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Presidente:FemandoHenriqueCardoso
Ministro da Agricultura,do Abastecimentoe da RefonnaAgrária:
JoséEduardode AndradeVieira
~
~
..-
~
da Agricultura, do Abastecimento e da Refo~ Agrária-MAARA
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária-EMBRAPA
-Nacional de Pesquisade Solos-CNPS
SISTEMA DE AVALIAÇÃO
A. Ramalho Filho
K. J. Beek
3 ~ edição
revista
Rio de Janeiro
1995
.
Copyright @ 1995. EMBRAPA
11edição: 1978
21 edição: 1983
31 edição: 1995
Tiragemdestaedição:2.000exemplares
EMBRAPA-CNPS
RuaJardimBotânico, 1024
22460-000 Rio de Janeiro,RJ
Tel: (021) 274-4999
Telex: (021) 23824
Fax: (021)274-5291
ISBN 85-85864-01-X
CIP-Brasil. Catalogação-na-publicação
CentroNacionalde Pesquisade Solosda EMBRAPA.
RamallioFillio, Antônio.
Sistemade avaliação da aptidãoagrícola das terras/
A. RamalhoFillio, K. J. Beek.-3. ed.rev. -Rio de Janeiro:
EMBRAPA-CNPS,1994.
viii + 65 p.
CDD 631.47
sUMÁRIO
APRESENTAÇÃO v
RESUMO , , vii
ABSTRACT viii
1 INTRODUÇÃO 1
2 EVOLUÇÃO DA METODOLOGIA 2
2.1 Antecedentes 2
2.2 Modificaçõesintroduzidas 3
2.2.1 Aumentodasalternativasde utilizaçãodasterras. 4
2.2.2 Mapaúnico pararepresentação dos diferentestipos de
utilizaçãodasterrasnos diversosniveis de manejo 5
2.2.3 Convençõesadicionais 5
3 METODOLOGIA 5
3.1 Critériosbásicos 5
3.2 Níveis de manejoconsiderados 6
3.2.1 Nível de manejoA (primitivo) 7
3.2.2 Nível de manejoB (pouco desenvolvido) 7
3.2.3 Nível de manejoC (desenvolvido) 7
3.3 Grupos,subgrupose classesde aptidãoagrícoladasterras 8
3.3.1 Grupode aptidãoagrícola 9
3.3.2 Subgrupode aptidãoagrícola 11
3.3.3 Cla~sede aptidãoagrícola 12
3.4 Representação
cartográfica 16
3.4.1 Simbolização , 16
3.4.2 Convençãoemcores 16
3.4.3 Convençõesadicionais , 21
3.5 Condiçõesagrícolasdasterras 23
111
.1 Fatores de limitação 24
3.5.1.1 Deficiência de fertilidade , 24
3.5.1.1.1 Graus de limitação por deficiência de
fertilidade , 25
3.5.1.2 Deficiência de água 26
3.5.1.2.1 Graus de limitação por deficiência de
água 27
3.5~1.3 Excesso de água ou deficiência de oxigênio 29
à erosão 32
3.5.1.5 Impedimentos à mecanização 33
3.6
3.7 Avaliação
Viabilidade das de classes
melhoramento de aptidão à mecanização das agrícola condições das agrícolas terras (Matching) das terras ...
33
34
36
4 ANEXOS 3.7.1
3.7.2
3.7.3
3.7.5
3.7.4 ...' Melhoramento
Melhoramento ".".'.".'...'.'.'.""."'.'.'.".'.'."" da
do
da
dos deficiência
suscetibilidade
excesso impedimentos de de
água fertilidadeà à
água erosão
mecanização (sem irrigação) 37
42
43
44
45
47
Anexo 1 -DiterenClaçao dos grupos e subgrupos de aptlC1àO agríCOla
56 REFERÊNCIAS
APÊNDICE
Anexo 2 -Secção BIBLIOGRÁFICAS
de mapa da aptidão agrícola das terras
57
IV
3.5
APRESENTAÇÃO
o método publicado pela primeira vez em 1978, pela SUPLAN em parceria com a
EMBRAPA, representouumanova fasena evoluçãodasclassificaçõestécnicas,e tem sido,
portanto,suscetívela modificaçõese aperfeiçoamentos
indicados,naturalmente,pela prática
de suaaplicaçãoe pelo desenvolvimentotecnológico.Estaformulaçãometodológicaoficial
da EMBRAPA, que continua sendo utilizada em trabalhos de interpretação de
levantamentos,objetiva uma avaliação mais abrangentedas potencialidadesdos solos
brasileiros.
o esforço, que se materializou com a primeira edição deste documento,não teria sido
viabilizado sema cooperaçãoda FAO e a colaboraçãode profissionaisde diversasoutras
entidades,notadamentedostécnicosda Divisão de Pedologiado ProjetoRADAMBRASIL e
dos técnicosda SUPLAN, Nilce ConceiçãoLeonardoe ChyozoRirano, que contribuíram
consideravelmente
parao desenvolvimentodo métodoe suaaplicação.
v
Confiantena aberturade maiorespossibilidadesde aproveitamentodasinformaçõesgeradas
pelos levantamentosde recursos de solos, pretende-seque esta terceira edição possa
constituir-seem mais uma efetiva contribuiçãopara o acréscimode conhecimentostécnico-
científicose suamelhorutilização em prol do atendimentodasnecessidades
de melhoriadas
condiçõesdo setoragrícolado país.
Antônio RamalhoFilho
Chefedo CNPS
'"""
"""'
,
VI ,
~
RESUMO
VII
ABSTRACT
VIII
1 INTRODUÇÃO
2 EVOLUÇÃO DA METODOLOGIA
2. Antecedentes
Em 1967, o título foi modificado para "Um Sistemade Classificaçãoda Aptidão de Uso da Terra para
Levantamentosde Reconhecimento de Solos".
2
A partir daí, foram realizadostrabalhos similares, com a inclusão de novos elementos
interpretativossobreváriasregiõesdo Estadodo Paraná,por aquelamesmaentidade(atual
Centro Nacional de Pesquisa de Solos da EMBRAPA), em convênio com a
Superintendênciade Desenvolvimentoda Região Sul (SUDESUL) e o governo do Estado
do Paraná(EMBRAPA, 1975a),e por Ramalhoetal. (1978).
3
adotadopelo SNLCS. Importantesmodificaçõese complementaçõesforam introduzidas,
comosepodeobservara seguir.
Uma das modificações feitas, para melhor atender aos objetivos a que se propõe, foi a de
incluir maior número de alternativas na classificação, mediante a introdução de outras
categorias, o que possibilita uma avaliação da aptidão agricola das terras para lavouras e
para outros tipos de utilização menos intensivos.
o método que vinha sendo utilizado para a interpretação de levantamento de solos no Brasil
reconhecia quatro classes, definidas para culturas de ciclos curto e longo, tomando-se como
referência espéciesclimaticamente adaptadasa cada região.
Como o método se restringia a indicar a aptidão agrícola das terras apenas para lavouras,
havia wna maior preocupação em distinguir, em cada unidade de mapeamento de solo, as
condições de aptidão para culturas de ciclo curto e de ciclo longo, as quais variam segundo
os níveis de manejo considerados.
o método aqui apresentado admite seis grupos de aptidão para avaliar as condições
agrícolas de cada unidade de mapeamento de solo, não só para lavouras, como para
pastagem plantada e natural e silvicultura, devendo as áreas inaptas ser indicadas para a
preservação da flora e da fauna. Em outras palavras, as terras consideradas inaptas para
lavouras, no sistema que lhe serviu de base, são analisadas de acordo com os fatores básicos
linlitantes e classificadas, segundo sua aptidão, para usos menos intensivos.
As melhores terras são indicadas basicamente para culturas de ciclo curto, ficando implícito
que com esta aptidão elas são também recomendadas para culturas de ciclo longo.
4
Os casos de exceção serão mostrados no mapa de aptidão através de convenções adicionais.
Esta ênfase, dada às culturas de ciclo curto, pode ser explicada pela maior demanda, tanto
em escala nacional como mundial, de alimentos provenientes deste grupo, bem como por
serem suasespécies normalmente mais exigentes com referência às condições agrícolas das
terras.
2.2.2 Mapa único para representaçãodos diferentes tipos de utilização das terras nos
diversos níveis de manejo
Dada a importância do mapeamento da aptidão agrícola das terras para o país, e a
possibilidade de wn mapa ser manuseado por técnicos de várias especialidades, bem como a
redução dos custos relativos a sua representação cartográfica, convencionou-se apresentar a
aptidão agrícola das terras em três níveis de manejo, nwn único mapa.
espacial.
2.2.3 Convençõesadicionais
acordo com níveis de manejo defrnidos, este método admitiu algwnas convenções especiais,
que deverão indicar, através de superposição, as terras que apresentam algwnas
características diferenciais, ou seja, condições para outras possibilidades de utilização ou
impedimentoa certosusos.
3 METODOLOGIA
5
baseada em resultados de levantamentos sistemáticos, realizados com o suporte dos vários
atributos das terras: solo, clima, vegetação, geomorfologia, etc.
A classificação da aptidão das terras, como tem sido empregada,não é precisamente um guia
para obtenção do máximo beneficio das terras, e sim uma orientação de como devem ser
utilizados seus recursos no planejamento regional e nacional.
Tendo em vista práticas agricolas ao alcance da maioria dos agricultores, Áum contexto
específico, técnico, social e econômico, são considerados três niveis de manejo, visando
diagnosticar o comportamento das terras em diferentes níveis tecnológicos. Sua indicação
6
é feita atravésdas letras A, B e C, as quais podemaparecerna sirnbologiada classificação
escritasde diferentesformas, segundoas classesde aptidão que apresentemas terras, em
cadaum dosniveis adotados.
Os níveisB e C envolvemmelhoramentos
tecnológicosemdiferentesmodalidades,contudo
não levam em contaa irrigação,na avaliaçãoda aptidão agrícoladas terras. Apenas são
assinaladas,com convenção especial no mapa, as áreas com irrigação instalada ou
programada.
No caso da pastagemplantadae da silvicultura, está prevista uma modestaaplicaçãode
fertilizantes, defensivose corretivos, que correspondeao nível de manejo B. Para a
pastagemnatural,estáimplícita uma utilização semmelhoramentostecnológicos,condição
que caracterizao nível de manejoA.
principaisvantagensde apresentação
dos resultados,emum só mapa,sãoas seguintes:
8
~.;;.-
As
resultados.Toma-se b~mmais fácil para o usuário,interessadoem conhecer~ aptidão das
terraspara um determinadotipo de utilização,ver os resultadosemum mapaespecífico,que
serefira apenasa esseaspecto.
9
segundoas possibilidadesde utilização das terras. As limitações,que afetamos diversos c
tipos de utilização, aumentamdo grupo 1 para o grupo 6, diminuindo, conseqüentemente, ("_/
""'I
",...
1'""'1
""""'\
"""'
""""
FIGURA 1. Alternativas de utilização das terras de acordo com os grupos de aptidão "'"""
agrícola.
~
'"""
Observa-sena Figura 1 que os três primeiros grupos são aptospara lavouras;o grupo 4 é
""""'\
indicado,basicamente,para pastagemplantada;o grupo 5 para silvicultura e/ou pastagem
'""'
natural; enquantoo grupo 6, reunindo terras sem aptidão agrícola, não apresentaoutra
""'
alternativasenãoa preservaçãoda natureza.
,
,-"
"""'"
,~
'.
10 k-
"~,""'~
'"
Para atenderàs variaçõesque se verificam dentro do grupo, adotou-sea categoria de
subgrupode aptidãoagricola.
representação.
No casodestemétodo,poderiamserindicadasas subclasses
dasclassesde aptidãoagrícola
(regular,restrita e eventualmenteinapta),especificando-se
os seguintesfatoresde limitação
maissignificativosdasterras(Tabela1).
11
TABELA 1. Fatores de limitação das terras.
"'-'
Símbolo Fatorde limitação
f Deficiênciade fertilidade
h Deficiênciade água
e Suscetibilidadeà erosão
m Impedimentosà mecanização
Uma última categoria constitui-se na tônica da avaliação da aptidão agrícola das terras neste
método. São as classesde aptidão denominadas boa, regular, restrita e inapta, para cada tipo
de utilização indicado.
As classes expressam a aptidão agrícola das terras para wn detenninado tipo de utilização,
com wn nível de manejo definido, dentro do subgrupo de aptidão. Refletem o grau de
intensidade com que as limitações afetam as terras. São definidas em termos de graus,
referentes aos fatores. limitantes mais significativos. Esses fatores, que podem ser
considerados subclasses,definem as condições agrícolas das terras. Os tipos de utilização
em pauta são lavouras, pastagemplantada, silvicultura e pastagemnatural.
12
-:...
detenninadotipo de utilização,observandoas condiçõesdo manejo considerado. Há
um mínimo de restrições que não reduzem a produtividade ou os beneficios
expressivamente
e não aumentamos insumosacimade um nível aceitável.
classe regular -terras que apresentam limitações moderadas para a produção sustentada
de um determinado tipo de utilização, observando as condições do manejo considerado.
As limitações reduzem a produtividade ou os beneficios, elevando a necessidade de
insumos, de forma a aumentar as vantagens globais a serem obtidas do uso. Ainda que
atrativas, essas vantagens são sensivelmente inferiores àquelas auferidas das terras de
classe boa.
classe restrita -terras que apresentam limitações fortes para a produção sustentada de
wn determinado tipo de utilização, observando as condições do manejo considerado.
Essas limitações reduzem a produtividade ou os beneficios, ou então awnentam os
inswnos necessários, de tal maneira que os custos só seriam justificados marginalmente.
.classe inapta -terras que apresentam condições que parecem excluir a produção
sustentada do tipo de utilização em questão. Ao contrário das demais, esta classe não é
representada por símbolos. Sua interpretação é feita pela ausência das letras no tipo de
utilização considerado.
Dos graus de limitação atribuídos a cada wna das unidades das terras, resulta a classificação
de sua aptidão agrícola. As letras indicativas das classes de aptidão, de acordo com os
níveis de manejo, podem aparecer nos subgrupos em maiúsculas, minúsculas ou minúsculas
entre parênteses, com indicação de diferentes tipos de utilização, conforme pode ser
observado na Tabela 2.
13
TABELA 2. Simbologia correspondenteàs classesde aptidão agrícola das terras.
Tipo de utilização
Boa A B C p s N
Regular a b c p
Restrita (a) (b) (c) (P) (s) (n)
Inapta
o enquadramento
das terras em classesde aptidãoresulta da interaçãode suascondições
agrícolas,do nível de manejoconsideradoe dasexigênciasdosdiversostipos de utilização.
14
-
TABELA 3. Simbolizaçãoda aptidão agrícola das terras.
Subgrupo Caracterização
Terraspertencentes
à classede aptidãorestritapara pastagemplantada
6 Terrassemaptidãoparauso agrícola
l'
Nota-se, também, que o grupo de aptidão 4 é constituido de terras em que o tipo de
utilização mais intensivo é a pastagemplantada, enquanto que o grupo 5 engloba subgrupos
que identificam terras nas quais os tipos mais intensivos são silvicultura e/ou pastagem
natural. O grupo 6 refere-se a terras inaptas para qualquer um dos tipos de utilização
mencionados, a não ser em casos especiais.
3.4 Representaçãocartográfica
3.4.1 Simbolização
As terras que não prestam para nenhwn dessesusos constituem o grupo 6, o qual deve ser
mais bem estudado por órgãos específicos, que poderão decidir pela sua melhor destinação.
seasletrasP,SeN.
Com o fim de se obter wna rápida visualizaçãoda distribuição espacial dos grupos,
lb
subgrupose classesde aptidãoagrícoladas terras,foi utilizado wn sistemade representação
cartográficabaseadoem 6 cores, decompostasem 26 tonalidades.Para cada grupo foi
convencionadawna cor básica(ver Tabela4 e Anexo 1).
Grupo Cor
Verde
2 Marrom
3 Laranja
4 Amarelo
5 Rosa
6 Cinzento
7
TABELA 5. Diferenciação dos grupos e subgrupos de aptidão agrícola das terras de
acordo com os níveis de manejo B e C.
6 Terrassemaptidãoparauso agrícola 6
18
~
TABELA 6. Padronizaçãode cores por subgrupose níveis de manejo.
Subgrupo
Cor Nível de manejo Nível de manejo
BeC A,BeC
lBC lABC
lBc, lB(c), lB lAB
lbC, l(b)C, lC lBC
2bc 2abc
Marrom 2b(c),2b 2ab
2(b)c,2c 2bc
3(bc) 3(abc)
Laranja 3(b) 3(ab)
3(c) 3(bc)
4P 4P
4p 4p
4 (p) 4(P)
5S 58
5s 5s
5(s) 5(s)
Cinzento 6 6
Quando houver ocôrrência de pastagem natural em terras, onde a pastagem for o melhor tipo
de utilização indicado, em função da avaliação da aptidão agrícola, sua representação
cartográfica deverá ser feita por uma convenção especial.
A composição de cores para a impressão de mapas de aptidão agrícola das terras, com base
na tricromia TROL, está representadana Tabela 7.
1~
Amarelo
TABELA 7. Composiçãode cores para a impressãode mapasde aptidão agrícola das
terras segundoa tricromia TROL.
Cor
Subgrupode aptidão
IABC
IABc, IAB(c), IAB
laBC, l(a)BC, IBC o
IAbc, IAb(c), IA(c),IAb, IA(b), IA o
laBc, laB(c), l(a)Bc, l(a)B(c), laB, IBc,
I (a)B, IB(c), IB 7 o 3
labC, l(a)bC, l(ab)C, IbC, l(b)C, IC x o
2abc x x 5
2ab(c),2ab x 7 3
2(a)bc,2bc x 5 3
2a(bc),2a(b),2a x 3 1
2(a)b(c),2(a)b,2b(c), 2b 5 3
2(ab)c,2(b)c,2c 3 3
3(abc) x x o
3(ab) 5 5 o
3(bc) 5 3 o
3(a) x 3 o
3(b) 7 o
3(c) 3 o
4P x o o
4p 5 o o
4(P) o o
58N, 58n, 58(n), 58 o 7 1
5sN, 5sn, 5s(n),5s o x O
5(S)N,5(s)n,5(sn), 5(s) o 5 O
5N, 5n, 5(n) o O
6 1
-
--
--
20 ,
-
3.4.3 Convençõesadicionais
Estáevidenteque o uso indicadopara as terrasé o mais adequado,do ponto de vista de
suas qualidades. No entanto, em face de certas característicasespeciaisdessasmesmas
terras, ou do conjunto ambiental,podem existir outras possibilidadesde utilização ou, ao
contrário,impedimentoa certosusos.
21
Terras aptaspara culturas de ciclo curto e inaptaspara culturasde ciclo longo. Não
indicadaspara silvicultura
~
rt7il
Terras com irrigação instaladaou prevista
~~~ Traço interrompido sobo símbolo indica haver na associaçãode terras componentes,
em menor proporção,com aptidãoinferior à representadano mapa
~~~ Traço interrompidosobre traço contínuo, sobo símbolo, indica haver na associação
de terras componentes,em menor proporção, com aptidão inferior e superior,
respectivamente,à representadano mapa
'"""'
'""'
22
-
uma vez que, em estudosrealizadosem escalaspequenas,podemrepresentarmilhares de
hectares.A colocaçãode traço contínuo, ou de um traço interrompido sob o símbolo
representativoda classificação,indica essescasos.
.deficiência de fertilidade
.deficiência de água
.excesso de águaou deficiênciade oxigênio
.suscetibilidade à erosão
.impedimentos à mecanização
Além das características inerentes ao solo, implícitas nessescinco fatores, tais como textW"a,
estrutura, profundidade efetiva, capacidade de permuta de cátions, saturação de bases, teor
de matéria orgânica, pH, etc. outros fatores ecológicos, como temperatura, umidade,
pluviosidade, luminosidade, topografia, cobertura vegetal, etc., são considerados na
avaliação da aptidão agrícola. Em fase posterior, quando numa análise de adequação do uso
das terras, deverão ser considerados fatores stcio-econômicos.
23
pedregosidadeou profimdidade,que por sijá restringemcertostipos de utilização, mesmo
comtecnologiaavançada.
.
Outras indicaçõesda fertilidade natural poderão ser obtidas através de observaçõesda
profi.mdidadeefetiva do solo3, condições de drenàgem,atividade biológica, tipo de
vegetação,uso da terra, qualidadeda pastagem,comportamentodas cUlturas,rendinlentos,
etc., as quaisdeverãoauxiliar na determinaçãodo graude limitação dascondiçõesagrícolas
dasterras.
3 Para culturas temporárias tem sido considerada a média dos valores que ocorrem nas camadas de solo
exploradas pelas raÍzes (80 %).
24
infonnações eram insuficientes para sua análise em separado.Neste método, foram
tentativamenteseparados.
Solospertencentes
a estegrauapresentam,
ao longo do perfil, mais de 80% de saturação
de bases;somade basesacimade 6 meq/IOOgde solo; e sãolivres de a1wníniotrocável
+++
(AI ) na camadaarável.A condutividadeelétricaé menorque 4 mmhos/cma 25 oCo
.moderado (M) -terras com limitada reserva de nutrientes para as plantas, referente a um
ou mais elementos, podendo conter sais tóxicos capazes de afetar certas culturas. A
condutividade elétrica no solo pode situar-se entre 4 e 8 mmhos/cm a
25 °C, e a saturação com sódio entre 8 e 20%.
25
Durante os primeiros anos de utilização agrícola, essas terras pennitem bons
rendimentos, verificando-se posteriormente (supostamente depois de 5 anos) um rápido
declínio na produtividade. Toma-se necessária a aplicação de fertilizantes e corretivos
após as primeiras safras.
forte (F) -terras com reservas muito limitadas de um ou mais elementos nutrientes, ou
contendo sais tóxicos em quantidades tais que permitem apenas o desenvolvimento de
plantas com tolerância. Normalmente, caracterizam-se pela baixa soma de bases
trocáveis (8), podéndo estar a condutividade elétrica quase sempre entre 8 e 15
mmhos/cm a 25 °C e a saturação com sódio acima de 15%.
É definida pela quantidade de água annazenada no solo, possível de ser aproveitada pelas
plantas, a qual estâ na dependência de condições climáticas (especialmente precipitação e
evapotranspiração) e condições edáficas (capacidade de retenção de água). A capacidade de
annazenamento de água disponível, por sua vez, é decorrente de características inerentes ao
solo, como textura, tipo de argila, teor de matéria orgânica, quantidade de sais e
profundidade efetiva.
26
Além dos fatores mencionados, a duração do período de estiagem, distribuição anual da
precipitação, características da vegetação natural e comportamento das culturas são também
utilizados para determinar os graus de limitação por deficiência de água.
Terras com boa drenagem interna ou livres de estação seca, bem como aquelas com
lençol freático elevado, típicas de várzeas, devem estar incluídas neste grau de limitação.
27
temperatura, umidade relativa e distribuição das chuvas, há possibilidade de dois cultivos
emum ano.
nulo/ligeiro (N/L) -terras ainda não sujeitas à deficiência de água durante um período
de I a 2 meses, limitando o desenvolvimento de culturas mais sensíveis, principalmente
as de ciclo vegetativo longo.
ligeiro (L) -terras em que ocorre uma deficiê:ncia de água pouco acentuada, durante um
período de 3 a 5 meses por ano, o que eliminará as possibilidades de grande parte das
culturas de ciclo longo, e reduzirá significativamente as possibilidades de dois cultivos
de ciclo curto, anualmente. Não está prevista, em áreas com este grau de limitação,
irregularidade durante o período de chuvas.
moderado (M) -terras nas quais ocorre uma acentuada deficiência de água, durante um
longo período, nonnalmente 4 a 6 meses. As precipitações oscilam de 700 a 1.000 mm
por ano, com irregularidade em sua distribuição, e predominam altas temperaturas.
28 .-
hipoxerófila, ou seja, de caráter seco menos acentuado. Terras com estação seca menos
marcante, porém com baixa disponibilidade de água, pertencem a este grau.
A vegetação é tipicamente de caatinga hipoxerófila (1m = > -20 < -30), ou de outras
espécies de caráter seco muito acentuado, equivalente a do sertão do rio São Francisco.
Terras com estação seca menos pronunciada, porém com baixa disponibilidade de água
para as culturas, estão incluídas neste grau, bem como aquelas que apresentam alta
concentração de sais solúveis capaz de elevar o ponto de murchamento. Nesta categoria
está implícita a eliminação de quaisquer possibilidades de desenvolvimento de culturas
de ciclo longo não adaptadasà falta de água.
muito forte (MF) -colTesponde a uma severa deficiência de água, que pode durar mais
de 9 meses, com uma precipitação normalmente abaixo de 500 mm, baixo índice lúdrico
(1m = > -30) e alta temperatura. A vegetação relacionada a este grau é a caatínga
hiperxerófila.
Nonnalmente está relacionado com a classe de drenagem natural do solo, que por sua vez é
resultante da interação de vários fatores (precipitação, evapotranspiração, relevo local e
propriedades do solo). Estão incluídos na análise desse aspecto os riscos, a freqüência e a
duração das inundações a que pode estar sujeita a área.
29
horizonte menos penneável(pan, plintita, etc.) são importantespara o reconhecimento
dessesproblemas.
nulo (N) -terras que não apresentam problemas de aeração ao sistema radicular da
maioria das culturas durante todo o ano. São classificadas como bem e excessivamente
drenadas.
ligeiro (L) -terras que apresentam certa deficiência de aeração às culturas sensíveis ao
excesso de água durante a estação chuvosa. São em geral moderadamente drenadas.
moderado (M) -terras nas quais a maioria das culturas sensíveis não se desenvolve
satisfatoriamente, em decorrência da deficiência de aeração durante a estação chuvosa.
São consideradas imperfeitamente drenadas e sujeitas a riscos ocasionais de inundação.
JU
obras de engenharia, em nível de projetos, fora do alcance do agricultor,
individualmente.
Diz respeito ao desgaste que a superficie do solo poderá sofrer, quando submetida a
qualquer uso, sem medidas conservacionistas. Está na dependência das condições climáticas
(especialmente do regime pluviométrico), das condições do solo (textura, estrutura,
permeabilidade, prpfundidade, capacidade de retenção de água, presença ou ausência de
camada compacta e pedregosidade), das condições do relevo (declividade, extensão da
Neste trabalho está sendo proposto a modificação e inclusão de novos graus de limitação por
suscetibilidade à erosão, em função de novas classes de relevo adotadas, conforme mostra a
Tabela 8.
o a 3% Plano/praticamente
plano
3 a 8% Suaveondulado
8 a 13% Moderadamente
ondulado
13 a 20% Ondulado
45 a 100% Montanhoso
de 100% Escarpado
31
Acima
3.5.1.4.1 Graus de limitação por suscetibilidadeà erosão
.muito forte (MF) -terras comsuscetibilidademaior que a do grau forte, tendoo seuuso
agrícolamuito restrito. Ocorrememrelevo forte ondulado,comdeclivesentre 20 e 45%.
Na maioria dos casoso controleà erosãoé dispendioso,podendoserantieconômica.
32
.extremamente forte (EF) -terras que apresentamseverasuscetibilidadeà erosão.Não
são recomendáveispara o uso agrícola, sob pena de seremtotalmente erodidas em
poucosanos.Trata-sede terras ou paisagenscom declivessuperioresa 45%, nas quais
deve serestabelecida
umacoberturavegetalde preservaçãoambiental.
nulo (N) -terras que pennitem,em qualquerépocado ano,o empregode todosos tipos
de máquinase implementosagrícolasordinariamenteutilizados. São, geralmente,de
topografiaplana e praticamenteplana, com declividade inferior a 3%, e não oferecem
impedimentosrçlevantesà mecanização.O rendimentodo trator (númerode horas de
trabalhousadasefetivamente)é superiora 90%
33
suave, apresentando,no entanto,outras limitações (textura muito arenosa ou muito
argilosa,restriçãode drenagem,pequenaprofundidade,pedregosidade,
sulcosde erosão,
etc.). O rendimentodo tratorvaria de 75 a 90%.
.muito forte (MF) -terras que não pennitem o uso de maquinaria,sendo dificil até
mesmo o uso de implementosde tração animal. Nonnalmente, são de topografia
montanhosa,com declivessuperioresa 45% e com impedimentosmuito fortes devido à
pedregosidade,
rochosidade,profundidadeou aoSproblemasdedrenagem.
34
terrase os estipuladosnos quadros-guiadasTabelas9, 10 e 11, elaboradospara atenderàs
regiõesde clima subtropical, tropical-úmidoe semi-árido.
Assim, a classe de aptidão agrícola das telTas,de acordo com os diferentes IÚveis de manejo,
é obtida em fw1ção do grau limitativo mais forte, referente a qualquer um dos fatores que
influenciam a sua utilização agrícola: deficiência de fertilidade, deficiência de água, excesso
de água, deficiência de oxigênio, suscetibilidade à erosão e impedimentos à mecamzação.
A classificaçãoda aptidão agrícola das terras deve ser feita em conjunto com as
informaçõessobre viabilidade de melhoramentodos graus de limitação das condições
35
agrícolasdasterras,apresentadas
na seção3.7
9,lOell);
compensadora;
agricultores;
classe 4 -sem viabilidade técnica ou econômicade melhoramento.A ausênciade
36
-
algarismosublinhado,acompanhando
a letra representativado grau de limitação, indica
não haverpossibilidadede melhoramentodaquelefator limitativo.
2.
Exemplosde práticasempregadas
nasclasses1 e 2, para o melhoramentode fertilidade,são
apresentados
na Tabela13.
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TABELA 13. Práticas para o melhoramento da fertilidade.
ClasseI Classe2
Rotaçãode culturas
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fatoreslimitantesnão sãoviáveisde melhoramento,como é o casoda deficiênciade
água, wna vez que não está implícita a irrigação em nenhwn dos níveis de manejo
considerados.Basicamente,os graus de limitação expressamas diferençasde umidade
predominantesnas diversas situaçõesclimáticas. No entanto,são preconizadasalgwnas
práticasde manejo,que favorecema umidadedisponíveldasterras,tais como:
--
-
42
~
.faixas de retençãopennanente
.plantio direto
Vários fatores indicam a viabilidade de minorar ou não a limitação pelo excesso de água,
tais como drenagem interna do solo, condições climáticas, topografia do terreno e exigência
das culturas.
declivosas.
integrado.
43
3.7.4 Melhoramento da suscetibilidadeà erosão
A suscetibilidade à erosão usualmente tem sua ação controlada mediante práticas pertinentes
aos níveis de manejo B e C, desde que seja mantido o processo de conservação.
Uma área pode tomar-se permanentementeinadequada para agricultura, por ação da erosã(),
se chegar a provocar o carreamento da camada superficial do solo e, sobretudo, o
dissecamento do terreno. A conservação do solo, no sentido mais amplo, é essencial à
manutenção da fertilidade e da disponibilidade de água, pois faz parte do conjunto de
práticas necessáriasà manutenção dos nutrientes e da umidade do solo.
44
.terraceamento (em nível ou com gradiente)
.terraços empatamar
.canais escoadouros
.banquetas individuais
.escarificação/subsolagem
.diques
.faixas de retençãopermanente
.interceptadores (obstáculos)
.estruturas especiais(paliçadas,bueiros,etc.)
.controle de voçorocas
.plantio direto
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4 ANEXOS
47
ANEXOl
49
ANEXO 2
53
5 REFERÊNCIAS BffiLIOGRÁFICAS
BRINKMAN, R.; SMYTH, A.]. (Ed.). Land evaluation for rural purposes:summaryof an
expert consultation. Wageningen : International Institute for Land Reclamation and
Improvement,1973.116p.(ILRI Publication,17).
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solos do nordeste do Estado do Paraná: interpretação do levantamento de reconhecimento
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57
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Janeiro,1975b.(EMBRAPA-CPP. Boletim Técnico, 17).
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6 APÊNDICE
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CLASSIFICAÇÃO DE NÍVEIS DE EXIGÊNCIA DAS TERRAS PARA A
APLICAÇÃO DE INSUMOS E DE POSSmILmADES DE MECANIZAÇÃO
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1
potássio(K) acimade 135ppm
fósforo (P) acimade 3Oppm
saturaçãocomsódio(Nal abaixode 10%
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fósforo (P) abaixo de 10 ppm
F4 -muito alto -terras com alta exigência de fertilizantes e cal agem para manutenção e
correção do seu estado nutricional. Este nivel inclui terras com algumas das seguintes
características químicas:
2 Práticas conservacionistas
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-rotação de culturas
-culturas em faixas
-cultivo em contorno
-pastoreio controlado
terraçoscombaselarga
terraçoscombaseestreita(cordões)
terraçoscomcanaislargos
diques
C3 -alto -terras com limitação moderada a forte quanto à erosão, necessitando para sua
conservação do emprego de medidas muito intensivas e complexas, incluindo práticas
onerosas de engenharia de solos e águas. Pertencem a este nível as seguintes práticas
conservacionístas:
-terraços emnível
-terraços empatamar
-banquetas individuais
-interceptadores (obstáculos)
-controle de voçorocas
.C4 -muito alto -terras comlimitação forte a muito forte quantoà erosão, necessitando
para a suaconservaçãode práticase técnicaseconomiqamente
pouco viáveis, que não
justificam a suaaplicação.São terras para as quais não devem ser dispensadostratos
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culturais periódicos. NonIlalmente, são indicadas com restrição para pastagemou
silvicultura e, emcasosmaisdesfavoráveis,
parapreservaçãoda flora e da fauna.
.Ml -alto -terras praticamente sem limitação quanto ao uso de máquinas e implementos
agrícolas, nas quais a declividade não ultrapassa a 3%. O rendimento efetivo do trator
deve ser acima de 90%.
.M3 -baixo -terras com limitação moderada a forte quanto ao uso de máquinas e
implementos agrícolas ordinariamente utilizados. O declive está, normalmente, entre 8 e
20%, e o rendimento do trator situa-se entre 50 e 70%.
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