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Prof. Jefferson SanCo
Faculdade do Vale do Itapecuru – FAI
Noções Introdutórias
Assim, o nosso atual Código possui uma parte geral (arts. 1º a 120), que reporta
a 1984, e uma parte especial (arts. 121 a 361), que reporta a 1940 com alterações.
CÓDIGO PENAL é o conjunto de normas, condensadas num único diploma legal, que
visam tanto a definir os crimes, proibindo ou impondo condutas, sob a ameaça de
sanção para os imputáveis e medida de segurança para os inimputáveis, como
também a criar normas de aplicação geral, dirigidas não só aos tipos incriminadores
nele previstos, como a toda legislação penal extravagante, desde que esta não
disponha expressamente de modo contrário.
DIREITO PENAL: o conjunto de normas jurídicas que tem por objeto a determinação
de infrações de natureza penal e suas sanções correspondentes – penas e medidas
de segurança (Bitencourt).
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Direito Penal I – 3º Período – 2019.2
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“Art. 5º, C.P. - Aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e regras
de direito internacional, ao crime cometido no território nacional.”
A justiça privada pode caracterizar o crime de exercício arbitrário das próprias razões
(art. 345 C.P.).
“Art. 345 - Fazer justiça pelas próprias mãos, para satisfazer pretensão, embora
legítima, salvo quando a lei o permite”.
g) Caráter sancionador (não cria bens jurídicos, mas acrescenta uma proteção penal
a tais bens);
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Não se admite, portanto, a criação de qualquer tipo penal incriminador onde não se
consiga apontar, com precisão, o bem jurídico que por intermédio dele pretende-se
proteger.
Quem faz a seleção dos bens jurídicos a serem defendidos pelo Direito Penal é o
legislador. Mas este não está completamente livre em sua escolha. Os bens jurídicos
eleitos como mais importantes vêm todos tratados na Constituição. É ela quem servirá
de norte ao legislador, que não poderá ignorar nenhum dos valores superiores
abrangidos pela mesma.
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Relação como Direito Processual Penal: é íntima. O Direito Penal precisa do Direito
Processual, porque este último permite verificar, no caso concreto, se concorrem os
requisitos do fato punível.
Relação com o Direito Processual Civil: este ramo fornece normas ao processo penal,
de maneira subsidiária.
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Relação com o Direito Civil: um mesmo fato pode caracterizar um ilícito penal e
obrigar a uma reparação civil; a diferença entre ambos é de grau, não de essência.
Tutela ainda o Direito Penal o patrimônio, ao descrever delitos como furto, roubo,
estelionato etc. Ademais, muitas noções constantes das definições de crimes são
fornecidas pelo Direito Civil, como as de "casamento", "erro", "ascendente",
"descendente", "cônjuge" etc., indispensáveis para a interpretação e aplicação da lei
penal.
Relação com o Direito Comercial: tutela a lei penal institutos como o cheque, a
duplicata, o conhecimento de depósito, etc. Determina ainda a incriminação da fraude
no comércio e tipifica, em lei especial, os crimes falimentares.
Relação com o Direito do Trabalho: principalmente no que tange aos crimes contra a
Organização do Trabalho e aos efeitos trabalhistas da sentença penal.
Ciências Penais
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REFERÊNCIAS:
MASSON, Cleber. Direito penal esquematizado: parte geral. 8. ed. Rio de Janeiro:
Forense; São Paulo: Método. Volume 1. 2014.
BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de direito penal: parte geral. 19. ed. São
Paulo: Saraiva. Volume 1. 2013.
CUNHA, Rogério Sanches. Manual de direito penal: parte geral, arts. 1º ao 120. 2.
ed. Salvador: Jus podivm, 2014.