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POLÍTICA NACIONAL

DA ATENÇÃO BÁSICA

MEDICINA
INTERAÇÃO COMUNITÁRIA I
Objetivos da aula
Conhecer o conceito da atenção Básica, seus
princípios e diretrizes;

Entender o funcionamento da atenção básica


e as atribuições de cada profissional.
ATENÇÃO BÁSICA NO BRASIL,
REGISTRANDO OS PRINCIPAIS
ACONTECIMENTOS...

Conferencia
Interacional de Saúde para SUS 1990-
Declaração de
Cuidados todos no ano Prioridade para a
Alma Ata
primários em 2000 Atenção Primária
saúde - 1978
Atenção Primária à Saúde
=
Atenção Básica

Sem que os seus conteúdos significassem


uma atenção limitada, destinada à populações
de excluídos sociais.
Em funcionamento Em construção
40.044 11.200

População coberta
113.181.649

Fonte- DAB
Estimativa da População coberta de 1999 a 2013
7.000.000

6.000.000

5.000.000

4.000.000

3.000.000

2.000.000

1.000.000

0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14

Nº de Municípios com ESF de 1999 a 2013

382 387 386 384 387


365 368 373
331 334
308
283

213

95

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
Barbara Starfild foi pediatra e Mestre
em Saúde Pública. Impulsionadora
dos Cuidados de Saúde Primários a
nível internacional. Dedicou
praticamente toda a sua vida
académica e profissional
à Universidade Johns Hopkins
(USA).
ATRIBUTOS DA APS
Atenção Primária
à Saúde

Atributos Essenciais Atributos Derivados

Acesso “primeiro contato” Orientação


Familiar
Longitudinalidade
Orientação
Comunitária
Coordenação
Competência
Integralidade Cultural

(STARFIELD, 2002)
Barbara Starfield realizou um estudo comparativo
entre doze nações industrializadas ocidentais,
buscando analisar a relação existente entre a
prioridade dada por estes países à APS, os níveis de
saúde de suas populações e os custos da atenção à
saúde em cada país.

Starfield, 2002
Os resultados apontaram que as nações com
sistemas de saúde centrados na APS obtêm melhores
resultados na evolução dos indicadores de saúde e
lidam melhor com os custos do sistema.

Starfield, 2002
Um documento da OPAS é enfatizado que a via mais
adequada para produzir melhoras equitativas e
sustentáveis na saúde dos povos das Américas é
embasar os sistemas de saúde na APS.
O MS tem lançado Portarias e Programas
que qualificam, consolidam e ampliam a
APS no Brasil.
Estudo realizado em Barcelona, avaliando as taxas
de mortalidade entre 1984 e 1996 encontrou clara
associação entre a consolidação de serviços de
APS e a redução da mortalidade perinatal
Estudos ecológicos realizados nos EUA, utilizando
amostras, concluíram que em áreas com maior
proporção de médicos de APS, foi observada
significativa redução da mortalidade infantil e
menores taxas de baixo peso ao nascer
EDIÇÕES DA PNAB

• 1ª- PORTARIA 648/2006


• 2ª- PORTARIA 2.488/2011
• 3ª- PORTARIA 2.436/2017
CONCEITO AB
• “É o conjunto de ações de saúde
individuais, familiares e coletivas que

• envolvem promoção, prevenção, proteção,


diagnóstico, tratamento, reabilitação,
redução de danos, cuidados paliativos e
vigilância à saúde,
CONCEITO AB
• desenvolvidas por meio de práticas de
cuidado integrado e gestão qualificadas,

• realizadas em equipe multiprofissional e


dirigidas a populações de territórios
definidos,

• sobre as quais as equipes assumem


responsabilidade sanitária.”
ATENÇÃO BÁSICA

• principal porta de entrada

• centro de comunicação da RAS

• coordenadora do cuidado

• ordenadora das ações e serviços


disponibilizados na rede.
“Deve ser ofertada integralmente e
gratuitamente a todas as pessoas de acordo
com suas necessidades e demandas do
território, considerando os determinantes e
condicionantes da saúde; proibida qualquer
exclusão, deve ter estratégias que permitam
minimizar desigualdades/iniquidades, evitem
exclusão social de grupos que sofram
estigmatização ou discriminação, de maneira
que impacte na autonomia e na situação de
saúde.”

PNAB 2.436/2017
PRINCIPIOS DA AB
UNIVERSALIDADE

Possibilitar o acesso universal e contínuo a


serviços de saúde de qualidade e resolutivos.
EQUIDADE
Reconhecer as diferenças nas condições de
vida e saúde e de acordo com as necessidades das
pessoas. Considerar que o direito à saúde passa
pelas diferenciações sociais e deve atender à
diversidade
INTEGRALIDADE

• promoção e
manutenção da saúde;
• prevenção de
doenças e agravos;
• cura;
• reabilitação;
• redução de danos;
• cuidados paliativos.
Regionalização e
Hierarquização

Resolutividade Territorialização

Cuidado centrado
Longitudinalidade

DIRETRIZES
na pessoa

AB
População Coordenação do
adscrita cuidado

Participação da Ordenação da
comunidade Rede
Regionalização e
Hierarquização
Territorialização/ adscrição
da população
Longitudinalidade
Coordenação do
cuidado
Ordenação da Rede
Participação da
Comunidade
Cuidado centrado na
pessoa
Resolutividade
Estratégia para um cuidado integral e direcionado às
necessidades de saúde da população.

REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE

Constituem- se em arranjos organizativos formados


por ações e serviços de saúde com diferentes
configurações tecnológicas e missões assistenciais,
articulados de forma complementar e com base
territorial
INFRAESTRUTURA
E AMBIÊNCIA

Atender normas sanitárias.

Tamanho adequado para a população da


área de abrangência.
UNIDADES OU
EQUIPAMENTOS DE SAÚDE.
• Unidade Básica de Saúde
• Unidade Básica de Saúde Fluvial
• Unidade Odontológica Móvel
Saúde da Família

Estratégia prioritária para expansão e


consolidação da Atenção Básica.
AÇÕES E SERVIÇOS DA
ATENÇÃO BÁSICA

Padrões Essenciais - ações e procedimentos


básicos relacionados a condições
básicas/essenciais de acesso e qualidade na AB

Padrões Ampliados - ações e procedimentos


considerados estratégicos para se avançar e
alcançar padrões elevados de acesso e qualidade
na AB
Os serviços dos padrões essenciais, bem como os
equipamentos e materiais necessários, devem ser
garantidos igualmente para todo o país, buscando
uniformidade de atuação da AB no território
nacional.

Já o elenco de ações e procedimentos ampliados


deve contemplar de forma mais flexível às
necessidades e demandas de saúde das
populações em cada localidade.
TERRITÓRIO
População adscrita por
equipe de AB e de SF
de 2.000 a 3.500
pessoas.
Até 4 (quatro) equipes
por UBS com equipes
de AB ou SF, para que
possam atingir seu
potencial resolutivo.
Municípios com menos de 2.000 habitantes-
recomenda-se uma eSF ou eAB responsável por
essa população.
MODALIDADES DE EQUIPES DE AB
Equipe de Atenção Básica (eAB)- nova. A gestão deverá compor as eAB
de acordo com características e necessidades do município. Tem que
observar os princípios e diretrizes da ESF

EQUIPES DE ACS

EQUIPES DE SAÚDE DA FAMÍLIA


• MODALIDADE I- Para comunidades com IDH baixo, com população inferior a 50.000 nos
estados da Amazônia e inferior a 30.000 nos demais estados. Populações de
assentamentos, quilombos
• MODALIDADE II- em todo o território nacional, que não se enquadram na modalidade I

EQUIPES DE SAÚDE BUCAL


• MODALIDADE I- composta por 1 cirurgião dentista e 1 auxiliar de consultório dentário
• MODALIDADE II- composta por 1 cirurgião dentista, 1 técnico de higiene dental e 1
auxiliar de consultório dentário
EQUIPES DE NASF

EQUIPES DE ATENÇÃO BÁSICA PARA POPULAÇÕES


ESPECÍFICAS
• Especificidade da Estratégia Saúde da Família- Equipe de Saúde
para o atendimento dos Ribeirinhos e Fluviais
• Equipes de Consultório na Rua
• Equipe de Atenção Básica Prisional
ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA

• Médico,
• Enfermeiro
• Auxiliar e/ou técnico de enfermagem
• Agente Comunitário de Saúde (ACS)

Podendo fazer parte da equipe:


• Agente de Combate às Endemias
(ACE)
• Profissionais de saúde bucal:
cirurgião-dentista, e auxiliar ou técnico
em saúde bucal.
ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA

Em áreas:
de grande dispersão territorial ou
de risco e vulnerabilidade social

...recomenda-se a cobertura de 100% da


população, com número máximo de 750 pessoas
por ACS
Para eSF, há a obrigatoriedade de carga horária
de 40 (quarenta) horas semanais para todos os
profissionais
Equipe Atenção Básica

A composição da carga
horária mínima por
categoria profissional
deverá ser de 10 (dez)
horas, com no máximo
de 3 (três) profissionais
por categoria, devendo
somar no mínimo 40
horas/semanais.
O QUE DIFERENCIA A ESF
DA ATENÇÃO BÁSICA
TRADICIONAL?
CARACTERÍSTICAS

MODELO CONVENCIONAL MODELO DE ATENÇÃO COM ESF


Enfoque
Doença Saúde
Cura/ tratamento curativo Atenção, prevenção e cura
Conteúdo
Tratamento Promoção da saúde
Atenção por episódio Atenção continuada
Problemas específicos Problemas abrangentes
Organização
Especialistas Clínicos gerais
Médicos Grupos de outros profissionais
Consultório individual Equipe
Responsabilidade
Apenas setor da saúde Colaboração inter-setorial
Domínio pelo profissional Participação do indivíduo e da comunidade
Recepção passiva Autorresposabilidade

Fonte: Stafield, 2002


ATRIBUIÇÕES DOS
PROFISSIONAIS DA AB
ALGUMAS FUNÇÕES DOS ACS

I - aferir a pressão arterial, inclusive no domicílio


II - realizar a medição da glicemia capilar, inclusive no
domicílio
III- aferir a temperatura axilar, durante a visita domiciliar
IV - realizar técnicas limpas de curativo, que são
realizadas com material limpo, água corrente ou soro
fisiológico
TODOS OS PROFISSIONAIS

• Processo de territorialização - mapeamento da área de


atuação;
• Cadastrar as famílias;
• Realizar cuidado integral a saúde da população- inclusive
Visita Domiciliar;
• Realizar ações de atenção à saúde;
• Garantir atenção à saúde à população;
• Participação do acolhimento dos usuários;
• Acompanhamento da população ao longo do tempo;
• .Praticar cuidado individual, familiar e dirigido a pessoas,
famílias e grupos sociais;
TODOS OS PROFISSIONAIS

• Responsabilizar-se pela população adscrita mantendo a


coordenação do cuidado mesmo quando necessita de
atenção em outros pontos de atenção do sistema de
saúde;
• .Utilizar o Sistema de Informação da Atenção Básica
vigente para registro das ações de saúde na AB;
• Contribuir para o processo de regulação do acesso a
partir da Atenção Básica, participando da definição de
fluxos assistenciais na RAS,
• Realizar a gestão das filas de espera, evitando a prática
do encaminhamento desnecessário, com base nos
processos de regulação locais (referência e
contrarreferência;
TODOS OS PROFISSIONAIS

• Segurança do paciente;
• Realizar busca ativa e notificar doenças e agravos de
notificação compulsória;
• .Realizar atenção domiciliar a pessoas com problemas de
saúde controlados/compensados com algum grau de
dependência para as atividades da vida diária e que não
podem se deslocar até a Unidade Básica de Saúde;
• Realizar visitas domiciliares e atendimentos em domicílio
às famílias e pessoas em residências, Instituições de
Longa Permanência (ILP), abrigos;
• .Realizar trabalhos interdisciplinares e em equipe,
integrando áreas técnicas;
TODOS OS PROFISSIONAIS

• .Participar de reuniões de equipes a fim de acompanhar e


discutir em conjunto o planejamento e avaliação
sistemática das ações da equipe;
• Articular e participar das atividades de educação
permanente e educação continuada;
• .Realizar ações de educação em saúde à população
adstrita;
• Participar do gerenciamento dos insumos necessários
para o adequado funcionamento da UBS;
• Promover a mobilização e a participação da comunidade;
• Identificar parceiros e recursos na comunidade que
possam potencializar ações intersetoriais.
MÉDICO
• Realizar a atenção à saúde às pessoas e famílias sob
sua responsabilidade;

• Realizar consultas clínicas, pequenos procedimentos


cirúrgicos, atividades em grupo na UBS e, quando
indicado ou necessário, no domicílio e/ou nos demais
espaços comunitários (escolas, associações entre
outros;

• Realizar estratificação de risco e elaborar plano de


cuidados para as pessoas que possuem condições
crônicas no território, junto aos demais membros da
equipe;
MÉDICO
• Encaminhar, quando necessário, usuários a outros
pontos de atenção, respeitando fluxos locais, mantendo
sob sua responsabilidade o acompanhamento do plano
terapêutico prescrito;
• Indicar a necessidade de internação hospitalar ou
domiciliar;
• Planejar, gerenciar e avaliar as ações desenvolvidas
pelos ACS e ACE em conjunto com os outros membros
da equipe;
• Exercer outras atribuições que sejam de
responsabilidade na sua área de atuação.
Núcleos de Apoio ao Saúde da Família- PNAB 2011

• Apoio matricial
• Promoção

Núcleo ampliado de Saúde da Família e Atenção


Básica- NOVA PNAB
NASF- PROFISSIONAIS

• Psicólogo
• Médico do Trabalho
• Fonoaudiólogo
• Médico Internista
• Med. Homeopata
• Pediatra
• Arte Educador
• Profissional de Saúde
Sanitarista
• Med. Ginecologista/Obstetra
MODALIDADES

NASF 1- 5 a 9 ESF

NASF 2- 3 a 4 ESF

NASF 3- 1 a 2 ESF
Gerente de Atenção Básica

Profissional qualificado, preferencialmente com nível superior,


com o papel de garantir o planejamento em saúde, de acordo
com as necessidades do território e comunidade, a organização
do processo de trabalho, coordenação e integração das
ações.
PROCESSO DE TRABALHO
DA AB
• Definição de território
O processo de trabalho das equipes
• Responsabilização deve estar organizado de modo a
Sanitária
permitir que casos de
• Porta de entrada urgência/emergência tenham prioridade
preferencial no atendimento, independentemente do
• Adscrição de usuários número de consultas agendadas no
• Desenvolvimento de período. Caberá à UBS prover
vínculo atendimento adequado à situação e dar
suporte até que os usuários sejam
• Acesso acolhidos em outros pontos de atenção
• Acolhimento da RAS.
PROCESSO DE TRABALHO
DA AB
• Trabalho em equipe
multiprofissional Estratificação de risco: É o processo
pelo qual se utiliza critérios clínicos,
• Resolutividade
sociais, econômicos, familiares e
• Atenção Integral outros, com base em diretrizes clínicas,
• Ações domiciliar para identificar subgrupos de acordo
com a complexidade da condição
• Programação de
atividades de atenção à crônica de saúde, com o objetivo de
saúde diferenciar o cuidado clínico e os fluxos
que cada usuário deve seguir na Rede
• Promoção de saúde de Atenção à Saúde para um cuidado
• Prevenção de doenças integral.
PROCESSO DE TRABALHO
DA AB
• Ações intersetoriais
• Ações educativas
Formação e educação permanente em
• Qualificação dos
saúde.
modelos de atenção e
gestão Fortalecimento da integração ensino,
serviço e comunidade.
• Participação do
planejamento local de
saúde
• Estratégia de segurança
do paciente na AB
• Apoio ao controle social
É necessário que a Atenção Básica tenha alta
resolutividade, com capacidade clínica e de cuidado
e incorporação de tecnologias leves, leve duras e
duras (diagnósticas e terapêuticas), além da
articulação da Atenção Básica com outros pontos da
RAS.

Recomenda-se a articulação e implementação de


processos que aumentem a capacidade clínica das
equipes.
REFERÊNCIAS
• STARFIELD, B. Atenção primária — Equilíbrio entre
necessidades de saúde, serviços e tecnologia.
Brasília: Unesco, Ministério da Saúde, 2002.
• BRASIL. PORTARIA Nº 2.436, DE 21 DE
SETEMBRO DE 2017. Ministério da Saúde.
Brasília. Anexo ( 1 Princípios e diretrizes da AB,
2- Atenção Básica na Rede de Atenção, 3-
Infraestrutura, Ambiência e Funcionamento da
AB, 4- Atribuições dos profissionais da AB). Pg
do PDF 7-27.

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