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Os Espíritos inferiores vêm em teu auxílio no mal, sempre que desejas cometê
-lo; e só te podem ajudar no mal quando queres o mal. Então, se te inclinares
para o assassínio, terás uma nuvem de Espíritos que te alimentarão esse
pendor. Entretanto, terás outros que procurarão influenciar-te para o bem.
Assim se restabelece o equilíbrio e ficas senhor de ti mesmo."
"É assim que Deus deixa à nossa consciência a escolha da via que devemos
seguir e a liberdade de ceder a esta ou àquela das influências contrárias que
nos solicitam." (Allan Kardec. O Livro dos Espíritos. Capítulo IX. Intervenção
dos Espíritos no Mundo Corpóreo. Pergunta 466.)
É realmente preocupante para todos nós conhecer o que pode levar uma
criatura a mudar de comportamento, e como isso acontece. De que forma e
por quais meios podemos colaborar mais eficazmente para despertar em nós
o desejo de melhorar? Quais argumentos convincentes poderiam tocar os
nossos interesses, voltando-nos para a realização da reforma íntima?
Uma entrevista com alguém pronto para ajudar, que ouve-nos pacientemente
os problemas, e daí somos encaminhados para um tratamento espiritual, o
"passe", como mais comumente acontece. Antecedendo ao "passe", uma
explanação evangélica, o ambiente é acolhedor, e dependendo da nossa
condição os efeitos obtidos são mais ou menos profundos.
Não tem consciência dos problemas pessoais. Não existe desejo de mudança.
Tende a ver-se como não tendo problemas, ou os problemas que reconhece sã
o entendidos como inteiramente exteriores a si mesmo. Ele é intimamente
fixo, em oposição a qualquer mudança.
Este não é igualmente o processo pelo qual despertamos para o sentido maior
da nossa existência? O sofrimento e a dor não são os efeitos da não-aceitação
das condições em que vivemos? Tudo não se passa realmente no nosso campo
psicológico?O conhecimento espírita conduz precisamente os indivíduos a
realizarem o trabalho de auto-análise incentivando-os à auto-educação, num
processo contínuo de conscientização e reforma, com um significado mais
profundo, tendo como meta a vivência evangélica.
Primeira Etapa: Reflete bem o estado íntimo daqueles que chegam ao Centro
Espírita em busca de algo que amenize a sua angústia, a sua dor, a sua
inquietação, sem, no entanto, nada quererem fazer em seu próprio benefício.
Ao serem encaminhados para ingressar na EAE, estão ainda fechados dentro
de si mesmos, rígidos, sem compreenderem o mundo de sentimentos e
pensamentos que tumultuam o seu espírito.
Esse processo de mudança interior, que pode mais facilmente se realizar num
grupo, como foi mencionado, colocando a importante contribuição da EAE,
ocorre também, constantemente, de forma isolada, entre os que
compreendem as finalidades da Doutrina dos Espíritos e, iniciando-se pela
leitura dos livros básicos da Codificação, começam a confrontar-se com os
conhecimentos adquiridos.