Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
FLORIANÓPOLIS – 2012
OBJETIVOS
Esta disciplina trata de dois aspectos essenciais do movimento das
organizações produtivas em busca da excelência: o modelo gerencial da qualidade e
as ferramentas que consolidam as boas práticas deste modelo.
Assim, a disciplina tem características próprias e envolve assuntos que lhe são
específicos. Entretanto, por ser uma disciplina que compõe a grade curricular do
curso de especialização em Gestão de Design, também é discutido aqui o contexto
em que a Gestão da Qualidade se insere em ambientes mais amplos, como é o caso
das relações específicas entre as organizações produtivas e as faixas de mercado a
que pretendem atender.
METODOLOGIA
O método adotado para o desenvolvimento da disciplina contempla os objetivos
da disciplina. Assim, desenvolve-se aqui:
PROGRAMA BÁSICO
AVALIAÇÃO
Estas avaliações têm peso 30% cada uma delas. Uma terceira atividade de
avaliação, não direcionada, que será desenvolvida extraclasse, será também
proposta.
FLORIANÓPOLIS – 2012
BIBLIOGRAFIA ATUALIZADA
1. TEXTOS DE REFERÊNCIA:
12. Besterfield, Dale. 2011 Edition Quality Control. New Jersey, Prentice Hall, 2011.
13. Castillo, Enrique del; Colosimo, Bianca M. Statistical Shape Analysis of
Experiments for Manufacturing Processes. Technometrics. Volume 53, Number
1. 2011
14. Fantina, Robert. Your Customers' Perception of Quality: What It Means to Your
Bottom Line and How to Control It. New York, Taylor & Francis, 2011.
15. Harrington, H. Process Improvement. New York, McGraw-Hill, 2011.
16. Henderson, Robert K. Know your limits (understanding statistical limits and
knowing how to apply them). Quality Progress. May 2011
17. Howard, John C. Don’t leave learning to chance. (Understanding probability
distributions). Quality Progress. February 2011.
18. Megahed, Fadel M.; Woodall, William H; Camelio, Jaime A. Review and
Perspective on Control Charting with Image Data. Journal of Quality
Technology. Volume 43, Number 2. 2011.
19. Megahed, Fadel M.; Kensler, Jennifer L. K.; Bedair, Khaled; Woodall, William H.
A Note on the ARL of Two-Sided Bernoulli-Based CUSUM Control Charts.
Journal of Quality Technology. Volume 43, Number 1. 2011.
20. Neubauer, Dean V.; Luko, Stephen. N. Statistical Standards and ASTM
Quality Engineering. Volume 23, Number 1. January – March 2011.
8
21. Scinto, Philip R.; Wilkinson, Robert G.; Lin, Dennis K. J. Statistical Engineering
Examples in the Engine Oil Additive Industry. Quality Engineering. Volume 23,
Number 2. April – June 2011.
22. Sheffrey, Tom. The Bright side of failure. Quality Progress, February, 2011.
23. Theiss, Brandon R. Go with the flow (Six sigma). Quality Progress. March 2011.
24. Vining, Geoff. Essential Elements for Quality Improvement Programs. Quality
Engineering. V. 23, n. 4. December, 2011.
1. www.asq.org
2. www.americanquality.com
3. www.iqd.com
4. www.worldbestquality.com
5. www.qualitas.eng.br/qualitas_links.html
6. www.iso.org
7. www.abcq.org.br
8. www.thecqi.org.
9. www.sbq.com.br
10. www.abiqua.org.br
11. www.qualidade.eng.br
1. http://managementhelp.org/quality
2. http://www.portalqualidade.com.br
3. http://www.aspect.com/pt/Products/QualityManagement
1. www.qualityprogress.asq.org
2. www.qualitymag.com
3. http://www.epmbook.com/quality.htm
1. http://www.kristerforsberg.com/qmp/
2. http://br.kaizen.com
3. www.quality.de
4. www.goalqpc.com
5. www.siegereng.com
6. www.quality-of-life-center.com
7. www.organizedchange.com/
8. www.qualityway.com.br/
9. www.softone.com.br/cqs-consultoria
10
FLORIANÓPOLIS – 2012
1.
GESTÃO DA QUALIDADE: CONCEPÇÃO E HISTÓRICO
1.1. Mitos e realidade sobre a Qualidade
1.2. Facilidades e dificuldades na estruturação da qualidade
1.3. Qualidade
1.4. Gestão da Qualidade
1.5. Gestão da Qualidade Total
1.6. O viés histórico da Gestão da Qualidade
1.7. Qualidade: visão atual e perspectivas
1.8. A Qualidade como fator de Liderança Estratégica
1.1.
MITOS E REALIDADE SOBRE A QUALIDADE
1.2.
FACILIDADES E DIFICULDADES NA ESTRUTURAÇÃO DA
QUALIDADE
Facilidades:
Dificuldades:
1.3.
QUALIDADE
No seu sentido primeiro, qualidade é uma relação da organização com o
mercado. Dentro deste contexto, a qualidade é definida como uma relação de
consumo. Muitos autores contestam esta acepção do termo qualidade. De fato, sob
a abordagem abrangente que o gênio de Taguchi desenvolveu, a qualidade é
definida a partir das relações das organizações com a sociedade. É claro que esta
definição (qualidade é a minimização das perdas impostas à sociedade) não tem sua
consistência baseada apenas no seu lado mais, digamos assim, romântico, talvez
utópico ou mesmo idealista.
ATENÇÃO AO CONCEITO
Decorrências:
1.4.
GESTÃO DA QUALIDADE
GESTÃO
QUALIDADE
GESTÃO DA QUALIDADE
Î Estrutura consistente.
Î Adotados por todas as áreas e todos os setores da organização.
Î Selecionam procedimentos.
Î Possuem impacto sobre todas as pessoas que atuam na organização.
Î Têm base em referenciais cuidadosamente selecionados (elementos utilizados
para definir cada diretriz).
1.5.
GESTÃO DA QUALIDADE TOTAL
1. Otimização do processo
2. Generalização da noção de perda.
Meta:
Atividades usuais:
Î Objetivos abrangentes
Î Ações para alcançá-los
Î Responsabilidades pelas ações
Î Fornecer treinamento necessário
Î Avaliar desempenho face aos objetivos
Î Estabelecer um processo periódico de análise de objetivos
16
Objetivos:
Possíveis Desvantagens:
Î Equipes da Qualidade.
Î Setor da qualidade em tempo integral.
Î Definição do envolvimento de cada setor.
Î Fluxo de informações.
Î Avaliação em relação aos objetivos.
1.6.
O VIÉS HISTÓRICO DA GESTÃO DA QUALIDADE
QUESTÃO HISTÓRICA:
Afinal, qual a maior das crises que uma organização pode encontrar em sua
existência?
Î Concorrência.
DECORRÊNCIAS:
NA ANTIGUIDADE:
Î Código de Hamurabi (2150 a.c): “Se um construtor ergue uma casa para
alguém e seu trabalho não for sólido e a casa desabar e matar o morador, o
construtor será imolado”.
Î Fenícios: Inspetores amputavam a mão do fabricante do produto defeituoso
que não estivesse dentro das especificações governamentais.
18
NA IDADE MÉDIA:
A VEZ DO CONSUMIDOR
1.7.
QUALIDADE: VISÃO ATUAL E PERSPECTIVAS
SÉCULO XXI
HOJE:
2012:
DÚVIDAS:
1.8.
A QUALIDADE COMO FATOR DE LIDERANÇA ESTRATÉGICA
FATOR:
O significado de fator que mais tem a ver com a frase “a qualidade como fator
de liderança estratégica” seja o que associa fator ao que concorre para um
resultado. Ou seja: o fator é alguma coisa a qual recorremos para obter um produto,
um resultado, uma conseqüência, um efeito, uma decorrência, uma implicação, ou
até mesmo, uma simples seqüela. Ou seja: o fator é alguma coisa que “nos conduz
a algum lugar”.
LIDERANÇA:
Os líderes têm uma característica de ação interessante diante das crises: eles
identificam os problemas e as dificuldades. Como todo mundo. Mas eles investem
na busca de soluções com extremo empenho. Como quase todo mundo. E
efetivamente eles encontram estas soluções. Como pouca gente. E mobilizam,
motivam e comprometem as pessoas para produzirem resultados que eliminam os
problemas. Como quase ninguém.
ESTRATÉGICA:
Juntando tudo, temos, agora, uma visão clara do que pretende esta disciplina:
mostrar que a qualidade, na forma como está sendo aqui definida, será o fator, na
forma como está sendo aqui definido, de liderança, na forma como está sendo aqui
definida, estratégica, na forma como está sendo aqui definida.
2.
GESTÃO OPERACIONAL DA QUALIDADE:
CONCEITO E FERRAMENTAS
2.1. Ações de controle
2.2. Gerenciamento baseado em controle
2.3. Ferramentas de melhoria do processo produtivo
2.4. Gerenciamento operacional
Componente histórico:
Mecanismos:
Î Inspeção.
Î A qualidade no processo produtivo.
Î CEP.
Prioridades:
2.1.
AÇÕES DE CONTROLE
Î Regras e disciplina
Î Domínio da gerência
Î Acompanhamento do processo
Î Gestão clássica
Î Resultados rápidos
Î Exigência da cultura local
Î A mão-de-obra requer disciplina
Î Cumprimento de prazos
26
2.2.
GERENCIAMENTO BASEADO EM CONTROLE
A dimensão operacional da qualidade: gerenciamento baseado em controle
Î Postura centralizadora
Î Gestor onipresente
Î Vigilância permanente
Î Desempenha múltiplas atividades
2.3.
FERRAMENTAS DE MELHORIA DO PROCESSO PRODUTIVO
MELHORIAS DE PROCESSO
Î Gráficos de controle
Î Diagrama de Causa-Efeito
Î Histogramas
Î Folhas de checagem (check-lists)
Î Gráficos de Pareto
Î Fluxogramas
27
MELHORIAS DE PROCESSO
FERRAMENTAS DERIVADAS DAS ESTRUTURAS DOS SISTEMAS
PRODUTIVOS
Î Just in time
Î Perda Zero
Î Células de produção
Î Kanban
Î Manutenção Produtiva Total (TPM)
Î Círculos da Qualidade
Î Autogerenciamento do trabalho.
MELHORIAS DE PROCESSO
FERRAMENTAS PARA O ATENDIMENTO AO CONSUMIDOR
2.4.
GERENCIAMENTO OPERACIONAL
FERRAMENTAS:
Î Dispositivos simples
Î Ação localizada
Î Resultados pontuais.
28
ESTRATÉGIAS:
Î Processos racionais.
Î Definidos em fases e etapas.
Î Visam a um determinado fim.
Î Modos ordenados de proceder determinadas alterações no processo produtivo.
Î Ao invés de pequenos dispositivos de melhoria, utilizam métodos bem
estruturados.
Î Mais amplas do que a de ferramenta.
Î Podem incluir a utilização de várias ferramentas.
Î Geram resultados mais abrangentes.
Î As estratégias requerem estrutura própria de suporte.
Î Podem introduzir uma estrutura sistêmica na organização ou em partes dela.
Î Na gestão operacional, as estratégias priorizam o processo produtivo.
Î Estratégias para a eliminação de defeitos, o acréscimo da capacidade de
produção, viabilidade em termos de custos e investimentos, aumento da
produtividade, a otimização de processos e atendimento às especificações dos
consumidores.
Î Em resumo: aumento da eficiência de operação da organização.
Î Visão de conjunto
Î Facilidade maior para a obtenção de melhorias globais no processo.
Î Resultados que impactam sobre os produtos e tendem a atender consumidores.
Î Resultados que rapidamente aparecem.
Î Visibilidade dos resultados das ações.
3.
GESTÃO TÁTICA DA QUALIDADE: CONCEITO E MODELOS
3.1. A transição para a dimensão tática da qualidade
3.2. Envolvimento de pessoas no esforço pela qualidade
3.3. Um modelo para a transição entre cenários gerenciais
3.4. A ação gerencial da qualidade e seus atores
3.1.
A TRANSIÇÃO PARA A DIMENSÃO TÁTICA DA QUALIDADE
GESTÃO OPERACIONAL:
Î O processo produtivo e as ações a ele associadas, em geral.
GESTÃO TÁTICA:
Î Os processos gerenciais envolvendo pessoas, por exemplo.
GESTÃO ESTRATÉGICA:
Î Decisões relativas ao lançamento de um novo produto constituem, por
exemplo.
Recordando:
Transição do modelo operacional da qualidade para o cenário tático:
3.2.
ENVOLVIMENTO DE PESSOAS NO ESFORÇO PELA QUALIDADE
Î O esforço para criar e consolidar um efetivo envolvimento das pessoas no
esforço de desenvolvimento e operação das organizações sempre existiu e
sempre existirá.
Î O ser humano é um componente fundamental nas organizações. Sempre foi
assim. Sempre será.
Î O ser humano é o único recurso capaz de transformar as organizações.
Sempre foi assim. Sempre será.
Î Não se questiona a importância da ação das pessoas nas organizações.
Î A questão é como envolver as pessoas no esforço para produzir qualidade.
Î Principal problema: diversidade de métodos, ferramentas e estratégias para tal.
Î Como selecionar o procedimento mais adequado a cada caso?
QUESTÕES A CONSIDERAR:
3.3.
UM MODELO PARA A TRANSIÇÃO ENTRE CENÁRIOS GERENCIAIS
Î Canais de comunicação.
Î Amplo acesso à informação.
Î Desenvolvimento profissional.
Î Retribuição justa.
Î Transferir responsabilidades.
Î Oportunidades iguais para todos.
Î Perspectivas de longo prazo.
3.4.
A AÇÃO GERENCIAL DA QUALIDADE E SEUS ATORES
GERENTE DA QUALIDADE
Î Liderança
Î Oportunidade de motivação
Î Gestão da informação
Î Dinamismo
Î Planejamento
CARACTERÍSTICAS DESEJÁVEIS:
Î Competência técnica
Î Visão horizontal da empresa
Î Conhecimento do processo e do produto
CARACTERÍSTICAS NECESSÁRIAS:
Î Relacionamento humano
Î Capacidade de compreensão do mercado
GERENTE DA QUALIDADE
Î Gerente Î Liderança
Î Técnico ÎConceitos e estratégias da qualidade
Î Visão Î Mercado
Î Conhecimento Î Produtos e processos
Î Interação Î Relacionamento humano
4.
GESTÃO ESTRATÉGICA DA QUALIDADE:
CONCEITO E MÉTODOS
4.1. Qualidade – a transição para a dimensão estratégica
4.2. Qualidade – a dimensão estratégica
4.3. Princípios e métodos da dimensão estratégica da qualidade
4.4. O impacto da Gestão Estratégica da Qualidade para pessoas
4.1.
QUALIDADE – A TRANSIÇÃO PARA A DIMENSÃO ESTRATÉGICA
4.2.
QUALIDADE – A DIMENSÃO ESTRATÉGICA
4.3.
PRINCÍPIOS E MÉTODOS DA DIMENSÃO ESTRATÉGICA DA
QUALIDADE
Î Diferenciação.
4.4.
O IMPACTO DA GESTÃO ESTRATÉGICA DA QUALIDADE
PARA PESSOAS
ESTRATÉGIAS:
PERFIL:
Î Interatividade.
Î Prioridade às ações planejadas.
Î Ênfase à qualidade de vida.
Î Comprometimento social efetivo.
EVOLUÇÃO
5.
CASOS PRÁTICOS PARA ANÁLISE
5.1. A crise da Toyota
5.2. Red Bull: Atitudes que ressignificam o produto
5.3. Qualidade em produção, desenvolvimento e inovação
5.4. Dove estimula auto–estima feminina em suas atitudes
5.5. Qualidade no atendimento é vital!
5.6. Qualidade na veia
5.7. Perspectivas da gestão da qualidade nas empresas
5.8. Caminhos e armadilhas na gestão de processos
5.9. A importância de conhecer o processo de qualidade total dentro do processo
produtivo
5.10. Case Adidas
5.1.
A CRISE DA TOYOTA
Na sua dupla ânsia por se tornar líder mundial e cortar custos, a Toyota
inevitavelmente relaxou no controle de qualidade. Um exemplo foi dado pela falha no
acelerador de modelos produzidos pela empresa nos Estados Unidos. A
incorporação de tecnologias ainda não plenamente testadas representa outro risco.
Afirma Celso Arruda: "Na ânsia de exporem ao mercado um carro tecnologicamente
mais avançado, as companhias deixam de atentar para possíveis falhas".
4. Pouca transparência
5.2.
RED BULL: ATITUDES QUE RESSIGNIFICAM O PRODUTO
Rodolfo Araújo.
http://www.mundodomarketing.com.br/1,16991,red-bull-atitudes-que-ressignificam-o-produto.htm
“O que importa é o que o consumidor pensa quando segura uma lata de Red
Bull nas mãos”. Com esta objetividade, a empresa de bebidas austríaca criou uma
das marcas mais reconhecidas do planeta a partir de um único produto. Por meio de
iniciativas organizadas em plataformas de ação claras, a companhia européia
demonstra que atitudes de marca dão origem a experiências geradoras de vínculos
e, também, de conteúdos que reforçam os atributos, o posicionamento e –
principalmente – a identidade da corporação.
5.3.
QUALIDADE EM PRODUÇÃO, DESENVOLVIMENTO E INOVAÇÃO
http://www.destaqueempresarial.com
Na empresa, são feitos projetos completos, desde o design até a validação dos
produtos. Num laboratório, projetistas trabalham com softwares de última geração,
constantemente atualizados, em dia com os que são usados na matriz francesa. A
montadora envia as medições do pára-brisa do carro em questão, e os engenheiros
desenvolvem um sistema limpador específico para cada modelo.
A Valeo tem como clientes mais de 20 montadoras, e amplia cada vez mais a
abrangência no mercado. Um dos clientes, a Ford, possui um prêmio de
reconhecimento, o Q1, que reconhece o potencial de desenvolvimento dos
fornecedores. E a Valeo é uma fornecedora Q1, como uma empresa que está
sempre investindo na qualidade dos produtos e vai além ao buscar inovações e
melhorias em seus projetos. Com esta política, a Valeo confirma a seriedade com
que trata o trabalho que realiza.
Como uma empresa comprometida não só com a qualidade dos produtos, mas
também com a valorização das pessoas, a Valeo desenvolve projetos em conjunto
com os funcionários. Com uma política de unidade e organização, todo o ambiente
da empresa é limpo e organizado, onde todos trabalham uniformizados e são
responsáveis para que o espaço próprio esteja sempre arrumado. Com o programa
chamado “Kaizen Card”, existe uma linha eficaz de comunicação entre os
trabalhadores e a empresa. Os operadores podem opinar em relação ao espaço
onde trabalham, sugerindo melhorias que são apresentadas semanalmente.
5.4.
DOVE ESTIMULA AUTO–ESTIMA FEMININA EM SUAS ATITUDES
Rodolfo Araújo - http://www.mundodomarketing.com.br
É possível articular as duas estratégias, como fez a Unilever com o Dove Self-
Esteem Fund. Ao mesmo tempo em que a companhia de bens de consumo trabalha
intensamente sua marca-mãe, cujo índice de conhecimento subiu de 7% para 73%
entre 2000 e 2009 somente no Brasil, há um simultâneo dispêndio de esforços sobre
as marcas de produto.
Outro material elaborado nos EUA foi o True You!, atividade que conecta mães
e filhas com foco no ambiente doméstico. Com a meta de tornar mais fluentes as
conversações em casa sobre auto–estima e imagem do corpo, o recurso direciona-
se a meninas com idade superior a oito anos. O sucesso do material gerou a
necessidade de adaptá-lo para o contexto de outras nações. Nos EUA, 196 mil
pessoas foram contempladas pela iniciativa.
Em estudo patrocinado pelo fundo Dove nos Estados Unidos, alguns dados
emergiram de forma a comprovar a relevância da causa contemplada pela atitude:
75% de garotas com baixa auto–estima acabam por nutrir comportamentos
negativos, como alimentação desbalanceada, bullying, alcoolismo, tabagismo,
dentre outros; 61% admitem referirem-se a si mesmas de modo negativo; 25%
praticam algum tipo de autoflagelo; 25% alimentam-se de forma desordenada.
corporativa e ela endossa, por sua vez, suas sub–marcas, o mesmo passa com as
atitudes. Neste caso, embora a Unilever trabalhe eficientemente sua marca-mãe, a
atitude da Dove reforça a promessa corporativa e, ao mesmo tempo, confere
consistência e amplia o universo de engajamento e significados inerentes a sua linha
de produtos; (2) Comunidades: a abrangência do projeto contribui para o
estreitamento, em dimensão global, das relações junto a comunidades de interesse
para o negócio, de modo a contribuir para a consideração, identificação e
valorização de particularidades locais; (3) Propósito claro e comunicável: o conceito
criativo (beleza real) sintetiza de forma objetiva e inspiradora uma proposta de valor
para endereçar uma causa que se alinha ao produto que a patrocina.
5.5.
QUALIDADE NO ATENDIMENTO É VITAL!
Sílvio Luzardo – www.rh.com.br
Uma de muitas histórias que se repetem em nosso cotidiano: O cliente foi, por
conta própria (Ei!, cadê o vendedor, sumiu...) até ao caixa, pagou o que devia (Hum,
essa moça tá com uma cara terrível, carrancuda... nem um "boa tarde), esperou a
Nota Fiscal (Vai demorar!!!, ouviu uma voz ríspida - a impressora está emperrada!! O
Sr. não quer sentar um pouquinho e...), procurou onde retirar a sua compra (O
Senhor desculpe, mas sou novato aqui e ninguém me ensinou direito o que tenho
que fazer..., ouviu, em vez de um "muito obrigado, volte sempre!") e se encaminhou,
desamparado, para fora da loja, levando também a nítida impressão de que o
vendedor havia exclamado "Graças a Deus! Já vai tarde!", por ter entrado àquela
hora...
Histórias como essa proliferam no boca a boca sobre reclamações pelo mau
atendimento. Além disso, comprometem uma organização, contribuem para desfazer
a imagem de serviços e, principalmente, acabam afastando também outros
possíveis clientes, afetados pela mensagem negativa que corre mundo afora. Nos
treinamentos, na área de Qualidade no Atendimento ao Cliente, a tônica é: "naquela
loja, naquele mercado, naquela farmácia, eu não vou nunca mais!". Isto é, os
próprios alunos, que são pessoas esclarecidas, revelam suas preferências e
apontam seus rótulos. Atendimento, portanto, é coisa séria e que merece nossa
atenção imediata.
Acredito, pela vivência e pelo contato que tenho tido com o público e, ainda,
baseado nas estatísticas obtidas pelos PROCONS que, alguns setores já estão
melhores que outros. Alguns estão evoluindo, turismo, hotelaria, supermercados,
butiques, farmácias. Outros, principalmente os prestadores de serviços,
fornecedores, devem refletir. Uma consulta ao PROCON dará uma exata noção das
melhorias e dos resultados negativos.
5.6.
QUALIDADE NA VEIA
"Cada cliente é tratado como se fosse único. Eles querem que vocês ouçam
suas histórias", diz Kátia ao grupo. Durante 5 anos, ela trabalhou como recepcionista
no Fleury. Há três, sua missão é passar parte da cultura de serviços da empresa aos
novos funcionários - sejam enfermeiros ou telefonistas. No primeiro mês de trabalho,
eles só pisarão nas dez unidades do Fleury para conhecê-las em visitas
monitoradas. Nos cinco meses seguintes, trabalharão em suas funções como
assistentes. Para preparar seu pessoal, o Fleury tem aberto a mão: são cerca de 5
milhões de dólares gastos anualmente em treinamento, atingindo um universo de
50
Prestar serviços de uma forma excelente é muito mais fácil quando se tem
poucos clientes, funcionários e operações. Mas como conciliar crescimento e
qualidade de atendimento? O mundo dos negócios está cheio de casos como o da
Nordstrom, uma das maiores redes de varejo dos Estados Unidos. Na década de 80,
a Nordstrom se tornou um dos maiores modelos de qualidade de serviços entre as
organizações americanas. Mas aí veio o crescimento. Em poucos anos, foram
abertas 99 lojas em 22 estados do país e a Nordstrom, aos poucos, foi perdendo o
que tinha de melhor: sua reputação, que agora vem tentando recuperar.
5.7.
PERSPECTIVAS DA GESTÃO DA QUALIDADE NAS EMPRESAS
Ana Giovanoni
http://www.comunicare2.com.br/noticia.asp?codEdicao=327&codJornal=27&numNoticia=4
Para aquelas empresas que ainda não iniciaram este processo é importante
agilizar, pois qualidade não é mais diferencial competitivo é fator primordial para a
sustentabilidade e competitividade da organização. Para aqueles que já estão
implantando, muita persistência e perseverança são fundamentais, pois o processo
53
Tudo isto para conduzir a empresa para um desempenho cada vez melhor e
obter os resultados estratégicos esperados pela organização: clientes satisfeitos;
pessoas realizadas e felizes; acionistas satisfeitos; comunidade satisfeita e
processos consolidados. Por isto, a Gestão da Qualidade nas empresas é um
sistema para garantir a sobrevivência da organização. Quando bem implantado e
gerenciado, permite avaliar e diagnosticar em que estágio a organização se encontra
e oportuniza a adoção de ferramentas de gestão alinhadas às suas necessidades.
Fica aqui a dica: faça uma avaliação da sua organização e verifique que ferramentas
deverão ser utilizadas para melhorar a gestão da qualidade na sua empresa e leve
em consideração os critérios de excelência, pois assim ficará mais fácil tomar a
decisão adequada.
5.8.
CAMINHOS E ARMADILHAS NA GESTÃO DE PROCESSOS
Jim Clemmer
http://www.ogerente.com.br/gestao/processos/processos_caminhos_armadilhas.htm
Sempre escolha com muito cuidado os processos que irão passar pelo
processo de reengenharia. As mudanças podem causar muito ruído na
55
5.9.
A IMPORTÂNCIA DE CONHECER A QUALIDADE NO PROCESSO
PRODUTIVO
Daiani Furtado (Centro Universitário de Maringá)
http://www.ogerente.com.br/qual/dt/qualidade-dt-df-qualidade_total_producao.htm
Fazendo uma análise dos dias atuais, percebe-se que nunca se falou tanto em
Qualidade e Produtividade. Por que isso esta ocorrendo? É uma pergunta que a
grande parte dos profissionais, mesmo que inconscientemente, fazem.
A qualidade tem uma história que pode ser dividia em três eras: (1) 1. Era
Artesanal (séc. XIX): O artesão se envolve em todas as etapas da produção, da
compra dos materiais e insumos até o acabamento e entrega do produto ao cliente.
O artesão é o único responsável pela qualidade; (2) Era Industrial (1930 - 1980): A
divisão do trabalho, devido à produção seriada da indústria, cria o inspetor da
qualidade no final da linha de produção. O inspetor é o responsável pela qualidade;
(3) Era da Informação (1980 até os dias de hoje): O profissional é treinado e
informado para produzir e garantir a qualidade do que faz.
E o que significa qualidade? Podemos ver em algumas frases ditas por clientes
que a palavra qualidade para cada pessoa tem um significado. O que pode ser
oferecido em termos de qualidade a um cliente, ao outro que, momentos depois
procura a sua empresa, deixa de ser considerado qualidade. Alguns conceitos: (1)
“Qualidade é um conjunto de características contidas num serviço que, em
conformidade com as especificações, atende e, por vezes, supera as expectativas
dos clientes”; (2) “Qualidade é causar boas surpresas ao cliente, superando suas
expectativas”; (3) “Fazer aquilo que foi combinado com o cliente”; (4) “Entregar ao
cliente o produto ou serviço próprio para o uso”; (5) “Qualidade é também prestar o
serviço no prazo combinado... e sem erros”; (6) “Qualidade é o serviço ou o produto
adequado ao uso. sempre que um cliente fica satisfeito com o produto ou serviço, a
58
Não faz muito tempo imperava o conceito clássico sobre a alta administração
ou gerência: a obtenção de resultados por meio das pessoas. Contudo, hoje, houve
uma alteração no papel dos gerentes ou executivos. Baseia-se na premissa de que
o exercício de uma liderança eficaz deve permitir às pessoas a obtenção de
resultados satisfatórios, com um custo mínimo, em relação a padrões de qualidade
de processos, produtos e serviços direcionados à satisfação contínua do cliente.
Portanto, eles passaram a ser meio e não mais um fim em si mesmo.
Não há modelo ideal ou padrão, o que existe são modelos que se adaptam as
necessidades da organização e ao mesmo tempo estão alinhados com seus
60
aspectos culturais. É preciso que o nível gerencial esteja capacitado para identificar
o melhor caminho para a busca da melhoria dos processos e produtos. Com a
Gestão Participativa a melhoria da qualidade e da produtividade serão alvos
possíveis de serem alcançados. E ficam algumas dicas a serem aplicadas de acordo
com a discussão anterior: (1) Melhorará o relacionamento interpessoal entre os
colaboradores; (2) Trará benefícios no convívio entre empregadores e trabalhadores;
(3) Estimulará a confiança e a capacidade de trabalho de todos na empresa; (4)
Criará um ambiente democrático nas relações de trabalho, com responsabilidade
definidas e (5) Possibilitará uma maior valorização e melhores perspectivas para os
empregados e empregadores. Assim, todos serão beneficiados com o processo de
qualidade bem definido.’
5.10.
CASE ADIDAS
Thiago Terra
http://casesdesucesso.files.wordpress.com/2010/04/case_adidas.pdf
“A marca das três listras”. Este slogan foi, durante muito tempo, o mote da
comunicação da Adidas. A marca nasceu na década de 1920 após o período da
Primeira Guerra Mundial através de Adolf Dassler. Desde então, a empresa cresceu
e ganhou o mundo lançando produtos específicos para diversas modalidades
esportivas usando uma comunicação diferenciada.