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SEXOLOGIA E CONSCIÊNCIA

Quando o cânone bíblico foi definido, as pessoas que determinaram o que deveria constituir as
Sagradas Escrituras e permanecer como baluarte contra o paganismo e a heresia, tiveram suas
razões para excluir alguns escritos e incluir outros. Certamente havia questões de autenticidade
e qualidade, mas havia também, uma urgência de se estabelecer um padrão pelo qual todas as
outras expressões religiosas pudessem ser avaliadas no futuro. Judaísmo e Cristianismo
sofreram, ambos, a necessidade de esclarecer e fortalecer suas doutrinas, para que os adeptos
tivessem uma base sólida para sustentar a oposição que sofreram de Roma e do mundo
pagão. Essas formulações deixaram necessariamente pouco espaço para a interpretação
pessoal ou para variações das normas recentemente estabelecidas. Entre os judeus e também
entre os primeiros cristãos houve dissidentes, cujos pontos de vista diferiam dos que foram
proclamados na bíblia, relacionados com o que foi a verdadeira natureza e ensinamento do
Ungido, enviado por Deus para proclamar Sua mensagem à humanidade. Seus escritos,
contemporâneos dos livros bíblicos, foram considerados perigosos ou espúrios pelas
autoridades religiosas reinantes, e os escritores desses trabalhos extracanônicos foram
estigmatizados como heréticos - o que de fato eram, se heresia significa tomar uma posição
contrária à ortodoxia do momento. Os escritos tornaram-se, no entanto, pedras de toque para
comunidades cujos membros buscavam liberdade de pensamento e de crença, alívio da
imposição da autoridade e uma oportunidade de experimentar Deus diretamente, sem a
mediação da hierarquia da Igreja. Muito do conteúdo desses trabalhos tinha relação com a
escatologia, os presságios dos Últimos Dias. Também havia nesses trabalhos a esperança
expressa de uma redenção final, representada entre os judeus como a vinda da Era Messiânica
e, no Cristianismo como a segunda vinda de Jesus Cristo. Através dos anos, muito desses
trabalhos se perderam e alguns foram preservados. Esses últimos continuaram a ser lidos
como uma literatura mais ou menos esotérica. Alguns foram escondidos em cavernas e locais
semelhantes, esperando outro tempo, quando o mundo estivesse mais preparado para receber
suas mensagens. Em 1945, quando os Estados Unidos, em nome da paz, jogou bombas
atômicas sobre Hiroshima e Nagasaki, curiosamente, depois de um ano ou dois, foram
descobertos os dois mais importantes achados da história moderna dessa literatura sagrada
perdida. Um deles eram os pergaminhos do Mar Morto, o trabalho dos essênios, judeus ascetas
de Qumram, perto de Jerusalém. O outro era a biblioteca de Nag Hammadi, uma coleção de
papiros escritos pelos membros de uma seita gnóstica, entre duzentos e trezentos anos depois
de Cristo, e achados em um pote de barro, numa caverna do Alto Egito. Esses trabalhos
afastam-se radicalmente do Judaísmo normativo ou do Cristianismo ortodoxo do seu tempo. Os
primeiros padres da igreja não tiveram dificuldade em declarar os Evangelhos Gnósticos como
heréticos.

Freud conhecia a kundalini, a qual denominou libido, conceituou o complexo de Édipo e teria
ido mais longe se houvesse estudado a vida pré-uterina, porém ele não entrava no campo do
ocultismo, ao contrário de Jung que baseado na linguagem do inconsciente coletivo sentiu-se
cativado pela literatura dos gnósticos judeus e cristãos, além de outros achados tais como o
Livro Tibetano dos Mortos, o Bardo Thödol e em seu longo comentário ao mesmo diz: "Durante
anos, desde que foi publicado pela primeira vez (em 1927), o Bardo Thödol tem sido meu
companheiro constante, e a ele devo não apenas muitas idéias e descobertas estimulantes,
mas também inúmeros esclarecimentos fundamentais”. O Bardo Thödol é realmente um
achado, ele explica o complexo de Édipo, nas hábeis mãos de Jung ele se desmistifica, Já não
são mais as hierarquias celestiais que escolhem nosso Karma ou signo pelo qual seremos
regidos, mas nosso próprio Karma residuado em nosso psiquismo através de nossas inúmeras
vidas no caminho evolutivo da ascensão ou involutivo do declínio humano. As hierarquias
celestiais já não são algo "fora de nós", mas presentes em nosso próprio inconsciente. E a
libido sexual animal associada ao ego, a alavanca que atira-nos à reencarnação pelo desejo
expresso em possuir um corpo visando unicamente o prazer. Como psiquiatra, de posse dos
textos gnósticos, Jung estava interessado em saber porque as pessoas pensam o que pensam
e acreditam no que acreditam. Ele procurava sinais na mitologia, especialmente os que dão
origem às tradições religiosas e espirituais. Ele entendeu o impulso espiritual dos homens e
mulheres como expressão da psique humana e seus anseios pela Fonte do Ser. Não obstante
toda a sua consciência do sentido do gnosticismo e seu fascínio por manifestações simbólicas
dele, Jung não chegou a se identificar como um gnóstico. Desde a aurora do conhecimento
consciente o homem independente de sua formação religiosa sofre as preocupações
fundamentais do gnóstico na busca do autoconhecimento. Vejamos por exemplo as palavras
contidas no ensinamento de despedida de Miralepa, um dos mais queridos gurus tibetanos:
"Combina , num todo único, a meta de aspiração, a meditação e a prática, e atinge a
Compreensão pela experimentação". - No livro - As palavras de Buda, pg. 35, Siddharta
Gautama, filho único do rei Suddhodana e de sua esposa Maha Maya, nascido
aproximadamente em 556 a.C. diz: "Não acrediteis numa coisa apenas por ouvir dizer. Não
acrediteis na fé das tradições só porque foram transmitidas por longas gerações. Não
acrediteis numa coisa só pelo testemunho de um sábio antigo. Não acrediteis numa coisa só
porque as probabilidades a favorecem ou porque um longo hábito vos leva a tê-la por
verdadeira. Não acrediteis no que imaginastes, pensando que um ser superior a revelou. Não
acrediteis em coisa alguma apenas pela autoridade dos mais velhos ou dos vossos instrutores.
Mas, aquilo que por vós mesmos experimentastes, provastes e reconhecestes verdadeiro,
aquilo que corresponde ao vosso bem e ao bem dos outros - isso deveis aceitar, e por isso
moldar a vossa conduta". Assim como Buda, Miralepa e os Gnósticos realmente sérios
ensinam-nos a comprovação do ensinamento pela prática, o que nos leva à experiência direta,
assim estamos provando e reconhecendo o que é ou não é verdadeiro. O autoconhecimento é
uma prática que nos conduz à verdadeira individuação da psique humana - ou seja - Gnose,
isso, associado ao estudo de religiões comparadas e filosofia, sempre à luz da ciência iluminam
o sentido e o significado das questões que surgem no decorrer do quotidiano. Os valores
positivos e negativos da psique, cujo último ocidentalizou-se para ego ou agregado psicológico
causando um conflito terminológico entre a psicologia, a psiquiatria e o gnosticismo, mostra-
nos mais uma vez que tudo seria resolvido mediante o conhecimento correto das palavras, a
psicologia moderna e a gnose poderiam tornar-se miscíveis, porém se contrapõem pelos
termos e maneira de expressão, assim como o Karma cujo significado e ação foi ocidentalizado
para castigo e dharma para prêmio, quando na realidade dharma significa estar de acordo com
a lei de Karma e dharma, contrariá-la. Quantos aos textos gnósticos encontrados. Um psicólogo
junguiano, Ean Begg, mostrou em seu livro Myth and Today’s Consciousness (Mito e
Consciência de Hoje), que freqüentemente existe um abismo psicológico separando os
tradutores dos textos que eles elucidam. Assim, a palavra Metropator, um nome gnóstico para
a divindade, que tem um bom sentido psicológico e gnóstico quando entendido como Mãe /
Pai - foi traduzida, no entanto, por "avô materno" por um estudioso. Outro tradutor tinha o
hábito de replicar a seu assistente - que protestava sobre a falta de sentido de um
determinado trecho - "Este é um texto gnóstico; não precisa fazer sentido". Estudantes de
história lembram que certamente houve um tempo em que a dignidade e a majestade da alma
eram reconhecidas pelos maiores líderes da espiritualidade ocidental, assim a orientação de
Jung pode ser caracterizada de modo justo como intrapsíquica, isto é, baseada no que é
interior à psique humana. Assim Jung raramente individualiza e exterioriza Deus, em vez disso,
deixa de preocupar-se com um Deus metafísico, mas sim com a imagem de Deus, conforme é
percebida dentro da alma humana. Essa atitude ainda incomoda pessoas ligadas às tradições
convencionais. Quando objetam contra a possibilidade de Deus, de anjos, de demônios ou de
Virgem Maria estarem "meramente na nossa psique", não percebem a amplitude e a majestade
que Jung atribuiu à alma humana. Quando as pessoas param de vivenciar Deus, são forçadas
a crer Nele, e, a crença é um artigo sujeito a perda. A linguagem do coração, aquela que não
sofre a interferência do raciocínio egóico humano pode ser pobre em termos, mas expressa a
pureza do ser.
No Evangelho da Verdade, uma das escrituras descobertas de Nag Hammadi, encontramos
uma bela exortação dirigida aos redimidos: "O dia celeste não tem noite e sua luz nunca
decresce, porque é perfeita. Proclamai, então, que vós sois esse dia perfeito e que esta luz
infalível habita em vós, que possuis a Gnose de Coração. Proferi a verdade para aqueles que a
buscam e falai da Gnose para aqueles que, em seu engano, cometeram erros. Firmai os pés
daqueles que tropeçaram e estendei as mãos àqueles que sofrem de doenças. Alimentai
aqueles que têm fome e dai repouso àqueles que estão cansados e levantai aqueles que
desejam levantar e acordai aqueles que dormem. Pois vós sois a Gnose do coração, que é
manifesta”.
O texto emite uma ordem, toda ordem é passível de obediência, "obedecer ao Pai" é o trabalho
das iniciações maiores, aonde o adepto já não trabalha para si, mas para Ele, e nesse ponto
podemos considerar o Nirvana como o que realmente ele é: "serenidade mental pela
consciência tranqüila do dever cumprido”.
Diferente do que algumas escolas denominam iniciação Venusta, do conhecimento antigo,
Vênus é o lar dos Deuses e também a Deusa do amor, se compreendermos esse amor, não
como o amor efêmero, homem e mulher, mas como o amor Crístico, exemplificado pelo
Sacrifício pela Humanidade efetuado pelo Ungido, podemos conciliá-los ao texto, podemos
entender o indivíduo concretizando a obra especificada não mais por obediência, mas por amor
e compaixão provenientes da espontaneidade do coração atingindo assim o que seria o supra-
nirvana, felicidade astral pelo amor concretizado e seu resultado alcançado, encarnando Deus
dentro, sendo que o maior ato de amor conhecido foi: "Enviar o próprio filho para sofrer no
mundo por causa de nossos pecados". "Eu e o Pai Somos Um"; "Não é o Mestre mais que seu
discípulo, nem o discípulo mais que seu Mestre", o por obediência tornou-se por amor,
portanto venusta, a terceira montanha então foi alcançada. O conhecedor torna-se o poder do
conhecimento, o gnóstico é a personificação da Gnose e a redenção transforma o redimido em
redentor. A transgressividade misteriosa, que une Cristo ao potencial transcendental em cada
um e em todo espírito humano, o mistério do "Cristo em nós, a esperança de Glória", de quem
fala Paulo, torna-se, também o ponto onde o misticismo cristão do tipo ortodoxo une-se aos
gnósticos supostamente heréticos. Um dos maiores erros de um conferencista diante de uma
platéia é tentar explicar aquilo que ele próprio desconhece, em primeiro lugar, Deus te criou
por que te ama, se Ele não te amasse ele não havia te criado, a partir desse aforismo podemos
entender que os Mestres, ou anjos, ou espíritos superiores, ou hierarquias celestiais
encarnaram o Deus, ou seja, desenvolveram sua alma e libertaram-se dos valores que
aprisionam a essência, sendo assim de modo algum poderiam ser punitivos, as dimensões
devem ser entendidas no caráter intra-psiquico. Desse modo se um indivíduo comete uma
traição ou alta traição, sua essência não é sugada ou levada pelas hierarquias às infra-
dimensões, na realidade a essência é divina, pura, uma criança, e ai daqueles que fizerem mal
à essas criancinhas, o que acontece é puramente um afastamento do centro de gravidade da
proximidade da essência para o infra-consciênte aonde residuam-se resíduos psicológicos da
mesma freqüência com as atitudes tomadas, desse modo diminui-se o grau de consciência
desperta e o indivíduo torna-se marionete ante os próprios valores negativos geralmente
carregados de desejos infra-sexuais, tornando-se uma criatura por inúmeras vezes brutal e
sádica, mas nada que não possa ser resgatado mediante um trabalho sobre si mesmo.

O apetite sexual é uma qualidade inerente ao organismo humano, existe um enorme risco em
trabalhar com a sexualidade normal. Uma criança entra na puberdade, e começa a expressar
desejos sexuais, o ego, não segundo o termo vulgarizado de defeito psicológico, mas o porta-
voz do id segundo a psiquiatria se vê obrigado a expressar esse desejo, porém, o superego, o
tabu, a religião, a família, impregnaram a mente deste com idéias de pecado ou imundícia
perante o que seria uma atitude sexual normal, então a criança se abstém reprimindo
novamente para o id o desejo expresso. No id não há válvula de escape, e a pressão aumenta
gerando um ser futuramente complexado com o centro de gravidade psicológica longe do que
poderia ser considerado serenidade mental.

Não podemos mais utilizar termos como pecado nos dias atuais, para se pecar é necessário
três coisas: saber, querer e fazer, esses três aspectos devem interagir para que algo seja
considerado pecado, se apenas dois desses fatores se interagem não há pecado, mas sim uma
atitude de inconsciência, pois mesmo que a essência consiga definir o certo do errado, a
condição humana da atualidade não se encontra ligada à ela. Quanto ao infra-sexualismo, não
devemos confundir as coisas, o infra-sexualismo provém de distúrbios mentais provocando a
perda do discernimento e razão, muitos indivíduos formam sua personalidade em meios que o
conduzem à esse tipo de atitude, e quanto à personalidade, de forma alguma pode ser dito
que ela se forma até uma determinada idade, ela é moldada e alterada até o fim da vida, pois
o indivíduo sempre sofrerá a influência do meio em que vive. A maior parte da humanidade
desconhece o verdadeiro sentido da procriação, não utiliza a libido como meio, mas como fim,
enaltecendo os sentidos, ou seja, dando valor ao prazer sexual de poucos segundos perante a
eternidade, ao invés de atingir o acme psíquico, a maioria dos normais, ou infra-sexuais, nunca
ouviram falar de tantrismo, e se ouvissem falar em suas mãos devido a não preparação
psicológica o sexo sagrado poderia ser degenerado, como atualmente está acontecendo, em
livros cujos autores com meta ou de sucesso ou de ascensão financeira sugerem práticas
tântricas na realidade voltadas para o caminho da esquerda. Um homem sem propósitos
maléficos, ou mal informado em práticas tântricas não deve ser tomado como mestre negro ao
deixar-se envolver pelo orgasmo libidinoso, pois não coabitou mentalmente com o mal. Quanto
a: "Adão tinha duas esposas: Lilith e Nahemáh; não é qualquer um que acessa os registros
acássicos da natureza, e se o faz em seu corpo causal superior não usa seus dados para
alterar o destino dos indivíduos da raça humana, Lilith e Nahemáh, podem ser interpretados
como formas arquetípicas da serpente rastejante ou da serpente erguida, ou das duas Evas, de
onde se formou a humanidade hominal e a humanidade animal intelectualizada. Para
compreender melhor o supra-sexo, podemos reportar-nos ao gênesis, e entendamos o super
homem como fruto de um matrimonio 100% hominal, com bases no amor e espiritualidade
pura”.

A serpente da Vitalidade Cósmica se manifesta no homem de três modos:


- Como vitalidade sexual
- Como vitalidade mental
- Como vitalidade espiritual.

Quando essa serpente - que os hindus chamam kundalini - esta enroscada, dormente, e
inconsciente e instintiva:
Quando kundalini se desenrosca e rasteja horizontalmente, se torna egoconsciente e
intelectual.
Quando kundalini se ergue verticalmente às alturas, torna-se ‘Eu’ - cosmoconsciente e
espiritual.
Despertar a serpente kundalini é perigoso e arriscado, porque ela pode desequilibrar toda a
vida do homem, se o seu despertar não for devidamente controlado pelas faculdades
superiores. Há casos em que o despertar de kundalini hipertrofia a tal ponto um setor da
natureza humana em detrimento dos outros, que reduz o homem a um monstrengo, ou de
sexualidade, ou de intelectualidade.

Há uma constante afinidade e interação entre os diversos estágios evolutivos de kundalini.


Moisés, certamente entrou em contacto com essa filosofia, conhecendo esses mistérios da
vitalidade do homem, a kundalini, que em hebraico se chama nahash na Septuaginta aparece
em grego como ophis, e na Vulgata latina como serpens.

Não se trata nem de um animal réptil, nem de satanás. Trata-se da natureza humana no seu
aspecto tríplice, que no caso de Eva, foi invadida pela mentalidade, simbolizada pela serpente.
E, como "nada há no intelecto que antes não tenha estado nos sentidos", como diz a filosofia,
o sensorial-intelectual de Eva se manifestou como sexo, sua serpente kundalini vital comeu do
fruto da árvore do conhecimento. O sexo quando passa do instinto para o intelecto, perde a
orientação.
Adão, depois de ter recebido o "sopro divino", se tornou "imagem e semelhança de Deus",
entrou no estado inicial da kundalini espiritual. Por isso, o Gênesis não menciona nenhum
contacto de Adão com a serpente; todo colóquio entre a mulher e a serpente corre a revelia
do homem.
Eva era ainda mais acessível à influência da kundalini horizontal, porque, como diz o texto
assírio do Gilgamech, fora tomada da "vitalidade" (ti) de Adão.
Moisés teve a visão intuitiva desses acontecimentos e da futura evolução da humanidade,
sobre a base da vitalidade sexual, da vitalidade intelectual, da vitalidade espiritual.
Mas, como nenhuma experiência intuitiva pode ser expressa em palavras analíticas, Moisés
tentou dizer em parábola o que seu espírito viu em realidade.
Para compreender o Gênese, devia o leitor de hoje entrar na mesma faixa de consciência em
que estava Moisés durante sua cosmovidência. Mas isso não é dado a qualquer homem.
Explicar analiticamente uma visão intuitiva é sempre uma deturpação. Querer egopensar o
cosmopensado é uma temeridade. Toda verdade, quando pensada, está falsificada. E, quando
verbalizada, ou até escrita, está duplamente falsificada.
O que dissemos sobre o processo de Eva não é uma explicação do fato, são apenas uns
fragmentos de matéria prima, que talvez possam servir de setas no caminho rumo a uma
experiência intuitiva.
Mais tarde, os Elohim declaram que porão inimizade entre a serpente e a mulher, entre a
descendência desta e a descendência daquela. Com isso, sobe a vitalidade de Eva a um novo
estágio de evolução: a kundalini sexual mental continua a rastejar sobre o seu ventre e peito,
comendo o pó da terra, ao passo que a kundalini espiritual da mulher, duma nova Eva, entra
numa evolução hominal (espiritual), e será a mãe de todos os vivos.
O próprio Cristo se compara com a serpente, não já com a "serpente mortífera", que rastejava
horizontalmente e matava, mas com a serpente-luz, verticalizada, que dá vida.
A kundalini vital-sexual comeu do fruto da árvore do conhecimento - a kundalini racional-
espiritual comeu do fruto da árvore da vida, que para o grosso da humanidade, está ainda
defendida pelos querubins e pela espada flamejante vibratória.
Enquanto a kundalini da vitalidade dorme tranqüilamente, enroscada no instinto inconsciente,
não há perigo na sexualidade, porque ela se acha controlada automaticamente. Mas, quando o
intelecto rompe as barreiras do instinto e começa a rastejar horizontalmente, então a
sexualidade apresenta um perigo, porque a liberdade mental destrói a segurança vital, e o
animal intelectualizado usa a libido não já como um meio para a procriação, mas como um fim
para sua ego-sastifação.

As três maldições - à serpente, à mulher e ao homem - se dirigem todas a essa kundalini vital
intelectualizada, hipertrofiada e descontrolada. A kundalini vital abriu brecha via inteligência.
Um instinto vital é inofensivo, mas um instinto intelectualizado é perigoso.

"Crescei e multiplicai-vos" - Esta ordem que as Potências Cósmicas deram ao primeiro casal
humano é um dos maiores mistérios e têm dado ensejo aos equívocos mais paradoxais,
através de séculos e milênios da humanidade.
Os Elohim dão ordem a Adão e Eva para se multiplicarem, e, quando estes cumprem a
ordem recebida, são amaldiçoados por estas mesmas Potências.

O Gênesis não é responsável por esse paradoxo - responsável é a nossa interpretação de


profanos, que entende exotericamente palavras esotéricas captadas por um locutor iniciado no
espírito de Deus.
Os Elohim dão ordem aos homens que "cresçam", e depois se multipliquem, mas os homens
se multiplicaram antes de crescerem.

Essa ordem auxánesthe, na Septuaginta grega, ou crescite, na Vulgata latina, não se refere a
um crescimento físico, mas sim a um engrandecimento metafísico. O primeiro casal era adulto
e em perfeito estado de maturidade núbil, e não tem ordem de crescer animalmente, mas sim
se magnificar hominalmente.

E eles podiam realizar esse crescimento hominal, pois Adão havia recebido o pneuma ou sopro
divino. Se essa semente divina tivesse brotado, ou seja, se tivessem crescido antes de
multiplicarem-se, os descendentes desse "filho de Deus", como o Evangelho de Lucas chama
Adão, nasceriam como "filhos do homem", e não como "filhos de mulher", como Jesus chama
os atuais descendentes de Adão, referindo-se ao maior entre eles, João Batista.
A "descontinuidade" da vida foi enxertada na "continuidade" da vida; o princípio de vida
espiritual eclodiu na continuidade da vida animal já existente. Essa nova vida espiritual já
existia antes como uma semente potencial. Esse germe podia e devia crescer para resultar
num ser humano perfeito. Mas a antiga animalidade prevaleceu sobre a hominalidade; a
inteligência serpentina, baseada nos sentidos, perverteu a libido sensorial numa libido
intelectual. A inteligência fez ver a Eva, e ela convenceu Adão, que a libido sexual podia ser
cultivada como um fim, como um gozo autônomo, em vez de ser usada apenas como um meio
para a procriação, como acontece no mundo animal.
Essa inversão ou perversão do meio para fim é todo o "pecado original", que provocou a
tríplice maldição das Potências Creadoras. O homem genuinamente hominal devia procriar pelo
amor, e não pela libido. Essa procriação pelo amor seria um "crescimento", uma evolução rumo
ao mundo hominal, ao passo que a procriação pela libido é uma estagnação no mundo animal,
e até uma involução infra-animal, porque o animal só usa a libido como meio, e não como um
fim.
A humanidade dos nossos dias, salvo raras exceções, não se libertou ainda dessa maldição,
porque ainda não "cresceu" rumo à evolução hominal.
Os livros sacros apresentam diversos homens de alta espiritualidade, que foram gerados mais
pelo amor do que pela libido, entre eles Seth, Enos, Isaac, João Batista; homens em cuja
fecundação prevaleceu o amor humano sobre a libido animal. No caso da formação do corpo
de Jesus desaparece totalmente o fator libido e ocorre uma concepção 100% hominal, razão
porque Jesus se dá a si mesmo o título honorífico de "o Filho do Homem" (82 vezes), ao passo
que João Batista é o maior entre os "filhos da mulher", em cuja concepção o amor sobrepujou
a libido.
E o que dizer do batismo que redime o pecado original, o batismo comum, ministrado pelos
ortodoxos, era conhecido pelos gnósticos como o "Batismo psíquico", porque se destinava a
pessoas cuja consciência estava situada no complexo mente-emoção e que não estavam
prontas a entrar no domínio do espírito. Uma forma superior de Batismo era conhecida como o
"Batismo pneumático", indicando que, quando ministrado dessa maneira, o rito do Batismo não
apenas servia ao propósito de purificar a alma, mas também servia para colocar a
personalidade em contacto com o Eu superior ou espiritual.

A humanidade pode procriar hominalmente; se continuar na procriação puramente animal ela


ainda está no pecado original.

Era vontade das Potências Cósmicas que Adão, brotado do espírito divino, conduzisse e
sublimasse Eva, a fim de iniciar uma nova categoria de criaturas terrestres.

Essa criatura hominal, se multiplicaria hominalmente.

O imperativo "crescei" dos Elohim é, pois, uma ordem de homificação, que era possível, porque
já existia em Adão o germe do sopro divino.

Muitas vezes ocorre no Novo Testamento, tanto nos Evangelhos como nas Epístolas
Apostólicas, essa mesma palavra, "crescei", "crescimento" - e em todos os casos se trata de
um crescimento espiritual, de um engrandecimento do espírito, e não do corpo do homem.
Seria estranho que somente o Gênesis tivesse usado a palavra "crescer" em sentido material.
Esse crescimento era, pois, uma evolução hominal.

Moisés atribui à serpente um papel decisivo na evolução da humanidade. A nahash dos


hebreus, a ophis dos gregos, a serpens dos romanos é em todas as culturas humanas, o
símbolo da inteligência. Jesus se serve desse mesmo símile quando diz a seus discípulos: "Sede
inteligentes como as serpentes". E ele mesmo se compara à serpente sublimada quando diz:
"Assim como Moisés no deserto ergueu às alturas a serpente, assim deve também o Filho do
Homem ser erguido às alturas".

A serpente que o Apocalipse chama dragão é o adversário (diábolos), o opositor (satan), isto é,
o ego humano enquanto inimigo do Eu divino. No evangelho, Pedro é chamado de satan, e
Judas é diabolos. A Bhagavad Gita diz que o ego é o pior inimigo do Eu, mas que o Eu é o
maior amigo do ego.

Vale a pena comentar que o que o homem chama de amor nos dias atuais, nada mais é do que
um enlace de afinidades psicológicas, aonde os valores positivos e negativos de um casal se
intercalam gerando um fator psíquico magnético. O que deveríamos realmente chamar amor é
o que Cristo e outros iluminados fizeram por nós, ou seja, o sacrifício pela humanidade, não
um sacrifício ungüento, mas um sacrifício de seu ego em razão a nós.
O fato dos Elohim haverem proibido o primeiro casal de usarem o sexo animalescamente (a
árvore do conhecimento do bem e do mal) antes de crescerem rumo a uma evolução hominal
(árvore da vida), desperta na mulher a curiosidade de saber o porquê dessa proibição.

Aqui o Gênesis introduz uma alegoria genial que revela toda a mentalidade da filosofia oriental,
que certamente não era desconhecida a Moisés. Desperta em Eva a kundalini dos chakras
inferiores. O diálogo entre a mulher e a serpente se dá à revelia do homem, que nunca viu a
serpente. Para compreender esse diálogo, convém não esquecer que Eva era de uma origem
posterior, ainda próxima do mundo animal, e não recebera o sopro divino.
Com três expressões típicas tenta o Gênesis dizer o que Eva sentiu durante o colóquio com a
serpente da sua kundalini sexual, o "fruto proibido" que em grego aparece como xylon e em
latim como lignum. Diz o texto que ela viu que esse fruto era bom para comer, agradável aos
olhos e de vez para ser provado. Em grego essas três expressões aparecem como Kalón, que o
latim traduz por bomum; o grego arestón, que a vulgata chama pulchrum; e como horáion,
que o latim não traduziu, mas parafraseou vagamente por aspecto delectabile. A expressão
mais típica é precisamente a última, que, na Septuaginta grega, fiel tradução do original
hebraico de Moisés, é horáion katanoesai, isto é, literalmente: na hora certa, ou de vez, para
ser provada. Essa expressão indica exatamente o que Eva sentiu durante o diálogo com sua
serpente sexual: ela estava de vez, em plena puberdade e cio feminino, para provar o sabor.

Aqui revela Moisés quão familiarizado ele estava com os mistérios da yôga tântrica da Índia.
É sabido que certos mestres orientais recomendam aos iniciados na mística superior a prática
de interromperem o orgasmo erótico precisamente em seu ponto culminante, e entrarem
abruptamente na experiência mística, aproveitando assim a impetuosa onda sexual para uma
grande experiência espiritual. Esse sobre-humano desafio, dizem eles, quando devidamente
realizado, introduz o iniciando diretamente da culminância da animalidade para o ponto
culminante de uma perfeita hominalidade, e mesmo que escape uma gota de sêmen, se a
união se realizar pelo amor hominal sem nenhuma libido animal, a prole assim concebida será
um ser perfeitamente humano, de corpo imortal.

Algo semelhante, mas sem a intenção de vivenciar uma experiência mística, ou visar uma prole
perfeita foi o método de coito apoiado pelo cardeal Hugúcio (m. 1210), grande especialista em
leis canônicas e professor do ainda maior Papa Inocêncio III. O problema de Hugúcio era este:
como cumprir o débito conjugal de forma a deixar o homem sem pecado, já que o prazer se dá
de forma inegável ao ejacular, e assim o deixa sujeito ao pecado.
Hugúcio descobriu uma maneira: "Posso cumprir minha obrigação para com a esposa e
aguardar até que se tenha saciado em seu prazer. Com efeito, nesses casos as mulheres estão
muitas vezes acostumadas a sentir prazer antes dos maridos, e quando o prazer da mulher no
ato físico tiver sido saciado, posso, se desejar, me afastar sem satisfazer meu prazer, livre de
pecado e sem deixar o sêmen fluir"(summa 2,13).Só se precisava ter uma certa dose de
concentração para prender o sêmen, mas a dificuldade se justifica: o marido que luta pela
santidade permanece sem pecado aqui, porque copulou sem prazer. Retirou o membro da
vagina, e mesmo depois disso, não permitiu que ocorresse a ejaculação (que, segundo a igreja,
teria sido um pecado mortal). O orgasmo da esposa, que exigiu o coito por incontinência em
primeiro lugar, é pecado venial, porque segundo Agostinho, quando o coito é exigido, só o
exigido para a procriação é sem pecado.

Moisés, porta-voz dos Eloim, visa a uma perfeita eugenia humana, a criação de homens de
corpo perfeito, como era o dele, sem doenças, nem morte compulsória, consoante os ditames
dos mestres do Yoga Tântrico. Possivelmente, Enoch, Elias, Moisés, Babaji e outros super-
homens tenham sido gerado desse modo, sem fala do corpo de Jesus, que, segundo os
Evangelhos, foi concebido astralmente.

O Gênesis apresenta Eva como protagonista duma procriação animal, ela que era de origem
posterior e não recebera ainda o sopro divino.

Posteriormente, quando chamada a contas pelos Elohim, Eva alega que foi iludida pela
serpente; Adão é censurado por ter atendido ao convite da mulher, isto é, de não ter
sublimado a libido em amor, e ele culpa os Elohim, que lhe haviam dado uma fêmea tão
primitiva. A serpente é a única que não se desculpa, mas responde silenciosamente por seus
atos plenamente conscientes.

De outros tópicos dos livros sacros consta que os filhos de Deus se acasalaram com os filhos
dos homens, e geraram uma raça de homens abrutalhados.

Mais tarde, o Gênesis reabilita magnificamente e sublima a mulher, quando as potências


Creadoras declaram que porão inimizade entre a serpente e a mulher, entre os descendentes
da serpente e os descendentes da mulher, isto é, entre a humanidade animal e a nova
humanidade hominal. Essas duas humanidades, segundo o texto hebraico e grego, correrão
paralelas até a plenitude dos tempos - assim como o joio e o trigo crescerão juntos, e não
serão separados por uma intervenção externa, mas se separarão por sua própria evolução
interna.
No primeiro encontro com a serpente, foi a mulher enganada por ela, isto é sucumbiu à libido
animal e induziu o homem à luxuria baseada na árvore do conhecimento do bem e do mal, em
que se encontra ainda hoje a primeira humanidade.
Mais tarde, porém, os Elohim declaram solenemente que porão inimizade entre a serpente e a
mulher, entre os descendentes da serpente e os descendentes da mulher.

Aqui não se trata mais do primeiro estágio de Eva enganada pela libido, mas de um outro
estágio que já superou o poder da serpente.

Sendo que, no Gênesis, a serpente simboliza a libido animal intelectualizada, esse outro estágio
de Eva incompatibilizada com a serpente só pode ser uma mulher que já não concebe por
libido animal, mas por amor hominal. Com isso o Gênesis declara possível uma concepção
humana não material, porquanto fala dos descendentes da mulher, da mulher já não sujeita ao
poder da serpente.

Todos os videntes da nova humanidade - Moisés, Isaías, Jesus, João etc. - falam dessa nova
geração do homem perfeito, feito à imagem e semelhança de Deus, mas ninguém entra em
pormenores sobre o como dessa nova fecundação humana não material. Os livros sacros,
quando a ela se referem, usam termos como ekastasis (extraposição), hypnos (sono), onar
(sonho), o que faz supor que a fecundação imaterial da nova humanidade ocorrera em estado
de êxtase, de sono e de sonho, isto é, num estado extraconsciênte, onde atua o corpo astral,
sem a presença do corpo material. Essa fecundação não se processará pelos órgãos genitais
externos, embora os elementos internos - espermatozóide e óvulos - sejam os mesmos, e o
processo de gestação e parturição também seja o mesmo. Essa concepção astral não indica
sexofobia, nem tem por fim conservar a virgindade, mas sim iniciar a humanidade perfeita
prevista pelos livros sacros. A humanidade perfeita não pode basear-se na matéria, que é o
estado mais imperfeito das substâncias terrestres; baseia-se no estado energético da matéria,
que uns chamam astral, outros bioplásmico.

O processo dessa fecundação astral, em estado extraconsciênte, vem insinuado no evangelho


de Lucas, que fala de uma episkiá, isto é, de um desenvolvimento áurico do corpo da mulher e
uma potência ou sopro sagrado por ela absorvido e canalizados ao ovário.

Essa fecundação astral ou energética se dá a distância, como que por indução vital.

O Gabri-el (varão de Deus) do Evangelho é representado na casa de Maria, em Nazaré, como


sendo o corpo astral de José, quando o Verbo se fez carne.

Quanto a Moisés, diz uma mensagem esotérica, um escultor hebreu, Itamar, foi o pai astral
dele. Se invertermos esse nome resulta Ramati, entidade astral da Índia, que pode ser
considerada como o Gabri-el do Evangelho. Rama em sânscrito, é sinônimo de Deus; ti, quer
dizer, em assírio, vitalidade. Ramati seria a vitalidade divina que atuou através de Itamar. A
princesa egípcia diz que tirou das águas seu filho, isto é, do mundo astral.
Se a presente humanidade, cheia de maldades e de males, nasceu da amizade funesta entre a
serpente da libido e da mulher, então a futura humanidade nascida do amor deve ser uma
humanidade sem maldades e sem males. Nesse sentido, o corpo do homem animal seria
hilogênico (gerado pela matéria); o corpo do homem cósmico seria lucigênito (gerado pela luz,
consoante as palavras do Cristo: "Eu sou a luz do mundo" (do kosmos, em grego).
"Porei inimizade entre ti e a mulher, entre tua descendência e a descendência dela".

O texto hebraico e grego não diz que a mulher esmagará a cabeça da serpente, como diz a
Vulgata latina; mas diz que haverá duas humanidades até à plenitude dos tempos; a
humanidade hominal espreitará o calcanhar da humanidade animal, e esta espreitará o
calcanhar daquela.

A humanidade foi criada apenas potencialmente perfeita, mas ela se fará atualmente perfeita -
ou, se quiser, atualmente imperfeita. O homem é, aqui na Terra, a única criatura creadora que
poderá fazer-se melhor e também pior.

Muito se tem discutido sobre a serpente do Gênesis, condenada a rastejar sobre seu peito e
sobre seu ventre, como se, antes do pecado, ela não fosse um réptil.

Como já dissemos, não se trata de uma serpente material, trata-se da inteligência, que, em
todos os povos, é simbolizada pela serpente.

Sendo que a inteligência induziu Eva a uma procriação animal, inspirada pela libido animal
intelectualizada, declaram os Elohim que essa inteligência, baseada nos sentidos, não
conseguirá jamais elevar-se por si mesma acima deste mundo material. Ela só seria sublimada
pela razão espiritual se integrasse totalmente nela.
Para mostrar a possibilidade dessa sublimação da inteligência pela razão, recorreu Jesus à
sugestiva comparação das serpentes rastejantes mortíferas e da serpent5e verticalizada
vitalizaste, que é Ele mesmo. A inteligência do ego humano e a razão do Eu divino é
fundamentalmente idêntica. A inteligência é uma razão potencial, assim como a razão é a
inteligência em plena eclosão e evolução.
Mas, enquanto a inteligência não se separar dos sentidos materiais, como no caso do Gênesis,
ela continuará a rastejar indefinidamente "sobre seu peito e ventre e comerá o pó da terra".

Já no primeiro século escrevia Paulo de Tarso aos Cristãos de Corinto: "O homem intelectual
(psychikos) não compreende as coisas do espírito, que lhe parecem estultícia, nem as pode
compreender, porque as coisas espirituais devem ser compreendidas espiritualmente".

A maldição lançada à serpente intelectual se refere, pois à inteligência materialista, como a que
seduziu Eva, mas não a inteligência espiritualizada e elevada às alturas que é o próprio Cristo.

A serpente rastejante mata - a serpente verticalizada dá vida.


Através de todos os livros sacros, sobretudo na Bíblia do Antigo e do novo Testamento, vai a
idéia da procriação humana por libido ou por amor.

Entre libido animal e amor hominal pode haver diversas relações: pode a prole ser um produto
de 100% de libido e 0% de amor, e pode essa proporção variar de muitos modos, como 50%
de libido e 50% de amor, etc.
No animal, a procriação é feita simplesmente por libido, porque o animal não pode ter amor,
no sentido humano, e por isso é inocente e age de acordo com as leis cósmicas.

No homem, porém, é possível a procriação por amor, e, se ela se dá por libido, o homem se
torna culpado e subversivo perante as leis cósmicas, e o produto dessa geração anticósmica só
pode ser uma prole defeituosa, com corpo sujeito a doenças e a morte compulsória.

A libido, geralmente chamada amor, é a afirmação máxima do egoísmo biológico, cujo


resultado, na humanidade, não pode deixar de ser um produto precário e defeituoso, por ser
um processo anti-hominal. Todo o "filho de mulher" tem corpo imperfeito, porque tarado;
perfeito é somente o corpo do "Filho do Homem", isento de tara genética.
Quando a libido sexual é usada como meio para a procriação, está ela de acordo com as leis
cósmicas, como acontece no mundo animal, que desconhece libido como fim, e por isso o
animal selvagem, não contaminado pelas auras humanas, não conhece doenças.

Mas o animal intelectualizado, o homem atual, descobriu, graças à sua serpente intelectual,
que a libido-meio pode ser convertida numa libido-fim; que se pode praticar libido sexual como
uma idolatria existencial, como acontece em quase todo o mundo civilizado, inclusive no
cristianismo, onde um casal é considerado "honesto" quando pratica anualmente 365 atos de
luxúria sexual para procriar um filho de dois em dois anos. Se a prole lhe "acontece", é contra
a vontade do casal, que faz o possível, por meios de inibitivos e abortivos, para evitar esse
acontecimento desagradável.

É esse o ambiente geral da humanidade em que vivemos há milhares de anos. Que admira que
as eternas leis cósmicas reajam contra essa subversão anticósmica por meio de toda a espécie
de doenças materiais e mentais?
Prosseguem os livros sacros a mostrar as conseqüências trágicas da luxúria libidinosa, como
também os efeitos benéficos das concepções por amor.

Quando Adão tinha 130 anos de idade, diz o Gênesis, gerou Seth, que era feito à imagem de
Adão, porque foi concebido com muito amor e pouca libido; pois, nessa idade avançada,
deviam Adão e Eva usar sexo mais por amor hominal do que por libido animal.

Seth, quando era idoso, gerou Enos, que segundo a Bíblia, foi o primeiro homem que começou
a invocar o nome de Deus.

Abraão e Sara não tinham filhos e, eram de idade avançada: Abraão com 100 anos e Sara com
90; além disso, Sara era estéril. Na sua velhice geraram o único filho Isaac, o "sorriso" (Isaac)
do seu amor vespertino, que se tornou um dos ascendentes de Jesus.

Zacarias e Isabel, pais de João Batista, geraram "o maior entre os filhos de mulher", no dizer
de Jesus, em idade avançada e a despeito da esterilidade física de Isabel, vencida por um fator
metafísico, a oração de Zacarias, como diz o anjo Gabriel. João deve ter sido concebido com
100% de amor e pouca libido. Que dizer que o maior de todos os "filhos de mulher", da nossa
atual humanidade, foi produto de uma concepção material, mas altamente espiritualizada.
No caso de Jesus, como profetizara Isaías e como narram os evangelistas Mateus e Lucas,
terminou a geração por libido animal e surgiu, vitoriosamente, a geração por amor hominal, o
"Filho do Homem", concebida hominalmente 100 % e 0% animalmente.

A primitiva humanidade se quantifica animalmente.


A segunda humanidade se quantifica hominalmente.
A terceira humanidade não se quantifica, mas se qualifica individualmente, cosmicamente.

É esse, em resumo, o itinerário evolutivo do ser humano no planeta Terra.


A verdadeira geração hominal é antes uma creação por amor do que uma criação por libido.
O jogo sexual depende de três grupos nervosos bem distintos: - Um deles mantém o vínculo
sensório-motor entre o sexo e o cérebro, portanto, a mente, nosso principal órgão sexual; - O
outro, o parassimpático, provoca e mantém a ereção; - Enfim, o simpático, é o responsável
pela ejaculação. Sabendo que a ereção depende do jogo do parassimpático, aquele que reduz
o fôlego e os batimentos cardíacos, dilata os vasos etc. (enquanto a ejaculação depende do
simpático), constataram que a impotência e a ejaculação precoce têm um ponto em comum: a
superexcitação do simpático, devida à ansiedade.

Tratando-se de amor "homem-mulher", O adultério resulta em uma prova de desamor, não


confundamos, porém o amor do casal com o amor à humanidade, uma pessoa pode amar
duas, três, mil com a mesma intensidade sem diferenciações, e isso o torna um mestre na arte
de amar, já no amor homem-mulher para que um matrimonio se torne perfeito é necessário
que haja compatibilidade de pensamentos, sentimentos e vontades, sem que estes sejam
distorcidos pela personalidade uma máscara que pode ser sustentada por períodos, mas nunca
pela eternidade.
Todos os mitos e religiões são verdadeiros tesouros arquetípicos, porém existe a lei do
sincronicidade, o que é algo verídico para um pode ser algo diferente totalmente verídico para
outro. Um estudioso de ufologia vê na kundalini um princípio de força que impelia as Vimanas,
discos voadores pré-diluvianos.

A alquimia (do árabe al kimiya - a pedra filosofal) tem sua origem no antigo Egito. Os cientistas
árabes refinaram de tal maneira a metodologia da pesquisa que a alquimia se tornou a mais
científica de todas as operações medievais. Esses pesquisadores acreditavam que todos os
metais tinham uma estrutura básica modificável e que, portanto, podiam ser transmutados uns
nos outros. Duas metas visionárias impeliam os sábios medievais a uma vida inteira em
laboratórios: a pedra filosofal, uma substância que teria poderes para transformar qualquer
metal menos nobre em ouro e o elixir da longa vida - o al-iksir dos árabes (essência) - capaz
de prolongar indefinidamente a vida das pessoas. Sempre houve uma elite de alquimistas
desinteressados da mera busca de processos mágicos de produzir ouro a partir de metais
menos nobres. Para esses, o trabalho laboratorial era essencialmente centrado no símbolo e
em seu efeito psíquico. Quanto ao ouro, como que davam de ombros, convencidos de que não
buscavam o vil metal, se assim podemos dizer, á dois aspectos no ouro, pode-se dizer que é o
metal mais evoluído na natureza devido á sua estrutura molecular e maleabilidade, utilizado em
inúmeros aparelhos científicos que se faz nos dias de hoje, porém há o lado negativo, devido à
seu valor ele desperta o valores negativos da cobiça e da vaidade, guerras foram travadas por
sua causa, sangue derramado pela sua posse. O ouro para os alquimistas tratava-se de uma
transmutação pessoal própria. "Aurum nostrum" - ensinavam - "non est aurum vulgi". (Nosso
ouro não é o ouro do vulgo). "Transformai-vos em verdadeiras pedras filosofais vivas!" Os
alquimistas nunca diriam, porém em linguagem explícita o que lhes passava pela mente.
Invocavam em defesa da obscuridade o desejo e a necessidade de proteger os ensinamentos
secretos da compreensão do vulgo, que o poderia usar indevidamente. Com o desenvolvimento
das ciências modernas, como a psicologia e a física quântica, os textos alquímicos passaram a
ser visto com admiração, quase perplexidade, ainda que não tenham sido resgatados em sua
plenitude. A transmutação mundana dos metais era apenas o simbolismo da transformação do
ser humano em algo mais perfeito, por meio da exploração do potencial da natureza. Jung
considerava a alquimia mais como precursora da moderna psicologia do que da química
moderna. Para o enciclopédico doutor suíço, as raízes da psicologia do inconsciente estavam
solidamente implantadas nos textos alquímicos, que ele estudou diligentemente durante mais
de uma década. Através da aparente impenetrabilidade de seus textos, eivados de símbolos,
enigmas, imagens e metáforas, os alquimistas nos falam, por cima da muralha dos séculos, de
coisas como consciente e inconsciente, hemisférios cerebrais, corpo, alma e espírito, processo
evolutivo, integração personalidade/ individualidade, polaridade energética dos seres, conteúdo
psíquico da matéria, restrições impostas pelo acoplamento da essência ao corpo físico,
redenção como trabalho pessoal de cada um, sentido oculto das mandalas, aspectos religiosos
embutidos nos mecanismos da vida, sobrevivência do ser, insuficiência da razão para decifrar a
realidade espiritual, força subtil da intuição e, talvez, coisas que ainda nem tenhamos
percebido em seus escritos.

Muita gente desconhece, mas a humanidade é cíclica e sensível a densidade populacional.


Quanto mais povoada a Terra maior a troca de informações, maior o desenvolvimento
tecnológico e maior a pressão psicológica que o ser humano sofre, mediante essa pressão, os
valores negativos vêm à tona e eclodem as guerras, e do que restou surge uma nova
humanidade. Infelizmente o casal humano não reflete sobre as conseqüências em gerar um
filho. Não medita sobre a condição do planeta em suportar a demanda e muito menos prepara
o terreno para aquele que está por vir continuam consumindo e poluindo, quando decidem ter
um filho o fazem para satisfação do próprio ego paterno e materno, e muitas vezes geram por
"acidente", dai a demanda populacional, e a falta de recursos para atendê-la geram a miséria,
a fome, a falta de saúde. Você tem um problema de fome na Nigéria, mas os nigerianos
continuam colocando filhos no mundo, para que, para passarem fome?.
Não é o rito sexual mecanizado que despertará a kundalini, a ascensão da kundalini envolve os
méritos do coração.
Teilhard de Chardim reporta-nos o fenômeno de a vida começar com a célula, mas que o
psiquismo já estava na partícula, é da essência dela, esclarece também que o termo
consciência é tomado na sua acepção mais geral, para designar qualquer espécie de psiquismo,
desde as formas mais rudimentares de percepção interior que se possam conceber, até o
fenômeno humano de conhecimento reflexivo. A célula é, portanto, uma partícula de vida que,
a seu ver, "mergulha quantitativa e qualitativamente, no mundo dos edifícios químicos." Se nos
cristais são detectadas as primeiras e mais rudimentares manifestações do psiquismo, nas
plantas se esboçam os primeiros impulsos de algo que um dia será a consciência (como a
arquitetura genética das plantas carnívoras), princípio esse que se expande no animal e
desperta, afinal no ser humano. Isso vai de encontro ao pensamento de Oman Amar al-Jahiz,
em se tratando de evolução do corpo psíquico. O cristal "ferido" se recompõe sob
determinadas condições, num processo de regeneração inconsciente, por certo, mas eficiente.
Nas plantas a vida começa a ensaiar sua capacidade de pensar a matéria e impor-lhes certa
orientação. A essa altura do processo evolutivo (a vida a buscar-se através da forma) já se
acham criadas na matéria viva encaixes específicos indispensáveis às futuras experimentações
da interação mente/matéria. Graças a esses recursos, primitivos, por certo, mas de
surpreendente eficácia, a planta pode realizar o seu trabalho de converter luz solar em
alimento. Há que pressupor aqui certa forma de experiência adquirida que se consolidou numa
programação que automatiza determinadas funções necessárias ao prosseguimento da tarefa
de viver e, ainda mais, integrada num circuito cósmico de insuspeitadas amplitudes. No animal,
as decisões que seu tipo de vida exige tornam-se imensamente mais complexas. Também ele
leva nos seus arquivos psíquicos toda uma programação que lhe garante a sobrevivência física
no ambiente em que vive. No ser humano, afinal, a vida consegue projetar na matéria a
consciência de si mesma. Ao compreendermos nossa formação atômica, podemos afirmar que
o homem, desde sua origem, sob todas as suas formas é parte integrante da vida, e que essa
vida é um processo contínuo e consciente que compreende todo o universo. Muito embora, o
astrofísico, matemático e biólogo inglês Fred Hoyle conceitue que, sendo o universo nada mais
que matéria, não pode, portanto, ser inteligente nem consciente, afirmar que poderia existir
consciência no nível interestelar, contrariaria um certo obtuso espírito racionalista. De fato, a
ciência considera que para haver consciência, seria preciso necessariamente, um sistema
nervoso e um cérebro. Porém a idéia de que a vida é uma certa forma de consciência no nível
subatômico emergiu esporadicamente no Ocidente, até entre os cientistas mais convictos: Ela
apareceu na respeitada revista científica inglesa Nature. Em abril de 1964, o professor D. F.
Lawden aí sugeria que as características elétricas e gravitacionais de uma partícula refletem as
qualidades mentais do observador. Lawden aí demonstra que a vida e a morte são relativas:
como saber se um vírus ou um cadáver estão mortos ou vivos? Ele considera, sem no entanto
endossá-la, a idéia de uma força vital transcendente, e acha que o cientista deve admitir a
continuidade da vida e da consciência, de certa forma, até no nível das partículas elementares.
Na época, a idéia escandalizou os meios científicos, mas não foi refutada! O físico suíço
Wolfgang Pauli, descobriu, especialmente, que cada um dos elétrons que gravitam ao redor do
núcleo atômico se coloca num certo nível de energia, e que nenhum outro pode ali se instalar;
daí o "princípio de exclusão" de Pauli, que lhe valeu o prêmio Nobel em 1945. Aplicado aos
cristais, seu princípio explica o funcionamento dos transistores. Para Pauli, o mistério surgiu
com a pergunta: como o elétron sabe que este nível está ocupado? É fato que os elétrons não
são como bolas de bilhar, trombando ou caindo num buraco! Em seu nível de energia não há
caçapa cuja porta se fecharia fazendo aparecer o aviso de ocupado! Nenhum modelo
mecânico, nenhum esquema mecanicista explica isso; tudo acontece como se os elétrons
soubessem disso - veja bem - à margem de tempo e espaço! O termo "cerebrizar o sêmen"
pode também ser entendido da seguinte forma: Nosso cérebro é um conjunto de bilhões de
células nervosas, elas mesmas feitas de moléculas materiais, compostas de bilhões de átomos.
Em qualquer lugar, nas profundezas de minhas células, "eu" manipulo energias e partículas
subatômicas. Quanto ao termo empregado "seminizar o cérebro", o sêmen é a fornalha, a
erótica o fósforo que ascende essa fornalha e o amor ascende e guia a energia subtil kundalini,
a colocar em harmonia os chacras que corretamente energizados atuam de forma a despertar
a consciência desenvolvendo-nos psico-espiritualmente. Porém, isto é o que os analistas vivem
fazendo. Se alguém lhe diz que uma flor é bela, eles levam a flor para o laboratório e tentam
encontrar a sua beleza. Colocam produtos químicos na flor, analisam-na, dissecam-na,
dividem-na em vários fragmentos e colocam cada parte em uma garrafa rotulada - mas não
haverá nem mesmo uma única garrafa onde a beleza possa ser encontrada. Então, eles saem
do laboratório e dizem: "Você deve ter tido alguma ilusão de óptica, acho que estava sonhando
- não encontramos nenhuma beleza nela. Dissecamos a flor, nada deixou de ser examinado, e
não encontramos nenhuma beleza”.

Não devemos confundir inteligência com sabedoria, e o pior, uma inteligência egóica típica do
intelectual inferior humano, a inteligência na mão do ego quebra as leis da natureza
construindo foguetes, bombas atômicas e aviões supersônicos, a sabedoria da essência,
constrói o astral superior, desarma, pacifica e não coloca vidas em risco. Um outro fato
importante é que "O candelabro não se ascende pela cobiça ao trono". Atrair um discípulo ao
sexo sagrado com promessas de poder sobre os elementais da natureza, ou desenvolvimento
intelectual não deixa de ser um "causar tentação" um atrativo para mentes cobiçosas, e na
verdade devemos vencer as tentações e colocar em prática nossas virtudes.

O orgasmo sexual propicia prazer, quanto maior a busca de prazer maior a egolatria, assim
sendo maior a queda do centro de gravidade da consciência para a infraconsciência, é tal qual
um drogado que procura cada vez mais a droga em quantidades maiores e de maior potência.

Veja bem o cérebro torna-se pó perante o túmulo, a mente ou a psique continua.


A energização dos chacras e seu correto funcionamento harmonizam e equilibram o organismo
como um todo.
Uma transformação radical depende de uma revolução de consciência, através de uma auto-
observação, arrependimento e autodisciplina. No Divino, não pode haver pensamento.
Prefiro ser um humilde servo de Deus a fazer-me amo da Criação.
Não pense que apenas o Sexo Sagrado irá tornar-nos Deuses-Homens, Deuses-Homens são
aqueles que praticam o sacrifício pela humanidade e sacrifício pela humanidade é amor, e o
amor tange todas as leis. Somente o Amor Crístico diviniza o homem.
FOHAT era representada pela Serpente de Fogo, pelo Dragão Eterno, e as suas subdivisões,
pela Serpente das Sete Cabeças. Estas forças eram conhecidas do povo da Atlântida, segundo
se vê pela Estância XI do Dzyan: "A matéria de Fohat circula... a roda que não é vislumbrada
move-se em rápidas revoluções dentro do invólucro exterior mais lento”.
Poderes... Poderes... A busca pelo poder é uma faca de dois gumes. A mente humana é muito
poderosa e muito susceptível ao próprio ego e poder na mão do ego é o holocausto, além
disso, o poder corrompe. Quando o iniciado nos mistérios de Elêusis tinha percorrido
triunfalmente todas as provas, quando tinha visto e tocado as coisas santas, se o julgavam
bastante forte para suportar o último e o mais terrível de todos os segredos, dele se
aproximava um sacerdote velado, e lançava-lhe no ouvido esta palavra enigmática: Osíris é um
deus negro. Assim, este Osíris cujo oráculo é Tifon, este divino sol religioso do Egito, eclipsava-
se de repente e não era mais ele mesmo do que a sombra desta grande e indefinível Ísis, que
é tudo o que foi e tudo o que será, mas cujo véu eterno ninguém ainda levantou.
A doutrina e os mistérios da magia foram profanados, e esta profanação mesma, renovada de
idade em idade, foi para os imprudentes reveladores grande e terrível lição. Os gnósticos
fizeram prescrever a gnose pelos cristãos e o santuário oficial fechara-se à alta iniciação. Assim
a hierarquia do saber foi comprometida pelos atentados da ignorância usurpadora. E é do
santuário eterno do ensino divino que os poderes da terra para se tornarem duráveis esperarão
sempre sua consagração e sua força.

Conheça o >Templo de Satã<


http://www.templodesata.com/
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