Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
This hypothesis squares with the fact that the traditions of Blacks in the Nile Valley mention only local
origin. Throughout Antiquity, Nubians and Ethiopians never claimed any other, unless it were one
farther south. This summarizes the ancient legends as reported by d’ Avezac.” (Diop, Cheikh Anta.
THE AFRICAN ORIGIN OF CIVILIZATION : Myth or Reality. Chicago, Illinois, Lawrence Hills Books,
1974 : página 180)
Unidade cultural AFRAKANA iii
“Abundant proof of intimate connection between the ancient Egyptians and the Yoruba
may be produced under this head. Most of the principal gods were well known, at one
time, to the Yoruba. Among these gods are Osiris, Isis, Horus,Shu, Sut,Thot,Khepera,
Amon, Anu, Khonsu, Khnum, Khopri, Hathor, Sokaris, Ra, Seb, the four elemental
deities, and others. Most of the gods survive in name or in attributes or in both.” (p.21)
(Apud Diop, Cheikh Anta. THE AFRICAN ORIGIN OF CIVILIZATION : Myth or Reality.
Chicago, Illinois, Lawrence Hills Books, 1974 : página 185)
AFROCENTRICIDADE
“A Afrocentricidade emergiu como processo de conscientização política de um povo que
existia à margem da educação, da arte, da ciência, da economia, da comunicação e da
tecnologia (aqui adicionaria a medicina e a saúde*) tal como definidas pelos
eurocêntricos. Se bem sucedido o processo de recentralizar esse povo criaria uma
nova realidade e abriria um novo capítulo na libertação da mente dos africanos. Era
essa a esperança quando publiquei Afrocentricidade em 1980. O objetivo era desferir
um golpe na falta de consciência – não a falta de consciência apenas da opressão que
sofremos, mas também das vitórias possíveis. Seria concebível analisar relações
humanas, interações multiculturais, textos, fenômenos e eventos, bem como a
libertação africana, da perspectiva de uma nova orientação para os fatos. [...]A idéia de
conscientização está no centro da afrocentricidade por ser o que a torna diferente da
africanidade. Pode-se praticar os usos e costumes africanos sem por isso ser
afrocêntrico. Afrocentricidade é a conscientização sobre a agência dos povos
africanos. Essa é a chave para a reorientação e a recentralização, de modo que a
pessoa possa atuar como agente e não como vítima ou dependente.”
(ASANTE, Molefi Kete. Afrocentricidade : Notas sobre uma Posição Disciplinar. In :
Afrocentricidade. Uma Abordagem epistemológica inovadora)
*Grifo meu
O conceito de localização no
paradigma da afrocentricidade
“ ‘Localização’, no sentido afrocêntrico, refere-se ao lugar psicológico, cultural,
histórico ou individual ocupado por uma pessoa em dado momento da história.
Assim, estar em uma localização é estar fincado, temporária ou permanentemente,
em determinado espaço. Quando o afrocentrista afirma ser necessário descobrir a
localização de alguém, refere-se a saber s essa pessoa está em um lugar central ou
marginal com respeito à sua cultura. Uma pessoa oprimida esta deslocada quando
opera de uma localização centrada nas experiências do opressor. Como percebeu
Memmi, uma vez que o colonizado está fora do quadro ele “não é mais sujeito da
história” (Memmi, 1991, p.92). Evidentemente , o objetivo do afrocentrista é manter o
africano dentro, e no centro de sua própria história.”
(ASANTE, Molefi Kete. Afrocentricidade : Notas sobre uma Posição Disciplinar. In :
Afrocentricidade. Uma Abordagem epistemológica inovadora)
A DISCIPLINARIZAÇÃO AFROCÊNTRICA : A
CONSTRUÇÃO DA AFRICOLOGIA I
MAAT como princípio cosmogônico de ordenamento da vida desde sua criação
MAAT como princípio regular dos costumes reais e sociais cotidianos do povo
afrakano
MAAT E A ORDEM VIA DISCURSO
CORRETO
MAAT como filosofia da ordem, verdade, equilíbrio, harmonia e reciprocidade.
Entendimento da Justiça como alcance da equanimidade entre tudo (entes vivos e
condicionalidades ambientais-cósmicas) envolvido em cada dada situação da
convivência coletiva.
MAAT como prática do discurso correto do ponto de vista do entendimento da
Anatomia do SER segundo cosmogonias clássicas Afrakanas (Vale do Nilo). Fonte:
Explanações do sacerdote da Ausar Auset Society, Ra Un Nefer Amen.
MAAT e sua relação com a Pedra de Shabaka da 26ª Dinastia no mito de criação do
mundo pelo coração e a palavra de PTAH na teogonia Menphita. Palavra como
criação da intenção, alinhamento e retidão nas relações.