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ACÓRDÃO
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Tribunal de Justiça de Minas Gerais
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26/08/2010
8ª CÂMARA CÍVEL
ADIADO
NOTAS TAQUIGRÁFICAS
Sr.ª Presidente, ems. Pares, ilustre Dr. Fellipe Leonardo Vasques, a cuja
sustentação oral dei a devida atenção, tanto quanto aquela que devotei ao
memorial que S. Ex.ª gentilmente me encaminhou.
VOTO
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"Ab initio", vale frisar que, sendo a apelada autarquia criada pela Lei
Municipal n.º 420/1954, posteriormente alterada pela Lei n.º 1.220/65, sendo
responsável pelo abastecimento de água potável e pelo sistema de esgotos
sanitários no Município de Poços de Caldas, a imunidade a que
eventualmente faz jus é a imunidade intergovernamental recíproca, prevista
na alínea 'a' do inciso VI do art. 150 da CR/88, por estender-se às autarquias,
consoante o § 2º do mesmo artigo.
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mesmo sendo unitária a forma de Estado, uma vez que a riqueza estatal se
destina a fins públicos (...) De fato, esse é outro prisma pelo qual a questão
também deve ser examinada, não se podendo reconhecer nas atividades
estatais próprias, como instrumentalidades governamentais, a capacidade
inerente às atividades econômicas de fins lucrativos. Nem seria razoável
tributar, decepando a renda, aquela atividade para cuja manutenção
compulsoriamente devem contribuir os cidadãos. Tal ângulo de análise
também explica por que motivo se excluem da imunidade as empresas
públicas, organizadas em regime de Direito Privado. Por si, o argumento da
ausência de capacidade econômica, hoje requisito expresso no art. 145 da
Constituição para imposição tributária por meio de impostos, seria suficiente
para justificar e deduzir a imunidade recíproca dos entes estatais. Mas ele
deve ser utilizado complementarmente, porque ele se presta também a
explicar a imunidade das instituições de educação, de assistência social, dos
sindicatos e dos partidos políticos, a qual não pode ser colocada no mesmo
plano comum àquele da recíproca. É que a imunidade recíproca, assentada
apenas na ausência de capacidade contributiva, fica empobrecida em sua
importância prevalecente e em seus distintos desdobramentos. A imunidade
recíproca responde a dois princípios constitucionais igualmente intangíveis,
por meio da emenda constitucional: ao princípio federal e ao princípio da
igualdade (que, no Direito Tributário, deve ser examinado
predominantemente segundo o critério da capacidade econômica) (...)" ("In"
BALEEIRO, Aliomar. Direito tributário brasileiro. 11ª ed. Rio de Janeiro:
Forense, 2003, p. 125 e 126.)
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- Por outro lado, com base nesse precedente do Plenário , esta Primeira
Turma, ao julgar o RE 217.233, entendeu que a referida imunidade também
alcança as instituições de educação nas mesmas circunstâncias. Dessa
orientação não divergiu o acórdão recorrido. Recurso extraordinário não
conhecido." (STJ, RE n.º 210.742, 1ª Turma, Rel. Min. Moreira Alves,
23/10/2001; grifos deste voto.)
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23/05/2011
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"Ab initio", vale frisar que, sendo a apelada autarquia criada pela Lei
Municipal n.º 420/1954, posteriormente alterada pela Lei n.º 1.220/65, sendo
responsável pelo abastecimento de água potável e pelo sistema de esgotos
sanitários no Município de Poços de Caldas, a imunidade a que
eventualmente faz jus é a imunidade intergovernamental recíproca, prevista
na alínea 'a' do inciso VI do art. 150 da CR/88, por estender-se às autarquias,
consoante o § 2º do mesmo artigo.
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- Por outro lado, com base nesse precedente do Plenário , esta Primeira
Turma, ao julgar o RE 217.233, entendeu que a referida imunidade também
alcança as instituições de educação nas mesmas circunstâncias. Dessa
orientação não divergiu o acórdão recorrido. Recurso extraordinário não
conhecido." (STF, RE n.º 210.742, 1ª Turma, Rel. Min. Moreira Alves,
23/10/2001; grifos deste voto.)
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De acordo.
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