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O cenário de suspensão de direitos tem se tornado cada vez mais predominante na

política brasileira. Mesmo sem formalização constitucional o que vemos é um estado de


exceção, que ao se atualiza enquanto técnica de governo gera, no campo das políticas
públicas, enormes retrocessos e estratégias de desmonte.

Neste contexto orientamos a mirada à cidade do Rio de Janeiro que aparece para nós
como campo em disputa. Pela cidade, seguimos atentas as forças que se impõe. Assim,
a presente dissertação busca investigar: como [hoje] é possível almejar, sonhar e lutar
por uma sociedade sem manicômios?

Pensar a militância antimanicomial nesse cenário é fundamental, não para encontrar


respostas, mas através do exercício de pesquisa, perturbar e tecer questões ao mundo
que habitamos.

Empreende-se aqui um esforço metodológico de articular os conceitos de memória,


experiência e ficção. Nesse sentido, o discurso ficcional não é aquele que se contrapõe
ao real, mas, ao contrário, aquele que o fortalece na medida mesma em que o
complexifica. A aposta é de que narrativas ficcionais funcionem como ferramentas de
interpelação e desestabilização dos regimes de saber/poder estabelecidos.

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