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Aula 01
2
Considerações de projeto
3
Projeto mecânico
Ponto de vista
Engenharia Mecânica 4
Gestão de projeto
Dica de consulta:
PMBOK: Guide to the Project Management Body of Knowledge
PMI: Project Management Institute, Inc.
https://www.pmi.org/
Ponto de vista
Engenharia Produção 5
Tópicos importantes
(1) Desenho técnico
(2) Tolerâncias, acabamentos
(3) Processos de fabricação
(4) Mecânica dos sólidos, mecânica dos fluidos, termodinâmica
(5) Concentradores de tensão
(6) Propriedades dos materiais
(7) Propriedades de massa (CG, CM, momento inércia massa)
(8) Propriedades de geometria (Centróide, momento inércia, ...)
(9) Análise cinemática, análise dinâmica, análise estática
(10) Fadiga, análise térmica, análise termoelástica
(11) Análise multifísica
(12) Modelos computacionais (Método dos elementos finitos,
diferenças finitas, Simulink etc.) 6
Tópicos importantes
(1) Superfícies funcionais x acessórias
(2) Montagem, desmontagem, manutenção / inspeção
(3) Ferramentas (montagem / desmontagem / medição)
(4) Sensores (strain gages, acelerômetros, termopares etc.)
(5) Testes / Protótipos
(6) Multidisciplinaridade (trabalho em equipe)
(7) Experiências anteriores / Pessoas experientes / Bom senso
(8) Agências, Normas, Leis, Regulamentações …
(9) Incertezas
(10) Fatores de segurança
(11) “Natureza” / Energia / Sustentabilidade
(12) Ética VAGAS:
https://www.lockheedmartinjobs.com/
7
Emprego
https://www.lockheedmartinjobs.com/
https://www.huf-group.com/menue/career/job-vacancies/job-offer
/?tx_jobfair_pi1%5Bjob%5D=273&tx_jobfair_pi1%5Baction%5D=show&
tx_jobfair_pi1%5Bcontroller%5D=Job&cHash=ce13930fdecc58be84548
66e71d61c16
https://jobs.gecareers.com/ShowJob/Id/51151/Engenheiro%20Pleno
https://www.andritz.com/jobs/group-en/mechanical-design-engineer/
129539
8
Elementos de máquinas
9
Tolerâncias
Qual cotagem é mais adequada caso a distância entre centros dos furos seja crítica?
Qual cotagem é mais adequada caso o comprimento total do componente seja crítico?
10
Cadeia dimensional
Cadeia dimensional !
11
Cadeia dimensional
Referência sobre
cadeia dimensional:
12
Exemplo
13
Classe de tolerância
14
Classe tolerância x Fabricação
Valores de referência.
15
Classe tolerância x Custo
16
Acabamento x Fabricação
ABNT/NBR 8004 e ISO 1302
No projeto de elementos de
máquinas deve-se utilizar
tolerâncias (dimensionais e
geométricas) e acabamentos
“adequados” à função da
superfície em questão.
Superfícies acessórias
X
Superfícies funcionais
Valores de referência.
17
Tolerância geométrica
Neste exemplo, o componente pode
atender todas as dimensões e tolerâncias
dimensionais, porém apresentar outros
“problemas” .
19
Exemplo
VAGA DE EMPREGO:
http://strateng.ca/career.html
20
Dimensão / forma “comercial”
22
Dimensões de componentes
A B
A +B A 1+ √ 5
= =ϕ ϕ= ≃1,6180339
A B 2
23
Fonte: http://www.hypeness.com.br/2014/02/a-proporcao-aurea-esta-em-tudo-na-natureza-na-vida-e-em-voce/
Especificações x Requisitos
Um bom projeto nasce de um produto bem especificado.
Por outro lado, muitas restrições dificultam as soluções!
Exemplo: Equipamento = Redutor de velocidades
Requisitos: Especificações:
Fonte: 25
The Mechanical Design Process. Fourth Edition. David G. Ullman. McGraw-Hill, 2010.
Critérios de projeto
Exemplos de “critérios” de projeto para componentes mecânicos:
● Resistência contra tensão
● Rigidez contra deflexão / distorção
● Dimensões (envelope mecânico)
● Estilo / forma (design)
● Massa / Peso
● Funcionalidade
● Desgaste
● Corrosão
● Segurança
● Confiabilidade
● Custo
● Ruído
● Manutenção
● Descarte 26
Modos de falha mecânica
Falha = perda da funcionalidade
● Escoamento
● Ruptura estática dúctil
● Ruptura estática frágil
● Flambagem
● Deflexão
● Fadiga
● Vibração (ressonância)
● Corrosão
● Desgaste
● Impacto / Choque
● Indentação
● Fretagem
● Fluência
● Choque térmico
27
Soluções de projeto
No projeto de engenharia a solução “nunca” é única !
Solução = f(projetista, requisitos produto, recursos, tempo ...)
1) Solução perfeita / ideal
2) Solução baixo custo
3) Solução rápida
4) Solução “à moda do chefe”
Recall
5) Solução viável
6) Solução modesta
7) Solução elegante
8) Solução medíocre
9) Solução fácil (mínimo esforço)
... 28
Breaking News
http://g1.globo.com/carros/noticia/2017/01/confira-todos-os-recalls-de-veiculos-anunciados-em-2017.html
Engenharia Independência
Projeto tecnológica
Fonte: 30
http://jornalggn.com.br/blog/menezes/a-economia-brasileira-cresce-mas-precisa-agregar-valores
Considerações de projeto
EXPORTAÇÃO BRASILEIRA
PRODUTOS ORDEM DECRESCENTE
JAN-JULHO
31
http://www.mdic.gov.br/comercio-exterior/estatisticas-de-comercio-exterior/balanca-comercial-brasileira-acumulado-do-ano
Considerações de projeto
http://atlas.media.mit.edu/pt/visualize/tree_map/hs92/export/kor/all/show/2015/
32
Informações
sobre o curso
33
Ementa
34
Critério de Avaliação
NATV =0.10 (AT 1)+ 0.15( AT 2 )+0.20 (AT 3)+ 0.30( AT 4 )+ 0.25(AT 5)
Obs.:
- As atividades serão fornecidas e realizadas em sala de aula e/ou via plataforma moodle;
- Não serão aceitas entregas das atividades fora do prazo combinado;
- O aluno poderá realizar uma nova avaliação apenas no caso de apresentação de atestado
médico (documentação sujeita à análise).
35
Critério de Avaliação
36
Critério de Avaliação
Se frequência >= 75%
● Aprovado : MF ⩾6.0
● Avaliação complementar : 5.0⩽MF < 6.0
● Reprovado : MF < 5.0
Se frequência < 75%
● Reprovado
Avaliação complementar (AC):
- Avaliação com todo o conteúdo da disciplina
MF + AC
MF AC =
2
● Aprovado : MF AC ⩾6.0
● Reprovado : MF AC < 6.0
37
Calendário
AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO
D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 2 3 4 1 1 2 3 4 5 6
5 6 7 8 9 10 11 2 3 4 5 6 7 8 7 8 9 10 11 12 13
12 13 14 15 16 17 18 9 10 11 12 13 14 15 14 15 16 17 18 19 20
19 20 21 22 23 24 25 16 17 18 19 20 21 22 21 22 23 24 25 26 27
26 27 28 29 30 31 23 24 25 26 27 28 29 28 29 30 31
30
NOVEMBRO DEZEMBRO
D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 2 3 1
Horários / Locais:
4 5 6 7 8 9 10 2 3 4 5 6 7 8
11 12 13 14 15 16 17 9 10 11 12 13 14 15 Segunda-feira 16h-18h
18 19 20 21 22 23 24 16 17 18 19 20 21 22 (LPI)
25 26 27 28 29 30 23 24 25 26 27 28 29 Sexta-feira 16h-18h
30 31 (AT7-174)
38
*Calendário sujeito a modificações.
Calendário
Data Aula Unidade Tema Exercícios Lista
10 / ago 1 Introdução/ Materiais / Processos
13 / ago 2 Materiais / Processos
17 / ago 3 Rev. Mecânica Sólidos AT1
20 / ago 4 1 Rev. Mecânica Sólidos
24 / ago 5 Projeto Estático
27 / ago 6 Projeto Estático
31 / ago 7 Projeto Estático AT2
40
Bibliografia complementar
1. NIEMANN, G. Elementos de máquinas volume 1. São Paulo: Blücher, 1971.
2. NIEMANN, G. Elementos de máquinas volume 2. São Paulo: Blücher, 1971.
3. NIEMANN, G. Elementos de máquinas volume 3. São Paulo: Blücher, 1971.
4. Collins, Jack A. Projeto mecânico de elementos de máquinas: uma perspectiva
de prevenção da falha. Rio de Janeiro: LTC, 2006. 740 p.
5. JUVINALL, R.C.; MARSHEK, K.M. Fundamentos do projeto de componentes
de máquinas. 4ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008.
41
Plataforma Moodle
http://ava.ead.ufscar.br
Curso: PROJETO DE ELEMENTOS DE MÁQUINAS - Turma C
44
Grade curricular
45
Materiais de engenharia
46
Propriedades materiais
Propriedades Térmicas: Para fazer uma seleção adequada do
-Condutividade térmica material do componente em projeto, o
-Calor específico engenheiro deve conhecer o
-Difusidade “significado” das propriedades dos
-Dilatação térmica materiais !
Propriedades Elétricas:
-Resistividade
-Constante dielétrica
Propriedades Mecânicas:
Propriedades Ópticas: -Dureza
-Refração -Tenacidade
-Absortividade -Ductilidade
-Transmitância -Fragilidade
Propriedades Químicas: -Resiliência
-Res. à oxidação -Tensão escoamento
-Res. à ácidos e bases -Tensão ruptura
-Res. à solventes/reagentes -Tensão limite fadiga
-Inflamabilidade -Módulo elasticidade
Outras: -Módulo de elasticidade transversal
-Densidade -Coeficiente Poisson
-Momento de inércia de massa -Amortecimento 47
Ensaio de tração
Gage
length
1. Ensaio de torção
2. Ensaio de compressão
3. Ensaio de flexão (três pontos)
4. Ensaio Charpy
5. Ensaio de dureza
49
Ensaio de tração
Sy : tensão de escoamento
51
Ensaio de tração
52
Ensaio de tração
Influência da temperatura no diagrama tensão-deformação
Observar o comportamento:
σ
- Tensão escoamento T1 T 3>T 2 >T 1
- Tensão de ruptura
- Tenacidade
- Ductilidade T2
- Módulo de elasticidade
ε
● Comportamento “esquemático” da curva tensão-deformação em função da
temperatura (comum em metais)!
● Metais podem se tornar frágeis em temperaturas de trabalho muito baixas!
53
Ensaio de tração
Influência da temperatura no diagrama tensão-deformação
DuPont™ Delrin® 100 BK602 ACETAL RESIN (termoplástico)
54
Lei de Hooke
σ =E ε
● Relação válida na região em que a tensão é proporcional a
deformação (comportamento linear elástico isotrópico)
● A constante de proporcionalidade é denominada de Módulo
de elasticidade ou Módulo de Young.
τ =G γ
E
Módulo de elasticidade G=
transversal: 2(1+ν )
55
Lei de Hooke generalizada
Material isotrópico:
56
Coeficiente de Poisson
ε lateral
ν =− ε axial
Materiais quase
incompressíveis Materiais auxéticos:
(por ex. Borracha)
ν <0
ν ≃0,5
(Limite superior)
*Valores de referência 57
Valores de referência
58
Resistência ao impacto
Propriedade do material relacionada com sua capacidade
de absorção de energia em situações na qual o
carregamento é aplicado repentinamente.
Resiliência
● Capacidade do material de absorver energia sem deformação plástica (permanente)
● Área sob o diagrama tensão-deformação até o ponto de escoamento
2
1 Sy J
U R≃ [ 3]
2 E m
Tenacidade
S y +S ut J
U T ≃( )ε f [ 3]
2 m
59
Dureza
● Indicador da resistência ao desgaste.
● Geralmente medida em três escalas:
-Brinell (HB)
-Vicker (HV)
-Rockwell (HR)
60
Modelos de material
Metais
σ σ σ
ε ε ε
Modelo elástico perfeitamente plástico Modelo elasto-plástico bilinear Modelo elástico plástico não linear
Elastômeros
σ
Modelo hiperelástico
ε 61
Modelos de material
62
Modelos de material
Metais: modelos elasto-plásticos
63
Trabalho a frio
Processamento do material utilizando processos de conformação (laminação,
extrusão, forjamento) em temperaturas abaixo da temperatura de
recristalização. Os grãos alongam-se na direção do esforço mecânico aplicado.
Vantagens: Desvantagens:
●Aquecimento desnecessário ●Exige aplicação de forças elevadas (gasto energético)
●Aumento resistência (tensão escoamento e ●Pode necessitar tratamento térmicos para alívio de tensões
(dependentes da direção)
Forma comuns produzidas: ●Pode ocorrer geração de tensões residuais
● Barras e chapas 64
Trabalho a quente
Processamento do material utilizando processos de conformação (laminação,
extrusão, forjamento) em temperaturas acima da temperatura de recristalização.
Nesta temperatura o material tende a passar por um recozimento quando
resfriado lentamente.
66
Ferro Fundido (FoFo)
● Material amplamente utilizado em componentes mecânicos,
● Resistência ao desgaste
● Resistência a corrosão
● Pouco resistente ao choque
● Boas propriedades de deslizamento
● Bom amortecimento (Base de máquinas)
● Boa resistência a tração e a compressão
● Não obedecem a Lei de Hooke
● Ferro fundido cinzento:
-Mais comum. Fácil de usinar.
● Ferro fundido branco:
-Duro e frágil. Aplicações limitadas.
● Ferro fundido maleável:
-Aplicações em peças sob flexão
● Ferro fundido nodular (dúctil):
-Boa tenacidade. Aplicado em peças
sujeitas à fadiga.
Ferro fundido cinzento 67
Ferro Fundido (FoFo)
As cast : fundido
Annealed : recozido
Q&T : temperado e revenido 68
Aços
Aços inoxidáveis
-austeníticos (série 300)
-ferríticos (série 400)
-martensíticos (série 400)
Dica de consulta:
http://www.villaresmetals.com.br 69
Numeração Aço
● ASTM
● AISI
● SAE
70
Aços carbono
Cold rolled : laminado a frio Deseja-se utilizar um componente em aço 1030 com máxima
Hot rolled : laminado a quente resiliência. Qual seria a especificação do aço 1030 ? 71
Aços carbono
Deseja-se utilizar um componente em aço 1060 com máxima ductilidade. Qual seria a
especificação do aço 1060 ? 72
Aços liga
73
Aços inoxidáveis
74
Alumínio e Ligas
● Baixa densidade;
● Resistente a corrosão;
● Boa condutibilidade elétrica e térmica.
● Baixa temperatura de fusão (permite fundição em moldes
metálicos);
● Ligas podem ser endurecidas por meio dos tratamentos
térmicos de solubilização e de envelhecimento.
● Atóxico (usado em embalagens);
● Sua obtenção demanda grandes quantidades de energia
elétrica;
Dica de consulta:
75
www.alcoa.com.br
Numeração Alumínio
Como fabricado
Recozido
Encruado
Endurecido por tratamento / envelhecimento
76
Alumínio e Ligas
78
Magnésio e Ligas
● Está entre os mais leves materiais disponíveis comercialmente;
● Utilizado em componente onde o requisito de peso é fundamental;
● Vida finita quanto a fadiga;
● Alto coeficiente de dilatação térmica quando comparado com outros metais;
● Perda de resistência com aumento da temperatura;
● Baixo módulo de elasticidade;
● Bom amortecimento e absorção de energia;
● Inflamável (requer cuidados na usinagem);
● Reativo;
Algumas ligas:
Mg-Al (Magnésio - Alumínio)
Mg-Al-Zn (Magnésio – Alumínio - Zinco)
Mg- Zn- Zr (Magnésio - Zinco - Zircônio)
79
Magnésio e Ligas
80
Cobre e Ligas
● Cobre na forma pura é mole e maleável
● Utilizado em tubulações, fios, chapas de proteção
● Principais ligas: latão (cobre + zinco) e bronze (cobre + estanho)
81
Níquel e Ligas
● Elemento utilizado em ligas ferrosas e não-ferrosas principalmente
para a melhoria de resistência mecânica a altas temperaturas;
● Boa resistência à oxidação e à corrosão;
● Boa condutividades térmica e elétrica;
● Aplicações na indústria aeroespacial, nuclear, petroquímica,
fabricação de válvulas automotivas, turbinas;
● Ligas comerciais: Monel (Ni-Cu), Inconel (Ni-Cr-Fe), Incoloy e
Nibonic;
● Superligas: Waspaloy, Udimet 700, Astroloy.
82
Cerâmicas
● Cerâmicas de engenharia: compostos de elementos metálicos e não
metálicos (óxidos, misturas de óxidos, carbetos, boretos, nitretos …);
● Suportam altas temperaturas;
● Maioria cerâmicas: baixa expansão térmica;
● Alta dureza;
● Alta resistência a compressão;
● Frágeis;
● Alta resistência dielétrica.
83
Polímeros
● Moléculas orgânicas de cadeias longas ● Propriedades variadas em
baseada em compostos de carbono e/ou função do processo
silício. ● Baixa densidade
● Polímeros naturais: borracha, cera, proteínas ● Baixa rigidez
● Polímeros “artificiais” obtidos a partir do ● Baixa dureza
petróleo e carvão: ● Resistência à corrosão
a) polímeros termoplásticos:
● Facilidade de fabricação
- Podem ser fundidos e solidificados.
- Fáceis de moldar
- Poliamidas, poliacetatos,
policarbonatos
b) polímeros termofixos (termorígidos):
- ligações cruzadas criam maior rigidez
e reaquecimento gera queima do
componente
- Aminas, elastômeros, epóxis,
poliésteres, silicones, uretanos
Dica de consulta:
84
www.dupont.com.br
Polímeros
Propriedades de termoplásticos
85
Compósitos
86
Considerações sobre seleção
de materiais
87
Exemplos de aplicação
Quais são as propriedades relevantes dos materiais para o projeto da
estrutura dos equipamentos listados abaixo:
1) Estrutura de um telescópio.
Ex: Baixo coeficiente de dilatação térmica
89
Chart 02
90
Chart 03
91
Chart 04
92
Chart 05
93
Chart 06
94
Chart 07
95
Chart 08
96
Chart 09
97
Chart 10
98
Série galvânica
Menos nobre
Mais ativo
● Todos os metais são eletroliticamente ativos
(em maior ou menor grau);
● Metais em contato com potencial eletrolítico
muito diferentes irão formar uma “pilha
galvânica” na presença de um meio
condutivo (água por ex.); Chumbo
Estanho
● Material menos nobre: ânodo (perde
material); Latão
100
https://pt.wikipedia.org/wiki/Prote%C3%A7%C3%A3o_cat%C3%B3dica#/media/File:Electrode_protecting_a_screw.jpg
Compatibilidade metalúrgica
● Alta solubilidade mútua ou formação de compostos intemetálicos (aderência mútua)
102
Tratamentos Térmicos
Processos controlados por tempo e temperatura que aliviam tensões
residuais e/ou modificam propriedades mecânicas dos materiais como
dureza, tenacidade e ductilidade.
Normalização:
Processo similar ao recozimento, porém o material pernanece em banho à alta temperatura
durante um menor período de tempo e tem uma taxa de resfriamento mais rápida. Como
resultado tem-se material mais resistente e duro do que aço recozido.
Têmpera:
Aquecimento e permanência acima da temperatura crítica seguida por um resfriamento
rápido e repentino (banho em água ou óleo). Como resultado tem-se o endurecimento do
material, aumento da resistência, aumento da fragilidade (perda de ductibilidade).
Revenimento:
Subsequente à têmpera o material pode ser reaquecido a uma temperatura mais baixa
(400°C a 700°C) e permanecer por um longo tempo. O material é então resfriado
lentamente. Como resultado tem-se aumento da ductilidade. 103
Tratamentos Térmicos
(Recozido)
Observar o comportamento:
- Tensão escoamento
- Tensão de ruptura
- Tenacidade
- Ductilidade
- Módulo de elasticidade
104
Aços liga
Annealed : recozido
Q&T : temperado e revenido 105
Tratamentos Térmicos
● Precipitação
● Solubilização
● Envelhecimento
106
Endurecimento Superficial
Cementação / Nitretação e Cianetação:
107
Revestimentos e Trat. Superficiais
● Ação galvânica Cromotização
● Eletrorrecobrimento
● Recobrimento catalítico
● Anodização
● Revestimentos com plasma
● Revestimento químico
● Evitar corrosão
● Aumento de dureza
Pintura
● Resistência desgaste
● Alterar propriedades termo-ópticas
● Estética
Anodização
IMPORTANTE:
Alguns revestimentos
podem diminuir o limite
de tensão contra fadiga !
108
Referências
109
FIM
110