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Samuel Colerige-Taylor
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Folha de Rosto
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Folha de Aprovação
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Resumo
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Abstract
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Índice de figuras
Figure 1: Da esquerda para direita: Richard Mülhfeld e Johannes Brahms............................................11
Figure 2: O Quarteto de Joaquim............................................................................................................12
Figure 3: Compassos 1 - 5.......................................................................................................................18
Figure 4: Desdobramento do Motivo......................................................................................................19
Figure 5: Motivo Compasso 5 Clarinete A.............................................................................................19
Figure 6: Compasso 8 - 11......................................................................................................................20
Figure 7: Compassos 36 - 38...................................................................................................................20
Figure 8: Compassos 43 e 44. Final Tema Principal...............................................................................21
Figure 9: Prolongamento Nota Mi e Motivo Inicial...............................................................................21
Figure 10: Compassos 45 - 48.................................................................................................................22
Figure 11: Compassos 57 - 59.................................................................................................................22
Figure 12: Troca de Registro Tema B.....................................................................................................23
Figure 13: Hemíolas................................................................................................................................23
Figure 14: Compassos 86 - 90.................................................................................................................24
Figure 15: Final da Exposição................................................................................................................24
Figure 16: Desenvolvimento Compassos 97 - 106.................................................................................25
Figure 17: Voz Independente...................................................................................................................25
Figure 18: Voz Independente...................................................................................................................25
Figure 19: Desenvolvimento Compassos 105 - 108...............................................................................26
Figure 20: Tema A e Tema B Sobrepostos..............................................................................................26
Figure 21: Tema A e B justapostos..........................................................................................................27
Figure 22: Final do Desenvolvimento.....................................................................................................27
Figure 23: Tema A Reexposição..............................................................................................................27
Figure 24: Cadência Reexpoição Tema Principal...................................................................................28
Figure 25: Tema Subordinado Reexposição............................................................................................28
Figure 26: Compassos 187 - 189.............................................................................................................29
Figure 27: Compasso 190 - 192..............................................................................................................29
Figure 28: Coda Compassos 225 - 228...................................................................................................29
Figure 29: Cadência Final Compassos 229 - 232...................................................................................30
Figure 30: Estrutura Fundamental...........................................................................................................31
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Sumário
1. Introdução..............................................................................................................................................3
2. Contexto Histórico.................................................................................................................................5
2.1 A Influência de Johannes Brahms...................................................................................................5
2.2 O Jovem Compositor Samuel Coleridge-Taylor.............................................................................8
2. Aspectos da Análise.............................................................................................................................13
3. Considerações Finais............................................................................................................................29
4. Referências Bibliograficas...................................................................................................................30
5. Anexo...................................................................................................................................................31
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1. Introdução
No final do século XIX, o compositor Johannes Brahms decide aposentar-se
de suas atividades composicionais e se dedicar a performance. Porém, em 1890, ele
conhece Richard Mühlfeld, um famoso clarinetista da orquestra de Meiningen, com quem
inicia uma amizade e o faz desistir de sua aposentadoria como compositor. Dessa amizade,
nascem três obras importantes para o repertório do clarinete: Trio para Clarinete, Violoncelo
e Piano op. 114, o Quinteto para Clarinete e Cordas op. 115 e As Sonatas para Clarinete e
Piano op. 120 nº1 e 2.
O Quinteto para Clarinete e Cordas op 115 foi uma obra que influenciou
vários compositores em toda Europa a escrever para o clarinete com essa formação e,
alguns dos novos quintetos, foram dedicados e estreados por Richard Mühlfeld.
Compositores famosos como Max Reger, Robert Fuchs e Paul Hindemith escreveram
músicas de câmara com essa instrumentação, influenciados por Johannes Brahms. O
compositor Sir Charles Stanford, era um admirador da música de Brahms. Ele mesmo
compôs a Sonata para Clarinete e Piano op. 129 e posteriormente, duas Fantasias para
Clarinete e Cordas. Charles Stanford foi professor de muitos compositores ingleses, como
1After the brilliant creations of Brahms and Reger, public interest in the clarinet as a chamber
music instrument seemd to become strangely paralysed. But today, thanks to effort of outstandings players and
chamber music circles, the clarinet has regained its rightful place in the concert hall, especially as the radio has
for many years made wide use of the solo player. Numerous works with solo clarinet have been written in recent
decades, and most of them far exceed the level of the avarage work composed at the turn of the century…
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Samuel Colerigde-Taylor, Arthur Somervell e Richard Henry Walthew, que também
escreveram obras camerísticas com clarinete, como o Quinteto para Clarinete e Cordas op
10, o Quinteto para Clarinete e Cordas e Um Pequeno Quinteto em Mi bemol Maior,
respectivamente de cada compositor.
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2. Contexto Histórico
2.1 A Influência de Johannes Brahms
Foi durante a direção de von Bülow que Brahms conhece o clarinetista, que
era funcionário da orquestra dentro desse período. Mas foi apenas o sucessor de von Bülow,
Fritz Steinbach, que em Março de 1891, conseguiu dirigir a atenção de Brahms para as
performances e interpretações de Mühlfeld. Em 17 de março, o compositor escreve a Clara
Schumann, com quem tinha amizade:
2 Nobody can blow the clarinet more beautifully than Herr Mühlfeld of this
place.
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Figure 1: Da esquerda para direita: Richard
Mülhfeld e Johannes Brahms
Curioso notar que o quarteto de cordas, até então, não tinha se apresentado
com nenhuma outra formação ou com inserção de outros instrumentos no grupo. O violinista
ficou impressionado com a música de Brahms que, imediatamente propôs que o Quinteto
devia ser apresentado no próximo concerto do Joachim Quartet, em Berlim. Em uma carta
enviada para Hanslick, no dia 1 de dezembro, o compositor escreve:
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‘Joachim sacrificou a virgindade do seu quarteto para as minhas mais novas
criações. Até então, ele cuidadosamente protegeu o casto santuário, mas agora, apesar de
todos os meus protestos, ele insiste que eu o invada com o clarinete e piano, com trio e
quarteto. Isto acontecerá no dia 12 de dezembro, e com o clarinetista da orquestra de
Meiningen.’’3 (LAWSON, 1198, p. 37)
3‘Joachim has sacrificed the virginity of his Quartet for my newest things.
Hitherto he has carefully protectec the chaste sanctuary but now, in spite of all my
protestations, he insists that I invade it with clarinet and piano, with trio and quartet. This will
take place on the 12th of December, and with the Meiningen clarinettist.’
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países da Europa, Joseph escreve para Stanford pedindo ajuda para que o quinteto possa
ser apresentado com a presença de Mühlfeld. O violinista adverte que o manuscrito não pode
ser enviado para que um clarinetista inglês possa estudar e ensaiar, pois a música possuía
“um estilo cigano” e que ninguém interpretaria de correta maneira. A estréia britânica ocorreu
em 28 de março de 1892, tendo outras apresentações nos dias 5, 10, 12 e 17 de maio, todas
interpretadas pelo preferido de Brahms, Richard Mühlfeld.
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2.2 O Jovem Compositor Samuel Coleridge-Taylor
Sua história inicia-se com a de seus pais. Daniel Hughes Taylor era um
jovem serra-leonês que, no final dos anos 60, vai à Inglaterra para terminar seus estudos de
medicina e conhece Alice Hare, sua jovem paciente por quem se apaixona e,
improvisadamente por ainda ser um estudante, casa-se e estabelece-se com uma família
chamada Holman, em Holborn, Londres. No dia 15 de agosto de 1875 nasce o compositor,
mas ele é apenas registrado no dia 27 de setembro.
Quando o compositor tinha seus cinco anos de idade, o “avô” Holman, por
quem tinha grande afeição pela criança, comprou e presenteou o garoto com um pequeno
violino e ensinou as posições elementares no instrumento. Apesar de ser rudimentar, foi
através desses ensinamentos que ele aprendeu a tocar o suficiente para chamar atenção.
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do Croydon Theatre, lecionava em uma casa em Waddon New Road. Olhando pela janela
das casas, Beckwith foi atraído pela figura do compositor, uma criança negra e bem-vestida,
segurando um violino. O músico, impressionado com o que via, persuadiu o menino a entrar
em sua residência. Lá, ele tocou alguns simples duetos para violino e se surpreendeu ao
perceber que o garoto era capaz de tocar alguns deles precisamente no tempo e em perfeita
afinação e, ao saber as circunstâncias de sua vida, o músico decidiu lhe ensinar violino e
música em geral.
Mas o fato que impulsionou o jovem violinista para os estudos musicais foi o
seu ingresso, como estudante, na British School, em Tamworth Road, Croydon. O diretor da
escola, John Drage, era um homem de considerável percepção, a quem deu as boas vindas
ao tímido e afrodescendente garoto. Por mais que as oportunidades eram restritas na escola,
os professores encorajavam o jovem músico a prosseguir seus estudos na música. Seu
professor, Mr. Forman, era um apaixonado estudante de artes, que entusiasmou o Coleridge-
Taylor a ter aulas de canto semanalmente, tornando-se um cantor com uma voz doce e
marcante.
Além das suas funções de dirigir a escola, John Drage também tinha
responsabilidade de coletar assinaturas para a manutenção British School. Entre as pessoas
que eram chamadas para assinar, estava o Colonel Herbert A. Walters, que era o mestre de
coro da St. George’s Presbyterian Church, em Croydon. E como todo mestre de coro,
Colonel Walters constantemente estava procurando por garotos com qualificáveis vozes. Um
dia, Mr. Drage fez o seguinte comentário sobre o Coleridge-Taylor:
‘feito pra música assim como peixe é pra água, mas ele é um garoto negro’4
(SAYERS, 915,pg 10)
Para Walters, o tom de sua pele era o menor das consequências e pediu
para que o garoto fosse à sua casa para uma pequena entrevista. Como esperado, o
maestro achou o garoto tímido, mas ficou atraído pelo porte e disposição de Taylor e achou
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sua voz doce e de pura qualidade e garantiu que a próxima vaga no coral, seria dele, o que
aconteceu em pouco tempo. Mr. Walters disse:
‘Eu o peguei sobre meus cuidados especiais, costumei tê-lo em minha casa, para
poder ensiná-lo teoria musical básica, produção vocal, e canto solo. Ele era um
maravilhoso pupilo, rápido, ansioso, e com uma percepção maravilhosa. Então, eu
praticamente me tornei seu guardião, e tomei conta até que ele atingiu a maioridade.
Ele desenvolveu uma voz linda, e se tornou um garoto solista do coral ’5 (SAYERS,
1915, p 10)
‘Apesar de tudo, é seu talento musical, e não sua cor, que é o importante’ 6
(SAYERS, 1915, p 16)
5 ‘I took him under my special care, and used to have him up to my house in
order to teach him some simple theory of music, voice production, and solo singing. He was a
most delightful pupil, quick, eager, and with a wonderful ear. I then practically became his
guardian, and looked after him until he came of age. He developed a beautiful voice, and
became solo boy of the choir’
6 ‘After all, his musical gift, and not his colour, is the important thing.’
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Assim Coleridge-Taylor foi aceito como aluno do Royal College of Music, e
iniciou seus estudos perto do Natal, em 1890.
Naturalmente, o violino foi seu principal objeto de estudo, ao qual ele era
muito devoto, e seu professor era Mr. Henry Holmes. Como segunda matéria de estudo, ele
escolheu piano sobre a tutela de Mr Algernon Ashton, em terceiro, aulas de harmonia com Dr.
Charles Wood e, por último, aulas de regência com Sir Walter Parrat.
Seu progresso com o violino foi contínuo até 1892. No início, sua aptidão ao
instrumento parecia indicar que ele se tornaria um excelente violinista. Embora, durante
esses dois anos, o garoto se dedicou à composição. Durante os anos iniciais da faculdade,
Taylor escreveu uma séries de hinos religiosos, como, por exemplo, Te Deum e In Thee, o
Lord. Este último teria sido publicado e convencido Colonel Walters que eram merecedor da
atenção da faculdade. Então, Walters perguntou ao diretor Grove se Coleridge-Taylor deveria
ser encorajado nas suas composições. Em resposta, Grove escreveu esta carta:
‘Caro Mr. Walter, eu providenciei com o Dr. Stanford de Taylor ter como
primeiro estudo a composição. Ambos Dr. Gladston and Dr. Stanford ficaram
satisfeitos com os hinos, que eu acho que mostrem muitos sentimento e
aptidão para esse tipo de trabalho. Eu conversei sobre esse assunto com Mr.
Holmes, e ele acha que realmente seria melhor para ele largar o violino e
pegar piano como estudo secundário, e trabalhar um pouco mais nisso do que
atualmente. Eu mesmo não vejo a que o violino deve levar, sendo que o piano
é importante para o compositor. Anexo o novo cronograma no qual espero
que seus desejos atendidos Você verá que, para este termo, dispensei-lhe as
aulas de música.’7 (SAYERS, 1915, pp 18 e 19)
7 Dear Mr. Walter, I have arranged with Dr. Stanford to take Taylor with composition as his first
study. Both Dr. Gladston and Dr. Stanford were much pleased with the anthems, which I think
show a great deal of feeling and aptness for that style of work. I have talked the matter over
with Mr. Holmes, and he thinks it will be really best for him to drop the violin and take piano for
second study, and to work rather harder at it than he does at present. I do not myself see
what the violin is to lead to, whereas the piano is all important for a composer.I enclose the
new time sheet in which I hope your wishes have been met. You will see that for this term I
have excused him the music class.
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Em 1892, Coleridge-Taylor se torna pupilo de composição de Dr Charles
Villiers Stanford. Rapidamente, ele desenvolve suas habilidades como compositor e, em
outubro de 1893, obtém permissão do diretor da faculdade para realizar o seu primeiro
recital. No programa estavam Sonata for Clarinet in F minor, Song “Solitude”, Songs “The
Broken Oar” e “The Arrow and the Song”. Os intérpretes eram os colegas da faculdade.
‘Há pouco ou nada no Quinteto de Mr. Taylor para revelar o fato de que ele é
um estudante. Mas de fato, ele é uma conquista, não meramente um “promessa”’’ 8. (CARR,
2005, p 49).
‘O quinteto é uma obra de absoluta originalidade e não tem semelhança com Brahms
do começo ao fim, a menos que seja a maneira magistral pela qual os dois
compositores, cada um com seu estilo diferente, misturam o tom do clarinete com as
cordas. O quinteto de Coleridge-Taylor merece ser muito mais conhecido do que é; é o
único (e muitos outros foram escritos) que, na minha opinião, merece um lugar ao lado
8 There is little or nothing in Mr. Taylor’s Quintet to betray the fact that he is
still in status pupillaris. His is, indeed, an achievement, not merely a ‘promise’
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2. Aspectos da Análise
Na última década do século XIX, período em que o Quinteto para clarinete e
cordas op. 10 de Coleridge-Taylor foi escrito, os compositores já estavam trazendo novas
técnicas composicionais, como, por exemplo, Claude Debussy com o expressionismo, que
trazia textura e novas combinações em coleções de alturas para o campo estruturador da
narrativa, Franz Liszt com o pós-tonalismo, com a máxima extensão dos campos tonais e o
uso de dominantes aumentadas, e Igor Stravinsky com o politonalismo técnica onde é
utilizado no mesmo trecho dois campos harmônicos. Mas Samuel Coleridge-Taylor, em
contrapartida, compõe o quinteto com harmonia e formas tradicionais, inspirado em
Johannes Brahms. O Quinteto está dividido em quatro movimentos, sendo o primeiro um
allegro energico construído em uma forma sonata, o segundo um larghetto affettuoso, o
terceiro allegro leggiero em forma de scherzo e o quarto allegro agitato.
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Figure 3: Compassos 1 - 5
Em seguida, entramos no Tema A, com o motivo que será utilizado durante o
movimento inteiro, sendo ele um desdobramento em quintas:
De acordo com Orlando Fraga (2011) no livro “Progressão Linear, uma breve
introdução à teoria de Schenker, o desdobramento é uma técnica conceitual, pois
horizontaliza um intervalo, e ele pode ser simples, quando envolve apenas um intervalo, ou
duplo, quando envolve mais de um intervalo e ocorre sempre em melodias polifônicas.
Porém, no compasso onde aparece o motivo, não há uma polifonia, e mesmo assim
consideramos um desdobramento, pois o compositor usa duas notas do mesmo acorde para
dar movimentação na melodia.
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utilizando o acorde de Fá sustenido menor como preparação de dominante relativa de Lá
maior.
Figure 6: Compasso 8 - 11
Figure 7: Compassos 36 - 38
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contraponto iniciado em uma 3ª, em sequência 5ª, 6ª e 8ª, intervalos consonantes
imperfeitos, para gerar movimentação entre as vozes e perfeitos, principalmente o de oitava
no final, resultando uma sensação de repouso.
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Figure 11: Compassos 57 - 59
Está melodia teve início no compasso 45, onde a nota mi começou a ser
prolongada e sofreu mudança de registro no trecho da figura acima. A mesma melodia
ocorrerá em um novo registro, no compasso 61.
No trecho do compasso 78, ainda que haja uma cadência, o compositor evita
a sensação de término com hemíolas, prolongando a mesma nota:
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Figure 13: Hemíolas
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Figure 15: Final da Exposição
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Figure 17: Voz Independente
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Figure 19: Desenvolvimento Compassos 105 - 108
Interessante como alguns trechos são iniciados pelo motivo, como explicado
anteriormente, que aparecerá várias vezes durante o primeiro movimento. Para finalizar o
trecho, há uma movimentação das vozes por graus conjuntos, indo da nota lá até a nota ré.
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Figure 21: Tema A e B justapostos
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Figure 23: Tema A Reexposição
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Figure 25: Tema Subordinado Reexposição
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Figure 27: Compasso 190 - 192
O trecho final, parar fortalecer mais ainda a ideia temática, é iniciado com o
motivo, como dito anteriormente, aparece durante toda a obra.
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Figure 29: Cadência Final Compassos 229 - 232
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Figure 30: Estrutura Fundamental
Por mais que o compositor em questão seja do final do século XIX, o seu
quinteto é extremamente tradicional no aspecto formal e no aspecto composicional, com o
uso de técnicas tradicionais como o contraponto, a utilização de regras musicais da forma
sonata, que já são padronizadas há, pelo menos, um século antes dessa composição.
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3. Considerações Finais
Apesar de o compositor em foco desse trabalho ser negro, ele foi muito
incentivado por todos seus professores de música a seguir carreira nas artes musicais. Claro
que todos se surpreendiam ao ver um afrodescendente com tanto talento musical. Em alguns
casos, ele sofreu racismo, mas por parte de seus colegas, que caçoavam de seu cabelo e se
sentiam ameaçados com a presença estranha de um rapaz negro na sala de aula. Mas isso
não o impediu de se tornar um grande compositor e ser respeitado e reconhecido pela sua
obra.
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Através da análise schenkeriana, é possível compreender os
desenvolvimentos, de forma reversiva, dos processos composicionais, os momentos
contrapontísticos e quais são as notas estruturais da música, como vemos nas figuras
comentadas do segundo capítulo.
Esse trabalho pode trazer um novo olhar para a peça, onde pode ser
analisado também o Quinteto para Clarinete e Cordas op 115 de Johannes Brahms e ambas
as análises serem comparadas, pois uma obra serviu de inspiração para outra, trazendo
assim uma nova abordagem e um novo objetivo para a análise schnekeriana.
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4. Referências Bibliograficas
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5. Anexo
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