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Pontos de Temperatura
Obs: Reação em Cadeia (Quadrilátero do fogo) > formada durante a combustão, forma
produtos intermediários instáveis, prontos a se combinarem com outros elementos,
gerando novos produtos estáveis. Os produtos instáveis irão transmitir a energia gerada
pela reação que por sua vez liberará bastante calor, mantendo a sustentação e
propagação do fogo. Portanto, se quebrarmos a reação em cadeia, o fogo será extinto.
Fases do Incêndio:
Inicial: eclosão das chamas.
Intermediária: desenvolvimento pleno do incêndio, originando focos secundários.
Final: risco de explosão. O2 cai abaixo de 13% e caso haja abertura brusca de porta de
acesso ou escotilha, pode provocar uma reação súbita com “línguas” de fogo ou até
mesmo uma explosão.
Alarme de Acionamento do CO2: indica que o CO2 foi acionado para aquele
compartimento. Ao ouvi-lo, deve-se abandonar o compartimento, pois o CO2 atuará
abafando o fogo, sendo necessário ficar totalmente isolado do meio externo. Para isso,
corta-se a sua ventilação e extração, então as chamas de apagarão por abafamento.
Obs: existem alarmes no passadiço, ccm e acomodações.
Incêndio na Cozinha:
1) Parar todas as ventilações da cozinha;
2) Fechar todos o dampers;
3) Abrir a porta da cabine e abrir completamente a válvula do cilindro de 6,8 kg.
Conexão Internacional: utilizada para fazer conexão entre a rede de incêndio de bordo e
de terra, caso o navio necessite de um suprimento extra, uma vez que as redes de terra
são de diâmetros diferentes das utilizadas nas embarcações. 2 Localizadas nas saídas da
superestrutura do convés superior, BB e BE.
Obs: Não apagar incêndio com vazamento de combustíveis (Classe B), com mangueiras
de água, pois ela irá espalhar esses líquidos, levando o incêndio para outros lugares.
Também não serve para Classe C, pois a água conduz eletricidade, criando risco de
choques mortais.
Obs2: Para classe D é recomendável extintores químicos especiais, pois a água e o CO2
reagem com os metais e não sobrevivem para abafar as chamas.
Obs3: A água é mais eficiente para incêndios classe A (Sólidos inflamáveis).
Roupa Protetora:
Roupa Básica: macacão, botas de segurança, luvas e capacete. Os tripulantes que
possuírem VHF devem portá-lo;
Roupa de Bombeiro: confeccionadas em fibra de vidro com superfície
aluminizada (diminui absorção do calor). Uma vez molhada, deverá ser mantida
assim para evitar o calor. Existem 2 conjuntos a bordo, um no fire station e outro
no paiol do mestre. Possuem as seguintes peças > calça, blusa, capacete com
capuz, luvas, botas de borracha, lanterna anti-explosiva, machadinha e cabo de
segurança.
Modo de Utilização
1) Colocar cilindro nas costas, mantendo as alças fixas ao corpo;
2) Colocar máscara no rosto, prendendo as presilhas e verificando se a vedação está
boa;
3) Abrir válvula do cilindro;
4) Entrar na área do sinistro somente quando estiver certo de que o ar está fluindo de
maneira segura e a máscara está bem vedada;
5) Quando faltar 5 minutos para esgotar ar do cilindro, soará um apito, indicando que a
pessoa deve se retirar do local. Obs: lembrar qual o cálculo para saber quanto tempo a
pessoa ficará respirando com o cilindro antes de esgotar.
6) Após a retirada para um local seguro, efetuar a troca de cilindros (bombeiro pode se
apoiar na parede ou ficar de 4 para que o cilindro seja trocado sem precisar retirar todo
o aparelho das costas).
Modo de Utilização
1) Passar a alça por trás do pescoço, mantendo a bolsa com o cilindro junto ao corpo;
2) Abrir a bolsa, retirar a máscara. A válvula se abre e o ar começa a fluir;
3) Vestir a máscara e evacuar o local.
Capítulo 5: Treinamento de Combate a Incêndio a Bordo
Principais Situações
Incêndio na Superestrutura
Deve-se evitar a sua propagação fechando todas as ventilações do compartimento
incendiado e inspecionar os compartimentos vizinhos, pois as anteparas metálicas são
boas propagadoras de calor e o revestimento de suas tintas é facilmente inflamável.
Portanto, as anteparas vizinhas devem ser resfriadas com neblina e deve-se afastar delas
qualquer material combustível existente.
Todos os circuitos elétricos da área e vizinhança devem ser desalimentados para
proteger as equipes de choques e evitar novos focos de incêndio por curto-circuito. A
iluminação nos acessos ao local deve ser mantida, se não for possível, manter somente a
iluminação de emergência.
Para entrar no compartimento do incêndio o grupo deve estar protegido por neblina de
baixa velocidade. A porta de acesso deve ser resfriada e em seguida abrir uma fresta
para escape de gases sob pressão. O vão deverá ser coberto com um movimento circular
de neblina de alta velocidade.
Obs: nunca investir simultaneamente num compartimento por lados opostos. A pressão
gerada no meio do compartimento tenderá a escapar por um dos acessos, podendo
cercar em chamas um dos grupos. Se possível, aliviar a pressão no lado oposto pela
abertura controlada de outra porta ou qualquer outro meio de acesso (descompressão).
Em incêndios classe A, logo que as chamas baixarem por efeito da neblina, o jato sólido
deve ser utilizado. Materiais como colchões e travesseiros deverão ser mergulhados em
água ao final da faina.
Incêndio na Praça de Máquinas
Início de incêndio - Ao empregar espuma mecânica, o jato deve ser apontado para uma
antepara adjacente ao local das chamas, podendo ser empregada a neblina de alta ou
baixa velocidade.
Caso as chamas tomarem grande vulto, o incêndio pode tornar-se incontrolável. Caberá
ao Chefe de Máquinas decidir pela utilização do sistema fixo de CO2, uma vez que esse
tipo de incêndio causará comprometimento do funcionamento de vários equipamentos
essenciais.
Incêndio no Convés
Combatido de preferência a favor do vento (Oficial que estiver no passadiço deve
manobrar para que o incêndio seja combatido da melhor forma, no caso, para que a
fumaça vá em direção de mar). Em caso de incêndio classe B, o grupo deverá se manter
na periferia do fogo, evitando penetrar rapidamente no centro da área, onde poderá ficar
cercado pelas chamas.
Quando for necessário atacar o fogo contra o vento, devem ser empregadas 3 linhas de
mangueiras em conjunto. As 3 linhas devem avançar juntas (2 laterais e 1 central),
empregando neblina de alta velocidade, efetuando o resfriamento horizontal, cabendo a
linha central o ataque ao foco do incêndio.
Fumo
Somente nos locais permitidos;
Não levar consigo fósforos ou isqueiros em locais impróprios ou quando em
operações de risco de incêndio;
Nunca fumar deitado
Trabalho a quente
Antes de executar qualquer trabalho a quente, tratamento de ferrugem, etc. A área a ser
tratada deve ser examinada pelo oficial responsável para verificar se o trabalho pode ser
executado de forma segura.
Ligação navio-terra
Mangotes ou braços de carregamento devem ser equipados com um flange isolante ou
mangote não-condutor, que assegure descontinuidade elétrica entre o navio e o terminal.
Devem ser utilizados fios terra para descarregar a eletricidade estática acumulada
durante as operações de carga ou descarga.
Eletricidade Estática
Pode ser produzida por qualquer material, ficando acumulada nele e podendo ser
descarregada, causando centelhas capazes de inflamar, por exemplo, gases originados
de diversas cargas. Deve-se evitar a sua formação aterrando sempre os equipamentos de
bordo, bastando para isso que eles estejam em contato direto com a estrutura do navio.