Sei sulla pagina 1di 10

http://www.transparencia.mpf.mp.br/atuacao-funcional/consulta-judicial-e-extrajudicial informando o código 845FAE05.0B4AD613.B47954B5.

46F269D7
Nº 181221/2015 – ASJCIV/SAJ/PGR

Documento assinado digitalmente por RODRIGO JANOT MONTEIRO DE BARROS, em 16/09/2015 19:55. Para verificar a assinatura acesse
Agravo Regimental na Suspensão de Liminar 898 – RJ
Relator: Ministro Presidente
Agravante: Município de Nova Iguaçu
Agravada: Luciana da Costa Freitas

AGRAVO REGIMENTAL. SUSPENSÃO DE LIMINAR.


CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. CONCURSO
PÚBLICO. NOMEAÇÃO DE CANDIDATA APROVADA
DENTRO DO NÚMERO DE VAGAS PREVISTO NO EDITAL
DE ABERTURA.
1 – Agravo regimental interposto contra decisão que inde-
feriu pedido de suspensão formulado em face de liminar
que determinou a nomeação e posse de candidata aprovada
em concurso público dentro de número de vagas previsto
no edital de abertura do certame.
2 – A decisão cuja suspensão se requer está em consonância
com a orientação firmada pela Suprema Corte no sentido
de que o candidato aprovado em concurso público, dentro
do número de vagas previsto no edital, possui expectativa de
direito à nomeação no período de validade do certame, in-
serindo-se o momento exato desse ato no âmbito da discri-
cionariedade administrativa.
3 – Também harmoniza-se com a jurisprudência do Su-
premo Tribunal Federal a conclusão da decisão questionada
de que a mencionada expectativa de direito converte-se em
direito subjetivo à nomeação quando, na vigência do con-
curso, há comprovação de contratação de servidores tempo-
rários para o exercício de funções inerentes ao cargo.
4 – Está demonstrado o perigo de dano inverso, de forma
que eventual deferimento da contracautela é que poderia
PGR Agravo Regimental na Suspensão de Liminar 898 – RJ

http://www.transparencia.mpf.mp.br/atuacao-funcional/consulta-judicial-e-extrajudicial informando o código 845FAE05.0B4AD613.B47954B5.46F269D7


ensejar o risco de lesão à ordem pública, na acepção de or-
dem jurídico-constitucional.
5 – Parecer pelo desprovimento do agravo.

Documento assinado digitalmente por RODRIGO JANOT MONTEIRO DE BARROS, em 16/09/2015 19:55. Para verificar a assinatura acesse
Trata-se de agravo regimental interposto pelo Município de
Nova Iguaçu contra a decisão do Ministro Presidente que indefe-
riu o pedido de suspensão formulado com o objetivo de sustar os
efeitos da decisão proferida pelo Tribunal de Justiça do Estado do
Rio de Janeiro que, nos autos do Mandado de Segurança
0009283-23.2015.8.19.0000, determinou a convocação para apre-
sentar documentos e realizar exame médico pré-admissional e a
posterior nomeação da candidata aprovada em concurso público
para o cargo de Assistente Social III – Saúde da Prefeitura Munici-
pal de Nova Iguaçu.

Consta dos autos que o Tribunal de Justiça do Estado do Rio


de Janeiro concedeu a liminar pleiteada, sob o fundamento de pos-
suir a impetrante direito líquido e certo à nomeação, por ter sido
aprovada dentro do número de vagas previsto no edital de abertura
do certame e por existirem servidores extra quadro, não concursa-
dos, contratados temporariamente para o exercício das funções
próprias do cargo de Assistente Social.

O requerente afirma que a decisão impugnada causa lesão à


ordem pública e à economia pública, possui efeito multiplicador
deletério e padece de manifesta ilegitimidade.

2
PGR Agravo Regimental na Suspensão de Liminar 898 – RJ

http://www.transparencia.mpf.mp.br/atuacao-funcional/consulta-judicial-e-extrajudicial informando o código 845FAE05.0B4AD613.B47954B5.46F269D7


Assevera que a lesão à ordem pública, na acepção jurídico
constitucional, decorre da desconsideração do entendimento do
Supremo Tribunal Federal de que, “dentro do prazo de validade do
concurso, a Administração poderá escolher o momento no qual se realizará

Documento assinado digitalmente por RODRIGO JANOT MONTEIRO DE BARROS, em 16/09/2015 19:55. Para verificar a assinatura acesse
a nomeação”.

Afirma que a lesão à ordem econômica advém da circunstân-


cia de a posse em cargo público demandar custeio da admissão do
novo servidor, o que, diante do quadro das finanças municipais,
não se mostra possível. Aduz que, “no primeiro quadrimestre deste ano
de 2015, os gastos com pessoal do Poder Executivo representaram
60,65% (sessenta vírgula sessenta e cinco por cento) da receita corrente lí-
quida do Município, impedindo o provimento de cargos públicos”, por di-
reta determinação do art. 169 da Constituição e do art. 22,
parágrafo único, do Lei de Responsabilidade Fiscal.

Assevera que o concurso em questão ofereceu um total de


2.616 (dois mil seiscentos e dezesseis) vagas para 70 (setenta) car-
gos distintos e que o potencial de múltiplas ações postulando a
imediata posse dos aprovados nos cargos em disputa, caracteriza o
chamado “efeito multiplicador” ou “efeito cascata”.

A Procuradoria-Geral da República manifestou-se pelo inde-


ferimento do pedido de contracautela, sob o argumento de estar o
entendimento firmado na decisão cuja suspensão se requer de
acordo com a orientação do Supremo Tribunal Federal.

3
PGR Agravo Regimental na Suspensão de Liminar 898 – RJ

http://www.transparencia.mpf.mp.br/atuacao-funcional/consulta-judicial-e-extrajudicial informando o código 845FAE05.0B4AD613.B47954B5.46F269D7


O Ministro Presidente, acolhendo o parecer do Ministério
Público Federal, indeferiu o pedido, o que ensejou a interposição
de agravo regimental pelo Município de Nova Iguaçu.

Documento assinado digitalmente por RODRIGO JANOT MONTEIRO DE BARROS, em 16/09/2015 19:55. Para verificar a assinatura acesse
Em suas razões recursais, afirma que a decisão agravada esgo-
tou o objeto do pedido de suspensão, sem prévia manifestação das
partes, infringindo-se o art. 1º, § 3º, da Lei 8.437/92.

Reitera os termos da inicial, destacando a existência de lesão


à economia pública, uma vez que, ultrapassados os limites de gastos
previstos na Lei de Responsabilidade Fiscal, fica impedido o re-
passe constitucional de rendas ao Município.

Além disso, requer o aditamento da inicial, noticiando ter a


15ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Ja-
neiro prolatado decisão em favor de outra candidata do concurso
em referência, o que reforçaria a tese do efeito multiplicador.

Vieram os autos à Procuradoria-Geral da República para ma-


nifestação sobre o agravo regimental.

Esses, em síntese, os fatos de interesse.

Primeiramente, não há falar em nulidade por ausência de


contraditório antes da decisão recorrida. Dado o caráter excepcio-
nal e cautelar dos pedidos de suspensão de segurança, de liminar e
de tutela antecipada, admite-se, nesta sede, a concessão de liminar
inaudita altera pars.

4
PGR Agravo Regimental na Suspensão de Liminar 898 – RJ

http://www.transparencia.mpf.mp.br/atuacao-funcional/consulta-judicial-e-extrajudicial informando o código 845FAE05.0B4AD613.B47954B5.46F269D7


De acordo com o Supremo Tribunal Federal, em sede de
contracautela, a oitiva da parte contrária é facultativa, ficando à
cargo do julgador ponderar sobre sua realização para apenas for-
mar seu convencimento, nos termos do art. 4º, § 2º, da Lei

Documento assinado digitalmente por RODRIGO JANOT MONTEIRO DE BARROS, em 16/09/2015 19:55. Para verificar a assinatura acesse
8.437/92. O próprio Regimento Interno da Suprema Corte é ex-
presso em afirmar, no art. 279, § 1º, que:

§ 1º O Presidente pode ouvir o impetrante, em cinco dias, e


o Procurador-Geral, quando não for o requerente, em igual
prazo. (destaques acrescidos)

Na mesma linha, a seguinte lição da Ministra ELLEN GRACIE:

Em suma, o que ao Presidente é dado aquilatar não é a cor -


reção do equívoco da medida cuja suspensão se requer, mas a
sua potencialidade de lesão a outros interesses superiormente
protegidos, como se verá adiante. Pode ser que a liminar ou
sentença sejam juridicamente intocáveis mas, ainda assim,
ensejam risco de dano aos valores que a norma buscou pro-
teger e, portanto, antes do trânsito em julgado, devam seus
efeitos permanecer sobrestados. O requerimento de suspen-
são não constitui, portanto, recurso e menos ainda ação.
Nele não há espaço para contraditório, ainda que o
Presidente possa, a seu exclusivo critério, ouvir a parte re-
querida e o órgão do Ministério Público (§2º, do art. 4º, da
Lei 8.437/92)1. (Grifos acrescidos)

De todo modo, em despacho publicado no DJ de 31 de maio


de 2015, o Ministro Presidente determinou a oitiva da interessada,
que, apesar disso, quedou-se inerte.

1 NORTHFLEET. Ellen Gracie. Suspensão de sentença e de liminar. Re-


vista de Processo, São Paulo, ano 25, n. 97, p. 183-184., jan./mar. 2000.

5
PGR Agravo Regimental na Suspensão de Liminar 898 – RJ

http://www.transparencia.mpf.mp.br/atuacao-funcional/consulta-judicial-e-extrajudicial informando o código 845FAE05.0B4AD613.B47954B5.46F269D7


De mais a mais, não há falar em caráter satisfativo, uma vez
que a ordem de nomeação e posse da interessada poderá ser revista
no momento do julgamento do mérito do Mandado de Segurança
0009283-23.2015.8.19.0000.

Documento assinado digitalmente por RODRIGO JANOT MONTEIRO DE BARROS, em 16/09/2015 19:55. Para verificar a assinatura acesse
Quanto ao alegado risco de lesão à ordem pública e à econo-
mia pública, reitera-se que a decisão cuja suspensão se requer re-
flete a orientação do Supremo Tribunal Federal sobre a matéria
em debate, nos mesmos termos do parecer ofertado anteriormente
à decisão ora agravada:

A situação retratada na origem poderia, em princípio, confi-


gurar ofensa à ordem pública, uma vez que a determinação
de imediata nomeação e posse dos impetrantes poderia
constituir indevida incursão em seara exclusiva da Adminis-
tração e interferência na discricionariedade conferida ao ges-
tor público.

Ocorre que, não obstante seja do administrador público, a


seu juízo de conveniência e oportunidade, a competência
para nomear e dar posse aos candidatos aprovados em con-
curso, não se pode negar ser possível e mesmo recomendável
a interferência do Judiciário quando existir evidente desres-
peito aos princípios da proporcionalidade e razoabilidade.

Cabe, portanto, examinar sempre as particularidades do caso


concreto com o cuidado de não tornar os atos da Adminis-
tração absolutamente imunes ao controle judicial.

No presente caso, três premissas adotadas pela decisão que se


pretende suspender são suficientes para demonstrar que, ao
revés de causar risco de lesão à ordem pública, os pronuncia-

6
PGR Agravo Regimental na Suspensão de Liminar 898 – RJ

http://www.transparencia.mpf.mp.br/atuacao-funcional/consulta-judicial-e-extrajudicial informando o código 845FAE05.0B4AD613.B47954B5.46F269D7


mentos impugnados refletem a orientação do Supremo Tri-
bunal Federal sobre a matéria. Tais premissas são as seguintes:
(I) a impetrante foi aprovada dentro do número de vagas dis-
ponibilizadas no edital; (II) há servidores não concursados
desempenhando as funções do cargo em questão; e ( II) o
concurso público encontra-se dentro do prazo de validade.

Documento assinado digitalmente por RODRIGO JANOT MONTEIRO DE BARROS, em 16/09/2015 19:55. Para verificar a assinatura acesse
Eis os trechos da decisão impugnada que evidenciam essas
conclusões:
Na relação de candidatos aprovados em todas as fases do
certame consta que a impetrante ocupa o 14º lugar na or-
dem de classificação para o cargo pretendido (f.45).
O documento de f.47 comprova que o Prefeito da Cidade
de Nova Iguaçu, em 26 de junho de 2014, com funda-
mento no Edital do Concurso Público nº 01/2012, publi-
cado em 14 de abril de 2012, resolveu tornar pública a
prorrogação, por mais 02 (dois) anos, da validade do con-
curso público realizado em 03/06/2012, homologado pela
Portaria nº 314/2012, publicada em 06/07/2012 e pela
Portaria nº 45012012, publicada em 15/09/2012.
De outra parte, o documento de fls.48/50, em linha de
princípio, evidencia que o Município de Nova Iguaçu vem
promovendo a contratação de profissionais dentro do prazo
de validade do certame.
Segundo consta dos documentos acostados a fls.48/51, ex-
traído do site do Ministério da Saúde, referente ao Cadastro
Nacional de Estabelecimento de Saúde (CNES), foram pro-
movidas quatro contratações por prazo determinado no ano
de 2013 para prestação de serviços em hospitais situados no
âmbito do Município de Nova Iguaçu, para o cargo de As-
sistente Social.
O entendimento exarado pelo Tribunal de Justiça do Estado
do Rio de Janeiro mostra-se, nesse contexto, em consonân-
cia com a orientação firmada pela Suprema Corte no sen-
tido de que o candidato aprovado em concurso público,
dentro do número de vagas previsto no edital, possui expec-
tativa de direito à nomeação no período de validade do cer-

7
PGR Agravo Regimental na Suspensão de Liminar 898 – RJ

http://www.transparencia.mpf.mp.br/atuacao-funcional/consulta-judicial-e-extrajudicial informando o código 845FAE05.0B4AD613.B47954B5.46F269D7


tame, sendo que o momento exato desse ato insere-se no
âmbito da discricionariedade administrativa2.

Harmoniza-se também com a jurisprudência do Supremo


Tribunal Federal a conclusão de que a mencionada expecta-
tiva de direito converte-se em direito subjetivo à nomeação

Documento assinado digitalmente por RODRIGO JANOT MONTEIRO DE BARROS, em 16/09/2015 19:55. Para verificar a assinatura acesse
quando, na vigência do concurso, há comprovação de con-
tratação de servidores temporários para o exercício de fun-
ções inerentes ao cargo3.

2 O Supremo reconheceu a repercussão geral da questão no RE 837.311,


em que discutido direito subjetivo à nomeação de candidatos aprovados
para as vagas surgidas no prazo de validade do concurso. “EMENTA:
RECURSO EXTRAORDINÁRIO. ADMINISTRATIVO. CONTROVÉRSIA SOBRE O DIREITO
SUBJETIVO À NOMEAÇÃO DE CANDIDATOS APROVADOS FORA DO NÚMERO DE VAGAS
PREVISTAS NO EDITAL DE CONCURSO PÚBLICO NO CASO DE SURGIMENTO DE NOVAS
VAGAS DURANTE O PRAZO DE VALIDADE DO CERTAME. TEMA 784. REPERCUSSÃO
GERAL RECONHECIDA.” (RE 837.311, Relator o Min. LUIZ FUX, DJe 2 dez.
2014).
Depois disso, decidiu em sede de Agravo em Recurso Extraordinário que:
“AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. CONCURSO PÚBLICO.
APROVADOS FORA DO NÚMERO DE VAGAS PREVISTAS NO EDITAL. PRETERIÇÃO NÃO
CONFIGURADA. AUSÊNCIA DE DIREITO SUBJETIVO À NOMEAÇÃO. PRORROGAÇÃO DE
CONCURSO PÚBLICO. ATO DISCRICIONÁRIO DA ADMINISTRAÇÃO. PRECEDENTES. O
Supremo Tribunal Federal, após reconhecer a existência de repercussão ge-
ral da matéria no RE 598.099-RG, julgado sob a relatoria do Ministro
Gilmar Mendes, entendeu que, em regra, apenas o candidato aprovado en-
tre as vagas previstas no edital de concurso público tem direito líquido e
certo à nomeação. A jurisprudência desta Corte é pacífica ao afirmar se
tratar de decisão discricionária da Administração a questão relativa à pror -
rogação ou não de concurso público. Precedentes. Agravo regimental a que
se nega provimento.” (Grifos acrescidos – RE 607.590 AgR, Relator o
Min. ROBERTO BARROSO, DJe 9 abr. 2014).
3 Nesse sentido: ADMINISTRATIVO. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO
EXTRAORDINÁRIO. CONCURSO PÚBLICO. CANDIDATO APROVADO. CONTRATAÇÃO
DE EMPREGADOS TEMPORÁRIOS. PRETERIÇÃO. DIREITO À NOMEAÇÃO. PRECEDENTES.
NECESSIDADE DE CONTRATAÇÃO DE PESSOAL. REEXAME DE FATOS E PROVAS.
SÚMULA 279/STF. 1. É pacífico nesta Corte o entendimento de que a con-
tratação de empregados temporários gera, aos aprovados em concurso pú-
blico, direito subjetivo à nomeação, desde que comprovada a necessidade
de contratação de pessoal. 2. No caso dos autos, tendo a agravada sido

8
PGR Agravo Regimental na Suspensão de Liminar 898 – RJ

http://www.transparencia.mpf.mp.br/atuacao-funcional/consulta-judicial-e-extrajudicial informando o código 845FAE05.0B4AD613.B47954B5.46F269D7


Evidencia-se, assim, a razoabilidade e acerto do pronuncia-
mento questionado, ficando claro que negar aplicação à
norma constitucional que rege os concursos públicos e des-
considerar o entendimento jurisprudencial da Suprema
Corte sobre o tema é que tumultuaria a ordem jurídica e
causaria risco de lesão à ordem constitucional.

Documento assinado digitalmente por RODRIGO JANOT MONTEIRO DE BARROS, em 16/09/2015 19:55. Para verificar a assinatura acesse
Com efeito, estando o entendimento firmado na decisão im-
pugnada de acordo com a orientação do Supremo Tribunal
Federal, fica demonstrado o perigo de dano inverso, de
forma que eventual deferimento da contracautela é que po-
deria ensejar o risco de lesão à ordem pública, na acepção de
ordem jurídico-constitucional.
Ante o exposto, opina a Procuradoria-Geral da República
pelo indeferimento do pedido de suspensão.”

Por fim, quanto ao efeito multiplicador, verifica-se não ser de


configuração automática. Ademais, a decisão da 15ª Câmara Cível
do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, mencionada
no agravo, refere-se a apenas uma candidata e, mesmo que atingisse
mais pessoas, por estar em consonância com o entendimento do
Supremo Tribunal Federal e pelos demais fundamentos apresenta-
dos neste parecer e na decisão recorrida, não é suficiente para alte-
rar a conclusão alcançada pela Presidência da Suprema Corte.

aprovada em 2º lugar no concurso, que visava ao provimento de 1 (uma)


vaga para o cargo de professor, e considerando que, após a realização de
concurso para contratação de professor em caráter temporário, a própria
agravada foi contratada, resta evidente o direito líquido e certo da parte à
nomeação. 3. Agravo regimental a que se nega provimento. (RE 733.030,
Relator Ministro TEORI ZAVASCKI, Segunda Turma, DJe 6 mar. 2014).

9
PGR

JCCR/BIAA
pelo desprovimento do agravo.

10
Procurador-Geral da República
Brasília (DF), 16 de setembro de 2015.

Rodrigo Janot Monteiro de Barros


Ante o exposto, opina a Procuradoria-Geral da República
Agravo Regimental na Suspensão de Liminar 898 – RJ

Documento assinado digitalmente por RODRIGO JANOT MONTEIRO DE BARROS, em 16/09/2015 19:55. Para verificar a assinatura acesse
http://www.transparencia.mpf.mp.br/atuacao-funcional/consulta-judicial-e-extrajudicial informando o código 845FAE05.0B4AD613.B47954B5.46F269D7

Potrebbero piacerti anche