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SHEPE

CURSO DE HIPNOTERAPIA
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
ALUNO: PAULO CÉSAR MESQUITA
PINTO DO RÊGO
RESUMO DOS SEMINÁRIOS

1º Seminário
Nesse primeiro seminário, fomos apresentados à hipnose, desde os seus primórdios no antigo
egito até os dias atuais. Tivemos uma visão de como tais práticas foram aplicadas na Índia,
Grécia e na Roma Antiga e de como os primeiros passos foram dados para que hoje possamos
desfrutar das vasta gama de aplicações dessa ferramenta terapeutica.

Conhecemos as curas do Padre Gassner, usando técnicas hipnóticas, e também como Franz
Mesmer usou a sugestão hipnótica (que chamava de magnetismo) com a mesma finalidade,
passando pelo Marquês de Puységur e o Abade Faria, que deram grande contribuição para o
avanço da técnica, até a cunhagem do termo "Hipnose" pelo Dr. James Braid. Nome esse que se
mostrou inadequado, pois supunha que a técnica fazia com que o paciente durmisse (o que
sabemos não corresponder à verdade), mas que não pôde ser modificado, já que havia se
popularizado, de tal forma, que seria impossível adotar outra nomeclatura.

A partir daí, conhecemos as várias escolas que desenvolveram e aprimoraram a Hipnose como
Escola de Salpêtrière com Charcot, a Escola Mental de Bernheim, a indução Reflexo-Lógica de
Pavlov e a autossugestão de Émile Coué da Escola de Nancy, com destaque especial para a
técnica de indução indireta de Milton Erickson, conhecida como Hipnoterapia Naturalista, além
de outras como a de Dave Helman, técnica muito utilizada na clinica atual.

Ainda neste seminário fomos apresentados à hipnoterapia proriamente dita e pudemos


entender como ela propicia o tratamento em suas diversas formas, seja a Hipnoterapia
Educativa, Hipnoterapia Regressiva ou Hipnoterapia de Vidas Passadas.

2º Seminário
Nesse segundo seminário, pudemos entender o que é e o que representa essa ferramenta para
curar ou aliviar as dores de nossos clientes/pacientes, a saber, um poderoso instrumento para
levar nossos pacientes a um estado alterado de consciência em que poderemos trabalhar seus
trumas e suas neuroses de forma muito mais eficaz, graças a uma diminuição significatica do
fator crítico da mente, facilitando a mudança de comportamento e aceitabilidade de sugestões.

Tivemos a oportunidade também de desfazer muitos mitos sobre hipnose: há perda de


consciência? Há dependência? Há risco de não aocrdar do transe? Ficarei sob domínio do
hipnotista? Todas essa dúvidas foram sanadas e verificamos que a pessoa em transe fica
consciente, não corre o risco de não "acordar" e jamais irá de encontro ao seus princípios morais
e éticos.

Tivemos também esclarecimentos acerca de como o cérebro funciona no transe hipnótico e


como se comportam as ondas cerebrais, trabalhando em faixas de frequência diferentes, desde
o estado de maior excitação (gama), passando pelo estado de vigília (beta) e adentrando nos
estados alterados, desde o mais leve (alfa) até os mais profundos (theta e delta).

Nos foi mostrado também como se dá a indução hipnótica através da expectativa e do desvio de
atenção. Aprendemos sobre a pseudohipnose como preparação do indivíduo para obter uma
maior crença na hipnose, bem como sobre os testes de sensibilidade (melancia e balões, mãos
coladas, olhos colados, dedos colados, etc.) e algumas técnicas de indução como a fixação, o
pestanejamento, a famosa indução de Dave Helman, e indução clássica.

3º Seminário
No terceiro seminário fomos apresentados à Hipnose Ericksoniana e às técnicas de letargia.
Fizemos um paralelo entre a técnica do Dr. Milto Erickson e a Hipnose Clássica.

Conhecemos mais a fundo um dos maiores ícones da Hipnose Clássica, Dave Helman, cuja
técnica de indução é uma das mais usadas hoje em dia, além de conhecer também alguns seus
sucessores como é o caso de Gerald Klein (e seu modelo da mente: consciente, subconsciente e
inconsciente) e Hans Wipf. Além disso, conhecemos um pouco da vida do Dr. Milton Erickson e
Jefrrey Zeig.

Pudemos observar como a Hipnose Clássica usa sugestões diretas, enquanto a Ericksoniana
lança mão de sugestões indiretas. Vimos ainda todos os passos para uma boa e eficiente indução
clássica. Desde o pré-talk (infomações ao paciente), passando pelo rapport, até ás técnicas de
indução propriamente ditas, susgestões pré e pós hipnóticas e todas as possibilidade de
aplicação nas terapias. Aprendemos também sobre os vários níveis de transe hipnótico e como a
Hipnose Ericksoniana é usada num transe médio, o qual se configura num estado ideal para o
uso das sugestões em forma metáforas.

Tivemos oportunidade também de conhecer as técnicas de letargia, os pontos letárgicos no


corpo humano e como a técnica pode ser aplicada tanto em terapias quanto como coadjuvante
em tratamentos médicos como no caso de anestesia completa hipnótica, além de conhecer um
pouco sobre nomes como o hipnólogo Paulo Paixão, bem como aprendemos sobre os vários
estágios letárgicos desde abnubilação até a prostração.

4º Seminário
Tivemos, nesse seminário, a oportunidade de sermos apresentados às estruturas pisíquicas da
mente, a partir da teoria freudiana. Vimos a primeira tópica de freud e conhecemos as
estruturas do consciente, pré-consciente, e inconsciente.

Aprendemos também como essas estruturas se relacionam de forma dinâmica através das três
instâncias atribuídas por Freud: o Id (parte mais inconsciente e de ondem provém nossas
pulsões), o Ego ou Eu (instância que lida com o mundo exterior e que permanence em quese sua
totalidade no consciente), além do Superego ( instância da censura de onde provém as punições,
proibições e culpas).

Conhcemos a teoria das pulsões, a saber: Eros (pulsão de vida) e Tánatos (pulsão de morte).
Vimos também como essa pulsões estão presentes em nossa vidas e se apresentam de maneira
paralela, algumas vezes uma se sobrepondo a outra, mas ambas importantes para as mais
diversas atividades. Um exemplo trazido à sala de aula, foi o de comer uma maça, que envolve
tanto a pulsão de vida (o alimentar-se) quanto a pulsão de morte (a agressividade necessária
para morder e triturar a fruta).

Aprendemos também sobre a formação da neurose através dos conflitos entre as instâncias
pisíquicas e como o ego se utiliza de mecanismos de defesa para reprimir os desejos do Id que
são proibidos pelo Superego e pelo mundo exterior.

Vimos como a formação de compromisso faz com que um acordo entre o Id e o Ego "engane" o
Superego e possibilite a realização desses desejos de maneira camuflada e distorcida em forma
de sintomas neuróticos e como um retorno a esse material reprimido, através das técnicas
terapeuticas (inclusive a hipnose), é capaz de dar novo significado a este e libertar o paciente
dos seus sofrimentos.

5º Seminário
O quinto seminário foi, sem dúvida, o mais prático de todos. Além de conhecer as técnicas de
indução rápida, aprendemos também sobre a regressão e a terapia da linha do tempo. Quanto
aos métodos de indução, podemos destacar alguns como o "Hand Drop", quando o hipnotista
causa uma surpresa no cliente, ao subitamente retirar a mão que apoiava a ele, provocando
assim uma espécie de confusão mental momentânea, abrindo caminho para o comando da
indução chegar ao inconsciente.

Outra técnica bem explorada é o famoso "Arm Pull". Método muito usado nas hipnoses de palco
e de ruas (street hipnose). Consiste em um leve "puxão" no braço do cliente, enquanto seu olhar
e sua atenção estavam sendo desviadas, provocando um estado mental propício a uma rápida
indução.

Além desses, vimos outros tantos métodos (Hand do Face, Interruped Handshake, Dave
Helmam) e praticamos em sala de aula, o que se configurou na etapa mais importante do
seminário, pois tivemos a oportunidade de treinar esses metódos e combiná-los, aumentando
consideravelmente nossa segurança em relação a capacidade de preticar a hipnose.

Vimos ainda como a regressão se remória e à vivências passadas pode ser uma ferramenta de
extrema eficácia para encontrar fatos traumáticos e afetos esquecidos no passado, tornando-os
vívidos e capacitando o paciente a reviver e reinterpretá-los de forma mais consciente e madura.

Vimos também como a terapia da linha do tempo pode fazer tanto uma regressão, quanto uma
progressão para que o cliente/paciente esteja ainda mais apto a perseguir e alcançar seus
objetivos.

6º Seminário
Nesse sexto e último seminário aprendemos sobre a hipnoterapia aplicada às patologias e como
ela pode ser usada em diversas situações, tanto patológica (fobias, traumas, compulsões,
depressão, ansiedade, etc.), quanto em situações positivas (melhoria de performance, aplicação
nos esportes, memorização, aumento da concentração, entre outras).

Vimos como, ao drilblar o senso crítico, a hipnoterapia pode atuar diretamente no inconsciente,
promovendo as mudança necessária para obtenção dos resultados desejados, medando
sentimentos, pensamentos e comportamentos.

Vimos também como a hipnoterapia é eficaz no tratamento de certas patologias se comparada a


outras terapias, como é o caso da psicanálise e das terapias comportamentais.

Aprendemos sobre a estrutura da clínica (ambiente, mobiliário, iluminação), bem como sobre o
funcionamento das sessões (anamnese, pré-talk, o contrato, ética profissional).
Além disso, fomos apresentados a uma série de patologias e as técnicas para o tratamento. Entre
elas podemos destacar a cagueira, bruxismo, a depressão, dores em geral (anestesia x
analgesia), alcoolismo e adicções, etc.

CASO CLÍNICO

O paciente em questão tinha 21 anos, universitário, filho único e se queixava de timidez


extrema, o que fazia com que ele se isolasse, não tivesse amigos e permanecesse virgem (nunca
havia sequer beijado uma garota). A timidez era tamanha que ele mal coseguia olhar para mim,
enquanto balbuciava alguma poucas palavras, desviando sempre o olhar para o teto.
Começamos então o tratamento através da psicanálise convencional freudiana. Após um certo
tempo de análise, criado o rapport e estabelecida a transferência, pudemos adentrar mais
profundamente na história pessoal dele. Em determinado momento, porém, houve uma forte
resistência à terapia através de mecanismos de defesa, principalmente a amnésia. Foi quando
decidi usar a hipnose, pela primeira vez, com ele.

Antes da sessão de hipnoterapia eu já havia insinuado algo acerca do método hipnótico,


despertando nele um forte interesse. Usei desse interesse para motivá-lo e instigá-lo a colaborar
com a terapia. Numa primeira sessão apenas conversamos sobre a técnica, tirando todas as sua
dúvidas e fazendo alguns testes de suscetibilidade, aos quais ele respondeu positivamente,
como "Dedos Colados, "Mãos Coladas" e "O Balão e A Melancia".

Na primeira sessão de hipnoterapia prorpiamente dita, usei a técnica da indução através da


respiração. O paciente apresentou algumas características do transe, como a face relaxada e
olhos trêmulos. Aprofundei o transe através da visualização do elevador. Pedi que ele imaginasse
que, ao chegar no térreo, encontraria uma porta e que essa porta daria em um lugar seguro no
fundo de seu inconsciente. Neste lugar havia um cofre que guardava todas as suas lembranças
desde o útero materno e que ele poderia, usando uma senha (data de nascimento), destrancar a
porta do cofre, deixando livres essas lembranças para serem acessadas mais facilmente. Dei a
sugestão de que, a partir daquele momento, ele lembraria de maneira mais fácil sempre que
estivesse no divã e que, da próxima vez, entraria de maneira mais rápida e profunda em transe
hipnótico.

Os resultados logo apareceram nas sessões de análise senguintes. Dois pontos foram de
bastante importancia. O primeiro deles diz respeito à lembrança de que sua mãe havia tido um
filho antes dele e que a criança havia morrido com alguns meses de vida. Sua mãe era espírita e
acreditava ser ele uma reencarnação deste filho perdido, cercando-o de proteção excessiva, o
que o deixara quase que completamente despreparado para enfrentar os desafios da vida, como
aprensentar um trabalho na faculdade ou paquerar uma garota.
Outra informação foi crucial no tratamento. Ele lembrou de que havia sofrido "bulling" na escola.
Lembrança essa que se tornou bem viva. Deduzimos então que ele passou a enxergar as pessoas
á sua volta como ameaças.

Tendo a mão tais lembranças, fomos ao segundo passo na hipnoterapia: transformar essas
ameaças em pessoas normais e inofensivas. Já usando a técnica de pestanejamento,
conseguimos um trase mais rápido. Usamos novamente a técnica do elevador para aprofundar.
Desta vez levei-o a um lugar seguro onde ele encontraria as pessoas que mais amava (deixei a
critério dele) e onde nada poderia atingí-lo. Fiz com que ele abraçasse essas pessoas de forma
muito amorosa e calorosa. Pedia para que retesse esse sentimento com ele e sugerir que ele se
imaginasse fora do lugar seguro, abraçando pessoas desconhecidas, transferindo todos aqueles
sentimentos de amor e carinho anteriores. Usei também uma acoragem para que, quando ele
quisesse se sentir seguro, colocasse a mão no punho e sentisse todas aquelas sesações de bem-
estar e conforto. Posteriormente, ele relatou que usou a ancoragem e que havia funcionado.

Numa sessão seguinte, fizemos uma indução com a circulação dos olhos, que foi bastante eficaz.
Fizemos o aprofundamento através da técnica de Dave Helman de abrir e fechar os olhos e de
largar a mão pesada. Nesta sessão quis atacar diretamente o problema da performance na
apresentação dos trabalhos da faculdade. Pedi então que ele se imaginasse na frente dos colegas
de sala. Aos poucos eles iriam se transformando em palhaços e figuras ridículas dos quais ele
acharia muita graça (deixei tudo a cargo da imaginação dele), além de todos juntos estarem
cantando uma música muito engraçada e divertida. O semblante do paciente nesse momento
demosntrava o quanto ele estava curtindo tudo aquilo. A técnica tinha o objetivo de fazer com
que ele visse aquelas pessoas com suas fraquezas e não mais como pessoas superiores que
poderiam julgá-lo e subjugá-lo.

Aliada à continuidade das sessões de análise, a hipnoterapia atuou como uma potente
ferramenta no tratamento dos sintomas deste paciente. Ao final de cerca de seis meses de
análise, ele já havia feito muito amigos na faculdade e, mesmo ainda com algum dificuldade,
enfrentava o olhar dos colegas na apresentação de trabalhos com bastante empenho. Além disso
passou a ter uma intensa vida social, perdeu a virgindade e estava namorando. O próprio
decidiu dar-se alta, após verificar que já havia se tornado autosuficiente o bastante para encarar
os desafios que a vida o impunha.

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