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Capítulo 1: Introdução ao PC

Um computador é uma máquina eletrônica que executa cálculos baseado em um conjunto de instruções.
Os primeiros computadores eram máquinas enormes, do tamanho de uma sala, que precisavam de várias
pessoas para construí-los, gerenciá-los e mantê-los. Os sistemas computacionais atuais são
exponencialmente mais rápidos e têm apenas uma fração do tamanho desses computadores originais.

Um sistema computacional consiste em componentes de hardware e software. O hardware é o


equipamento físico. Inclui o gabinete, o teclado, o monitor, os cabos, as unidades de armazenamento, os
alto-falantes e as impressoras. O software inclui o sistema operacional e os programas. O sistema
operacional gerencia operações do computador como a identificação, o acesso e o processamento de
informações. Os programas ou aplicativos realizam funções diferentes. Os programas variam muito
dependendo do tipo de informações que são acessadas ou geradas. Por exemplo, as instruções para
conferir os lançamentos de uma conta corrente são diferentes das instruções para simular um mundo de
realidade virtual na Internet.

Gabinetes

O gabinete de um computador desktop abriga os componentes internos, como a fonte de alimentação, a


placa-mãe, a CPU (unidade central de processamento), a memória, as unidades de disco e as várias
placas.

Os gabinetes geralmente são feitos de plástico, aço ou alumínio e fornecem a estrutura para sustentar,
proteger e refrigerar os componentes internos.

O formato do dispositivo se refere ao seu projeto e aparência física. Os computadores desktop estão
disponíveis em uma variedade de formatos, incluindo:

 Gabinete horizontal – Formato muito utilizado nos primeiros sistemas de computadores. O gabinete
do computador tinha orientação horizontal na mesa do usuário com o monitor posicionado sobre
ele. Esse não é mais um formato muito utilizado.

 Torre (Figura 1) – Este é um gabinete de computador com orientação vertical. Fica geralmente no
chão embaixo ou ao lado de uma escrivaninha ou mesa. Ele oferece espaço para expansão e
acomodação de componentes adicionais, como unidades de disco, placas entre outros. Requer um
teclado, um mouse e um monitor externos.

 Torre compacta (Figura 2) – Esta é uma versão menor da torre, encontrada comumente no
ambiente corporativo. Ela pode também ser chamada de minitorre ou modelo de formato pequeno
(SFF - Small Form Factor). Pode ficar na mesa do usuário ou no chão. Fornece espaço limitado para
expansão. Requer um teclado, um mouse e um monitor externos.

 All-in-one (Figura 3) - Todos os componentes do sistema computacional são integrados ao monitor.


Eles muitas vezes incluem tela sensível ao toque, além de microfone e alto-falantes integrados.
Dependendo do modelo, os computadores all-in-one oferecem poucos ou nenhum recurso de
expansão. Requer um teclado, um mouse e uma fonte de alimentação externos.

Observação: essa lista não é definitiva, pois muitos fabricantes de gabinetes têm suas próprias
convenções de nomenclatura. Elas podem incluir supertorre, torre grande, torre média, minitorre,
gabinete-cubo entre outros.

Os componentes de um computador tendem a gerar muito calor; por isso, os gabinetes de computador
contêm ventiladores que movimentam o ar pelo gabinete. À medida que o ar passa pelos componentes
quentes, ele absorve o calor e sai do gabinete. Esse processo impede o superaquecimento dos
componentes do computador. Os gabinetes também são projetados para proteção contra danos
causados por eletricidade estática. Os componentes internos do computador são aterrados por meio de
uma conexão com o gabinete.

Observação: os gabinetes de computador são também chamados de chassi, carcaça, torre ou


simplesmente caixa.

Fontes de Alimentação

As tomadas de parede fornecem a eletricidade em corrente alternada (CA). Entretanto, todos os


componentes de um computador exigem energia em corrente contínua (CC). Para obter a energia em CC,
os computadores usam uma fonte de alimentação, conforme mostrado na Figura 1, para converter a
energia de CA em CC de tensão mais baixa.

As várias fontes de alimentação de computadores desktop que evoluíram ao longo do tempo são
descritas a seguir:

 Advanced Technology (AT) – Esta é a fonte de alimentação para sistemas computacionais antigos.
Hoje é considerada obsoleta.

 AT Extended (ATX) – Esta é a versão atualizada da AT, mas ainda considerada obsoleta.

 ATX12V – Esta é a fonte de alimentação mais comum no mercado hoje. Ela inclui um segundo
conector para a placa-mãe para fornecer energia dedicada à CPU. Existem várias versões de
ATX12V disponíveis.

 EPS12V – Esta foi originalmente projetada para servidores de rede, mas é comumente usada em
modelos de desktop avançados.

Uma fonte de alimentação inclui vários conectores diferentes, conforme mostrado na Figura 2. Esses
conectores são usados para alimentar vários componentes internos, como a placa-mãe e as unidades de
disco. Os conectores são "chanfrados", o que significa que são projetados para serem inseridos apenas
em uma orientação. A tabela na Figura 3 descreve conectores de fonte de alimentação comuns.

Os diferentes conectores também fornecem tensões diferentes. As tensões mais comuns fornecidas são
3,3 volts, 5 volts e 12 volts. As tensões de 3,3 volts e 5 volts são geralmente usadas por circuitos digitais,
enquanto a tensão de 12 volts é usada para acionar motores em unidades de disco e ventiladores. A
tabela da Figura 4 destaca as diferentes tensões fornecidas por uma fonte de alimentação.

As fontes de alimentação também podem ser de trilho único, trilho duplo ou vários trilhos. Um trilho é a
placa de circuito impresso (PCB) interna da fonte de alimentação à qual os cabos externos são
conectados. O trilho único tem todos os componentes conectados à mesma PCB, enquanto uma PCB de
vários trilhos tem PCBs separadas para cada conector.

Um computador pode tolerar ligeiras flutuações de energia, mas uma variação significativa pode provocar
falha da fonte de alimentação.

Potência da Fonte de Alimentação

As especificações da fonte de alimentação são geralmente expressas em watts (W). Para compreender o
que um watt representa, consulte a tabela na Figura 1, que descreve as quatro unidades básicas de
eletricidade que um técnico de computador deve conhecer.
Uma equação básica, conhecida como Lei de Ohm, expressa que a tensão é igual à corrente multiplicada
pela resistência: V = IR. Em um sistema elétrico, a potência é igual à tensão multiplicada pela corrente: P =
VI.

Os computadores geralmente usam fontes de alimentação cuja capacidade de saída varia de 250 W a 800
W. No entanto, alguns computadores precisam de 1200 W e fontes de alimentação de maior capacidade.
Ao montar um computador, selecione uma fonte de alimentação com potência suficiente para alimentar
todos os componentes. Cada componente do computador usa uma certa quantidade de potência.
Obtenha as informações de potência na documentação do fabricante. Ao escolher uma fonte de
alimentação, verifique se optou por uma que tenha potência maior que o suficiente para os componentes
atuais. As fontes de alimentação com potência nominal mais alta têm mais capacidade; portanto, podem
suprir mais dispositivos.

Na traseira de algumas fontes de alimentação, há um pequeno switch chamado switch seletor de tensão,
conforme mostrado na Figura 2. Esse switch define a tensão de entrada da fonte de alimentação como
110 V/115 V ou 220 V/230 V. Uma fonte de alimentação com esse switch é chamada de fonte de
alimentação bivolt. A configuração da tensão correta é determinada pelo país em que a fonte de
alimentação é usada. A configuração do switch de tensão com uma tensão de entrada incorreta pode
danificar a fonte de alimentação e outras peças do computador. Se uma fonte de alimentação não tiver
esse switch, ela detectará e configurará automaticamente a tensão correta.

CUIDADO: Não abra uma fonte de alimentação. Os capacitores eletrônicos localizados em fontes de
alimentação, mostrados na Figura 3, podem armazenar carga por períodos prolongados de tempo.

Laboratório - Lei de Ohm

Neste laboratório, você responderá perguntas sobre eletricidade e a Lei de Ohm.

Laboratório - Lei de Ohm

Placas-mãe

A placa-mãe, também conhecida como placa de sistema ou placa principal, é o principal elemento do
computador. Conforme mostrado na Figura 1, uma placa-mãe é uma placa de circuito impresso (PCB) que
contém barramentos ou circuitos elétricos, que interligam componentes eletrônicos. Esses componentes
podem ser soldados diretamente à placa-mãe ou adicionados usando soquetes, slots de expansão e
portas.

Estas são algumas das conexões na placa-mãe, à qual os componentes do computador podem ser
adicionados, conforme mostrado na Figura 2:

 Unidade Central de Processamento (CPU) - Ela é considerada o cérebro do computador.

 Memória de Acesso Aleatório (RAM) - Este é o local de armazenamento temporário de dados e


aplicativos.

 Slots de expansão - Fornecem locais para conexão de componentes adicionais.

 Chipset - Consistem em circuitos integrados na placa-mãe que controlam como o hardware do


sistema interage com a CPU e a placa-mãe. Também determinam quanta memória pode ser
adicionada a uma placa-mãe e o tipo de conectores na placa-mãe.

 BIOS (Basic input/output system, Sistema Básico de Entrada/Saída) e UEFI (Unified Extensible
Firmware Interface, Interface Unificada de Firmware Extensível) - A BIOS é usada para ajudar a
inicializar o computador e gerenciar o fluxo de dados entre a unidade de disco, a placa de vídeo, o
teclado, o mouse e outros. Recentemente, a BIOS foi aprimorada para UEFI. A UEFI especifica uma
interface de software diferente para o boot e serviços em tempo de execução, mas ainda se baseia
na BIOS tradicional para a configuração do sistema, o autoteste de inicialização (POST) e a
configuração da máquina.

A Figura 3 mostra uma placa-mãe com alguns componentes adicionais instalados.

A maioria dos chipsets consiste nos dois tipos a seguir:

 Northbridge – Controla o acesso de alta velocidade à RAM e à placa de vídeo. Também controla a
velocidade na qual a CPU se comunica com todos os outros componentes do computador. O
recurso de vídeo é às vezes integrado à Northbridge.

 Southbridge – Permite que a CPU se comunique com dispositivos de velocidade mais baixa,
incluindo discos rígidos, portas USB e slots de expansão.

A Figura 4 ilustra como uma placa-mãe se conecta a vários componentes.

O fator de forma das placas-mãe se refere ao tamanho e ao formato da placa. Ele também descreve o
layout físico dos diferentes componentes e dispositivos na placa-mãe.

Houve muitas variações de placas-mãe desenvolvidas ao longo dos anos. Existem três formatos comuns
de placa-mãe:

 Advanced Technology eXtended (ATX) - Este é o formato de placa-mãe mais comum. O gabinete ATX
acomoda as portas de E/S integradas à placa-mãe ATX padrão. A fonte de alimentação ATX conecta-
se à placa-mãe por meio de um único conector de 20 pinos.

 Micro-ATX – Este é o menor formato projetado para ser compatível com a versão ATX. As placas
Micro-ATX muitas vezes usam os mesmos chipsets Northbridge e Southbridge e o mesmo conector
de energia que as placas ATX padrão e, portanto, podem usar muitos dos mesmos componentes.
Geralmente as placas Micro-ATX podem ser encaixadas em gabinetes ATX padrão. Entretanto, as
placas-mãe Micro-ATX são muito menores que as placas-mãe ATX e têm menos slots de expansão.
 ITX - O formato ITX ganhou popularidade devido ao seu tamanho reduzido. Há muitos tipos de
placas-mãe ITX; no entanto, o Mini-ITX é um dos mais utilizados. O formato Mini-ITX usa muito
pouca energia, por isso não são necessários ventiladores para mantê-lo refrigerado. Uma placa-
mãe Mini-ITX tem apenas um slot PCI para placas de expansão. Um computador baseado em um
formato Mini-ITX pode ser usado em lugares em que é inconveniente ter um computador grande
ou barulhento.

A tabela na Figura 5 destaca essa e outras variações de formato.

Observação: é importante distinguir entre os formatos. A opção de formato de placa-mãe determina


como os componentes individuais são encaixados nela, o tipo de fonte de alimentação necessário e o
formato do gabinete do computador. Alguns fabricantes também têm formatos proprietários baseados
no design ATX. Isso faz com que algumas placas-mãe, fontes de alimentação e outros componentes sejam
incompatíveis com gabinetes ATX padrão.

Arquiteturas de CPU

Enquanto a placa-mãe é considerada a espinha dorsal do computador, a unidade central de


processamento (CPU) é considerada o cérebro. Considerando o poder de processamento, a CPU, às vezes
chamada de processador, é o elemento mais importante de um sistema computacional. A maioria dos
cálculos ocorre na CPU.

As CPUs apresentam-se em diferentes formatos, cada estilo exigindo um slot ou soquete específico na
placa-mãe. Os fabricantes mais comuns de CPUs são a Intel e a AMD.

O soquete ou o slot da CPU é a conexão entre a placa-mãe e o processador. Os soquetes das CPUs e os
processadores modernos baseiam-se nas seguintes arquiteturas:

 Pin Grid Array (PGA) (Figura 1) - Na arquitetura PGA, os pinos ficam na parte inferior do
processador, que é inserido no soquete da CPU na placa-mãe usando o soquete ZIF (Zero Insertion
Force ou Força de Inserção Zero). O ZIF se refere à quantidade de força necessária para instalar
uma CPU no soquete ou no slot da placa-mãe.

 Land Grid Array (LGA) (Figura 2) - Em uma arquitetura LGA, os pinos ficam no soquete em vez de no
processador.

Um programa é uma sequência de instruções armazenadas. A CPU executa essas instruções seguindo um
conjunto de instruções específico.

Existem dois tipos distintos de conjuntos de instruções que as CPUs podem usar:

 Reduced Instruction Set Computer (RISC - Computador com um Conjunto Reduzido de Instruções) -
Esta arquitetura usa um conjunto de instruções relativamente pequeno. Os chips RISC são
projetados para executar essas instruções muito rapidamente.

 Complex Instruction Set Computer (CISC - Computador com um Conjunto Complexo de Instruções) -
Esta arquitetura usa um conjunto amplo de instruções, resultando em menos passos por operação.

Quando a CPU está executando um passo do programa, as instruções restantes e os dados são
armazenados próximos em uma memória especial de alta velocidade, chamada cache.

Aumentando o Desempenho da CPU


Vários fabricantes de CPU complementam suas CPUs com recursos de aumento de desempenho. Por
exemplo, a Intel incorpora o hyper-threading para aumentar o desempenho de algumas de suas CPUs.
Com o hyper-threading, vários trechos de código (threads) são executados simultaneamente na CPU.
Para um sistema operacional, uma única CPU com hyper-threading funciona como se houvesse duas
CPUs quando várias threads estão sendo processadas. Os processadores AMD usam HyperTransport para
aumentar o desempenho da CPU. O HyperTransport é uma conexão de alta velocidade entre a CPU e o
chip Northbridge.

A capacidade de uma CPU é medida em função de sua velocidade e do volume de dados que ela pode
processar. A velocidade de uma CPU é medida em ciclos por segundo, por exemplo, milhões de ciclos por
segundo, ou megahertz (MHz), ou bilhões de ciclos por segundo, ou gigahertz (GHz). O volume de dados
que uma CPU pode processar de cada vez depende do tamanho do barramento frontal (FSB - Front Size
Bus). Ele também é chamado de barramento da CPU ou barramento de dados do processador. É possível
atingir um desempenho mais alto quando a largura do FSB aumenta. A largura do FSB é medida em bits.
Um bit é a menor unidade de dados de um computador. Os computadores atuais usam FSBs de 32 ou 64
bits.

O overclocking é uma técnica usada para fazer um processador trabalhar com uma velocidade mais
rápida que sua especificação original. O overclocking não é uma forma recomendada de melhorar o
desempenho do computador e pode resultar em dano à CPU. O oposto de overclocking é a redução da
frequência (downclocking ou underclocking) da CPU. A redução da frequência da CPU é uma técnica
usada quando o processador opera com uma velocidade menor que a velocidade nominal para preservar
energia ou produzir menos calor. A redução de frequência é comumente usada em notebooks e outros
dispositivos móveis.

A tecnologia de processador mais recente resultou na descoberta pelos fabricantes de CPU de formas de
incorporar mais de um núcleo de CPU em um único chip. Os processadores com vários núcleos têm dois
ou mais processadores no mesmo circuito integrado. A tabela da figura descreve os vários tipos de
processadores de vários núcleos.

A integração dos processadores no mesmo chip cria uma conexão muito rápida entre eles. Os
processadores com vários núcleos executam instruções mais rapidamente que os processadores de
núcleo único. As instruções podem ser distribuídas a todos os processadores ao mesmo tempo. A RAM é
compartilhada entre os processadores porque os núcleos residem no mesmo chip. Um processador com
vários núcleos é recomendado para aplicações como edição de vídeo, jogos e manipulação de fotos.

O alto consumo de energia produz mais calor no gabinete do computador. Os processadores com vários
núcleos preservam energia e produzem menos calor que múltiplos processadores de núcleo único,
aumentando assim o desempenho e a eficiência.

As CPUs também foram aprimoradas com a introdução do bit NX, também chamado execute disable bit.
Este recurso, quando suportado e habilitado no sistema operacional, pode proteger áreas de memória
que contêm arquivos do sistema operacional de ataques mal-intencionados de malwares.
Sistemas de Refrigeração

O fluxo de corrente entre componentes eletrônicos gera calor. Os componentes do computador têm
melhor desempenho quando se mantêm refrigerados. Se o calor não for removido, o computador pode
operar de forma mais lenta. Se muito calor se acumula, o computador pode travar ou os componentes
podem ser danificados. Portanto, é imprescindível que os computadores se mantenham refrigerados.

Observação: os computadores se mantêm refrigerados usando soluções de refrigeração ativas e passivas.


As soluções ativas exigem energia, e as soluções passivas não.

O aumento do fluxo de ar no gabinete do computador permite que mais calor seja dissipado. Uma
solução de refrigeração ativa usa ventoinhas em um gabinete de computador para eliminar o ar quente,
conforme mostrado na Figura 1. Para maior fluxo de ar, alguns gabinetes têm várias ventoinhas puxando
ar frio, enquanto outra ventoinha elimina ar quente.

Dentro do gabinete, a CPU gera muito calor. Para remover o calor do núcleo da CPU, um dissipador de
calor é instalado sobre ela, conforme mostrado na Figura 2. O dissipador de calor tem uma área de
superfície grande com aletas de metal para dissipar o calor para o ar em volta. Isso é chamado de
refrigeração passiva. Entre o dissipador de calor e a CPU há uma pasta térmica especial. A pasta térmica
aumenta a eficiência da transferência de calor da CPU para o dissipador de calor preenchendo qualquer
pequena lacuna entre os dois.

As CPUs com overclocking ou que estejam operando com vários núcleos tendem a gerar calor excessivo.
É uma prática muito comum instalar uma ventoinha sobre o dissipador de calor, conforme mostrado na
Figura 3. A ventoinha transfere o calor para fora das aletas de metal do dissipador de calor. Isso é
chamado de refrigeração ativa.

Outros componentes também são suscetíveis a dano por calor e são muitas vezes equipados com
ventoinhas. Muitas placas de vídeo têm seu próprio processador chamado unidade de processamento
gráfico (GPU) que gera calor excessivo. Algumas placas de vídeo são equipadas com um ou mais
ventoinhas, conforme mostrado na Figura 4.

Os computadores com CPUs e GPUs extremamente rápidas usam um sistema de refrigeração a água,
conforme mostrado na Figura 5. Uma placa de metal é inserida sobre o processador, e a água é
bombeada sobre a parte superior dessa placa para coletar o calor que o processador gera. A água é
bombeada para um radiador que dispersa o calor para o ar. Em seguida, a água volta a circular.

As ventoinhas da CPU fazem ruído e podem incomodar em altas velocidades. Uma alternativa a refrigerar
uma CPU com uma ventoinha é um método que utiliza tubos de calefação. O tubo de calefação contém
líquido que é permanentemente vedado na fábrica e usa um sistema de evaporação e condensação
cíclico

ROM

Um computador tem diferentes tipos de chips de memória. No entanto, todos os chips de memória
armazenam dados na forma de bytes. Um byte é um agrupamento de informações digitais e representa
informações como letras, números e símbolos. Especificamente, um byte é um bloco de oito bits
armazenados como 0 ou 1 no chip de memória.

Um chip de computador essencial é o de memória de somente leitura (ROM - Read Only Memory). Os
chips ROM ficam na placa-mãe e em outras placas de circuito e contêm instruções que podem ser
acessadas diretamente por uma CPU. As instruções armazenadas na ROM incluem instruções de
operação básica como inicialização do computador e carregamento do sistema operacional.
A figura mostra detalhes sobre eles.

É importante observar que os chips da ROM mantêm seu conteúdo mesmo quando o computador está
desligado. O conteúdo não pode ser apagado ou alterado com facilidade.

Observação: a ROM é às vezes chamada de firmware. Isso é enganoso, porque na verdade o firmware é o
software que está armazenado no chip da ROM.

RAM

A RAM (Random Access Memory), também chamada de Memória de Acesso Aleatório, é o local de
armazenamento temporário de dados e programas que estão sendo acessados pela CPU.

Existem tipos diferentes de RAM que podem ser usadas por um computador. A figura mostra detalhes
sobre eles.

Ao contrário da ROM, a RAM é uma memória volátil, o que significa que seu conteúdo é apagado sempre
que o computador é desligado.

Observação: a ROM é não volátil, o que significa que o conteúdo não é apagado quando o computador é
desligado.

Acrescentar mais RAM em um computador aumenta o desempenho do sistema. Por exemplo, mais RAM
aumenta a capacidade de memória do computador de manter e processar programas e arquivos. Com
menos RAM, um computador precisa trocar dados entre a RAM e o disco rígido, que é muito mais lento.
A quantidade máxima de RAM que pode ser instalada é limitada pela placa-mãe.
Módulos de Memória

Os primeiros computadores tinham RAM instalada na placa-mãe como chips individuais. Os chips de
memória individuais, chamados chips DIP (dual in-line package) eram difíceis de instalar e muitas vezes
ficavam frouxos. Para resolver esse problema, os projetistas soldaram os chips de memória a uma placa
de circuito para criar um módulo de memória que era inserido no slot de memória da placa-mãe.

Os diferentes tipos de módulos de memória são descritos na Figura 1.

Observação: os módulos de memória podem ser de lado único ou de lado duplo. Os módulos de memória
de lado único contêm RAM somente em um lado do módulo. Os módulos de memória de lado duplo
contêm RAM nos dois lados.

A velocidade da memória tem um impacto direto no volume de dados que um processador pode
processar em determinado período de tempo. À medida que a velocidade do processador aumenta, a
velocidade da memória também deve aumentar. A produtividade da memória também foi aumentada
por meio da tecnologia de multicanais. A RAM padrão tem um único canal, o que significa que todos os
slots de RAM são endereçados ao mesmo tempo. A RAM de canal duplo adiciona um segundo canal para
poder acessar um segundo módulo ao mesmo tempo. A tecnologia de canal triplo fornece outro canal
para que os três módulos possam ser acessados ao mesmo tempo.

A memória mais rápida é geralmente a RAM estática (SRAM), que é a memória cache para
armazenamento dos dados e instruções usados mais recentemente pela CPU. A SRAM permite ao
processador acesso mais rápido aos dados do que a RAM dinâmica (DRAM), ou da memória principal, que
é mais lenta.

Os três tipos mais comuns de memória cache são descritos na Figura 2.

Os erros de memória ocorrem quando os dados não são armazenados corretamente nos chips. O
computador utiliza diferentes métodos para detectar e corrigir erros nos dados em memória.

Placas e Slots de Expansão

As placas, ou adaptadores, aumentam a funcionalidade do computador adicionando controladores para


dispositivos específicos ou substituindo portas que não funcionam corretamente.

Existe uma variedade de placas disponíveis que podem expandir e personalizar os recursos de um
computador:

 Placa de som - Placas de som fornecem recursos de áudio.

 Placa de interface de rede (NIC) - Uma NIC conecta um computador a uma rede usando um cabo de
rede.

 NIC sem fio - Uma placa NIC sem fio conecta um computador a uma rede usando radiofrequência.

 Adaptador de vídeo – Adaptadores de vídeo oferecem recursos de vídeo.


 Placa de captura - Placas de captura enviam um sinal de vídeo a um computador para que o sinal
possa ser gravado no disco rígido do computador com um software de captura de vídeo.

 Placa sintonizadora de TV - Proporcionam o recurso de assistir a sinais de televisão e gravá-los em


um PC, conectando um cabo de TV, satélite ou antena à placa sintonizadora instalada.

 Porta USB - As portas USB conectam um computador a dispositivos periféricos.

 Placa Thunderbolt - Elas conectam um computador a dispositivos periféricos.

 RAID - Uma placa de RAID se conecta a várias unidades de disco rígido (HDDs) ou unidades de
estado sólido (SSDs), fazendo com que trabalhem como uma unidade lógica.

A Figura 1 mostra algumas dessas placas. Deve-se observar que algumas dessas placas podem ser
integradas à placa-mãe.

Observação: os computadores mais antigos podem ter uma placa de modem; uma placa AGP
(Accelerated Graphics Port), uma placa SCSI (Small Computer System Interface) entre outras.

Os computadores têm slots de expansão na placa-mãe para instalação de placas. O tipo de conector da
placa deve ser compatível com o slot de expansão. Veja a Figura 2 para saber mais sobre slots de
expansão.

Dispositivos de Armazenamento

Unidades de armazenamento, conforme mostrado na Figura 1, leem ou gravam informações na mídia de


armazenamento magnético, ótico ou de semicondutor. A unidade pode ser usada para armazenar dados
permanentemente ou para recuperar informações de um disco de mídia.

São tipos comuns de unidades de armazenamento:

 Unidade de Disco Rígido (HDD) - HDDs são os dispositivos de disco magnético tradicionais que tem
sido usados por anos. Sua capacidade de armazenamento varia de gigabytes (GBs) a terabytes
(TBs). Sua velocidade é medida em rotações por minuto (RPM). Isso indica a rapidez com que o eixo
gira os pratos que armazenam os dados. Quanto maior a velocidade do eixo, mais rápido um disco
rígido pode localizar os dados nos pratos. Entre as velocidades comuns de disco rígido estão 5400,
7200 e 10.000 RPM.

 Unidade de Estado Sólido (SSD) - SSDs usam chips de memória flash não volátil para armazenar
dados. Isso significa que elas são mais rápidos que os HDDs magnéticos. Sua capacidade de
armazenamento também varia de GBs a TBs. Os SSDs não têm peças móveis. Portanto, não fazem
barulho, são mais eficientes quanto ao uso de energia e produzem menos calor que os HDDs. Os
SSDs têm o mesmo formato que os HDDs e estão sendo cada vez mais usados no lugar dos HDDs
magnéticos.

 Unidade Híbrida – Também chamada de unidade híbrida de estado sólido (SSHD). São um meio
termo entre um HDD magnético e um SSD. Eles são mais rápidos que um HDD, mas menos caras
que um SSD. Eles são um HDD magnético com um SSD integrado que serve como cache. A unidade
SSHD armazena os dados frequentemente acessados em uma cache de forma automática.

 Unidade Ótica - Uma unidade ótica usa lasers para ler dados em mídias óticas. Há três tipos de
unidades óticas, incluindo discos compactos (CD), disco digital versátil (DVD) e disco Blu-ray (BD). As
mídias de CD, DVD e BD pode ser pré-gravada (somente leitura), gravável (uma única gravação) ou
regravável (leitura e múltiplas gravações). A Figura 2 descreve os vários tipos de mídias óticas e sua
capacidade de armazenamento aproximada.

 Unidade de Fita - Fitas magnéticas são usadas com mais frequência para arquivamento de dados. A
unidade de fita usa um cabeçote magnético de leitura/gravação. Embora a recuperação de dados
usando uma unidade de fita possa ser rápida, a localização de dados específicos é lenta porque a
fita deve ser enrolada até que os dados sejam encontrados. As capacidades de armazenamento
comuns em fita variam entre alguns GBs a TBs.

 Pendrive Externo - Uma unidade flash externa, como um pendrive USB que se conecta a uma porta
USB. Uma unidade flash externa usa o mesmo tipo de chip de memória não volátil que os SSDs. Ela
não exige energia para manter seus dados. Sua capacidade de armazenamento varia de MBs a GBs.

Observação: computadores mais antigos ainda incorporam dispositivos de armazenamento antigos


incluindo unidades de disquetes.

Interfaces de Dispositivos de Armazenamento e RAID

HDDs internos, SSDs e unidades óticas muitas vezes se conectam à placa-mãe usando conexões SATA
(Serial AT Attachment). As unidades SATA se conectam à placa-mãe usando um conector de dados SATA
de 7 pinos.

Em uma extremidade do cabo, o conector é chanfrado para a unidade e, na outra extremidade, ele é
chanfrado para o controlador da unidade. A Figura 1 mostra um cabo SATA.

Existem 3 principais versões de SATA: SATA 1, SATA 2 e SATA 3. Os cabos e conectores são os mesmos,
mas as velocidades de transferência de dados são diferentes. O SATA 1 permite uma taxa de
transferência de dados máxima de 1,5 Gb/s enquanto o SATA 2 pode chegar a 3 Gb/s. O SATA 3 é o mais
rápido com velocidade de até 6 GB/s.

Observação: os métodos de conexão de unidades internas legadas incluem IDE (Integrated Drive
Electronics), EIDE (Enhanced Integrated Drive Electronics) e ATA paralelo.

Os dispositivos de armazenamento podem também se conectar externamente ao computador. A Figura 2


mostra uma unidade de disco rígido portátil conectada a um notebook usando um cabo USB. O USB se
tornou a forma mais comum de conectar dispositivos externos. O SATA externo (eSATA) é outra forma de
conectar dispositivos de armazenamento externo. Os cabos e conectores eSATA têm um formato
diferente dos cabos e conectores SATA.

O USB 3.0 e o USB 3.1 têm cor azul e se tornaram muito utilizados para conectar dispositivos de
armazenamento externo por causa das rápidas taxas de transmissão. As unidades USB também têm
recurso de hot swap (troca quente), o que significa que não há necessidade de reiniciar um computador
ao adicionar ou remover uma unidade. Uma única porta USB em um computador pode, teoricamente,
suportar até 127 dispositivos separados com o uso de hubs USB. Um hub USB permite a conexão de
vários dispositivos USB. Por fim, muitos dispositivos podem ser energizados pela porta USB, eliminando a
necessidade de uma fonte de alimentação externa.

Existem vários tipos de conectores USB. A Figura 3 mostra a ponta mais comum, o USB tipo A. Ela
também mostra três outros conectores USB comuns. A Figura 4 mostra o USB-C (ou USB tipo C), que é o
conector USB mais recente.

Os métodos de conexão de dispositivos de armazenamento externo são descritos na tabela na Figura 5. A


Figura 6 mostra uma comparação de largura de banda entre esses métodos.

Os dispositivos de armazenamento podem ser agrupados e gerenciados para criar grandes espaços de
armazenamento com redundância. Para isso, os computadores podem implementar uma tecnologia de
Vetor de Redundância de Discos Independentes (RAID - Redundant Array of Independent Disks). A RAID
proporciona uma forma de armazenar dados em vários discos rígidos para obter redundância e/ou
melhoria de desempenho. Para o sistema operacional, um vetor RAID se apresenta como um único disco.

Os termos a seguir descrevem como a RAID armazena dados nos vários discos:

 Paridade - Detecta erros de dados.

 Distribuição - Grava dados em várias unidades.

 Espelhamento - Armazena dados duplicados em uma segunda unidade.

Há vários níveis de RAID disponíveis. A Figura 7 compara esses diferentes níveis de RAID.

Portas de Saída e Cabos de Vídeo

Uma porta de saída de vídeo conecta um monitor a um computador usando um cabo. As portas de saída
de vídeo e os cabos de monitor transferem sinais analógicos, sinais digitais ou ambos. Computadores são
dispositivos digitais que criam sinais digitais. Os sinais digitais são enviados para a placa gráfica, na qual
eles são transmitidos por um cabo para um monitor digital. Os sinais digitais também podem ser
convertidos em sinais analógicos pela placa gráfica e transferidos para um monitor analógico. A menor
qualidade da imagem é o resultado da conversão do sinal digital para o sinal analógico. Um monitor e um
cabo de monitor que sejam compatíveis com sinais digitais fornecem qualidade de imagem mais alta do
que os compatíveis somente com sinais analógicos.

Existem várias portas de saída de vídeo e tipos de conector.

 Interface digital visual (DVI) (Figura 1) - O conector DVI é geralmente branco e consiste em 24 pinos
(três fileiras de oito pinos) para sinais digitais, 4 pinos para sinais analógicos e um pino chato
chamado barra de aterramento. Especificamente, o DVI-D lida somente com sinais digitais,
enquanto o DVI-A lida somente com sinais analógicos. O DVI usa uma interface de links duplos que
cria dois grupos de canais de dados que podem carregar mais de 10 Gb/s de informações de vídeo
digital.

 Conector DisplayPort (Figura 2) – O DisplayPort é a tecnologia de interface projetada para conectar


PCs com recursos gráficos avançados e monitores, bem como equipamentos e monitores de home
theater. O conector consiste em 20 pinos e pode ser usado para áudio, vídeo ou ambos. O
DisplayPort é compatível com taxas de dados de até 8,64 Gb/s.

 Mini DisplayPort - Uma versão menor do conector DisplayPort é chamada Mini DisplayPort. Ela é
usada em implementações de Thunderbolt 1 e Thunderbolt 2.

 HDMI (High-Definition Multimedia Interface) - A interface de multimídia de alta definição foi


desenvolvida especificamente para televisões de alta definição. Entretanto, suas funcionalidades
digitais também a tornam uma boa candidata para computadores. Existem dois tipos comuns de
cabos HDMI. O cabo HDMI de tamanho convencional Tipo A é o padrão usado para conectar
dispositivos de vídeo e áudio. O Mini-HDMI tipo C é usado para conectar notebooks e dispositivos
portáteis como tablets. O conector tipo C mostrado na Figura 3 é menor que o conector tipo A e
tem 19 pinos.

 Thunderbolt (Figura 4) – Thunderbolt 1 e Thunderbolt 2 usam o adaptador Mini DisplayPort (MDP),


enquanto Thunderbolt 3 exige um conector USB-C.
 Conector VGA (Figura 5) – Este é um conector para vídeo analógico. Ele tem 3 fileiras e 15 pinos. Ele
é também chamado de conector DE-15 ou HD-15.

 Conectores RCA (Figura 6) – Os conectores RCA têm um plugue central com um anel em volta e são
usados para transmitir áudio ou vídeo. Os conectores RCA são muitas vezes encontrados em grupos
de três, em que um conector amarelo transmite vídeo e um par de conectores vermelho e branco
transmitem os canais de áudio esquerdo e direito.

 Conector BNC (Figura 7) – BNCs conectam cabos coaxiais a dispositivos usando um esquema de
conexão em ângulo de 90 graus. O BNC é usado com áudio digital e analógico ou com vídeo.

 Din-6 – Este conector tem 6 pinos e é comumente usado para áudio, vídeo e alimentação em
aplicações de câmera de segurança.

Sem fio – Estes geralmente têm transmissores adicionais para se conectarem a um monitor externo/TV.

Observação: métodos de conexão de monitores antigos incluem vídeo composto/RGB ou S-Video.

Outras Portas e Cabos

As portas de entrada/saída (I/O) em um computador conectam dispositivos periféricos, como


impressoras, scanners e discos portáteis. Além das portas e interfaces anteriormente abordadas, um
computador pode também ter outras portas:

 Portas PS/2 (Figura 1) – Uma porta PS/2 conecta um teclado ou mouse a um computador. A porta
PS/2 é um conector fêmea mini-DIN de 6 pinos. Os conectores do teclado e do mouse muitas vezes
têm cores diferentes. Se as portas não forem codificadas por cores, procure uma pequena imagem
de um mouse ou de um teclado próximo a cada porta.

 Portas de áudio (Figura 2) – As portas de áudio conectam os dispositivos de áudio ao computador.


As portas analógicas geralmente incluem uma porta de entrada para conexão com uma fonte
externa (por exemplo, um sistema de som), uma porta de microfone e portas de saída para
conectar alto-falantes ou fones de ouvido. Portas de entrada e saída digitais estão também
disponíveis para conectar dispositivos digitais. Esses conectores e cabos transferem pulsos de luz
por cabos de fibra ótica.

 Porta de jogo/MIDI (Figura 2) – Conecta um joystick ou dispositivo de interface MIDI.

 Porta de rede Ethernet (Figura 3) – Uma porta de rede, anteriormente conhecida como porta RJ-45.
Uma porta de rede Ethernet tem 8 pinos e conecta dispositivos a uma rede. A velocidade de
conexão depende do tipo de porta de rede. Existem dois padrões comuns de Ethernet sendo
utilizados. Especificamente, a Fast Ethernet (ou 100BASE) pode transmitir até 100 Mb/s, e a Gigabit
Ethernet (1000BASE) pode transmitir até 1000 Mb/s. O comprimento máximo do cabo de rede
Ethernet é de 100 m (328 pés).

 Porta e cabos USB - O barramento serial universal (USB) é uma interface padrão que conecta
dispositivos periféricos a um computador. Os dispositivos USB têm o recurso hot swap (troca
quente), que significa que os usuários podem conectar e desconectar os dispositivos enquanto o
computador está ligado. As conexões USB podem ser encontradas em computadores, câmeras,
impressoras, scanners, dispositivos de armazenamento e muitos outros dispositivos eletrônicos.
Um hub USB permite a conexão de vários dispositivos USB. Uma única porta USB em um
computador pode suportar até 127 dispositivos separados com o uso de vários hubs USB. Alguns
dispositivos podem também ser energizados pela porta USB, eliminando a necessidade de uma
fonte de alimentação externa.
 O USB 1.1 permitia taxas de transmissão de até 12 Mb/s no modo de velocidade total e 1,5 Mb/s no
modo de velocidade baixa. Um cabo USB 1.1 tem um comprimento máximo de 9,8 pés (3 m). O USB
2.0 permite velocidades de transmissão de até 480 Mb/s. O comprimento máximo de um cabo USB
2.0 é de 5 m (16,4 pés). Os dispositivos USB só podem transferir dados até a velocidade máxima
permitida pela porta específica. O USB 3.0 permite velocidades de transmissão de até 5 Gb/s. O
USB 3.0 é compatível com versões anteriores de USB. Um cabo USB 3.0 não tem um comprimento
máximo definido, embora um comprimento máximo de 9,8 pés (3 m) seja geralmente aceito.

 Cabos e portas FireWire - FireWire é uma interface de alta velocidade com hot swap (troca quente)
que conecta dispositivos periféricos a um computador. Uma única porta FireWire em um
computador suporta até 63 dispositivos. Alguns dispositivos podem também ser energizados por
meio da porta FireWire, eliminando a necessidade de uma fonte de alimentação externa. O
FireWire usa o padrão 1394 do IEEE (Electrical and Electronics Engineers) e também é conhecido
como i.Link. O IEEE cria publicações e padrões de tecnologia.

 O padrão IEEE 1394a oferece suporte a taxas de dados de até 400 Mb/s para comprimentos de
cabo de 15 pés (4,5 m) ou menos. Este padrão usa um conector de 4 ou 6 pinos. O padrão 1394a
(Firewire 800) do IEEE permite uma gama maior de conexões, incluindo UTP CAT5 e fibra óptica.
Dependendo da mídia usada, há suporte para taxas de dados de até 3,2 Gb/s para distâncias de 328
pés (100 m) ou menos.

 Cabos de dados eSATA – O cabo eSATA conecta dispositivos SATA à interface eSATA usando um
cabo de dados de 7 pinos. Esse cabo não fornece nenhuma energia ao dispositivo SATA. Um cabo
elétrico separado fornece energia ao disco.

Observação: outras portas incluem portas seriais, portas paralelas e portas de modem.

Adaptadores e Conversores

Há muitos padrões de conexão em uso atualmente. Muitos são interoperáveis, mas exigem componentes
específicos. Esses componentes são chamados adaptadores e conversores:

 Adaptador – Este é um componente que conecta fisicamente uma tecnologia à outra. Por exemplo,
um adaptador de DVI para HDMI. O adaptador pode ser um componente ou um cabo com
extremidades diferentes.

 Conversor – Desempenha a mesma função que um adaptador, mas também converte os sinais de
uma tecnologia para a outra. Por exemplo, um conversor de USB 3.0 para SATA permite que um
disco rígido seja usado como unidade flash.

Existem muitos tipos de adaptadores e conversores disponíveis:

 Adaptador de DVI para HDMI – O adaptador é usado para conectar um monitor HDMI a uma porta
DVI.

 Adaptador de DVI para VGA (Figura 1) – O adaptador é usado para conectar um cabo VGA a uma
porta DVI.

 Adaptador de USB A para USB B – Este adaptador é usado para conectar uma porta USB A a uma
porta USB B.

 Adaptador de USB para Ethernet (Figura 2) – Este adaptador é usado para conectar uma porta USB a
um conector Ethernet.
 Adaptador USB para PS/2 (Figura 3) – Este adaptador é usado para conectar um teclado ou mouse
USB a uma porta PS/2.

 Conversor HDMI para VGA – O conversor converte o sinal de saída VGA de um PC para um sinal de
saída HDMI para que um monitor HDMI possa ser usado.

 Conversor de Thunderbolt para DVI – O conversor converte o sinal de vídeo do Thunderbolt mini
DisplayPort em um sinal de vídeo DVI para que um monitor DVI possa ser usado.

Dispositivos de Entrada

Um dispositivo de entrada insere dados ou instruções em um computador.

Estes são alguns exemplos de dispositivos de entrada:

 Mouses e teclados (Figura 1) – Esses são os dois tipos de dispositivos de entrada mais comumente
usados. O teclado é usado para inserir texto enquanto o mouse é usado para navegar pela interface
gráfica do usuário (GUI). Os notebooks também têm touchpads para fornecer funcionalidades de
mouse integradas.

 Telas sensíveis ao toque (Figura 2) – Esses dispositivos de entrada têm telas sensíveis ao toque ou à
pressão. O computador recebe instruções específicas quanto ao local em que o usuário toca na
tela.

 Joysticks e gamepads (Figura 3) – Esses são dispositivos de entrada para jogos. Os gamepads
permitem que o jogador controle o movimento e as visões dos jogos com pequenos joysticks e
múltiplos botões. Muitos gamepads também têm acionadores que registram a quantidade de
pressão aplicada a eles. Os joysticks são muitas vezes usados para jogos no estilo simulação de voo.

 Câmeras Digitais e Câmeras de Vídeo Digitais (Figura 4) – Esses dispositivos de entrada capturam
imagens que podem ser armazenadas, exibidas, impressas ou alteradas. Webcams independentes
ou integradas capturam imagens em tempo real.

 Scanners (Figura 5)– Esses dispositivos digitalizam uma imagem ou um documento. A digitalização
da imagem é armazenada como um arquivo que pode ser exibido, impresso ou alterado. Um leitor
de código de barras é um tipo de scanner que lê códigos de barras no formato código universal de
produto (UPC). Ele é amplamente usado para informações de preço e estoque.

 Digitalizadores (Figura 6) – Esse dispositivo permite que um projetista ou artista crie projetos,
imagens ou outra arte final usando uma ferramenta semelhante a uma caneta chamada stylus em
uma superfície que detecta onde a ponta da stylus está tocando. Alguns digitalizadores têm mais de
uma superfície, ou sensor, e permitem que o usuário crie modelos 3D realizando movimentos com
a stylus no ar.

 Dispositivos de identificação biométrica (Figura 7) – Esses dispositivos de entrada identificam um


usuário com base em uma característica física única como impressão digital ou voz. Muitos
notebooks hoje dispõem de leitores de impressão digital para automatizar o login no dispositivo.

 Leitores de cartão inteligente – Esses dispositivos de entrada são geralmente usados em um


computador para autenticar o usuário. Um cartão inteligente pode ter o tamanho de um cartão de
crédito com um microprocessador integrado que geralmente está sob uma superfície de contato
dourada em um lado do cartão.
Um switch de teclado, vídeo e mouse (KVM) é um dispositivo de hardware que pode ser usado para
controlar mais de um computador usando um único conjunto de teclado, monitor e mouse. Para as
empresas, os switches KVM proporcionam acesso econômico a vários servidores. Os usuários domésticos
podem economizar espaço usando um switch KVM, conforme visto na Figura 8, para conectar vários
computadores a um conjunto de teclado, monitor e mouse.

Os switches KVM mais novos têm o recurso de compartilhar dispositivos USB e alto-falantes com vários
computadores. Normalmente, ao pressionar um botão no switch KVM, o usuário pode alterar o controle
de um computador conectado para outro computador conectado. Alguns modelos de switch transferem
o controle de um computador para o outro usando uma sequência de teclas específica no teclado,
como Ctrl > Ctrl > A > Enter para controlar o primeiro computador conectado ao switch e Ctrl > Ctrl > B >
Enter para transferir o controle para o próximo computador.

Dispositivos de Saída

Um dispositivo de saída apresenta informações ao usuário de um computador.

Os monitores e os projetores são os principais dispositivos de saída de um computador. Existem


diferentes tipos de monitores. A diferença mais importante entre esses tipos de monitor é a tecnologia
usada para criar uma imagem:

 LCD (Liquid Crystal Display) - A tela de cristal líquido (LCD) é comumente usada em monitores de
painel plano e notebooks. Ela consiste em dois filtros de polarização com uma solução de cristal
líquido entre eles. Uma corrente elétrica alinha os cristais para que a luz possa passar ou não. O
efeito da passagem de luz por certas áreas e não por outras é o que cria a imagem. O LCD está
disponível em duas formas: matriz ativa e matriz passiva. A matriz ativa é às vezes chamada de
transistor de película fina (TFT). O TFT permite que cada pixel seja controlado, o que cria imagens
coloridas muito nítidas. A matriz passiva é mais barata que a matriz ativa, mas não proporciona o
mesmo nível de controle de imagem. A matriz passiva não é comumente usada em notebooks.

 LED (Light Emitting Diode) - Uma tela de diodo emissor de luz (LED) é uma tela LCD que usa a luz de
fundo de LED para iluminar a tela. O LED apresenta menor consumo de energia que a luz de fundo
LCD padrão, permite que o painel seja mais fino, mais leve, mais claro e que a tela tenha melhor
contraste.

 OLED - Uma tela de LED orgânica usa uma camada de material orgânico que responde a estímulo
elétrico para emitir luz. Esse processo permite que cada pixel seja iluminado individualmente,
resultando em níveis de preto muito mais intensos que o LED. As telas de OLED são também mais
finas e mais leves que as telas de LED.

 Plasma - As telas de plasma são outro tipo de monitor de painel plano que pode atingir altos níveis
de brilho, níveis intensos de preto e uma gama de cores muito ampla. As telas de plasma podem ser
criadas em tamanhos de até 150 polegadas (381 cm) ou mais. As telas de plasma recebem esse
nome pelo uso de células minúsculas de gás ionizado que se iluminam quando estimuladas por
eletricidade.

 DLP - O processamento de luz digital (DLP) é uma tecnologia de projeção. Os projetores DLP usam
um círculo cromático que gira com uma matriz de espelhos controlada por microprocessador
chamada dispositivo de microespelho digital (DMD). Cada espelho corresponde a um pixel
específico. Cada espelho reflete a luz que se aproxima ou se afasta da ótica do projetor. Isso cria
uma imagem monocromática de até 1024 tons de cinza entre branco e preto. O círculo cromático
então adiciona os dados de cor para finalizar a imagem da cor projetada.

Para obter mais informações sobre como comprar um monitor de computador, clique aqui.
Observação: entre os monitores antigos estão os de tubos de raios catódicos (CRT).

Impressoras são dispositivos de saída que criam cópias impressas de arquivos de computador. Algumas
impressoras especializam-se em aplicações específicas, como a impressão de fotografias coloridas. As
impressoras all-in-one são projetadas para oferecer vários serviços, como impressão, digitalização, fax e
cópias.

Os alto-falantes e os fones de ouvido são dispositivos de saída para sinais de áudio. A maioria dos
computadores é compatível com áudio, seja integrado à placa-mãe, seja em uma placa adicional. O
suporte para áudio inclui portas que permitem a entrada e a saída de sinais de áudio. A placa de áudio
tem um amplificador para energizar os fones de ouvido e os alto-falantes externos.

Televisões também são dispositivos de saída, mas podem ter recursos de entrada. Uma Smart TV executa
um sistema operacional que permite que ela receba entrada do usuário e conecte-se a muitas fontes de
conteúdo pela Internet e a smartphones, tablets e outros dispositivos conectados. O uso de uma Smart
TV praticamente elimina a necessidade de um decodificador de sinais. Um decodificador de sinais é um
dispositivo que conecta uma TV padrão a fontes de conteúdo via TV a cabo, satélite ou streaming.

Características dos Monitores

A resolução do monitor se refere ao nível de detalhe da imagem que pode ser reproduzida. As
configurações de mais alta resolução produzem melhor qualidade da imagem.

Vários fatores estão envolvidos na resolução do monitor:

 Pixel - O termo pixel é uma abreviação de picture element (elemento de imagem). Os pixels são os
pequenos pontos que compõem uma tela. Cada pixel consiste em vermelho, verde e azul (RGB).

 Dot pitch - Dot pitch é a distância entre pixels na tela. Um dot pitch menor produz uma imagem
melhor.

 Taxa de contraste - A taxa de contraste é uma medição da diferença na intensidade da luz entre o
ponto mais claro (branco) e o ponto mais escuro (preto). Uma taxa de contraste de 10.000:1
mostra brancos mais esmaecidos e pretos menos intensos que um monitor com uma taxa de
contraste de 1.000.000:1.

 Taxa de atualização - A taxa de atualização (refresh) é expressa em Hertz (Hz) e se refere à


frequência de recriação de uma imagem por segundo. Uma taxa de atualização maior produz uma
imagem melhor.

 Taxa de quadros – A taxa de quadros (frame rate) refere-se à frequência que uma fonte de vídeo
pode alimentar um quadro inteiro de novos dados para uma tela. A taxa de atualização de um
monitor em Hz equivale exatamente ao máximo de quadros por segundo (FPS) desse monitor. Por
exemplo, um monitor com uma taxa de atualização de 144 Hz mostrará um máximo de 144
quadros por segundo.

 Entrelaçado/Não entrelaçado - Os monitores entrelaçados criam a imagem varrendo a tela duas


vezes. A primeira varredura abrange as linhas ímpares, de cima para baixo, e a segunda varredura
abrange as linhas pares. Os monitores não entrelaçados criam a imagem varrendo a tela, uma linha
de cada vez de cima para baixo.

 Resolução horizontal, vertical e de cores - O número de pixels em uma linha é a resolução


horizontal. O número de linhas na tela é a resolução vertical. O número de cores que podem ser
reproduzidas é a resolução de cor.
 Taxa de proporção - A taxa de proporção (aspect ratio) é a razão entre a medida horizontal e a
vertical da área de visualização de um monitor. Por exemplo, o QSXGA mede 2.560 pixels
horizontalmente por 2048 pixels verticalmente, o que cria uma taxa de proporção de 5:4. Se uma
área de visualização tiver 16 polegadas de largura por 12 polegadas de altura, então a taxa de
proporção será 4:3. Uma área de visualização com 24 polegadas de largura por 18 polegadas de
altura também tem uma taxa de proporção de 4:3.

 Resolução nativa - A resolução nativa é o número de pixels de um monitor. Um monitor com uma
resolução de 1280x1024 tem 1280 pixels na horizontal e 1024 pixels na vertical. O modo nativo é
quando a imagem enviada ao monitor corresponde à resolução nativa do monitor.

A Figura 1 é um gráfico de resoluções de monitor comuns e suas taxas de proporção.

Os monitores têm controles para ajustar a qualidade da imagem. Eis algumas configurações comuns dos
monitores:

 Brilho - Intensidade da imagem

 Contraste - Proporção de claridade e escuridão

 Posição - Localização vertical e horizontal da imagem na tela.

 Reset - Retorna as configurações do monitor para as definições de fábrica

A inclusão de monitores pode aumentar a eficiência do trabalho. Os monitores adicionados permitirão


que você expanda o tamanho ou duplique o desktop para que você possa visualizar mais janelas abertas.
Muitos computadores têm suporte integrado para vários monitores. Veja a Figura 2 para obter mais
informações sobre como configurar vários monitores.

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