, do justo e do
injusto e de outras qualidades
morais, e é a comunidade de seres
com tal sentimento que constitui a
família e a cidade.” (Política, I,
1253b,15) Assim, “a natureza social
do homem se manifesta na linguagem,
no dizer ou no logos […] O homem é o
único animal que fala, e o falar é
função social” (MARÍAS 2004, 91).
Assim em sociedade, o homem poderá
realizar a sua potencia mais elevada
– vida política (politikon
125
político do homem. Platão coloca esta dimensão como
contingente, já que o homem para ele é essencialmente
alma. Já para Aristóteles a dimensão sócio-político
era essencial, haja vista, que o homem para ele é
corpo e alma, e esta constituição o liga aos vínculos
sociais. Tendo o homem como fim último a felicidade
que só se realiza coletivamente, o próprio estado tem
a função de ajudar a cumprir esta meta.
125
Para os contratualistas há a negação do impulso
associativo natural, onde somente a vontade humana
justifica a existência da sociedade. A sociedade é uma
criação humana e tem sua base firmada em um contrato,
que pode ser desfeito ou alterado.
125
sua segurança. O Estado e a sociedade teriam nascido
juntos, representando o fim do estado de natureza,
quando o homem renunciou todos os direitos e as
liberdades individuais para um soberano, que, em
troca, governando com poderes absolutos, conteria o
lobo do homem, ou seja, protegeria o homem dos seus
semelhantes, evitando o medo e a guerra entre os
homens.
125
A bondade natural do homem seria então, para esse
filósofo francês, paulatinamente destruída e
corrompida pela civilização. Seria necessário,
portanto, uma redução do poder do Estado soberano
sobre os cidadãos livres, que se organizariam sobre a
forma do contrato social, livres das imposições do
Estado e articulados nos princípios da sociedade
civil.
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impulso associativo e da cooperação da vontade humana.
Isso quer dizer que o homem é levado a viver em
sociedade por impulso natural e por opção, fruto da
inteligência e disposição da vontade.
125
O direito com sua norma jurídica não é o único
instrumento responsável pela harmonia da vida social,
não obstante seja o de maior pretensão de efetividade,
eis que não se limita a descrever os modelos de
conduta social, mas os impõe.
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quando transgredidas, se fazem acompanhar por algum
tipo de sanção, caso contrário nunca seriam
respeitadas. Sem regras de conduta provindas de
castigo para seus transgressores, os conflitos de
interesse seriam constantes no agrupamento humano, a
desordem seria a regra imperante e a impunidade
resultaria diante da ausência de sanção.
125
crucial e decisivo na história da espécie humana,
podendo dizer, que a conscientização da espécie do
direito é a semente da Ciência do Direito, como bem
ensina o mestre Miguel Reale.
2.2.1.1 CONCEITO
As regras de trato social seriam aquelas
consideradas como padrão de conduta social, elaboradas
pela sociedade e que, não resguardando os interesses
de segurança do homem, visam tornar o ambiente social
mais ameno, sob pressão da própria sociedade. São
elas, regras de cortesia, etiqueta, protocolo,
cerimonial, moda, linguagem, educação, decoro,
companheirismo, amizade, etc.
125
Vimos, porém, que outrora as regras se confundiam
entre si, existindo o tempo em que o direito tratava
de assuntos exclusivamente de competência das regras
de trato social, a exemplo da Lei Espartana que
determinava como deveria ser o penteado feminino e
proibia o uso de bigode, ou da Lei de Rodes que
proibia que se fizessem barba, ou ainda, a proibição
das mulheres de Atenas, de levarem em viagem mais que
três vestidos.
2.2.1.2 VALORES
Não se confundem como os valores de segurança, pois
exclusivos do direito, da mesma forma que não busca o
aperfeiçoamento do homem, eis que é campo exclusivo da
moral e do direito, menos ainda os valores supre-
terrenos, afetos, exclusivamente, aos preceitos
religiosos . Restando-lhe, pois, o escopo de aprimorar
o nível das relações sociais para propiciar um
ambiente de efetivo bem-estar aos membros da
coletividade, favorecendo aos processos de interação,
social, tornado agradável a convivência, mais amenas
as disputas e possível ao diálogo. Assim, seu valor é
o aprimoramento das relações sociais, dando-lhe o
polimento necessário a compreensão.
a) Heteronomia e Exterioridade
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Do ponto de vista ético, vale dizer que elas não
precisam ser praticadas com sinceridade, pois basta a
sua adequação exterior do ato à regra, sendo, pois,
dispensável a adesão interna a seu conteúdo, sendo,
pois heterônoma.
b) Unilateralidade e Incoercível
c) Sanção difusa
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nega uma ajuda a seu amigo, por exemplo, viola os
preceitos de companheirismo. A sanção será a
reprovação, o enfraquecimento da amizade ou até mesmo
o seu rompimento. A apresentação em sociedade com
traje inadequado provoca naturalmente critica.
125
Verifica-se, que o objeto da religião não é o mesmo
do direito, eis que aquela abrange um sistema de
princípios e preceitos que visam a realização de um
valor supraterreno: a divindade. A sua preocupação é a
de orientar os homens na busca de uma conquista da
felicidade eterna.
a) Autonomia e Interioridade
b) Unilateralidade e Incoercível
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Os preceitos religiosos são unilaterais e
incoercíveis, eis que uma oração, por exemplo, sendo
fruto da força ou da coação, perde todo seu valor,
pois deve partir do intimo do orador e não ser feita
por imposição externa.
c) Sanção prefixada
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As regras definidas pela moral regulam o modo de
agir das pessoas, sendo uma palavra relacionada com a
moralidade e com os bons costumes.
125
no ato moral, nosso comportamento se conforma a uma
norma e nós a recebemos espontaneamente, como norma
autentica e legitima de nosso agir.
a) Autonomia e Interioridade
125
b) Unilateralidade e Incoercível
c) Sanção
125
o direito. A reciproca também é verdadeira, qual seja,
ubi jus, ibi societas (não se pode conceber qualquer
atividade social desprovida de forma e garantias
jurídicas, nem qualquer regra jurídica que não se
refira a sociedade). Esses brocados exprimem um
verdadeiro silogismo, em que a premissa maior é o
homem, a menor, a sociedade e a conclusão o direito:
onde existe o homem, surge a sociedade e, onde há
sociedade, manifesta-se o direito.
a) Heteronomia e exterioridade
125
As normas jurídicas são heterônomas, ou seja,
pode contentar-se com a adequação exterior do ato à
regra, sendo dispensável a adesão interna ao seu
conteúdo. Obriga os indivíduos independentes de sua
vontade. Nesse sentido, pode se falar da exterioridade
do direito, o importante no caso é que a norma seja
cumprida, seja qual for a atitude do sujeito,
voluntária ou forçada. A interiorização da norma,
essencial, por exemplo, no ato moral, não precisa sê-
lo no âmbito do direito.
b) Bilateralidade e coercibilidade
c) Sanção
As sanções jurídicas são sanções organizadas de
forma predeterminada. Isso se faz necessário em face
da ineficácia para muitos das sanções morais ou de
trato social, o que leva a sociedade a organizar as
sanções no campo do direito. Cuida-se, pois de sanção
externa e institucionalizada.
125
através aparelhamento policial e do Poder Judiciário.
Um órgão promove as investigações e toma as medidas
necessárias à determinado fato, um outro órgão examina
a conduta do agente e pronuncia um veredicto de
absolvição ou condenação. Condenado, eis novamente a
ação dos órgãos administrativos para aplicar a pena.”
125
JURIDICA MORAL SOCIAL RELIGIOSOS
125
- Lutero era contrário a prática da igreja católica
de simonia, como a compra e venda de coisas
espirituais (como a indulgência e sacramentos) ou
temporais, ligadas às espirituais,(como os benefícios
eclesiásticos). De acordo com esta prática, bastava
pagar à Igreja para se livrar dos pecados ou mesmo
para alcançar cargos eclesiásticos. A venda de
indulgências foi um recurso usado para angariar fundos
para a construção da Basílica de São Pedro.
125
pensamento, consciência e claro religiosa, pois este
foi o principal ponto de eclosão dessa discussão, já
que a sociedade nesta época tinha seu comportamento
ditado pela Religião.
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ponto essa separação ou relação influencia na
submissão das pessoas às normas jurídicas?
MORAL
DIREITO
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incluem, ao mesmo tempo, nos dois setores. A
assistência material que os filhos devem prestar aos
pais necessitados é matéria regulada pelo Direito e
com assento na Moral. Há ainda assuntos da alçada
exclusiva da Moral, como atitude de gratidão a um
benfeitor. De igual modo, há problemas jurídicos
estranhos a moral como a divisão de competência, por
exemplo.
MORAL DIREITO
MORAL DIREITO
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2.2.5.4 Teoria do mínimo Ético
Autor: Georg Jellinek (1851-1911).
125
conter apenas o mínimo de conteúdo moral,
indispensável ao equilíbrio das forças sociais, já que
o direito não tem como objetivo o aperfeiçoamento do
homem, mas a segurança social, apesar da norma
jurídica estar implantado, por inteiro, nos domínio da
moral, configurando assim a hipóteses dos círculos
concêntricos.
3 - DIREITO
3.1 Conceito
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Disse Emmanuel Kant, que “o direito é o conjunto
das condições segundo as quais o arbítrio de cada um
pode coexistir com o arbítrio dos outros, de acordo
com uma lei geral de liberdade”, sendo o seu fim, a
“limitação da liberdade individual para possibilitar a
vida social”.
125
Por sua vez, Miguel Reale, esclarece que o fato de
existirem várias definições para a palavra direito
urge destacar quais seriam os aspectos ou elementos
complementares na experiência jurídica. Assim, uma
análise profunda dos diversos conceitos de direito
leva a concluir, segundo a sua teoria tridimensional,
que existem três aspectos básicos, discerníveis em
todo e qualquer momento da vida jurídica, quais sejam:
Fato, Valor e Norma.
125
dinâmica e dialética dos três elementos que a
integram.
125
Enfim, o direito é um instrumento de pacificação
social, que visa favorecer o amplo relacionamento
entre as pessoas e os grupos sociais, a fim de manter
a ordem e coordenar os interesses individuais e
coletivos.
3.2 ETIMOLOGIA
3.3 ACEPÇÕES
125
Na linguagem comum e nos compêndios
especializados, o vocábulo Direito é empregado em
várias acepções. Saber distinguir cada um desses
sentidos corresponde a uma exigência não apenas de
ordem teórica, mas igualmente prática.
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sentido dos fenômenos humanos; é preciso compreendê-
lo, portanto, numa acepção valorativa. Isso faz com
que alguns coloquem em dúvida o grau de cientificidade
do direito, pois não se pode ter certeza precisa das
relações de causalidade. Nem sempre as mesmas causas
já conhecidas geram o efeito esperado.
125
Segundo o professor Alexandre Corrêa, o lex
naturalis é “uma norma constituída de antemão pela
natureza e não criação arbitrária do homem”.
Justiniano o considerava “um direito estabelecido pela
Providencia Divina, que é sempre bom e equitativo”.
Para alguns estudiosos do direito da idade média, o
direito natural era formado por normas emanadas de
Deus, como Supremo Legislador e que impelem os homens
à luz da razão para a prática do bem. São Tomás de
Aquino dizia que uma das tendências naturais do homem
é a prática do bem e a fuga do mal, e nessa prática se
conforma e adapta à própria razão humana. Percebe-se,
pois, que independente do fundamento do direito
natural (Deus, Cosmo ou Natureza) este existe
independente da vontade humana ou da sociedade, sendo,
portanto, preexistente as pessoas e sociedades.
125
Na alta idade média, para os Teólogos medievais, vinha
de Deus, sob a mediação a Igreja Católica;
125
O direito natural é a ideia abstrata do Direito; o
ordenamento ideal, correspondente a uma justiça
superior e anterior – trata-se de um sistema de normas
que independe do direito positivo, ou seja, independe
das variações do ordenamento da vida social que se
originam no Estado. O direito natural deriva da
natureza de algo, de sua essência. Sua fonte pode ser
a natureza, a vontade de Deus ou a racionalidade dos
seres humanos, conforme vimos.
125
entretanto, minoritário esse entendimento. É o direito
posto. Não obstante tenha surgido nos primórdios da
civilização ocidental, o direito positivo se consolida
como esquema de segurança jurídica a partir do século
XIX.
Augusto Comte com ideia de ciência social atribui
força ao direito positivo, e afirma que o positivismo
é um método de observação dos fenômenos através da
experiência sensível, sem considerar fontes teológicas
ou metafisicas, mas sim, considerando apenas o mundo
físico ou material (Lei dos três estados de Comte
(teológica, metafísica, positiva)). Essa doutrina que
surge na França foi levada para a Alemanha e utilizada
no direito com a mesma adesão de realidade, ao dado
empírico. Assim, direito positivo é aquele posto pelos
homens, sendo este o único direito que poderíamos
acessar com segurança e certeza.
O Positivismo Jurídico:
125
do sistema, e o Direito positivo cumpriu bem esse
papel.
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condições formais de sua formação que por ele mesmo
são impostas.
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tais indivíduos. Nesse sentido, o direito não possui
existência externa ao sujeito que é seu titular.
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maior, a relativa do Direito Público e Direito
Privado.
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É através dos direitos políticos que os cidadãos
participam do poder. Por eles os cidadãos podem
exercer as funções públicas tanto no exercício da
função executiva, legislativa ou judiciária. Incluem-
se, nos direitos políticos, os direitos de votar e de
ser votado.
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Dividem-se em absolutos e relativos, transmissíveis
e não transmissíveis, principais e acessórios,
renunciáveis e não renunciáveis.
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A distinção tem como ponto referencia o alcance
geográfico das normas jurídicas, pois o primeiro é
aplicado em todo território e o particular em parte
deste. Os Estados federativos, além de um direito
geral, possuem direito particulares, locais para cada
Estado-membro.
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direito, criado em situações normais, em que o
legislador procura com base na ciência e na realidade
social estabelecer uma ordem justa. É o Direito criado
em situações normais, em que o legislador procura, com
base na ciência e na realidade social, estabelecer uma
ordem justa.
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Público e Privado, somente por motivos didáticos. Para
facilitar a aplicação e cumprimento das normas. Na
interpretação de suas normas é comum encontrar com
frequência nos diplomas do Direito Privado existem
normas atinentes ao Direito Público e vice-versa.
4.1 TEORIAS
125
Para ele, todas as formas de produção jurídica se
apoiam na vontade do Estado, inclusive os negócios
jurídicos firmados entre particulares que apenas
realizam a individualização de uma norma geral”.
Assim, deve ser entendido que o Direito é Publico, não
só em relação a sua origem, mas também quanto a
validez.
125
abrange as regras que concerne aos interesses dos
indivíduos.
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Ruggiero Critica tal teoria dizendo que não é a
natureza da ação que determina o caráter da norma, mas
o contrário.
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Assim, é perfeitamente possível que o Estado
participe de uma relação de coordenação, hipóteses em
que não se investe do seu poder soberano, submete-se
as normas de Direito Privado em igualdade de condições
com os particulares.
4.1.3 TRIALISMO
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apresentar algumas falhas, é a melhor que se
apresentada para definir os ramos do direito.
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Assim sendo, diante de um ponto de vista puramente
didático, segue a divisão dos ramos do direito:
EXTERNO=>DIREITO INTERNACIONAL
PÚBLICO
PúBLICO
D
I
R EXTERNO => DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO
E
I
T
O INTERNO => DIREITO CIVIL
=> DIREITO COMERCIAL
=> DIREITO DO TRABALHO
PRIVADO => DIREITO DO CONSUMIDOR
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Direito Externo (ou internacional) e o Direito Interno
(ou Nacional).
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Pode ainda dizer que o Direito Constitucional
estuda a Constituição, a principal lei de um país,
onde estão definidos a organização do Estado e os
direitos, as garantias e os deveres individuais e
coletivos.
125
Lei dos Crimes Hediondos. O homicídio é exemplo típico
de conduta reprovada pelo Direito Penal.
125
A exemplo de matérias reguladas por este ramo,
podemos citar as regras que dizem respeito à família,
à propriedade, aos contratos e aos bens em geral.
125
As normas jurídicas nascem do jus positum, baseado
no positivismo de Augusto Comte, onde o método
empírico é adotado como meio para chegar ao
verdadeiro conhecimento, ou seja, a construção da
norma jurídica dá-se por meio da observação de
seguidas eventualidades, acabando por gerar, como
trabalhado por Emile Durkheim, um fato social. Daí
então surge a figura do Estado, dispondo do Direito
como agente regulador, impondo sua norma jurídica
positivada para reger a conduta individual e social
de um povo, garantindo seus valores.
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factuais só possuem significado se forem empiricamente
verificáveis.
125
suficiente, para se alcançar o equilíbrio na
sociedade, que os homens estejam dispostos à prática
da justiça; é necessário que se lhes indique a fórmula
de justiça que satisfaça a sociedade em determinado
momento histórico. [...] Em síntese, Paulo Nader
define norma jurídica como a conduta exigida ou o
modelo imposto de organização social.
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Nesse sentido, a linguagem jurídica normalmente é
prescritiva, ou seja, é feita por uma associação de
causa e efeito entre um acontecimento, que se
verificado vai dar ensejo a uma consequência jurídica.
Entretanto, vale apontar que a doutrina reconhece
certo número de normas que não geram consequências
jurídicas, ou seja, não possuem sanção, tidas por
estritamente não normativa, já que sua finalidade é
descrever, orientar certos atos, como no caso dos
artigos 2º e 3º do Código de Defesa do Consumidor.
125
denomina de “norma primária” e “norma secundária”,
onde na hipótese de violação de um dever jurídico
(norma secundária), a norma primária estabelece uma
sanção para enquanto que a norma secundária define o
dever jurídico em face de determinada situação de
fato. Reduzindo a fórmula seria assim:
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Conclui-se que a norma jurídica por ele designada
"primária" contém a sanção, ao passo que a norma
denominada "secundária" estabelece a conduta devida.
125
Como decorrência lógica dessa concepção, o esquema
possui o seguinte enunciado:
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A bilateralidade significa que a norma jurídica
possui dois lados, um representado pelo direito
subjetivo e outro pelo dever jurídico de tal sorte que
um não pode existir sem o outro. Em toda relação
jurídica há sempre um sujeito ativo e outro passivo.
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pois a primeira (coação) é uma reserva de força a
serviço do direito e a segunda (sanção) é a medida
punitiva para a hipóteses de descumprimento da norma.
125
iii - NORMAS JURÍDICAS DE DIREITO UNIFORME: É a
norma adotada como padrão por dois Estados por meio
de um Tratado.
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não de certa ação livre do obrigado perante aquilo que
lhe determina um preceito legal.
125
vi - Implícitas = Servem para suprir a lacuna da lei
como os Princípios, costumes, doutrina e
jurisprudência.
e) QUANTO A QUALIDADE:
f) QUANTO A COMPLEMENTAÇÃO:
h) QUANTO À SANÇÃO;
125
iii - LEGES MINUS QUAM PERFECTAE = São as denominadas
menos que perfeitas apenas impõe uma penalidade. Como
é o caso do casamento celebrado com viúvo que tiver
filho do cônjuge falecido sem que seja feita a
partilha do patrimônio comum do casal, não gera a
nulidade do casamento, mas a imposição do regime da
separação obrigatória de bens.
DISPOSIÇÕES FINAIS
125
Pinçam-se, portanto, artigos de lei, usos,
costumes, tradições, doutrinas, jurisprudências etc.,
que são reunidos num "corpo doutrinário" que estuda
apenas aquele tema específico, sem esquecer -
obviamente - de sua inserção no mundo do Direito, com
todas as ramificações e interações possíveis.
125
Essa, digamos, modernização dos costumes atua
também em sentido contrário: os mais jovens certamente
não se lembrarão disso, mas "filho legítimo" ou a
"legitimidade da filiação" era um instituto jurídico
no Brasil até a Constituição de 1988, cujo art. 227,
§6º, eliminou toda e qualquer possibilidade de
diferenciação entre os filhos havidos dentro ou fora
do casamento. Hoje, ninguém ouve mais falar nisso.
125
referência, em função dos campos de relações sociais
que elas disciplinam, havendo uma ou mais ideias
básicas que as integram em unidade. Desse modo, as
normas da mesma natureza, em virtude de uma comunhão
de fins, articulam-se em modelos que se
denominam institutos.
10 - FONTES DO DIREITO
125
10.1 FONTES HISTÓRICAS
125
Dentre as formais, levando em consideração que o
nosso país segue a tradição romano-germânica, tendo
como principal forma de expressão o Direito escrito,
nada mais coerente que considerar a lei, em seu
sentido amplo, como principal fonte formal do direito.
Diferente ocorre, com os países que adotam o commun
law, como Inglaterra, já que tais países têm como
principal fonte formal de direito a jurisprudência ou
precedentes judiciais. Porém, a cada dia que passa,
avolumam-se as leis nesses países, verificando-se
paulatinamente, uma curiosa transposição do Common Law
para o Civil Law e como dito acima, nosso ordenamento
caminha em sentido oposto, do civil law para o common
law, na medida que os precedentes judicial ganham
notoriedade e expressão no cenário jurídico.
11. A LEI
11.1 CONCEITO
125
têm a finalidade de proteger alguns valores que o
legislador considera socialmente relevantes, tais como
a vida, a honra, a liberdade, a justiça, a segurança,
a igualdade, a integridade física e moral, o trabalho,
o bem estar e outros dessa natureza.
11.2 ETIMOLOGIA
11.3. CARACTERISTICAS
125
- Imperatividade: impõe um dever, uma conduta. Esta
característica inclui a lei entre as normas que
regulam o comportamento humano, distinguindo-a da
moral e das regras de trato social.
125
“Estabelece normas de
finanças públicas
voltadas para a
responsabilidade da
gestão fiscal e dá
outras providências”.
125
disposições pertinentes às medidas necessárias à
implementação das normas de conteúdo substantivo, às
disposições transitórias, se for o caso, a cláusula de
vigência e a cláusula de revogação o, quando couber.
125
O art. 1º, parágrafo único, da referida lei
complementar explicita que as suas disposições também
se aplicam a todos os atos normativos compreendidos no
processo legislativo, conforme o art. 59 da
Constituição (emendas à Constituição, leis
complementares, leis ordinárias, medidas provisórias,
decretos legislativos e resoluções), bem como, no que
couber, aos decretos e aos demais atos de
regulamentação expedidos por órgãos do Poder
Executivo.
11.5.1 ARTIGO
11.5.2 PARÁGRAFO
125
seja, existe apenas um art. 1º em uma lei, mas podem
existir vários § 1º, em vários artigos diferentes.
11.5.3. INCISO
“(…)
(…)
(…)”
125
caput. Neste caso, o caput encerrou-se com dois-
pontos, indicando que ele será desdobrado, em
parágrafos e/ou incisos.
11.5.4. ALÍNEAS
11.5.5. ITENS
Lei 2009/2009
125
a) aqui virá o texto da alínea a, que conterá os itens
abaixo:
Lei 2009/2009
TÍTULO I
CAPÍTULO I
Seção I
Subseção I
Art. 1º Caput:
a, b, c, (…)
1, 2, 3 (…)
125
11.6. FORMAÇÃO DA LEI
11.6.3 ETAPAS
- INICIATIVA LEGISLATIVA
125
As comissões permanentes, além da Comissão
Diretora, são as seguintes:
125
q) Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço
Público;
r) Comissão de Seguridade Social e Família;
s) Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime
Organizado;
t) Comissão de Relações Exteriores e de Defesa
Nacional.
- VOTAÇÃO
Revisão do Projeto
125
b) O projeto vem a sofrer emendas, apresentadas pela
Câmara revisora. Retornará a Casa iniciadora para a
apreciação do teor das emendas.
c) O projeto já aprovado pela Câmara iniciadora também
é aprovado na Câmara revisora. Segue para a fase
seguinte.
SANÇÃO
VETO
PROMULGAÇÃO
125
48 h (quarenta e oito horas), o Presidente do Senado
Poderá fazê-lo, e, se este não o fizer em igual prazo,
caberá ao Vice Presidente do Senado.
PUBLICAÇÃO
125
É um conjunto de normas sobre normas. Enquanto o
objeto das leis em geral é o comportamento humano, o
da Lei de Introdução as Normas de Direito Brasileiro é
a própria norma, pois disciplina, como vimos, a sua
elaboração e vigência, a sua aplicação no tempo e no
espaço, as suas fontes, etc. Contém normas de
sobredireito, podendo ser considerada um Código de
Normas por ter a Lei como tema central. Dirige-se
a todos os ramos do direito, salvo naquilo que for
regulado de forma diferente na legislação específica.
Assim, o dispositivo que manda aplicar a analogia, os
costumes, os princípios gerais do direito, aos casos
omissos aplica-se a todo ordenamento jurídico, exceto
ao direito penal e tributário, que contêm normas
específicas a esse respeito.
5.1. FUNÇÕES
125
Abrange, portanto, o nascimento, a vida e a morte da
lei.
125
Salvo alguns casos especiais, a lei tem caráter
permanente, permanecendo em vigor até ser revogada por
outra lei. A lei de introdução às normas de direito
brasileiro adota o principio da continuidade das leis
o que torna necessário compreender a revogação como
critério de supressão da força obrigatória da lei, que
retira sua eficácia.
125
disciplinar inteiramente a matéria por aquela tratada.
Temos como exemplo a Lei de Introdução do Código Civil
de 1942, que não se referiu expressamente quanto a
revogação da LICC de 1916, no entanto, regulou toda
matéria por esta regulada, revogando-a tacitamente.
§2.° (...)
125
contrário, não se restaura a lei revogada,
aproveitando o exemplo anterior a norma “A” só voltará
a valer se isso estiver explicito na norma “C”, ou
seja, não há repristinação automática (implícita),
esta somente ocorre se for expressamente prevista.
125
profissionais do direito as conhecem em sua
totalidade, quanto mais os leigos.
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No entanto, há uma hierarquia na utilização desses
mecanismos, figurando a analogia em primeiro lugar.
Somente podem ser utilizados os demais se a analogia
não puder ser aplicada. Isto porque o direito
brasileiro consagra a supremacia da lei escrita.
a) Analogia
c) Costume
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seu, pelo simples fato de viverem em sociedade, sendo
considerados princípios objetivos de conduta, impostos
pela interdependência ou solidariedade social.
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otimização e concretização os valores de todo o
ordenamento jurídico.
PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS:
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destes. O princípio informa a todos os ramos do
direito. Seria tratar igual os iguais e desigualmente
os desiguais na medida das suas desigualdades.
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g) Princípio da Proporcionalidade: tem a ver com a
adequação, exigibilidade e proporcionalidade. A
proporcionalidade serve como parâmetro de controle da
constitucionalidade das regras restritivas de direitos
fundamentais. Também atua na solução dos conflitos
entre os princípios da constituição. A adequação exige
medidas interventivas. O meio escolhido se presta para
alcançar o fim estabelecido, assim, mostrando-se
adequado.
DIREITO INTERTEMPORAL
§ 2° Consideram-se adquiridos
assim os direitos que o seu
titular, ou alguém por ele,
possa exercer, como aqueles
cujo começo do exercício tenha
termo pré-fixo ou condição
preestabelecida inalterável, a
arbítrio de outrem.
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§3° Chama-se coisa julgada ou
caso julgado a decisão judicial
de que já na caiba recurso.
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O ato jurídico perfeito é aquele que já se consumou
segundo a norma vigente ao tempo em que foi efetuado,
ou seja, é aquele que tenha atendido e realizado
integralmente todos os elementos essenciais e
indispensáveis a sua configuração.
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Extraterritorialidade
Territorialidade
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portanto, uma vigência espacial limitada, só obrigando
no espaço nacional, ou seja, no seu território, nas
suas águas e na sua atmosfera, inclusive sobre o
território ficto, das embaixadas, consulados e navios
de guerra, onde quer que se encontrem, por serem
havidos por extensão do território nacional; quando
aos navios mercantes, aplicam-se quando em águas
territoriais ou em alto mar. É o principio da
territorialidade. Todavia, esse principio não é
aplicado de modo absoluto.
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inconveniente da dupla nacionalidade ou da falta de
nacionalidade.
DIREITO COSTUMEIRO
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processo que se baseia em fatos e expressa a opinião
do Estado. A lei é direito que aspira à efetividade e
o costume é a norma efetiva que aspira à validade.
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a) Quanto a origem:
d) Quanto ao valor:
e) Quanto a prova:
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(1) continuidade;
(2) uniformidade;
(3) diuturnidade;
(4) moralidade;
(5) obrigatoriedade.
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pode ser invocado, embora não seja mencionado
diretamente pela legislação, tem caráter supletivo,
eis que será utilizado para suprir a lei em casos
omissos. Assim, esse costume jurídico se aplica
supletivamente, na hipótese de lacuna da lei. Conforme
vimos no artigo 4º da Lei de Introdução as Normas de
Direito Brasileiro.
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abandonada, esquecida pelo povo e negligenciada pelo
próprio Estado, seria um ato de violência e que
poderia provocar situações por demais graves e
incomodas. De igual forma, a adoção de um critério
absoluto de revogação da lei pelo desuetudo, atenta
contra os princípios de segurança da sociedade. A
exemplo, das leis de ordem pública, que resguardam os
interesses maiores devem estar a salvo de convenções
em contrário e da negligência dos órgãos estatais.
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Percebe-se, pois, que o legislador negligenciou
permitindo a defasagem entre as mudanças sociais e a
lei. A própria vida social incumbiu-se de afastar a
sua vigência, ensaiando novos esquemas disciplinares,
em substituição à lei anacrônica.
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AUTOR PODER LEGISLATIVO POVO
JURISDIÇÃO
ETIMOLOGIA
JURISPRUDÊNCIA
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precedentes judiciais, ou seja, a reunião de decisões
judiciais interpretadoras do Direito Vigente.
SENTIDO DA JURISPRUDÊNCIA.
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existindo, portanto, divergência entre os aplicadores
do direito, quanto a compreensão do Direito Positivo).
ESPÉCIES DE JURISPRUDÊNCIA
FORÇA DA JURISPRUDÊNCIA
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obrigatória, com o objetivo de tornar o sistema de
maior definição, pois a fonte vigente (costumes gerais
do reino) era incerta e por muitas vezes
contraditória. Noutro giro, nos Estado de Direito
codificado, a jurisprudência apenas orienta, informa,
possui autoridade cientifica. Os juízes de instâncias
inferiores não tem o dever de seguir a orientação
hermenêutica dos Tribunais superiores. A interpretação
do Direito há de ser um procedimento intelectual
próprio julgador. Ao decidir, o juiz deve aplicar a
norma de acordo com as suas convicções, com base na
mens legis e recorrendo as várias fontes de estudo,
nas quais se incluem a doutrina e a própria
jurisprudência. Se há uma presunção de que a
jurisprudência firmada pelos tribunais superiores
expressa melhor o direito.
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do precursor que foi o Supremo Tribunal Federal,
conforme veremos.
125
vinculante para pontuais súmulas para afastar
controvérsia entre os órgãos judiciais em questões que
pode gerar grande insegurança jurídica diante da
relevante multiplicação de processos sobre questão
idêntica. Essa regra não afasta a autonomia dos juízes
que continuam, como regra a julgar segundo suas
convicções, nos termos do artigo 103 – A da
Constituição da República de 1988, regulamentado pela
Lei 11.417/2006.
125
Superior Tribunal de Justiça (STJ), responsável por
fazer uma interpretação uniforme da legislação
federal.
JUSTIÇA DA UNIÃO
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A Justiça Federal da União (comum) é composta por
juízes federais que atuam na primeira instância e nos
tribunais regionais federais (segunda instância), além
dos juizados especiais federais. Sua competência está
fixada nos artigos 108 e 109 da Constituição.
Justiça do Trabalho
A Justiça do Trabalho, um dos três ramos da
Justiça Federal da União especializada, é regulada
pelo artigo 114 da Constituição Federal. A ela compete
julgar conflitos individuais e coletivos entre
trabalhadores e patrões, incluindo aqueles que
envolvam entes de direito público externo e a
administração pública direta e indireta da União, dos
estados, do Distrito Federal e dos municípios. Ela é
composta por juízes trabalhistas que atuam na primeira
instância e nos tribunais regionais do Trabalho (TRT),
e por ministros que atuam no Tribunal Superior do
Trabalho (TST).
Justiça Eleitoral
A Justiça Eleitoral, que também integra a Justiça
Federal especializada, regulamenta os procedimentos
eleitorais, garantindo o direito constitucional ao
voto direto e sigiloso. A ela compete organizar,
monitorar e apurar as eleições, bem como diplomar os
candidatos eleitos. A Justiça Eleitoral tem o poder de
decretar a perda de mandato eletivo federal e estadual
e julgar irregularidades praticadas nas eleições. Ela
é composta por juízes eleitorais que atuam na primeira
instância e nos tribunais regionais eleitorais (TRE),
e por ministros que atuam no Tribunal Superior
Eleitoral (TSE). Está regulada nos artigos 118 a 121
da Constituição.
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Justiça Militar
JUSTIÇA ESTADUAL
TRIBUNAIS SUPERIORES
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O Conselho da Justiça Federal (CJF) funciona
junto ao STJ e tem como função realizar a supervisão
administrativa e orçamentária da Justiça Federal de
primeiro e segundo graus.
STF
STJ
TST TSE
TJ TRF TRT TRE STM
JD JF JT JE TM e JM
JE
DOUTRINA JURIDICA
CONCEITO
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Responsabilidade = necessidade de assumir os
compromissos perante o mundo científico o que exige
solida formação moral.
FUNÇÕES DA DOUTRINA:
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Frisa-se, por oportuno, que a obra dos juristas
se torna mais palpável e decisiva no tocante ao ensino
do Direito nas universidades. O instrumental básico do
estudante são os livros e os códigos.
ARGUMENTO DE AUTORIDADE:
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