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Reduzindo custos - Eliminando as

PERDAS
Publicado em 7 de fevereiro de 2017

José Eduardo Paccola 20 artigos Seguir

Diretor Executivo na ZDP Consultoria

Uma reportagem da jornalista Janice Kiss, postada na edição de 3 de agosto de 2012 no

jornal Valor Econômico, relata a situação das perdas no agronegócio em uma região do
nosso país. Em um trecho ela diz: “Os produtores mato-grossenses (...) reforçam uma
preocupação antiga. Quanto da colheita de grãos (milho e soja) é perdida do campo até seu
escoamento? "Não sabemos dizer. Esse número não existe", afirma Carlos Fávaro,
presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado (Aprosoja).
Acreditamos que em alguns lugares se chegue a 4% (de perda)", comenta Fávaro. Esse
percentual significa comprometer 1,4 milhão de toneladas das colheitas de milho e soja no
Estado que, juntas, somam 36 milhões de toneladas. Gravidade maior só mesmo a estiagem
causada pelo fenômeno La Niña que provocou uma redução de safra da ordem de 11 milhões
de toneladas na região Sul do país.”

Lendo este trecho podemos tentar imaginar quantas toneladas de alimentos são perdidas
quando somamos, além dos grãos, as hortaliças, frutas, legumes. Acredito que não tenhamos
tamanha imaginação e, o que é pior, não existem dados seguros sobre estes números. Mas as
perdas devem ser gigamonstruosas. Ou, talvez, teramonstruosas. Justamente quando grande
parte da população mundial passa fome e o mundo discute maneiras para que não sejam
ampliadas as áreas de produção visando a preservação de biomas nativos.

Em outro trecho do mesmo artigo citado, a jornalista continua: “Por isso, a segunda safra do
milho marca uma nova fase para os produtores, já que dará início a um projeto que tem a
meta de mapear o tamanho do desperdício. A proposta foi feita pela Universidade de Illinois
(EUA), que investiu US$ 10 milhões para medir os prejuízos causados por essas perdas em
países agrícolas como o Brasil. Por isso, o programa da Aprosoja vai avaliar os principais
gargalos da produção por meio de amostragens realizadas em sete propriedades na região de
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https://www.linkedin.com/pulse/constante-busca-das-perdas-josé-eduardo-paccola/ 1/3
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Sinop, norte do Mato Grosso. Um deles está ligado à eficiência das máquinas agrícolas. 1 mês de Premium grátis
Outro ponto a ser avaliado é o desperdício durante o transporte pelas estradas. Estima-se que
de cada carga de 27 mil quilos - capacidade média de um caminhão -, 1% fique pelo meio do
caminho.”

Transferindo esta preocupação para nossas operações, mesmo que não produzam alimentos,
vale a pena perguntar: qual é nosso nível de perda? Qual é o montante do desperdício que,
diariamente, é direcionado para o ralo? Quanto da energia dispendida em nossas operações é
realmente transformada em produto final consumido? Qual a parcela de tempo que não está
sendo utilizada adequadamente?

Estas perguntas devem estar presentes diariamente na agenda do gestor que deseja obter
melhor desempenho de sua equipe. Foi identificando e eliminando as perdas que o Japão se
reconstruiu após a destruição que sofreu na segunda guerra mundial e se tornou uma das
maiores
Gostei potencias mundiais.
Comentar E é eliminando as perdas que vamos conseguir nos 26manter
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competitivos e obter a sustentabilidade de nossas operações. Bom trabalho.

*José Eduardo Paccola é Engenheiro Mecânico e Diretor da ZDP

Consultoria– joseep@uol.com.br

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José Eduardo Paccola 20 artigos Seguir
Diretor Executivo na ZDP Consultoria
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7 comentários

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Eder Fagundes Branco • 2º

Gestor Administrativo, Comercial e de Produção na Molas Tofanelli.

Eduardo, 3a
Nestes meus mais de 20 anos atuando no setor florestal, mineração e agronegócios , este mais
recentemente, já vi diversas formas e o uso excessivo de insumos sem necessidade são gigantes!
Lembro, que ainda estudante na faculdade, fiz um trabalho em um estágio em uma grande empresa
de papel e celulose. Lá reduzimos em 1 cm a altura do saco plástico para produzir mudas, utilizadomais
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José Eduardo Paccola • 2º

Diretor Executivo na ZDP Consultoria

3a
ola Eder Fagundes Branco isso mesmo. Acredito que sempre teremos oportunidades de
ganhos via redução de perdas e desperdícios. Exemplos similares ao que vc aplicou existem
aos milhares. Nem sempre a busca destas perdas é encarada como um trabalho nobre, é uma
pena. A redução de custos passa por rever processos, investimentos, formação de equipe mais
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Fernando Mendonça
Coordenador de operações na JY Agroflorestal

Belo artigo José Eduardo Paccola. Essa deve ser nossa luta diária. 3a
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