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ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO

PAULO
PME 3479 – Sistemas Térmicos

Gerador de Vapor – Fábrica de Papel e


Celulose – Madeira em Leito Fixo

(60 ton / hora)

Autores:

André Fontenelle Angelim Pereira – 4475971

Gabriel Demetrius Bertoldo da Silva – 9836180

Gabriel Duarte de Oliveira – 9836603

São Paulo

2019
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................................ 3
2 DESCRIÇÃO DO EQUIPAMENTO ....................................................................................... 4
3 FABRICANTES E MERCADO............................................................................................... 7
4 CONDIÇÕES OPERACIONAIS DE EQUIPAMENTOS TÍPICOS...................................... 8
5 ESQUEMA E MODELO MATEMÁTICO PARA SIMULAÇÃO....................................... 10
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................................. 14
7 BIBLIOGRAFIA .................................................................................................................... 15

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1 INTRODUÇÃO

Desde a Primeira Revolução Industrial o vapor tem um papel importante em diversas


indústrias. Inicialmente era usado diretamente para gerar diretamente movimento mecânico das
máquinas nas fábricas e com o passar das décadas outras formas de aproveitamento direto e
indireto do vapor foram agregadas. Diretamente, o vapor é utilizado em reatores químicos,
trocadores de calor, evaporadores, fontes de calor, entre outros. Indiretamente, uma notável
aplicação é a utilização do vapor como fluido de trabalho em ciclos termodinâmicos que geram
por fim energia elétrica.
Para produzir o vapor, geradores de vapor que utilizam diversos tipos de combustível,
com diferentes capacidades de geração de vapor são utilizados. Nesse quesito, um importante
parâmetro a levar em consideração ao escolher um gerador de vapor é o combustível a ser
queimado, que deve ser acessível economicamente e disponível em abundância na região. Por
conta disso é comum que usinas que utilizam biomassa estejam associadas a indústrias de outros
setores, mas que geram elevadas quantidades desse combustível como subproduto ou rejeito.
Nesse trabalho estudou-se o caso dos geradores de vapor que utilizam madeira em leito fixo,
instaladas em conjunto com indústrias de papel e celulose.

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2 DESCRIÇÃO DO EQUIPAMENTO

O equipamento descrito consiste em um gerador de vapor utilizado em uma fabrica de


papel da International Paper em Mogi Guaçu. Esse gerador recebe cascas e cavacos como
combustível. Esses materiais são armazenados em silos e são transportados até a grelha rotativa
da caldeira através de um sistema de dutos e ventiladores. A seguir são apresentados alguns
equipamentos e acessórios presentes no gerador de vapor estudado, retirados de [1].
Equipamentos
• Grelhas rotativas: é responsável por receber o combustível e permitir a passagem de

ar para que ocorra combustão completa. Está localizada acima da admissão de ar

primária. Em uma região da grelha é realizada a admissão de combustível novo

destinado a queima. Em uma região oposta é realizada a rejeição das cinzas presentes

após a queima. A grelha rotativa facilita a remoção de material incombustível

depositado sobre as grelhas.

• Admissão de ar primária: localizada abaixo da grelha. É responsável pela mistura com

excesso de ar que permite a combustão inicial do combustível.

• Admissão de ar secundária: garante a queima de partículas de combustível que não

entraram em combustão devido à admissão de ar primária, minimizando emissões de

gases na atmosfera. Está localizada acima da grelha.

• Tubulão: local onde coexistem agua saturada e vapor saturado. A partir dele saem os

dutos que irão ser aquecidos na câmera de combustão para a geração de vapor saturado.

Esse vapor saturado irá passar então pelo superaquecedor em que o vapor se tornará

superaquecido.

• Câmara de combustão: onde ocorre a reação do combustível com o ar, levando à

geração de calor por radiação que será transmitido aos dutos com água que passam ao

redor da câmara de combustão.

• Superaquecedor: é responsável por superaquecer o vapor saturado que sai do tubulão,

garantindo que não haverá fase líquida na saída do gerador de vapor.

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Acessórios
• Economizador: garante que a água que entra no tubulão esteja mais próxima à

temperatura de saturação, minimizando a energia necessária para aquecê-la a essa

temperatura e aumentando a eficiência da máquina. O aquecimento da água proveniente

da fonte ocorre pelo contato desta com os gases de exaustão após a passagem pelo

superaquecedor.

• Pré-aquecedor: garante o pré-aquecimento do ar e minimiza a energia necessária para

o aquecimento do ar até a temperatura dos gases de combustão, aumentando o

rendimento termodinâmico do processo.

• Filtro de poluentes: necessário para minimizar a poluição da atmosfera devido à

exaustão de gases como NOx.

• Sopradores de fuligem: são responsáveis por arrastar a fuligem que se deposita sobre

as superfícies do gerador de vapor e que prejudica a transferência de calor.

• Válvulas de segurança: são responsáveis por regular a pressão da câmara caso ela

passe da pressão de projeto, garantindo o funcionamento segura da máquina.

Durante todo o processo de geração de vapor na máquina estudada, as interações


térmicas podem ser resumidas em seis interações mais importantes. Elas são as trocas de calor
entre o ar de entrada e o combustível e as interações térmicas entre os gases de combustão e a
água saturada, o vapor nos tubos do superaquecedor, a água no economizador, o ar no pré-
aquecedor e, por fim, o ambiente.
Essa primeira interação que ocorre entre o ar de entrada e o combustível ocorre em duas
etapas, no gerador com leito fixo, a primeira é com o ar primário que é um ar que vem por baixo
do combustível e serve para queimar esse material, e a segunda é com o ar secundário que é o
ar que passa por cima do combustível e serve para queimar os materiais voláteis liberados pelo
combustível, todos esses processos de combustão liberando os produtos, que são os gases de
combustão. É importante notar que a quantidade de ar utilizada tem que ser maior que o valor
estequiométrico calculado para garantir a queima completa do combustível, que nesse caso é a
madeira.
As próximas duas interações térmicas são as que realmente interessam em todo o
processo realizado por esse sistema, que é a transmissão de calor dos gases de combustão para
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a água, primeiramente a vinda do tubulão no estado saturado por radiação até ela se tornar vapor
saturado, e em seguida por convecção para esse vapor que estará passando na tubulação do
superaquecedor, para garantir que o vapor saia do processo na temperatura desejada e como
vapor superaquecido. É importante lembrar, que a grelha também transfere calor por radiação
para a água vinda do tubulão.
A quarta e quinta interações acontecem nos acessórios que são utilizados durante o
processo, o economizador e o pré-aquecedor, e servem para garantir um aproveitamento maior
da energia utilizada nesse sistema. No economizador, os gases de combustão transferem calor
para a água que está entrando no sistema, aumentando sua temperatura, de forma a diminuir a
energia necessária posteriormente para a vaporização dessa água. Em seguida, esses gases
interagem com o ar de alimentação nos tubos do pré-aquecedor aumentando a temperatura
desses gases antes da combustão.
E por fim, a última troca de calor que acontece já não é mais no sistema propriamente
dito, mas acontece no ambiente após a liberação dos gases de combustão no mesmo, e são as
trocas de calor desses gases com o ambiente.

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3 FABRICANTES E MERCADO

Foi realizada uma busca de fabricantes de geradores de vapor de leito fixo aplicáveis à
indústria de papel e celulose. Buscou-se tanto fabricantes nacionais quanto internacionais para
realizar uma comparação entre os modelos disponíveis nesses mercados. Nota-se a presença
importante da China nesse mercado, com duas grandes empresas atuando no setor.
Tabela 1 – Fabricantes de geradores de vapor de leito fixo com capacidade próxima a 60 ton/h

Capacidade de Operação
Fabricante País Modelo
[ton/h]
Caldeira Grelha Fixa 30
Secamaq Brasil Caldeira Grelha Móvel 30

Caldeira FULL Grelha Móvel 50

SZL30-1.25-WIII 30

Zhengzhou Boiler SZL30-2.5-WIII 30


China
Group DHL75-1.25-AII 75

DHL75-2.5-AII 75

Viessman Alemanha Vitoflex 300-FSB (*)

Taishan Group China DZL Series 100


Cannon Bono
Itália Big Size Superheated Steam Boiler 50
Energia
(*) Dado não disponibilizado pelo fabricante

Na tabela acima são apresentados apenas alguns dos modelos de geradores de vapor
disponibilizados por esses fabricantes. Nota-se que, principalmente no caso das companhias
chinesas, existe uma vasta seleção de modelos com capacidades de geração de vapor, pressões
e temperaturas de vapor distintas; permitindo ao comprador a escolha da máquina que melhor
atende aos requisitos da planta de papel e celulose.

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4 CONDIÇÕES OPERACIONAIS DE EQUIPAMENTOS TÍPICOS

Existem diversos modelos de geradores de vapor, operando com geração de pelo menos
60 ton/h de vapor e combustível sendo madeira ou outros tipos de biomassa, disponíveis no
mercado. Para estipular condições típicas de operação foram considerados os modelos DHL75-
1.25-AII, DHL75-1.6-AII e DHL75-2.5-AII da fabricante ZBG [2], que geram 75 ton/h de
vapor, são de leito fixo e podem receber madeira como combustível, condições similares com
as restrições desse projeto. Na Tabela 2, constam os dados de operação dessas máquinas.
Tabela 2 – Condições de operação típicas de boiler

Capacidade de geração 𝑃"#$%& 𝑇"#$%& 𝑇á)*#+,-./0/


Modelo Combustível
de vapor (ton/h) (bar) (ºC) (ºC)
DHL75-
75 12,5 194 105
1.25-AII
Madeira e
DHL75-
75 16 204 105 outros tipos
1.6-AII
de biomassa
DHL75-
75 25 226 105
2.5-AII

Analisando os dados dessa tabela, é possível perceber que a água de entrada é sempre
da temperatura de 105 ºC, as pressões de vapor da saída estão na faixa de 12,5 até 25 bar e a
faixa da temperatura de vapor é de 194 ºC até 226 ºC.
Além desses dados, de acordo com [2] ainda é possível obter alguns dados padrões para
geradores de leito fixo em relação a eficiência do gerador em função do combustível realizado
e das características da combustão, que estão dispostos na Tabela 3.

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Tabela 3 – Biomass Boiler Efficiency as a Function of Input Fuel and Combustion

Characteristics (retirado de [3])

Biomass Stoker
Caracteristics
Dry As Received
Excess air (%) 50 50
Dry flue gas (lb/lb fuel) 15,25 10,675
Final exhaust temp (ºF) 350 350
High heating value (HHV) of the fuel
8500 5950
(Btu/lb)
Moisture content of fuel (%) 0 30
Hydrogen percent in the fuel (%) 4,59 3,21
Efficiency Losses
Dry flue gas losses (%) 11,63 11,63
Moisture in fuel (%) 0,00 5,90
Latent heat (%) 5,69 5,69
Unburned fuel (%) (1) 3,5 3,5
Radiation and miscellaneous (%) (2) 2,03 2,03
Total Combustion Losses (%) 22,85 28,74
Boiler Efficiency HHV Basis (%) 77,15 71,26

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5 ESQUEMA E MODELO MATEMÁTICO PARA SIMULAÇÃO

Figura 1 – Modelo físico do gerador de vapor (autoria própria)

Figura 2 – Diagrama de blocos do sistema térmico (autoria própria)


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Sendo:
• 𝑇&12 – Temperatura de referência;
• 𝑇3%45 – Temperatura do combustível (madeira) na entrada da câmara;
• 𝑇)#616 8 – Temperatura dos gases de combustão na saída da câmara de
combustão;
• 𝑇)#616 9 – Temperatura dos gases de combustão na saída do superaquecedor;
• 𝑇)#616 : – Temperatura dos gases de combustão na saída do economizador
• 𝑇)#616 ; – Temperatura dos gases de combustão na saída do pré-aquecedor de ar;
• 𝑇$ – Temperatura das paredes dos tubos da parede de tubos;
• 𝑇#& #45 – Temperatura do ar atmosférico;
• 𝑇á)*# #45 – Temperatura da água no ambiente;
• 𝑇á)*# 3%4$ – Temperatura da água comprimida (após econonomizador);
• 𝑇#& – Temperatura do ar que entra na câmara de combustão (após passar pelo
pré-aquecedor);
• 𝑇3<=>#6 =ã% "%@#=A16 – Temperatura das cinzas não volantes que são retiradas da
câmara de combustão;
• 𝑃 – Pressão no circuito do vapor;
• 𝑇"#$ 6#A. – Temperatura de saturação da água à pressão P;
• 𝑇"#$ 6*$1&. – Temperatura do vapor superaquecido fornecido.
• 𝑚̇3%45 – Vazão mássica de combustível (madeira);
• 𝑚̇á)*# – Vazão mássica de água no circuito do vapor;
• 𝑚̇"#$ #& – Vazão mássica de vapor d’água presente no ar;
• 𝑚̇3<=>#6 "%@ – Vazão mássica das cinzas volantes;
• 𝑚̇3<=>#6 =ã% "%@ – Vazão mássica das cinzas não volantes;
• 𝑃𝐶𝐼3%45 – Poder Calorífico Inferior do combustível;
• 𝑅𝐴𝐶 – Razão Ar seco-Combustível;
• 𝐶$ #& – Calor específico do ar seco;
• 𝐶$ 3%45 – Calor específico do combustível;
• 𝐶$ )#616 – Calor específico dos gases de combustão;
• 𝐶$ 3<=>#6 – Calor específico das cinzas;
• 𝐶$ "#$ – Calor específico do vapor;
• 𝐶$ á)*# – Calor específico da água líquida;

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• ℎ@<J 6#A – Entalpia da água líquida saturada;
• ℎ"#$ 6#A – Entalpia da água vapor saturado;
• ℎ"#$ 6*$1& – Entalpia da água vapor superaquecido;
• 𝑆< – Área efetiva de troca por radiação;
• 𝜀3 – Emissividade;

Hipóteses simplificadoras:
• Redução de pressão devido à perda de carga é desprezível;
• Gerador de vapor adiabático;
• Cada superfície de controle é adiabática;
• Todo o calor recebido pela água nos tubos da parede da câmara de combustão
foi transferido por radiação pelos gases de combustão à temperatura 𝑇)#616 8 .
Esse calor transforma completamente o líquido saturado em vapor saturado;
• Queima completa.

Equacionamos os balanços de energia usando a abordagem e volume de controle em


torno de cada componente/acessório mostrado na Figura 1.

1º volume de controle: Câmara de combustão


𝑄̇N<6$ = 𝑄̇"#$ + 𝑄̇)#616 8

𝑚̇3%45 ∗ 𝑃𝐶𝐼3%45 + 𝑚̇3%45 ∗ 𝐶$ 3%45 + 𝑚̇3%45 ∗ 𝑅𝐴𝐶 ∗ 𝐶$ #& ∗ R𝑇#& − 𝑇&12 T +


𝑚̇"#$ #& ∗ 𝐶$ "#$ ∗ R𝑇#& − 𝑇&12 T = 𝑚̇á)*# Rℎ"#$ 6#A − ℎ@<J 6#A T + (𝑚̇3%45 ∗ 𝑅𝐴𝐶 + 𝑚̇3%45 −
𝑚̇3<=>#6 =ã% "%@ − 𝑚̇3<=>#6 "%@ ) ∗ 𝐶$ )#616 ∗ (𝑇)#616 8 − 𝑇&12 ) + 𝑚̇"#$ #& ∗ 𝐶$ "#$ ∗
(𝑇)#616 8 − 𝑇&12 ) + 𝑚̇3<=>#6 =ã% "%@ ∗ 𝐶$ 3<=>#6 ∗ (𝑇3<=>#6 =ã% "%@#=A16 −𝑇&12 ) + 𝑚̇3<=>#6 "%@ ∗
𝐶$ 3<=>#6 ∗ (𝑇)#616 8 −𝑇&12 )

2º volume de controle: superaquecedor


(𝑚̇3%45 ∗ 𝑅𝐴𝐶 + 𝑚̇3%45 − 𝑚̇3<=>#6 =ã% "%@ − 𝑚̇3<=>#6 "%@ ) ∗ 𝐶$ )#616 ∗ (𝑇)#616 9 − 𝑇)#616 8 )
+ 𝑚̇"#$ #& ∗ 𝐶$ "#$ ∗ (𝑇)#616 9 − 𝑇)#616 8 ) + 𝑚̇3<=>#6 "%@ ∗ 𝐶$ 3<=>#6
∗ (𝑇)#616 9 −𝑇)#616 8 ) + 𝑚̇á)*# Rℎ"#$ 6*$1& − ℎ"#$ 6#A T = 0

3º volume de controle: Economizador


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(𝑚̇3%45 ∗ 𝑅𝐴𝐶 + 𝑚̇3%45 − 𝑚̇3<=>#6 =ã% "%@ − 𝑚̇3<=>#6 "%@ ) ∗ 𝐶$ )#616 ∗ (𝑇)#616 : − 𝑇)#616 9 )
+ 𝑚̇3<=>#6 "%@ ∗ 𝐶$ 3<=>#6 ∗ (𝑇)#616 : −𝑇)#616 9 ) + 𝑚̇á)*# ∗ 𝐶$ á)*#
∗ R𝑇á)*# 3%4$ − 𝑇á)*# #45 T = 0

4º volume de controle: pré-aquecedor de ar


(𝑚̇3%45 ∗ 𝑅𝐴𝐶 + 𝑚̇3%45 − 𝑚̇3<=>#6 =ã% "%@ − 𝑚̇3<=>#6 "%@ ) ∗ 𝐶$ )#616 ∗ (𝑇)#616 ; − 𝑇)#616 : )
+ 𝑚̇3<=>#6 "%@ ∗ 𝐶$ 3<=>#6 ∗ (𝑇)#616 ; −𝑇)#616 : ) + 𝑚̇3%45 ∗ 𝑅𝐴𝐶 ∗ 𝐶$ #&
∗ (𝑇#& − 𝑇#& #45 ) = 0

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6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com a elaboração da pesquisa proposta, foi possível observar a natureza do combustível
utilizado nos geradores de vapor em indústrias de papel e celulose. Em geral, utilizam-se
rejeitos, o que torna o custo direto da produção de vapor e, consequentemente, de energia muito
baixo. Além disso, é comum que as indústrias vendam o excesso de produção de energia ao
sistema integrado nacional.
Nota-se que, por mais que tenham sido identificados fabricantes de geradores de vapor
de leito fixo e capacidade de 60 ton/h tanto no Brasil como no exterior, não foi encontrada
nenhuma instalação desse porte na indústria de papel e celulose brasileira. Por esse motivo a
descrição do equipamento realizada se baseou em um gerador de vapor de maior capacidade
instalado em fábrica da International Paper em Mogi Guaçu. Reitera-se no entanto que a
modelagem termodinâmica do gerador de vapor de leito fixo descrito é semelhante àquela de
um gerador de vapor de outro porte com os mesmos equipamentos e acessórios.

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7 BIBLIOGRAFIA

[1] Biomass CHP Catalog, EPA Combined Heat and Power Partnership, 2007.
[2] International Paper, “Caldeira de Biomassa Autossuficiência energética e sustentabilidade
do negócio,” Mogi Guaçu, 2015.
[3] Cannon Bono Energia, “Biomass Steam Generators,” 5 09 2019. [Online]. Available:
https://www.cannonbonoenergia.com/products/steam-generators/biomass/#.
[4] Zhengzhou Boiler Group, “DHL Corner Tube Chain Grate Boiler,” 6 09 2019. [Online].
Available: http://www.zzboiler.org/DHL-Corner-Tube-Chain-Grate-Boiler.html.
[5] “Taishan Group Steam Boiler,” 5 09 2019. [Online]. Available:
https://www.directindustry.com/pt/prod/taishan-group-co-ltd/product-162338-
1781658.html.
[6] M. C. Barbeli, “Indústria e Papel e Celulose: Estao da Arte das Tecnologias de Cogeração
de Energia,” 2008.

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