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Os Créditos

Coordenação Geral: Carlos Macedo

Capa: Luis Bernardino

ePub: Luis Bernardino

Copyright© 2009

www.universalproducoes.com.br
INTRODUÇÃO

Pesquisas recentes do IBGE, Instituto


Brasileiro de Geografia e Estatística,
mostram que o Brasil já não pode mais
ser considerado de maioria católica,
devido ao grande crescimento das
igrejas evangélicas, principalmente as
pentecostais.

A Igreja Universal do Reino de Deus


tem se destacado muito nesse universo.
Considerada neo-pentecostal e tendo
completado 25 anos de existência no ano
de 2002, a IURD tem o seu trabalho
fundamentado na Palavra de Deus, com
o compromisso de levá-la a todos os
povos e nações, através de uma
mensagem simples, clara e objetiva.

É inegável o empenho da Igreja


Universal no cumprimento do seu papel
neste mundo turbulento, levando o Reino
de Deus aos lugares mais longínquos da
Terra.

Tanto nos países do chamado Primeiro


Mundo quanto nos considerados
subdesenvolvidos, a IURD tem mostrado
que Deus não faz acepção de pessoas:
Jesus Cristo salva, cura e liberta quem
O aceitar como Senhor e Salvador,
esteja onde estiver, seja em unidades
prisionais, hospitais, comunidades
carentes ou mansões.

Com as portas abertas de domingo a


domingo, o dia todo, a Igreja Universal
do Reino de Deus tem cumprido a ordem
deixada pelo Senhor Jesus, que disse:

“Ide, portanto, fazei discípulos de


todas as nações, batizando-os em nome
do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;
ensinando-os a guardar todas as coisas
que vos tenho ordenado. E eis que
estou convosco todos os dias até à
consumação do século.” Mateus
28.19,20

Cansadas do falso brilho do mundo e


abatidas pelas lutas contra os
problemas, milhões de pessoas têm
encontrado, na mensagem viva e
transformadora do Evangelho, o
verdadeiro alento para suas vidas.

O rápido crescimento da IURD, no


entanto, e a ânsia de atender a um
número cada vez maior de pessoas
aflitas e necessitadas da Palavra e do
poder de Deus trazem também como
conseqüência, infelizmente, algumas
falhas no processo de ensino das bases
do cristianismo.

Objetivando fortalecer e dar suporte


espiritual aos membros, obreiros e
freqüentadores, resolvemos colocar à
disposição do leitor este livreto, que
esclarece os quatro temas mais
discutidos e que estão em evidência na
Igreja do Senhor Jesus: conversão;
batismo nas águas; batismo com o
Espírito Santo e novo nascimento.

Diferenças, importância, necessidades e


conseqüências de cada item, na verdade
interligados entre si, serão estudadas em
cada capítulo, proporcionando ao leitor
uma visão clara e esclarecedora.

Os editores
CONVERSÃO
Não podemos falar de conversão sem
falarmos do batismo nas águas, do
batismo com o Espírito Santo e do novo
nascimento.

Enquanto muitos religiosos estão


preocupados apenas com o ensino dos
conhecimentos doutrinários apostólicos,
a IURD se preocupa em conduzir as
pessoas à plenitude da vida prometida
nas Sagradas Escrituras, através do
novo nascimento.

Há quem busque de Deus apenas


soluções de problemas circunstanciais.
Mas há também quem queira algo mais.
Assim, enquanto alguns buscam as
bênçãos, outros buscam uma intimidade
maior com o Abençoador.

O Senhor Jesus nos ensina sobre isso.


Ao perceber a grande preocupação de
Marta com aquilo que não era
importante, disse:

“...Marta! Marta! Andas inquieta e te


preocupas com muitas coisas.
Entretanto, pouco é necessário ou
mesmo uma só coisa; Maria, pois,
escolheu a boa parte, e esta não lhe
será tirada.” Lucas 10.41

Enquanto Marta se preocupava em


corresponder à sua condição de boa
dona de casa, Maria, sua irmã, quedava-
se aos pés do Senhor Jesus.

Os inquietos e preocupados com muitas


coisas são semelhantes aos que correm
atrás do vento. É até compreensível isso
ocorrer com os neófitos, ou seja,
aqueles que se converteram há pouco
tempo, e os oriundos de religiões pagãs.

Mas com pessoas do tipo de Marta, ou


seja, crentes antigos, hábeis no manuseio
da Bíblia e participantes da Santa Ceia,
isso é inadmissível, pois se tornam
inertes no exercício da fé cristã.

O Senhor Jesus questionou também


Nicodemos quanto a isso: “Tu és mestre
em Israel e não compreendes estas
coisas?” (João 3.10).

Analisando essa passagem, colocamos


em evidência a problemática dessa
gente, que acaba se tornando um
“Nicodemos” da vida: mestre nos
conhecimentos bíblicos e nas tradições,
mas nunca nascido de novo.

Esta é a razão pela qual uma pessoa


permanece anos na igreja, cheia de
conhecimentos bíblicos, e até
participante ativa na Obra de Deus,
porém não é nascida do Espírito Santo.

Muitos têm confundido conversão,


religiosidade e novo nascimento. A
conversão é a parte do ser humano; a
religiosidade é a parte do diabo; o novo
nascimento é de competência exclusiva
de Deus.

Conversão significa mudança de direção


e de pensamento. O novo convertido
abandona os maus hábitos, tais como
inimizades; mentira; adultério;
prostituição; roubo; feitiçaria; idolatria;
ciúme; iras; discórdia; inveja; bebedice;
glutonaria; vícios; enfim, todas as obras
da carne (Gálatas 5.19-21), para viver
uma vida dependente de Deus, conforme
a Sua Palavra convida:

“...Convertei-vos agora, cada um do


seu mau caminho e da maldade das
suas ações, e habitai na terra que o
Senhor vos deu e a vossos pais, desde
os tempos antigos e para sempre.”
Jeremias 25.5

Sabemos que não é fácil, mas também


não é impossível, porque Deus jamais
pede algo que não se possa fazer. E
quando a pessoa tem realmente interesse
em uma qualidade de vida, faz qualquer
sacrifício.

Há que se entender que as bênçãos de


Deus não são para todas as pessoas. O
Senhor Jesus morreu na cruz por toda a
humanidade, mas só pode desfrutar dos
benefícios do Calvário e do perdão de
Deus aquele que persevera no
Evangelho e permanece firme na fé até o
fim:
“Ao vencedor, fá-lo-ei coluna no
santuário do meu Deus, e daí jamais
sairá; gravarei também sobre ele o
nome do meu Deus, o nome da cidade
do meu Deus, a nova Jerusalém que
desce do céu, vinda da parte do meu
Deus, e o meu novo nome.” Apocalipse
3.12

“Ao vencedor, dar-lhe-ei sentar-se


comigo no meu trono, assim como
também eu venci e me sentei com meu
Pai no seu trono.” Apocalipse 3.21

“O vencedor herdará estas coisas, e eu


lhe serei Deus, e ele me será filho.”
Apocalipse 21.7

O rei Davi, inspirado pelo Espírito


Santo, revelou, setecentos anos antes,
aoração que o Senhor Jesus fez na cruz,
e o Seu sacrifício. Está no capítulo 22
do livro de Salmos:

“Deus meu, Deus meu, por que me


desamparaste? Por que se acham longe
de minha salvação as palavras de meu
bramido? (...) Nossos pais confiaram
em ti; confiaram, e os livraste. A ti
clamaram e se livraram; confiaram em
ti e não foram confundidos. Mas eu sou
verme e não homem; opróbrio dos
homens e desprezado do povo.

Todos os que me vêem zombam de mim;


afrouxam os lábios e meneiam a
cabeça: Confiou no Senhor! Livre-o
ele; salve-o, pois nele tem prazer (...)
Não te distancies de mim, porque a
tribulação está próxima, e não há quem
me acuda. Muitos touros me cercam,
fortes touros de Basã me rodeiam.
Contra mim abrem a boca, como faz o
leão que despedaça e ruge.
Derramei-me como água, e todos os
meus ossos se desconjuntaram; meu
coração fez-se como cera, derreteu-se
dentro de mim. Secou-se o meu vigor,
como um caco de barro, e a língua se
me apega ao céu da boca; assim, me
deitas no pó da morte.
Cães me cercam; uma súcia de
malfeitores me rodeia; traspassaram-
me as mãos e os pés. Posso contar
todos os meus ossos; eles me estão
olhando e encarando em mim.
Repartem entre si as minhas vestes e
sobre a minha túnica deitam sortes.”
Salmos 22.1-18

Quando Jesus foi preso e crucificado,


muitos dos que O seguiam se
dispersaram. Isso mostra que havia
pessoas que criam n’Ele apenas quando
não surgiam problemas. É justamente
isso que acontece hoje.

Muitos que se dizem cristãos gostam da


Igreja, assistem aos programas
evangélicos na TV, gostam das
mensagens e acham as canções e
orações muito bonitas; estão
enamorados pelo Senhor Jesus, mas só
enquanto está tudo calmo, sem
perseguições, lutas ou tribulações.

Tais pessoas não estão convertidas ao


Senhor Jesus, mas sim convencidas de
uma fé que, na realidade, não conhecem
e não vivem.

Convertido ou convencido?

O fato de estar na Igreja não é sinal de


uma real conversão ao Senhor Jesus; não
podemos ser simplesmente seguidores
de longe, semelhantes à multidão que O
acompanhava.

Muitas pessoas, que dizem que


aceitaram a Cristo, ainda não assumiram
um compromisso sério com Ele. Estão
apenas “namorando” Jesus, com
encontros casuais e temporários. Não
conquistaram a salvação, não se
firmaram na fé e nem tiveram um
encontro real e verdadeiro com o
Espírito Santo.

Amigo leitor, se você se acha nessa


situação, deve decidir. Não podemos
ficar em cima do muro, porque se não
tivermos um encontro real e verdadeiro
com o Senhor Jesus, quando vierem as
lutas e os problemas, não resistiremos e
acabaremos por abandonar a fé.

No momento em que nos convertemos,


aprendemos a buscar em primeiro lugar
o Reino de Deus, sabendo que tudo o
mais nos será acrescentado. O Senhor
Jesus nos disse:

“Aquele que tem os meus mandamentos


e os guarda, esse é o que me ama; e
aquele que me ama será amado por
meu Pai, e eu também o amarei e me
manifestarei a ele.” João 14. 21

Logo após a conversão, o candidato ao


Reino de Deus sente a necessidade de
morrer para este mundo.
O BATISMO NAS ÁGUAS
Este é um assunto fundamental para
aqueles que desejam realmente uma vida
nova em Cristo Jesus. Tal é a sua
importância que o Senhor, ao aparecer
para os discípulos, depois de
ressuscitado, deu-lhes ordens explícitas:

“E disse-lhes: Ide por todo o mundo e


pregai o evangelho a toda criatura.
Quem crer e for batizado será salvo;
quem, porém, não crer será
condenado.” Marcos 16.15,16

Mateus, porém, vai mais além e registra


as palavras do Senhor Jesus aos Seus
discípulos, acrescentando:

“Ide, portanto, fazei discípulos de


todas as nações, batizando-os em nome
do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;
ensinando-os a guardar todas as coisas
que vos tenho ordenado. E eis que
estou convosco todos os dias até à
consumação do século.” Mateus
28.19,20

O significado do batismo nas águas

Da mesma forma pela qual o


sepultamento é uma cerimônia que
consuma o rompimento do último laço
entre o homem e sua vida terrena,
através do batismo nas águas há um
rompimento, publicamente consumado,
da vida natural da pessoa com a
verdadeira vida cristã.

De fato, o batismo nas águas é mais que


um testemunho público da conversão de
uma pessoa ao Senhor Jesus. Através
dele, somos sepultados da mesma
maneira que o Senhor o foi, significando
que a nossa vida, para nós e para o
mundo, está definitivamente morta.

Pelo sepultamento, através do batismo,


deixa de existir o nosso “eu” para o
pecado, o qual já não terá mais domínio
sobre nós, porque pelo batismo já
estamos mortos para ele.

Por essa razão, quando a pessoa aceita o


Senhor Jesus como Salvador, e logo em
seguida é batizada nas águas, por
imersão, passa a viver em novidade de
vida:

“Fomos, pois, sepultados com ele na


morte pelo batismo; para que, como
Cristo foi ressuscitado dentre os
mortos pela glória do Pai, assim
também andemos nós em novidade de
vida.” Romanos 6.4

Isso significa que, no seu dia-a-dia, a


pessoa deixa de lado o seu
temperamento ruim, o que se chama
popularmente de mau gênio, pois o seu
antigo caráter passa por uma
transformação radical, sendo substituído
pelo caráter de Deus.

Se ela era geniosa, torna-se uma pessoa


pacífica, contrária a brigas e discussões.
Passa a ter também, a partir do seu
batismo nas águas, capacidade de
perdoar os seus inimigos, amando-os e
até orando por eles.

Mas por que acontece essa mudança?


Porque antes de se batizar nas águas a
pessoa se arrepende dos seus pecados.
Quando ela é batizada sem ter se
arrependido dos seus pecados, o
batismo não efetua o milagre da
novidade de vida.

Como se costuma dizer, a pessoa entra


no batistério sendo uma pecadora seca e
sai de lá uma pecadora molhada.
Significa que o seu batismo não
aconteceu!

Quem vai se batizar nas águas precisa


ter consciência da necessidade do
arrependimento sincero dos seus
pecados. Se não se arrepender, pode
entrar nas águas batismais quantas vezes
quiser, que nunca terá efeito espiritual.

Por que o batismo é feito nas águas?


Porque a água é o elemento mais natural
e purificador. Quando o povo judeu saiu
do Egito, indiretamente teve de se
batizar nas águas, para viver uma vida
nova.

Esse “batismo” foi a passagem pelo Mar


Vermelho. Noé também, de uma certa
forma, passou pelo batismo, através das
águas do dilúvio, para ser o patriarca de
uma nova geração na Terra.

Quando Filipe desceu à cidade de


Samaria, e pregou o Evangelho do Reino
de Deus e o nome do Senhor Jesus, as
multidões atenderam unânimes, sendo
batizadas nas águas (Atos 8.4-12).

A preparação para o batismo nas


águas

Uma pessoa só estará preparada para


ser batizada nas águas depois de estar
certa do arrependimento dos seus
pecados e da sua fé no Senhor Jesus. O
batismo, portanto, é uma cerimônia que
requer do candidato o arrependimento
dos seus pecados.

É exatamente por isso que as crianças


não podem ser batizadas, pois como vão
se arrepender dos seus pecados, se elas
não os têm? As crianças devem, isto
sim, ser apresentadas a Deus, conforme
o Senhor Jesus demonstrou:

“...Deixai vir a mim os pequeninos, não


os embaraceis, porque dos tais é o
reino de Deus. Em verdade vos digo:
Quem não receber o reino de Deus
como uma criança de maneira nenhuma
entrará nele. Então, tomando-as nos
braços e impondo-lhes as mãos, as
abençoava.” Marcos 10.14-16

Quando Pedro, em Jerusalém, fez seu


primeiro grande discurso a respeito do
Reino de Deus, e de Jesus, as pessoas,
sentindo no coração um profundo
arrependimento, indagaram dele e dos
demais apóstolos o que deveriam fazer:

“Respondeu-lhes Pedro: Arrependei-


vos, e cada um de vós seja batizado em
nome de Jesus Cristo para remissão
dos vossos pecados, e recebereis o dom
do Espírito Santo.” Atos 2.38

Então, o arrependimento é a condição


básica para a pessoa ser batizada.
Muitos, entretanto, batizam-se sem se
arrependerem. O resultado é a existência
em nosso meio de pessoas
“convencidas”, e não convertidas ao
Senhor Jesus Cristo.

Elas estão sempre criando problemas


para a Igreja em geral: ora discutem com
um, ora brigam com outro; ora falam do
pastor, ora reclamam das obreiras;
enfim, nunca estão contentes com nada,
pois o ambiente no qual estão não lhes
pertence.

Tais pessoas continuam vivendo sob o


domínio do pecado, uma vez que não
têm sua carne sepultada com Cristo. Daí
a importância de se saber o que é o
arrependimento.
Arrependimento

O arrependimento é um sentimento de
pesar ou uma insatisfação causada por
uma falta. Sob o ponto de vista cristão, o
arrependimento inclui alguns aspectos
importantes:

1. O pecador precisa reconhecer


seu pecado. Esse é o primeiro
passo fundamental para um
arrependimento sincero e
honesto, pois ninguém pode se
arrepender de algo que não
reconhece.

2. O pecador precisa odiar o


pecado. Se não sentir repulsa
pelo seu pecado, a ponto de
odiá-lo, a pessoa certamente o
cometerá outra vez, e acabará
se tornando viciada no
pecado.

3. O pecador precisa abandonar


o seu pecado. Se a pessoa não
virar imediatamente as costas
para aquilo que é pecado,
jamais conseguirá abandoná-
lo. Não adianta nada para ela
pensar que venceu o pecado,
se ficar lado a lado com ele.

Quando, por exemplo, um


cristão é convidado a se
encontrar com pessoas que
não participam da sua fé, estas
normalmente tentam induzi-lo
ao erro, e, por mais que
resista, ele pode acabar
caindo.

4. O pecador precisa esquecer o


pecado. Para que se complete
o arrependimento, é
necessário que a pessoa se
esqueça definitivamente do
pecado praticado, como se ele
nunca tivesse sido cometido.

O batismo por imersão

Muito se tem discutido a respeito da


maneira pela qual as pessoas devem ser
batizadas. Uns crêem que o batismo
deve ser por aspersão, ou seja, o pastor
toma um pouco de água nas mãos e
derrama sobre a cabeça do candidato.
Outros acham que o batismo deve ser
por imersão, mas apenas no nome do
Senhor Jesus.

Nós, da Igreja Universal do Reino de


Deus, utilizamos a maneira mais
coerente possível com a Bíblia Sagrada:
o batismo é feito nas águas unicamente
por imersão, e no nome do Pai, do Filho
e do Espírito Santo, conforme a ordem
do próprio Senhor Jesus: “Ide, portanto,
fazei discípulos de todas as nações,
batizando-os em nome do Pai, e do
Filho, e do Espírito Santo;” (Mateus
28.19).

Batizamos por imersão porque


consideramos o batismo um
sepultamento do corpo do pecado.
Assim, no batismo o pecado é sepultado
através da imersão do candidato nas
águas.

O batismo no leito de dor

É muito comum uma pessoa aceitar


Jesus como seu Senhor e Salvador em
um leito de dor, ou até mesmo à beira da
morte. Nesses casos, nem sempre é
possível que ela seja batizada por
imersão.
A Bíblia nos mostra um exemplo: O
ladrão que, crucificado ao lado de
Jesus, reconheceu-O como sendo o Filho
de Deus e Lhe pediu que o salvasse.
Vejamos o episódio:

“Um dos malfeitores crucificados


blasfemava contra ele, dizendo: Não és
tu o Cristo? Salva-te a ti mesmo e a nós
também. Respondendo-lhe, porém, o
outro, repreendeu-o, dizendo: Nem ao
menos temes a Deus, estando sob igual
sentença?

Nós, na verdade, com justiça, porque


recebemos o castigo que os nossos atos
merecem; mas este nenhum mal fez. E
acrescentou: Jesus, lembra-te de mim
quando vieres no teu reino. Jesus lhe
respondeu: Em verdade te digo que
hoje estarás comigo no paraíso.” Lucas
23.39-43

Aquele homem foi salvo, sem que


tivesse sido batizado nas águas, pois não
havia condições, nem tempo hábil para
isso: ele estava pregado em uma cruz!

Na verdade, o batismo nas águas só tem


utilidade para quem vai continuar a
viver neste mundo de pecado, para não
se contaminar com ele.

Considerando tudo o que foi explicado a


respeito do batismo nas águas por
imersão, fazemos o seguinte alerta ao
amigo leitor:
Se você já se batizou, mas sente que a
sua vida ainda não foi completamente
transformada, nas suas atitudes, no seu
comportamento diante dos amigos e
parentes, precisa se arrepender
sinceramente dos seus pecados e passar
novamente pelas águas batismais.

Mesmo que tenha sido curado de alguma


enfermidade, ou tenha alcançado
bênçãos financeiras e familiares, você
só começará uma vida nova, perfeita em
Cristo Jesus, após tomar essa atitude.

O batismo só é válido quando o


candidato realmente morre para os seus
desejos e vontades. E aquele que morre
para este mundo tem a necessidade de
ser guiado ao Novo Reino.
O BATISMO COM O
ESPIRITO SANTO

O batismo com o Espírito Santo é a


presença do próprio Deus dentro de nós.
É Ele quem nos capacita para fazermos
a Sua Obra e quem nos revela o Reino
de Deus.

Para receber o batismo com o Espírito


Santo, a pessoa precisa seguir algumas
orientações básicas. Vejamos:

1. Ninguém pode receber o Espírito


Santo enquanto tiver no seu corpo
qualquer outro espírito, quer seja
de demônios, quer seja de inveja,
contendas, cobiça, fofocas, etc.

2. É muito importante o amigo leitor


saber que é impossível a pessoa
receber o Espírito Santo enquanto
mantiver no coração qualquer tipo
de sentimento que a acuse,
principalmente mágoa contra
alguém. Antes, deve perdoar de
todo o coração a quem a feriu, a
fim de também receber de Deus o
perdão maior.

3. Quem deseja receber o Espírito da


Verdade não pode ter dentro de si o
espírito da mentira. A sua palavra
deve ser sim ou não. A nossa
sinceridade nos mantém puros, por
intermédio do Senhor Jesus.

4. Para receber o Espírito Santo, os


pensamentos da pessoa não podem
estar envolvidos com outras coisas
deste mundo.

5. Tendo em vista esses conselhos, a


pessoa que deseja receber o
batismo com o Espírito Santo deve
ter certeza de que não existe nada
que a acuse diante de Deus. Caso
contrário, deve confessar com os
seus lábios ao Senhor Jesus e Lhe
pedir o perdão.
6. É necessário que a pessoa se
desligue das preocupações, seja
com parentes, com dívidas ou com
qualquer outra coisa, procurando se
esvaziar de tudo, até de si mesma.

7. A partir daí, deve começar a louvar


o Senhor Jesus com a sua boca, e
não só com a mente, dizendo-Lhe
do seu sentimento para com Ele,
isto é, que O ama, que O adora; que
Ele é a Pessoa mais importante na
sua vida, e que está à disposição
para fazer a Sua santa vontade.

8. Os louvores não devem ser


interrompidos com nada, nem com
pedidos de cura, de libertação ou
de qualquer outra coisa. O louvor
com os lábios deve prosseguir,
incessante.

9. Se nesse momento a pessoa ouvir


algum barulho, ou se acontecer
qualquer coisa para atrapalhar o
seu louvor ao Senhor Jesus, é bom
que ela saiba que está chegando
perto do recebimento do batismo
com o Espírito Santo.

É natural que essas coisas


aconteçam, porque o diabo sempre
tenta desviar a atenção da pessoa,
para que perca a grande bênção.
Por isso, o louvor deve continuar,
de todo o coração e cada vez mais
forte, pois o Senhor Jesus o estará
aspirando, como se fosse um bom
perfume. Afinal, o alimento de
Deus é o nosso louvor, como se
costuma dizer.

10. De repente a pessoa sentirá uma


imensa alegria, que se espalhará
por todo o corpo. Então o seu
linguajar passará a ser bem
diferente. Ela não entenderá nada,
mas mesmo assim continuará a
falar estranhamente, sem ter
vontade de parar. Pronto! Estará
selada e batizada com o Espírito
Santo!
Muitas pessoas têm medo de receber o
Espírito Santo, achando que podem
receber um outro espírito, mas isso é
inconcebível. Afinal, o próprio Senhor
Jesus disse:

“Por isso, vos digo: Pedi, e dar-se-vos-


á; buscai, e achareis; batei, e abrir-se-
vos-á. Pois todo o que pede recebe; o
que busca encontra; e a quem bate,
abrir-se-lhe-á. Qual dentre vós é o pai
que, se o filho lhe pedir pão, lhe dará
uma pedra? Ou se pedir um peixe, lhe
dará em lugar de peixe uma cobra?
Ou, se lhe pedir um ovo lhe dará um
escorpião? Ora, se vós, que sois maus,
sabeis dar boas dádivas aos vossos
filhos, quanto mais o Pai celestial dará
o Espírito Santo àqueles que lho
pedirem?” Lucas 11.9-13

Quando alguém é batizado com o


Espírito Santo, recebe logo,
imediatamente, o fôlego de Deus em sua
vida, para lutar e vencer qualquer tipo
de batalha.

Sim, porque o Espírito Santo passa a


coordenar as suas ações de tal maneira,
que a pessoa jamais deixa brechas para
ser atingida pelo diabo. Ela se torna
ilimitada nas realizações da vontade de
Deus.

Amigo leitor, se você deseja ser


batizado com o Espírito Santo, atente
bem para as palavras a seguir, escritas
pela senhora Gordon Lindsay:

“Como pode alguém ser cheio do


Espírito Santo? Comecemos pela mais
citada passagem pentecostal das
Escrituras Sagradas:
“Todos ficaram cheios do Espírito
Santo e passaram a falar em outras
línguas, segundo o Espírito lhes
concedia que falassem.” Atos 2.4

Quem começou a falar? Alguns


responderão: O Espírito Santo. Não é,
porém, o que dizem as Escrituras. Leia o
versí​cu​lo novamente. Ele diz “todos
começaram a falar”.

Talvez você questione: “Ora, se sou eu


quem fala, é a carne então que fala”.
Exatamente isso. Até você ter um corpo
imortal, será a carne que falará. Quando
for para o Céu, não precisará mais falar
em línguas.

É aqui, entretanto, que entra o


sobrenatural: “segundo o Espírito lhes
concedia que falassem”. Se você
precisasse pensar nas palavras que iria
dizer, nada haveria nisto de
sobrenatural. É o Espírito, porém, que
as concede.

Após ter expulsado da mente todo


pensamento estranho, e em oração tê-la
convergido ao Senhor, começará, pela
fé, a pronunciar as palavras que estão
em seu coração.
Você não as entenderá, mas isto não
importa. Não tenha receio da sua voz,
pois as palavras lhe parecerão
estranhas. A princípio poderão mesmo
soar como as de uma criança
aprendendo a falar, pois está escrito:
“Pelo que por lábios gaguejantes e por
língua estranha falará o Senhor a este
povo,” (Isaías 28.11).

Não hesite. Pronuncie as palavras com


clareza. Fale o que Deus pôs no seu
coração. Respire fundo e comece a falar
em línguas, pois se você é salvo, deve
se lembrar de que tem Cristo em sua
vida.

O texto bíblico de​clara: “porquanto,


nele, habita, corporalmente, toda a
plenitude da Divindade.” (Colossenses
2.9). Creia que possui o Espírito Santo.
Não fique esperando que Deus faça
alguma coisa por você, pois é Ele quem
espera agora que você a faça por Ele.

Quando alguém fala um idioma qualquer,


faz uso da língua, dos dentes e das
cordas vocais. Você deve agir
exatamente da mesma forma ao falar em
línguas estranhas.

Tenho visto muitas pessoas que esperam


ser batizadas no Espírito Santo tomadas
de tensão nervosa. Os lábios tornam-se-
lhes rijos. Não poderiam dessa maneira
falar nem mesmo na sua própria língua.
Descanse no Senhor. Relaxe os
músculos e observe o movimento do
formoso Espírito Santo em sua vida.
Outra coisa: Se você sabe português,
inglês, francês, alemão ou outra língua
qualquer, só conseguirá falar uma delas
de cada vez.

Se, ao buscar o batismo, insistir em


continuar usando a sua língua materna,
poderá orar até o Dia do Juízo que não
fa​la​rá em outra. Por isso, louve ao
Senhor durante alguns minutos, até sentir
o movimento do Espírito Santo em sua
alma.

Cesse, então, de falar na sua própria


língua e comece, pela fé, a fazê-lo na
língua desconhecida. Ao obedecer à
infusão do Espírito Santo, terá sua alma
inundada de grande alegria, pois diz a
Bíblia que: “Os discípulos, porém,
transbordavam de alegria e do Espírito
Santo.” (Atos 13.52).

Esta alegria poderá vir-lhe no mesmo


dia em que receber o batismo, ou dias
depois, ao aprender a se submeter ao
doce Espírito.

Onde melhor se poderá receber o


Espírito Santo? A maio​ria do povo O
recebe na igreja, porque lá a presença
do Senhor é conducente a uma atitude de
adoração e louvor, requisitos
indispensáveis à infusão do Espírito.
Por outro lado, um moto​rista de
caminhão testificou ter recebido o
batismo quando dirigia. Tão grande foi a
sua alegria, acrescentou ele, que parou
ao lado da estrada e pôs-se a saltar de
júbilo, junto ao veí​culo.

Outro homem contou-nos tê-Lo recebido


quando se barbeava. Ainda outro,
quando se achava no leito. Alguns nos
têm escrito dizendo que foram batizados
no cárcere.

Certa senhora o foi quando lavava os


pratos. Os cento e vinte do Cenáculo, ao
que se deduz do texto, estavam sentados
(Atos 2.2). Deus não tem preferência
por nenhuma postura do corpo em
particular, nem por de​terminado lugar.”
(transcrito do livro Nos Passos de
Jesus, do bispo Edir Macedo)

É importante que o amigo leitor saiba


que o batizado com o Espírito Santo
também estará sujeito às tentações deste
mundo. O Espírito Santo não o livrará
dos desejos pecaminosos da carne, uma
vez que o próprio Senhor Jesus foi
tentado (Mateus 4).

Porém, Ele nos alerta quanto à atuação


do mal e suas conseqüências. Cabe ao
cristão se fortalecer no Espírito e fugir
do mal, combatendo-o com o manuseio
da Palavra, evitando assim uma queda
iminente e prejudicial à Obra de Deus.
O NOVO NASCIMENTO
A partir do momento que a pessoa se
esforça na mudança de comportamento,
o Espírito Santo entra em ação e faz
acontecer o novo nascimento.

E uma vez nascida de novo, ela deixa a


condição de perseguidora das bênçãos
para ser a própria bênção. Em outras
palavras, ela deixa de ser Lua, ou seja,
dependente da luz do Sol, para ser o
próprio Sol.

Esta é a verdadeira vontade de Deus


para os Seus filhos! O Senhor Jesus
mostrou isso claramente, quando disse:
“Vós sois a luz do mundo. Não se pode
esconder a cidade edificada sobre um
monte; nem se acende uma candeia
para colocá-la debaixo do alqueire,
mas no velador, e alumia a todos os que
se encontram na casa. Assim brilhe
também a vossa luz diante dos homens,
para que vejam as vossas boas obras e
glorifiquem a vosso Pai que está nos
céus.” Mateus 5.14-16

A luz cuja fonte vem do trono do


Altíssimo! Aleluia! Amigo leitor, Deus
quer que sejamos a luz deste mundo.
Caso você não seja essa luz, saiba que o
grande responsável tem sido você
mesmo.
É porque você ainda não se converteu
dos seus maus caminhos. Talvez até
tenha deixado parte deles, mas não
totalmente! E esta tem sido a razão pela
qual o Espírito Santo não pôde ainda
gerá-lo uma nova criatura!

Talvez você tenha se convertido apenas


a uma religião, porém, sem mudar seu
comportamento. Se pensa que seus
dízimos e ofertas podem adquirir o novo
nascimento, você está completamente
enganado.

Antes de acontecer o novo nascimento


tem de haver primeiro a conversão. É
como o casamento: quando um homem e
uma mulher se casam, há uma mudança
de vida. Cada um tem de se adaptar ao
outro e procurar fazer não somente a sua
própria vontade, mas a de ambos e,
principalmente, a do outro.

Quando a pessoa aceita Jesus como


Senhor, ou seja, quando a Ele se
converte, tem de obedecer à Sua Palavra
e viver de acordo com ela. Do contrário,
é impossível o relacionamento. E
somente depois da conversão o Espírito
Santo opera o novo nascimento.

O novo nascimento é a primeira


exigência para a pessoa se candidatar à
Obra de Deus, para Lhe servir. Um
coração ambicioso, egoísta e
egocêntrico, por exemplo, jamais
servirá como instrumento do Espírito
Santo.

Para servir a Deus é preciso, acima de


tudo, ter o caráter de servo, sem
fingimento, pois Aquele que sonda os
corações conhece os que Lhe pertencem,
assim como o pai da mentira também
conhece os seus.

O Senhor Jesus só é Senhor dos que Lhe


servem! O servo de Deus
obrigatoriamente precisa ter a Sua
natureza, para estar em condições de
Lhe servir bem. Do contrário, é
impossível.

Como ter a natureza de Deus


O próprio Senhor Jesus disse: “Deus é
espírito; e importa que os seus
adoradores o adorem em espírito e em
verdade.” (João 4.24).

Sendo Deus Espírito, Seus filhos e


servos necessariamente precisam
também ser espíritos. E isso só acontece
quando a pessoa nasce do Espírito
Santo.

O nascido de novo é gerado pelo


Espírito de Deus e, portanto, é uma nova
criatura. Não se trata simplesmente de
um novo membro da Igreja, religioso ou
fervoroso, mas de uma pessoa
interiormente nova, que traz dentro de si
a imagem invisível de Deus, a qual se
reflete no seu exterior.

Isso envolve despojamento de si mesmo


e total mudança de caráter, haja vista os
pensamentos serem semelhantes aos de
Deus. Na prática, significa ter a mente
de Cristo, para a obediência da Palavra
de Deus.

Essa transformação acontece


exclusivamente por obra e graça do
Espírito Santo. Enquanto isso não
acontecer, é impossível se fazer a
vontade de Deus, pois a velha natureza
sempre tenta se sobrepor.

O apóstolo Paulo assim escreveu aos


cristãos romanos: “O próprio Espírito
testifica com o nosso espírito que
somos filhos de Deus.” (Romanos 8.16).

É importante se notar que o Senhor Jesus


trata do novo nascimento como condição
básica para se ver e se entrar no Reino
de Deus:

“A isto, respondeu Jesus: Em verdade,


em verdade te digo que, se alguém não
nascer de novo, não pode ver o reino de
Deus. Perguntou-lhe Nicodemos: Como
pode um homem nascer, sendo velho?
Pode, porventura, voltar ao ventre
materno e nascer segunda vez?
Respondeu Jesus: Em verdade, em
verdade te digo: quem não nascer da
água e do Espírito não pode entrar no
reino de Deus.” João 3.3-5
As pessoas que não nasceram de novo,
mas aceitaram o Senhor Jesus como
Senhor e Salvador, e vivem de acordo
com as regras estabelecidas na Bíblia,
estão salvas, porém ainda não viram
nem entraram no Reino de Deus!

Elas continuam do lado de fora, e


sujeitas a perderem a salvação. Só os
que nascem de Deus realmente
conseguem vencer o mundo: “porque
todo o que é nascido de Deus vence o
mundo; e esta é a vitória que vence o
mundo: a nossa fé.” (1 João 5.4).

O que fazer para nascer de novo

Para nascer de novo a pessoa precisa


querer de todo o coração, com todas as
forças e todo o entendimento; em
seguida, buscar o novo nascimento.

A Bíblia ensina que “Porque, quanto ao


Senhor, seus olhos passam por toda a
terra, para mostrar-se forte para com
aqueles cujo coração é totalmente
dele...” (2 Crônicas 16.9).

Apesar de muitos estarem na Igreja,


infelizmente seus corações permanecem
do lado de fora. Daí a razão pela qual o
Espírito Santo ainda não pôde operar o
seu novo nascimento.Vejamos o exemplo
de Zaqueu.

Ele era, o que se pode chamar de um


funcionário público. Ele cobrava os
impostos exigidos pelo Império
Romano, porém ilicitamente. Assim,
alcançou grande prosperidade, através
das fraudes no recolhimento dos
impostos.

Tendo, porém, ouvido falar do Senhor


Jesus, desejou ardentemente vê-Lo.
Então o Espírito Santo entrou em ação e
planejou o seu encontro com Ele:

“Eis que um homem, chamado Zaqueu,


maioral dos publicanos e rico,
procurava ver quem era Jesus, mas não
podia, por causa da multidão, por ser
ele de pequena estatura. Então,
correndo adiante, subiu a um sicômoro
a fim de vê-lo, porque por ali havia de
passar.
Quando Jesus chegou àquele lugar,
olhando para cima, disse-lhe: Zaqueu,
desce depressa, pois me convém ficar
hoje em tua casa. Ele desceu a toda a
pressa e o recebeu com alegria. Todos
os que viram isto murmuravam,
dizendo que ele se hospedara com
homem pecador.
Entrementes, Zaqueu se levantou e
disse ao Senhor: Senhor, resolvo dar
aos pobres a metade dos meus bens; e,
se nalguma coisa tenho defraudado
alguém, restituo quatro vezes mais.
Então, Jesus lhe disse: Hoje, houve
salvação nesta casa, pois que também
este é filho de Abraão.” Lucas 19.2-9
Quando alguém deseja realmente nascer
de novo, há uma sede natural dentro de
si em buscar a presença de Deus, com
todas as suas forças. Em resposta a este
anseio, o Espírito Santo vem ao seu
encontro e lhe apresenta o Filho.

Essa obra é totalmente de Deus, mas


começa no coração da pessoa, com o
desejo ardente de conhecer o Senhor
Jesus.

O verdadeiro sentido do novo


nascimento

Para entendermos o verdadeiro sentido


do novo nascimento, começaremos
indagando: O que é nascimento? É o
início de uma vida nova no mundo. O
mesmo acontece com o novo
nascimento: O nascido de Deus é um
novo ser no mundo espiritual, isto é, no
Reino de Deus.

O recém-nascido tem todas as


características adequadas para vir ao
mundo, pois este exige que ele respire o
seu ar, que sinta o seu calor, enfim, que
viva de acordo com suas circunstâncias.

O mundo não se adapta a ele, mas ele


tem de se adaptar ao mundo onde
nasceu. Até o Senhor Jesus, para vir ao
mundo nos salvar, teve de assumir um
corpo físico tal qual o nosso.

Ele é o Verbo que Se fez carne e habitou


entre nós: “E o Verbo se fez carne e
habitou entre nós, cheio de graça e de
verdade, e vimos a sua glória, glória
como do unigênito do Pai.” (João 1.14).

O Senhor Jesus não poderia vir a este


planeta em um corpo celestial; por isso,
teve de Se humilhar e assumir um corpo
material, para Se manifestar neste
mundo.

No Reino de Deus não é diferente: para


entrarmos nele, temos que ser espírito,
para que possamos nos adaptar às suas
condições, que são espirituais. Daí a
necessidade de se nascer do Espírito e
ter a mesma natureza de Deus.

O nascido de Deus tem as


características do Pai e é capaz de fazer
obras como as Suas, e até maiores: “Em
verdade, em verdade vos digo que
aquele que crê em mim fará também as
obras que eu faço e outras maiores
fará, porque eu vou para junto do Pai.”
(João 14.12).

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