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Fundação CEPERJ

OBSERVATÓRIO DA COLETA
SELETIVA SOLIDÁRIA DO
ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Rio de Janeiro
2015
Governador do Estado do Rio de Janeiro
Luiz Fernando de Souza

Secretária de Estado de Planejamento e Gestão


Cláudia Uchôa Cavalcanti

Ceperj – Fundação Centro Estadual


de Estatísticas, Pesquisas e Formação
de Servidores Públicos do Rio de Janeiro

Presidência
Mauricio Carlos Ribeiro

Vice-Presidência
Marcelo Roberto Pedrosa da Silva

Órgãos Executivos: Secretaria de Estado do Ambiente


André Corrêa
Escola de Gestão e Políticas Públicas
Vera Regina Ramos Pinto Inea – Instituto Estadual do Ambiente

Centro de Estatísticas, Estudos e Pesquisas Presidência


Monica Simioni Marco Aurélio Damato Porto

Diretoria de Concursos e Processos Seletivos Vice-Presidência


Verônica de Lima Rodrigues Braz Rafael de Souza Ferreira

Diretoria de Cooperação Técnica e Órgãos Executivos:


Desenvolvimento Institucional
Cláudio Aranha Diretoria de Licenciamento Ambiental
Ana Cristina Rangel Henney
Diretoria Administrativa e Financeira
Cristiane Seixas Fernandes Diretoria de Informação,
Monitoramento e Fiscalização
Assessoria Jurídica Ciro Mendonça da Conceição
Alberto Junqueira
Diretoria de Biodiversidade e Áreas Protegidas
Assessoria de Comunicação e Editoração Guido Gelli
Carolina Graciosa da Fonseca
Diretoria de Gestão das Águas e do Território
Rosa Maria Formiga Johnsson

Diretoria de Recuperação Ambiental


Fernando Antônio de Freitas Mascarenhas

Diretoria de Administração e Finanças


Daniel Cortez de Souza Pereira

Programa de Coleta Seletiva Solidária


do Estado do Rio de Janeiro
Pólita Gonçalves
OBSERVATÓRIO DA COLETA SELETIVA SOLIDÁRIA
DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Equipe Ceperj
Angela Alcofra
Emiliano Dionízio de Angelis Sant´Anna Reis (Assistente de Pesquisa)
Katia Rotondaro
Luiz Augusto de Faria dos Santos
Maria Alice Machado de Carvalho (Coordenadora)
Maria Zélia Mariano
Patrícia Moreira Mendonça e Silva
Victor Seixas

Equipe Ceperj/Colaboradores
Bianca Mattos de Carvalho
Daniel Viggiano Lago
Flavia Valença Lima
Fábio Martins
Helenice Vieira de Andrade
Juan Hafliger
Ramon Arigoni Ortiz

Equipe Inea/ Programa Coleta Seletiva Solidária


Carolina Andrade
Maria Fernanda Peralta
Natália Revoredo
Nilmar Magalhães
Pólita Gonçalves (Coordenadora)
O Observatório da Coleta Seletiva Solidária do Estado do Rio de Janeiro é um dos componentes do
Programa Coleta Seletiva Solidária (PCSS) do INEA e integra o projeto de construção de sistema
de informações com vistas a subsidiar a gestão de resíduos sólidos recicláveis nos municípios
do Estado do Rio de Janeiro, aprovado pelo FECAM. O INEA conta com o apoio do Centro de
Estudos Ambientais e Desenvolvimento Sustentável (Ceads), da Universidade do Estado do Rio
de Janeiro (UERJ), na execução do programa PCSS.

A ferramenta web e a publicação deste livro foram produzidas pela Fundação CEPERJ, com
recursos do Fundo Estadual de Conservação Ambiental e Desenvolvimento Urbano (FECAM),
por meio do projeto Coleta Seletiva Solidária, do Inea.

Projeto gráfico / Capa / Diagramação: Fernanda Fonseca e Johnny Maia

Impresso na Imprensa Oficial

Tiragem: 500 exemplares

Direitos desta edição Fundação CEPERJ


Centro Estadual de Estatísticas, Pesquisas e Formação de Servidores Públicos do Rio de Janeiro
Av. Carlos Peixoto, 54 - Botafogo - Rio de Janeiro - RJ - CEP: 22290-090

Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Central da CEPERJ

Fundação Centro Estadual de Estatísticas, Pesquisas e Formação de Servidores Públicos do Rio de


Janeiro
Observatório da Coleta Seletiva Solidária do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro : CEPERJ,
2015.

112 p., Il.


ISBN 978-85-68879-00-9.

Esta publicação integra o projeto de construção de sistema de informações com vistas a subsidiar
a gestão de resíduos sólidos recicláveis nos municípios do Estado do Rio de Janeiro, integrantes do
Projeto Coleta Seletiva Solidária (INEA) – componente do Projeto Educação Ambiental, com foco
em resíduos, aprovado pelo FECAM, em processo INEA E-07/000.426/12.

Contém bibliografia.

1. Indicadores ambientais – Rio de Janeiro (Estado). 2. Gestão integrada de resíduos sólidos -


Rio de Janeiro (Estado). 3. Cooperativas de catadores - Rio de Janeiro (Estado). 4. Coleta seletiva
solidária - Rio de Janeiro (Estado). 5. Coleta seletiva de resíduos sólidos – Rio de Janeiro (Estado).
II. Título.
CDD – 360
Sumário
LISTA DE SIGLAS .................................................................................................................................................................................. 8

LISTA DE ILUSTRAÇÕES ...................................................................................................................................................................... 8


APRESENTAÇÃO ................................................................................................................................................................................. 9

1. GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS E MARCO LEGAL NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO .................................. 10

1.1. O Gerenciamento de resíduos e seu marco legal .................................................................................................................. 13


1.1.1. A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) ............................................................................................................ 14
1.1.2. Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA) ....................................................................................................... 15
1.1.3. A Política Nacional de Saneamento Básico (PNSB) e o pacto pelo saneamento do Estado do Rio de Janeiro ...... 16
1.1.4. Lei de Consórcios Públicos ............................................................................................................................................... 16
1.1.5. Leis e Resoluções que incluem a coleta seletiva ............................................................................................................ 17
1.2. Políticas Públicas do Estado do Rio de Janeiro relacionadas à gestão de resíduos sólidos ............................................... 19

2. O OBSERVATÓRIO DA COLETA SELETIVA SOLIDÁRIA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO .................................................. 20


2.1. O Observatório da Coleta Seletiva Solidária como ferramenta de informação para a gestão de resíduos sólidos .......... 22
2.2. Instrumentos de coleta de dados, etapas e fluxograma da coleta de dados .......................................................................... 23
2.3. Metodologia de aplicação dos instrumentos de coleta .......................................................................................................... 24
2.3.1. Instrumentos da coleta ..................................................................................................................................................... 24
2.3.1.1. Diagnóstico Inicial do Órgão Público (Anexo 1) ................................................................................................. 24
2.3.1.2. Diagnóstico Inicial da Escola Pública (Anexo 2) .................................................................................................. 24
2.3.1.3. Diagnóstico Inicial do Município (Anexo 3) ......................................................................................................... 24
2.3.1.4. Diagnóstico Inicial da Cooperativa/Associação (Anexo 4)................................................................................. 25
2.3.1.5. Dados de Pessoal da Cooperativa/Associação ..................................................................................................... 26
2.3.1.6. Diagnóstico Inicial do Catador de Cooperativa/Associação (Anexo 5) ........................................................... 26
2.3.2. Monitoramento mensal e anual das informações ......................................................................................................... 27
2.3.2.1. Levantamento mensal de dados do Município .................................................................................................... 27
2.3.2.2. Levantamento mensal de dados da Cooperativa/Associação ............................................................................. 27
2.3.2.3. Levantamento anual ................................................................................................................................................ 27
2.4. Plano Tabular e Indicadores Quantitativos .............................................................................................................................. 28

3. DESCRIÇÃO DO SISTEMA E RECURSOS DO OCSS .................................................................................................................... 42


3.1. Orientações para o acesso e utilização do OCSS .................................................................................................................. 45

4. CONCEITOS E TERMOS UTILIZADOS NO OCSS ........................................................................................................................ 52


4.1. Glossário de termos, conceitos e aplicações utilizados no OCSS ...................................................................................... 54

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................................................................................ 68

6. ANEXOS .................................................................................................................................................................................... 72
Lista de Siglas
CEEP – Centro de Estatísticas, Estudos e Pesquisas da Fundação Ceperj
CEPERJ – Fundação Centro de Estatísticas, Pesquisas e Formação de Servidores Públicos do Rio de Janeiro
CONAMA – Conselho Nacional do Meio Ambiente
CONEMA – Conselho Estadual de Meio Ambiente
COPRUA – Coordenadoria de Políticas Regionais, Urbanas e Ambientais
CSS – Coleta Seletiva Solidária
CTR – Centrais de Tratamento de Resíduos
FECAM - Fundo Estadual de Conservação Ambiental e Desenvolvimento Urbano
ICMS Ecológico – Critério ambiental na distribuição do ICMS entre os municípios do Estado do Rio de Janeiro
INEA – Instituto Estadual do Ambiente
MMA – Ministério do Meio Ambiente
MTE – Ministério do Trabalho e Emprego
OCSS – Observatório da Coleta Seletiva Solidária
ONG – Organização Não Governamental
ONU – Organização das Nações Unidas
PCSS – Programa Coleta Seletiva Solidária
PGIRS – Plano de Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos
PNEA – Política Nacional de Educação Ambiental
PNRS – Política Nacional de Resíduos Sólidos
PNSB – Política Nacional de Saneamento Básico
RSU – Resíduos sólidos urbanos
SEA – Secretaria Estadual de Ambiente do Rio de Janeiro
SISNAMA – Sistema Nacional de Meio Ambiente

Lista de Ilustrações
Quadro 1 - Principal legislação relacionada com a gestão de resíduos sólidos no Brasil e no Estado do Rio de Janeiro.. 13
Quadro 2 - Classificação dos Resíduos Sólidos............................................................................................................................... 15
Quadro 3 - Indicadores do Eixo Município ................................................................................................................................... 28
Quadro 4 - Indicadores do Eixo Catador (Dados de Cooperativas/Associações) ...................................................................... 32
Quadro 5 - Indicadores do Eixo Escolas Públicas ......................................................................................................................... 36
Quadro 6 - Indicadores do Eixo Órgãos Públicos ......................................................................................................................... 37
Quadro 7 - Indicadores do Eixo Catadores (Dados do Catador de Cooperativa/Associação) ................................................. 39
Figura 1. Ordem de prioridade para a gestão de resíduos segundo a PNRS ................................................................................12
Figura 2. Novas cores utilizadas na identificação de coletores e veículos transportadores, para a separação de resíduos
no Estado do Rio de Janeiro ........................................................................................................................................... 18
Figura 3. Big bags com garrafas pet para reciclagem ................................................................................................................. 19
Figura 4. Fluxograma da coleta de dados do OCSS, contendo as etapas de aplicação dos instrumentos de coleta para
a alimentação do sistema para cada município participante do PCSS .................................................................... 23
Figura 5. Página Inicial do Sistema OCSS ..................................................................................................................................... 46
Figura 6. Página inicial da área de gerenciamento de dados do OCSS ..................................................................................... 47
Figura 7. Página inicial do Visualizador do OCSS ......................................................................................................................... 47
Figura 8. Seleção das agregações geográficas do OCSS ............................................................................................................. 48
Figura 9. Realização de seleção dos indicadores no visualizador do OCSS ............................................................................... 48
Figura 10. Tabela com as opções de visualização de mapa dinâmico e de exportação para planilha (.xls) dos indicadores
selecionados ................................................................................................................................................................... 49
Figura 11. Visualização dos indicadores pesquisados em mapa dinâmico ................................................................................. 49
Figura 12. Menu de opções para o acesso dos mapas temáticos ............................................................................................... 50
Figura 13. Visualização dos indicadores pré selecionados nos mapas temáticos ..................................................................... 51
Figura 14. Visualização das informações por município nos mapas temáticos ........................................................................ 51
APRESENTAÇÃO

A publicação Observatório da Coleta Seletiva Solidária do Estado do Rio de Janeiro surge como
elemento facilitador na divulgação de importante ferramenta web que visa dar suporte a gestores
públicos, profissionais da área de pesquisa e público em geral, como fonte de pesquisa através da sis-
tematização de informações relacionadas à gestão de resíduos sólidos, com ênfase na coleta seletiva
de resíduos sólidos nos municípios do Estado do Rio de Janeiro. Esta ferramenta se configura em um
banco de dados - dados primários e secundários - a respeito da coleta seletiva de resíduos sólidos em
municípios participantes do Programa de Coleta Seletiva Solidária (PCSS), do Instituto Estadual de
Meio Ambiente (Inea) no Estado do Rio de Janeiro.
Desenvolvida em quatro capítulos, esta publicação apresenta um panorama geral do que é o banco
de dados Observatório da Coleta Seletiva Solidária do Estado do Rio de Janeiro. Também é possível
ter referências sobre a legislação, que norteia as ações governamentais – Políticas Públicas – nas três
esferas de governo, no que tange ao tema Resíduos Sólidos.
Esta edição apresenta como o usuário poderá acessar o sistema web Observatório da Coleta Seletiva
Solidária e aspectos relevantes na construção de seu conteúdo. Por exemplo, apresentação da lista de
indicadores utilizados nas pesquisas temáticas, metodologia utilizada na alimentação das informações
no sistema; quais as linguagens técnicas escolhidas para o desenvolvimento do sistema e a perspectivas
de utilização deste sistema no monitoramento de políticas públicas.
Para usuários interessados no aprofundamento temático, esta publicação oferece conhecimento mais
aprimorado a respeito do assunto e contribuição para os agentes envolvidos com a temática Gestão
de Resíduos Sólidos Recicláveis. Traz, ainda, um glossário, contendo termos técnicos e conceituações
utilizadas na literatura, importante para o entendimento integral do tema.
O leitor encontrará anexo à publicação os questionários utilizados para a coleta dos dados no campo,
alimentadores fundamentais do banco de dados Observatório da Coleta Seletiva Solidária.
A riqueza da publicação consiste na possibilidade de se conhecer mais apuradamente as macropo-
líticas voltadas para a gestão dos resíduos sólidos no Estado do Rio de Janeiro, como o PCSS/Inea.
Espera-se que este material contribua e facilite a pesquisa e estudos para os agentes envolvidos e
interessados no tema, a compreensão das políticas atuais, legislação e literatura pertinente.

Maria Alice Machado de Carvalho


Coordenadora de Políticas Regionais, Urbanas e Ambientais
Centro de Estatísticas, Estudos e Pesquisas - CEEP
Fundação Centro Estadual de Estatísticas, Pesquisas e Fomação
de Servidores Públicos do Rio de Janeiro - CEPERJ

Pólita Gonçalves
Assessora da Presidência
Coordenadora do Programa Coleta Seletiva Solidária do Estado do Rio de Janeiro
Instituto Estadual do Ambiente - INEA
1
1. GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS E MARCO LEGAL NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Sumário do Capítulo

1. O Gerenciamento dos Resíduos Sólidos e Marco Legal no Estado do Rio de Janeiro ... 12

1.1. O Gerenciamento de resíduos e seu marco legal ........................................................ 13


1.1.1. A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) ............................................. 14
1.2.1. Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA) ....................................... 15
1.3.1. A Política Nacional de Saneamento Básico (PNSB) e o pacto pelo saneamento
do Estado do Rio de Janeiro ............................................................................................. 16
1.4.1. Lei de Consórcios Públicos .................................................................................. 16
1.5.1. Leis e Resoluções que incluem a coleta seletiva ................................................ 17

1.2. Políticas Públicas do Estado do Rio de Janeiro relacionadas à gestão de resíduos


GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS

sólidos ................................................................................................................................ 19
SÓLIDOS E MARCO LEGAL NO
ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Figuras

Figura 1. Ordem de prioridade para a gestão de resíduos segundo a PNRS ..................... 12


Figura 2. Novas cores utilizadas na identificação de coletores e veículos transporta-
dores, para a separação de resíduos no Estado do Rio de Janeiro ................. 18
Figura 3. Big bags com garrafas pet para reciclagem .......................................................... 19

Quadros
Quadro 1. Principal legislação relacionada com a gestão de resíduos sólidos no Brasil
no Estado do Rio de Janeiro .................................................................................................. 13
Quadro 2. Classificação dos Resíduos Sólidos .................................................................... 15

12
OBSERVATÓRIO DA COLETA SELETIVA SOLIDÁRIA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Acondicionamento dos resíduos recicláveis na cooperativa Coopcarmo, em Mesquita (Fonte: COPRUA/CEPERJ)

13
Operação no aterro sanitário de Magé (Fonte: PCSS/Inea)
1. GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS E MARCO LEGAL NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

1. GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS E MARCO LEGAL NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

A crescente geração de resíduos, associada ao consumo, poluidor-pagador e protetor-recebe-


crescimento demográfico, econômico e urbano, dor, ecoeficiência, a cooperação entre diferentes
constitui uma necessidade à manutenção dos esferas do poder, entre outros. Os instrumentos
pilares da sustentabilidade (JACOBI & BESEN, para a concretização dos objetivos da PNRS são
2011). O gerenciamento adequado destes mate- os planos de resíduos, os inventários, a coleta
riais inutilizados e descartados visa reduzir ou seletiva e os sistemas de logística reversa, a edu-
eliminar os impactos causados a partir da geração cação ambiental, os sistemas de informações, os
destes, seja através de procedimentos específicos, acordos setoriais etc.
até retornarem como insumos na fabricação de A partir da PNRS, a gestão integrada dos resí-
outros produtos, ou mesmo quando encaminha- duos nos municípios estará descrita em um Plano
dos para a sua disposição final adequada. de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos (PGIRS),
O gerenciamento dos resíduos sólidos, quando do qual fazem parte metas para a redução da ge-
realizado de forma adequada, resulta na redu- ração dos resíduos sólidos, apoiadas sobre a po-
ção dos impactos ambientais, na economia dos lítica dos 3 R’s, contida no artigo 9° da PNRS,
recursos naturais, no aumento da oferta de em- que trata da ordem de prioridade na gestão de
pregos e geração de renda e também na geração resíduos, além de metas de gerenciamento de
de energia alternativa a partir do biogás. Para diversos fluxos de resíduos, promovendo assim
controlar e minimizar os impactos causados pe- uma gestão mais racional destes.
las atividades poluidoras e geradoras de resíduos Para atingir tais metas e objetivos da PNRS, os
sólidos são necessárias normas técnicas, assim municípios podem utilizar como instrumentos a
como decretos e leis que direcionam as ações dos adoção de consórcios regionais (BRASIL, 2005),
gestores públicos e privados, atuantes na gestão realizar a identificação e registro dos geradores
dos resíduos sólidos, como medida utilizada para e intermediários no transporte, tratamento e des-
o saneamento básico e melhoria da qualidade de tinação final dos resíduos especiais (construção
vida da população. civil, serviços de saúde, industriais, entre outros),
Diante dos problemas ambientais e socioeconô- assim como a implantação de um programa de
micos resultantes da geração e descarte inade- coleta seletiva, visando ao aumento dos índices
quado dos resíduos sólidos, a Política Nacional de reciclagem e promovendo a inclusão social de
de Resíduos Sólidos (BRASIL, 2010a) surgiu como catadores de materiais recicláveis organizados
o instrumento principal para o gerenciamento de em cooperativas. A coleta seletiva municipal tem
resíduos no Brasil, tendo como base os princípios um papel fundamental na redução do volume de
de prevenção e precaução, responsabilidade pós- resíduos encaminhados para a disposição final,

Figura1. Ordem de prioridade para a gestão de resíduos segundo a PNRS

14
OBSERVATÓRIO DA COLETA SELETIVA SOLIDÁRIA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

proporcionando o prolongamento da vida útil tais condições, o poder público está incumbido
dos aterros sanitários. É importante lembrar que, de uma série de atribuições, determinadas pelas
a responsabilidade sobre o resíduo será compar- Leis vigentes.
tilhada entre todos os atores envolvidos desde a
Visando o cumprimento da Constituição Fede-
geração até a disposição final ou retorno à cadeia
ral através da preservação, recuperação e melho-
produtiva.
ria ambiental, a Política Nacional de Meio Am-
As diretrizes presentes no marco legal apresen-
biente (BRASIL, 1981) estabeleceu uma estrutura
tado nos capítulos seguintes, associadas à cons-
para a formulação, planejamento, execução e
cientização sobre os padrões de consumo atuais,
fiscalização do cumprimento das leis ambientais
capacitação técnica, apoio e um planejamento
das ações realizadas pelo poder público e pri- através do Sistema Nacional de Meio Ambiente
vado, podem evitar ou minimizar os problemas (SISNAMA). Os órgãos integrantes do SISNAMA
relacionados com a gestão dos resíduos sólidos, estão incumbidos de garantir a qualidade am-
garantindo uma promoção da qualidade da saú- biental através do estabelecimento de normas e
de ambiental. padrões ambientais, do zoneamento ambiental,
da avaliação de impactos ambientais, do licen-
1.1. O GERENCIAMENTo DE RESÍDUoS E SEU MARCo LEGAL
ciamento de atividades poluidoras, assim como
O direito ao meio ambiente ecologicamente na aplicação de penalidades disciplinares e com-
equilibrado, bem de uso comum do povo e es-
pensatórias aos poluidores.
sencial à saúde e qualidade de vida, é assegura-
do a todos os cidadãos – inclusive às gerações Dentre as principais legislações ambientais uti-
futuras - está presente no artigo 225 da Cons- lizadas no gerenciamento dos resíduos sólidos
tituição Federal (BRASIL, 1988). Para garantir no Estado do Rio de Janeiro, destacamos:

Legislação Descrição
Lei nº 12.305/10 Política Nacional de Resíduos Sólidos

Lei n° 11.455/07 Política Nacional de Saneamento Básico

Lei nº 4.191/03 Política Estadual de Resíduos Sólidos

Lei n° 9.795/99 Política Nacional de Educação Ambiental

Resolução CONEMA nº 55/13 Estabelece o padrão de cores para a coleta seletiva simples

Lei n° 11.107/05 Lei de Consórcios Públicos

Determina a coleta seletiva em orgãos da administração pública federal


Decreto Federal nº 5.940/06 com a destinação dos recicláveis para organizações de catadores de
materiais recicláveis

Determina a coleta seletiva em orgãos da administração pública estadual


Decreto Estadual nº 40.645/07 com a destinação dos recicláveis para organizações de catadores de
materiais recicláveis

Torna obrigatório que todas as edificações residenciais com mais de três


Lei Estadual nº 6.408/13 andares no, estado do Rio de Janeiro, disponibilizem recipientes para a
coleta seletiva de resíduos sólidos

Quadro 1: Principal legislação relacionada com a gestão de resíduos sólidos


no Brasil e no Estado do Rio de Janeiro
15
1. GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS E MARCO LEGAL NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Galpão de cooperativa de materiais recicláveis (Fonte: COPRUA/ CEPERJ)

1.1.1. A PoLÍTICA NACIoNAL DoS RESÍDUoS SÓLIDoS em consórcios para a gestão dos resíduos sóli-
(PNRS) dos urbanos e também por implantarem a coleta
A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) seletiva, com participação de cooperativas de ca-
instituída pela Lei Federal n° 12.305 de 2 de tadores de materiais recicláveis ou outras formas
agosto de 2010 (BRASIL, 2010a) surge como o de associação de catadores.
principal marco legal para o gerenciamento dos O plano municipal de gestão integrada de resí-
resíduos sólidos no Brasil, reunindo o conjunto duos sólidos deverá conter dados sobre o fluxo
de princípios, objetivos, instrumentos, diretri- dos resíduos no município, desde a geração até a
zes e ações, com vistas à gestão integrada e ao disposição final, com indicadores de desempenho
gerenciamento, ambientalmente adequado dos ambiental e operacional no manejo dos resíduos,
resíduos sólidos. Pode ser interpretado, ainda, assim como programas de educação ambiental
como um instrumento indutor do desenvolvi- que promovam ações de não geração, redução
mento social, econômico e ambiental. e reciclagem, com a participação de grupos in-
teressados e cooperativas de catadores. Para os
A PNRS em seu artigo 9 estabelece que, na
municípios com menos de 20 mil habitantes, o
gestão de resíduos sólidos deve ser observada a
plano de gestão pode ser elaborado de forma
seguinte ordem de prioridade: não geração, redu-
simplificada, desde que os municípios não se en-
ção, reutilização, reciclagem, tratamento dos re- quadrem na exceção do regulamento.
síduos sólidos e disposição final ambientalmente
A PNRS foi regulamentada através do Decre-
adequada dos rejeitos (Figura 1). Para se alcançar
to Federal n° 7.404 de 23 de dezembro de 2010
esta ordem de prioridade de forma adequada, faz-
(BRASIL, 2010c), que oferece um conjunto de
-se necessário investir na sensibilização da socie-
mecanismos que favorecem o monitoramento
dade como um todo, observando as questões do
e a implementação da Lei, tais como: institui-
não desperdício de materiais, consumo conscien-
ção de comitês, definição de responsabilidades,
te e descarte adequado dos resíduos gerados.
formas de implantação da coleta seletiva e da
Quanto aos municípios, no artigo 19, a PNRS logística reversa, participação dos catadores de
prevê a disponibilização de recursos federais, materiais recicláveis, elaboração dos planos de
condicionada à elaboração de um plano muni- resíduos, instituição do Sistema Nacional de In-
cipal de gestão integrada de resíduos sólidos. Os formações sobre a Gestão de Resíduos Sólidos
municípios serão priorizados segundo inserção (SINIR), entre outros.

16
OBSERVATÓRIO DA COLETA SELETIVA SOLIDÁRIA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

A Política Nacional de Resíduos Sólidos classifica os resíduos sólidos segundo sua origem e quanto
à sua periculosidade (quadro 2). A classificação é fundamental para a instituição dos diferentes fluxos
de resíduos.

Classificação dos Resíduos,


Definição
segundo a origem
a) Resíduos domiciliares Originários de atividades domésticas em residências urbanas

Originários da varrição, limpeza de logradouros e vias públicas e outros serviços


b) Resíduos de limpeza urbana
de limpeza urbana

c) Resíduos sólidos urbanos (RSU) Englobados nas alíneas “a” e “b”

d) Resíduos de estabelecimentos comerciais e


Gerados nessas atividades, excetuados os referidos nos itens “b”, “e”, “g”, “h” e “j”
prestadores de serviços

e) Resíduos dos serviços públicos de saneamen-


Gerados nessas atividades, exceto RSU
to básico

f) Resíduos industriais Gerados nos processos produtivos e instalações industriais

Gerados nos serviços de saúde, conforme definido em regulamento ou em normas


g) Resíduos de serviços de saúde
estabelecidas pelos órgãos do Sisnama e do SNVS

Gerados nas construções, reformas, reparos e demolições de obras de construção ci-


h) Resíduos da construção civil
vil, incluídos os resultantes da preparação e escavação de terrenos para obras civis

Gerados nas atividades agropecuárias e silviculturais, incluídos os relacionados a


i) Resíduos agrossilvopastoris
insumos utilizados nessas atividades

Originários de portos, aeroportos, terminais alfandegários, rodoviários e ferroviá-


j) Resíduos de serviços de transportes
rios e passagens de fronteira

k) Resíduos de mineração Gerados na atividade de pesquisa, extração ou beneficiamento de minérios

Quanto à periculosidade Definição

Fonte: Brasil, 2010a


São aqueles que, em razão de suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade,
toxicidade, patogenicidade, carcinogenicidade, teratogenicidade e mutagenicidade, apresentam
Resíduos perigosos:
significativo risco à saúde pública ou à qualidade ambiental, de acordo com lei, regulamento ou
norma técnica

Resíduos não perigosos Aqueles não enquadrados na alínea “a”

Quadro 2: Classificação dos Resíduos Sólidos

1.1.2. PoLÍTICA NACIoNAL DE EDUCAÇÃo AMBIENTAL sino, buscando desenvolver “processos por meio
(PNEA) dos quais o indivíduo e a coletividade construam
valores sociais, conhecimentos, habilidades, ati-
A Política Nacional de Educação Ambiental tudes e competências voltadas para a conserva-
teve origem nos artigos 205 e 225 da Consti- ção do meio ambiente, bem de uso comum do
tuição Federal de 1988. Foi instituída pela Lei povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua
Federal n° 9.795 de 27 de abril de 1999 (BRA- sustentabilidade”, segundo o artigo 1º da Política
SIL, 1999) e regulamentada pelo Decreto Federal Nacional de Educação Ambiental.
n°4.281 de 25 de junho de 2002 (BRASIL, 2002). A educação ambiental não é uma disciplina es-
Configura-se como constituinte permanente da pecífica dos currículos e precisa ser incorporada
educação nacional e tem por obrigação estar pre- de modo inter e transdisciplinar em todas as eta-
sente de modo articulado, complementar e trans- pas, atividades, níveis e modalidades do ensino
versal em todos os níveis e modalidades de en- brasileiro. Apresenta-se em duas modalidades: a

17
1. GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS E MARCO LEGAL NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

formal - aquela ministrada principalmente pelos gotamento sanitário; a limpeza urbana e manejo
sistemas federal, estaduais e municipais de educa- de resíduos sólidos; e a drenagem e manejo das
ção; e a não formal – aquela que está relacionada águas pluviais urbanas.
com programas e projetos vinculados às empre- Esta Lei foi regulamentada através da edição do
sas públicas ou privadas, organizações da socie- Decreto Federal n° 7.217 de 21 de junho 2010
dade civil, universidades, meios de comunicação, (BRASIL, 2010b) e possui como um dos princí-
à coletividade e outros movimentos sociais. pios básicos a realização dos serviços de limpeza
A educação ambiental promove a possibilidade urbana e manejo dos resíduos sólidos de forma
de percepção integrada dos problemas ambientais adequada à saúde pública e à proteção do meio
e a capacitação para o desenvolvimento de ações ambiente. Define também as responsabilidades
voltadas às necessidades socioambientais, atra- do Poder Público, quanto à gestão dos resíduos
vés da formação de uma cidadania consciente, sólidos urbanos e da limpeza das vias públicas,
conhecimento, habilidades e valores primordiais prevendo que estas atividades devem estar des-
para construção de novos padrões de comporta- critas em um Plano de Saneamento Básico, que
mentos individuais e da coletividade, imprescin- deverá ser elaborado por entes gestores respon-
díveis para a proteção do meio ambiente. sáveis pelos serviços de saneamento. Cabe res-
Em consonância com as Lei Federais, no âmbito saltar que, com a edição desta Lei, ficou evidente
do Estado do Rio de Janeiro, a Lei nº 3.325 de a necessidade da criação de uma legislação ex-
17 de dezembro de 1999 (GOVERNO DO ESTADO clusiva para tratar do tema resíduos sólidos.
DO RIO DE JANEIRO, 1999) institui a Política Es- No âmbito do Estado do Rio de Janeiro, a Se-
tadual de Educação Ambiental do Estado do Rio cretaria Estadual do Ambiente instituiu o Pacto
de Janeiro, englobando assim um conjunto de pelo Saneamento, em 2011, através do Decreto
iniciativas voltadas para a formação de cidadãos Estadual n° 42.930 de abril de 2011 (GOVERNO
e comunidades e na promoção de soluções para DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, 2011). Esta
os problemas ambientais. Neste sentido, cabe iniciativa contempla dois subprogramas: 1- o
ressaltar o Artigo 18, que versa sobre o dever Programa Lixão Zero, que visa a erradicar os li-
das escolas da rede pública estadual em realiza- xões municipais existentes no Estado até o ano
rem “ações de monitoramento e participação em de 2014, impulsionando a construção de aterros
campanhas de defesa do meio ambiente como re- sanitários e centrais de tratamento de resíduos
florestamento ecológico, coleta seletiva de lixo e sólidos, assim como realizar a descontaminação
de pilhas e baterias celulares”. e remediação dos lixões desativados até o ano de
2016; 2- o Programa Rio+Limpo, que tem como
Estas linhas de ação, reconhecidamente indis-
objetivo a elaboração dos planos de Saneamen-
pensáveis, caracterizam a educação ambiental
to Básico e a obtenção de financiamento para
como uma ferramenta de avanço concreto diante
implantação ou reestruturação da infraestrutura
dos problemas ambientais e da necessidade da
dos sistemas de esgotamento sanitário.
construção de novos paradigmas, que possibili-
tem um futuro mais sustentável.
1.1.4. LEI DE CoNSÓRCIoS PÚBLICoS
1.1.3. A PoLÍTICA NACIoNAL DE SANEAMENTo BÁSICo A formatação de uma entidade interfederativa,
(PNSB) E o PACTo pELo SANEAMENTo Do ESTADo Do que se traduz na figura dos consórcios por associa-
RIo DE JANEIRo ção pública para a prestação de serviços, foi nor-
A Lei Federal n° 11.445 de 5 de janeiro de 2007 matizada pela Lei Federal n° 11.107 de 6 de abril
instituiu a Política Nacional de Saneamento Bá- de 2005 e regulamentada pelo Decreto Federal N°
sico (BRASIL, 2007). Segundo o Observatório 6.017 de 17 de janeiro de 2007 (BRASIL, 2007b).
das Metrópoles (2013), neste marco regulatório A Política Nacional de Saneamento Básico
destaca-se a adoção de um conceito amplo de aborda a questão da gestão associada na forma
saneamento básico, englobando quatro compo- de consórcios para a execução dos serviços de
nentes: o abastecimento de água potável; o es- saneamento básico.

18
OBSERVATÓRIO DA COLETA SELETIVA SOLIDÁRIA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

O consórcio público tem o papel de auxiliar na 1.1.5. LEIS E RESoLUÇÕES REFERENTES À CoLETA SE-
institucionalização da cooperação entre os mu- LETIVA
nicípios, ou, entre município e Estado. Propor- Dentro do conjunto de normas que tratam do
ciona aos municípios, assim como ao Estado, o tema resíduos sólidos existem as voltadas às
compartilhamento do poder decisório e com isso instituições públicas, comprometendo-as com a
formaliza as contribuições financeiras e as res- participação efetiva no processo de apropriação
ponsabilidades assumidas (contrato de rateio), da responsabilidade social ambiental como uma
oferecendo maior segurança jurídica ao acordo cultura institucional, sendo o Estado seu prin-
de cooperação federativa. “Permite ainda, alcan- cipal interlocutor junto à sociedade. Segundo o
çar escala na prestação dos serviços necessários, Ministério do Meio Ambiente (2014b) o poder
especialmente para os municípios de menor por- público possui amplo papel indutor, fundamental
te” (Ministério do Meio Ambiente, 2010). para tornar as iniciativas mais transparentes, es-
O objetivo dos consórcios é determinado pelos timulando a inserção de critérios de sustentabi-
entes da federação que se consorciarem. Os entes lidade em suas atividades e integrando as ações
consorciados poderão firmar convênios e contra- sociais e ambientais com a gestão pública.
tos, receber auxílios, contribuições e subvenções Sendo assim, a administração pública tem a
sociais ou econômicas de entidades outras e ór- responsabilidade de contribuir no enfrentamen-
gãos do governo. to das questões ambientais, buscando estratégias
No caso do gerenciamento dos resíduos sólidos, inovadoras que repensem os atuais padrões de
a formatação dos consórcios intermunicipais é produção e consumo, os objetivos econômicos,
uma forma de compartilhar as responsabilidades inserindo componentes sociais e ambientais.
e despesas sobre as atividades de gerenciamento Diante dessa necessidade, as instituições públicas
dos resíduos. Para a operação dos aterros sani- têm sido motivadas a implementar iniciativas es-
tários, que irão atender aos municípios perten- pecíficas e desenvolver programas e projetos que
centes ao consórcio, é uma solução acertada do promovam a discussão sobre desenvolvimento e
ponto de vista da sustentabilidade econômica da a adoção de uma política de Responsabilidade
gestão, visto que o custo de operação de um ater- Socioambiental do setor público.
ro sanitário para utilização e custeio, por apenas Neste sentido surge a agenda ambiental da ad-
um município, é economicamente insustentável. ministração pública, ou A3P, que busca sua fun-
Considerando a viabilidade econômica citada damentação nas recomendações do Capítulo IV
anteriormente, a Política Nacional de Resíduos da Agenda 21 (Ministério do Meio Ambiente,
Sólidos prioriza, para fins de obtenção de recur- 2014c). Este capítulo sugere aos países o “estabe-
sos da União, os Municípios que elaborarem seu lecimento de programas voltados ao exame dos
plano municipal de gestão integrada de resíduos padrões insustentáveis de produção e consumo e
sólidos, optarem por soluções consorciadas in- o desenvolvimento de políticas e estratégias na-
termunicipais para a gestão dos resíduos sólidos, cionais de estímulo a mudanças nos padrões in-
incluída a elaboração e implementação de plano sustentáveis de consumo”. A mesma fundamen-
intermunicipal, ou que se inserirem de forma vo- tação é capturada no Princípio 8 da Declaração
luntária nos planos microrregionais de resíduos do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento
sólidos. (ONU, 1992), que afirma que “os Estados devem
Ainda para acesso a recursos federais, a Lei n° reduzir e eliminar padrões insustentáveis de pro-
12.305/10 (PNRS) prioriza municípios que im- dução e consumo e promover políticas demo-
plantarem a coleta seletiva, com a participação gráficas adequadas” e, ainda, na Declaração de
de cooperativas, ou outras formas de associação Joanesburgo (ONU, 2002), que institui a “adoção
de catadores de materiais reutilizáveis e reciclá- do consumo sustentável como princípio basilar
veis. Estas devem ser formadas por pessoas físi- do desenvolvimento sustentável”.
cas de baixa renda e que tenham a catação como A A3P (Ministério do Meio Ambiente, 2014c)
única fonte de renda. se tornou o principal programa da administra-

19
1. GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS E MARCO LEGAL NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

ção pública de gestão socioambiental e tem sido resíduos sólidos recicláveis nos diferentes reci-
implementado por diversos órgãos e instituições pientes, com cores distintas e a percepção de que
públicas das três esferas de governo. no ato da coleta todo o conteúdo se mistura em
Com a edição do Decreto Federal nº 5.940 de 25 um único caminhão. Considerando a realidade
de outubro de 2006 (BRASIL, 2006) foi instituída do Brasil quanto à coleta seletiva, o Conselho
a separação dos resíduos recicláveis descartados Estadual de Meio Ambiente do Rio de Janeiro
pelos órgãos e entidades da administração públi- (CONEMA), aprovou a Resolução Nº 55, de 13 de
ca federal, na fonte geradora e a sua destinação dezembro de 2013 (GOVERNO DO ESTADO DO
às associações e cooperativas de catadores de RIO DE JANEIRO, 2013), que estabeleceu proce-
materiais recicláveis. dimento de diferenciação mínima de cores para
No âmbito do Estado do Rio de Janeiro, o De- a coleta seletiva simples de resíduos sólidos ur-
creto Estadual nº 40.645 de 8 de março de 2007 banos e de resíduos de estabelecimentos comer-
(GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, ciais e prestadores de serviços, a ser adotado na
2007) instituiu a separação dos resíduos reciclá- identificação de coletores e veículos transporta-
veis descartados pelos órgãos e entidades da ad- dores, para a separação de resíduos no Estado do
ministração pública estadual direta e indireta, na Rio de Janeiro (Figura 2). Esta resolução atende
fonte geradora, e determina que sua destinação à imediata necessidade do Governo do Estado em
seja dirigida às associações e cooperativas dos contribuir, para que se torne eficiente e efetiva
catadores de materiais recicláveis. a separação dos resíduos recicláveis na fonte de
geração para o alcance das metas de reciclagem.
A Lei Estadual n° 6.408 de 12 de Março de 2013
(GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, Segundo a norma, a cor azul deve identificar os
2013), torna obrigatória que todas as edificações coletores de resíduos sólidos recicláveis, que são
residenciais com mais de três andares no, Esta- resíduos que podem ser utilizados como matéria
do do Rio de Janeiro, disponibilizem recipientes prima na produção de novos bens, após passa-
para coleta seletiva de resíduos sólidos. Esta lei rem por processo de transformação, que envolve
veio para incentivar a implantação de coleta se- a alteração de suas propriedades físicas, físico-
letiva domiciliar no Estado do Rio de Janeiro. O químicas ou biológicas. A cor cinza é destinada
ponto forte da lei é dar o pontapé inicial para aos coletores de rejeitos, que são resíduos sólidos
que as pessoas implementem a coleta seletiva, que, depois de esgotadas todas as possibilida-
executando a separação dos resíduos na fonte. des de tratamento e recuperação, por processos
Ao promover a correta separação dos resíduos tecnológicos disponíveis e economicamente vi-
recicláveis, evita-se a contaminação destes ma- áveis, não apresentem outra possibilidade que
teriais e facilita todo o processo da cadeia de re- não a disposição final ambientalmente adequa-
ciclagem, como a coleta, triagem e comercializa- da. No caso de adoção do sistema de coleta em
ção destes materiais. três fluxos, os resíduos compostáveis, que são os
Uma das maiores dificuldades na sensibilização resíduos orgânicos de origem animal ou vegetal,
sobre a implantação e continuidade da coleta passíveis de decomposição por processo biológi-
seletiva, consiste na dificuldade de separar os co, terão coletores de cor marrom.

Figura 2. Novas cores utilizadas na identificação de coletores e veículos


transportadores, para a separação de resíduos no Estado do Rio de Janeiro (Fonte: www.
coletaseletivasolidaria.com.br)
20
OBSERVATÓRIO DA COLETA SELETIVA SOLIDÁRIA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Figura 3. Big bags com garrafas pet para reciclagem (Fonte: PCSS/Inea)

1.2. PoLÍTICAS pÚBLICAS Do ESTADo Do RIo DE JA- sórcios intermunicipais para o uso de aterros sa-
NEIRo RELACIoNADAS À GESTÃo DE RESÍDUoS SÓLI- nitários regionais, da remediação dos lixões de-
DoS sativados, do ICMS Ecológico, de subsídios para
Devido ao desenvolvimento econômico e ex- a disposição final ambientalmente adequada em
pansão demográfica nos últimos anos nas gran- aterros e Centrais de Tratamento de Resíduos
des metrópoles brasileiras, o aumento da geração (CTR) e da Coleta Seletiva Solidária (CSS), visa a
de resíduos sólidos nos centros urbanos constitui erradicação de todos os lixões existentes no Es-
um grande desafio aos gestores públicos, quanto tado ao final do período do programa e melhoria
à sustentabilidade ambiental nos municípios. Se- das condições ambientais do Estado do Rio de
gundo NEGROMONTE (2002) os gestores públicos Janeiro (SEA, 2014).
sabiam que administrar o setor de resíduos urba-
Tendo em vista o cumprimento das políticas fe-
nos de uma localidade é muito mais que simples-
mente traçar roteiros de coleta, fiscalizar a em- derais e estaduais sobre resíduos sólidos, a edu-
presa prestadora de serviços, garantir ruas limpas, cação ambiental e a inclusão sócio produtiva dos
e, mesmo almejar que o lixão de sua cidade seja catadores de materiais recicláveis, o Governo do
recuperado e transformado em aterro sanitário. Estado instituiu o Pacto da Reciclagem com o ob-
jetivo de estimular a cadeia de reciclagem de resí-
Conforme a Constituição Federal, no seu arti-
duos sólidos no Estado, além de prolongar a vida
go 30, inciso V, os serviços públicos de interesse
local são de competência dos municípios. Assim útil dos aterros sanitários ao diminuir a quantida-
sendo, o gerenciamento dos resíduos sólidos ur- de dos resíduos destinados para estes locais.
banos gerados nas cidades brasileiras são de res- O Programa Coleta Seletiva Solidária (PCSS),
ponsabilidade das prefeituras. executado pelo Instituto Estadual do Ambiente
Um dos principais problemas apresentados pela (INEA) em parceria com a Universidade do Esta-
gestão inadequada dos resíduos sólidos é a des- do do Rio de Janeiro (UERJ), através de recursos
tinação final inadequada dos rejeitos, geralmen- do Fundo Estadual de Conservação Ambiental e
te em lixões. De acordo com as estimativas da desenvolvimento Urbano (FECAM), representa
Secretaria Estadual de Ambiente do Rio de Ja- uma iniciativa do Governo do Estado à valoriza-
neiro (SEA), ao final de 2014, aproximadamente ção dos resíduos recicláveis gerados nos municí-
17 milhões de toneladas de resíduos sólidos ur- pios. O Programa tem como objetivo assessorar
banos, gerados pelos 92 municípios do Estado, tecnicamente os gestores públicos municipais
serão encaminhados para os aterros sanitários para a implantação dos programas municipais de
licenciados pelo INEA. coleta seletiva, com inclusão e valorização dos
Essa estimativa é uma das metas do subprogra- catadores de materiais recicláveis e assessorando
ma LIXÃO ZERO - um dos eixos do PACTO PELO as escolas e órgãos públicos na implantação da
SANEAMENTO - que através da criação de con- coleta seletiva em seus prédios (Figura 3).

21
2
2. O OBSERVATÓRIO DA COLETA SELETIVA SOLIDÁRIA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Sumário do Capítulo

2. O Observatório da Coleta Seletiva Solidária do Estado do Rio de Janeiro ................ 22


2.1. O Observatório da Coleta Seletiva Solidária como ferramenta de informação ......
para a gestão de resíduos sólidos .................................................................................. 22

2.2. Instrumentos de coleta de dados, etapas e fluxograma da coleta de dados ........ 23


2.3. Metodologia de aplicação dos instrumentos de coleta ..................................... 24
2.3.1. Instrumentos da coleta .......................................................................................... 24
SOLIDÁRIA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
2. O OBSERVATÓRIO DA COLETA SELETIVA

2.3.1.1. Diagnóstico Inicial do Órgão Público (Anexo 1) .................................... 24


2.3.1.2. Diagnóstico Inicial da Escola Pública (Anexo 2) ..................................... 24
2.3.1.3. Diagnóstico Inicial do Município (Anexo 3) ............................................ 24
2.3.1.4. Diagnóstico Inicial da Cooperativa/Associação (Anexo 4) ................... 25
2.3.1.5. Dados de Pessoal da Cooperativa/Associação ............................................ 26
2.3.1.6. Diagnóstico Inicial do Catador de Cooperativa/Associação (Anexo 5) ... 26
2.3.2. Monitoramento mensal e anual das informações ............................................. 27
2.3.2.1. Levantamento mensal de dados do Município ......................................... 27
2.3.2.2. Levantamento mensal de dados da Cooperativa/Associação ............. 27
2.3.2.3. Levantamento anual ................................................................................. 27
2.4. Plano Tabular e Indicadores Quantitativos .............................................................. 28

Figuras

Figura 4. Fluxograma da coleta de dados do OCSS, contendo as etapas de aplicação


dos instrumentos de coleta para a alimentação do sistema para cada município
participante do PCSS ................................................................................................. 23

Quadros
Quadro 3. Indicadores do eixo municpal ............................................................................. 28
Quadro 4. Indicadores do eixo catador (dados de cooperativas/associações) ................. 32
Quadro 5. Indicadores do eixo escolas públicas ................................................................. 36
Quadro 6. Indicadores do eixo orgãos públicos .................................................................. 37
Quadro 7. Indicadores do eixo catadores (dados do catator de cooperativas/associação) .. 39

22
OBSERVATÓRIO DA COLETA SELETIVA SOLIDÁRIA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Visita à cooperativa de catadores (Fonte: PCSS/Inea)

Caminhão doado às cooperativas de catadores (Fonte: PCSS/Inea)


23
2. O OBSERVATÓRIO DA COLETA SELETIVA SOLIDÁRIA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

2. O OBSERVATÓRIO DA COLETA SELETIVA SOLIDÁRIA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

2.1. O OBSERVATÓRIo DA CoLETA SELETIVA SoLIDÁRIA FECAM, em processo Inea E-07/000.426/12. Este
CoMo FERRAMENTA DE INFoRMAÇÃo pARA A GES- projeto foi desenvolvido e executado em parceria
TÃo DE RESÍDUoS SÓLIDoS com a Fundação Centro Estadual de Estatísticas,
No ano de 2009, o Governo do Estado do Rio Pesquisas e Formação de Servidores Públicos do
de Janeiro criou o Programa Coleta Seletiva So- Rio de Janeiro (CEPERJ), diretamente com a di-
lidária (PCSS), que é executado pelo Instituto retoria do Centro de Estatísticas, Estudos e Pes-
Estadual do Ambiente (Inea), em parceria com quisas- CEEP, Coordenadoria de Políticas Públi-
a Secretaria de Estado de Educação (SEEDUC) e cas Regionais, Urbanas e Ambientais- COPRUA e
com a Universidade do Estado do Rio de Janeiro com a equipe do PCSS/ Inea.
(UERJ); e está inserido na política estadual de O Observatório da Coleta Seletiva Solidária do
resíduos sólidos, capitaneada pela Secretaria de Estado do Rio de Janeiro (OCSS) nasceu da ne-
Estado do Ambiente (SEA). cessidade de identificação das características que
Com o objetivo de promover o desenvolvimen- envolvem a gestão pública municipal de resíduos
to de políticas públicas municipais para a gestão sólidos e, posteriormente, a disponibilização de
integrada de resíduos sólidos, o PCSS tem por informações sistematizadas aos gestores públicos
missão assessorar e instrumentalizar os municí- e demais interessados, com vistas a subsidiar a
pios para a implantação de Programas Munici- gestão de resíduos sólidos recicláveis nos muni-
pais de Coleta Seletiva Solidária no Estado do cípios do Estado do Rio de Janeiro.
Rio de Janeiro, em atenção às leis e normas am- A proposta da construção e utilização de uma
bientais, através do planejamento participativo, ferramenta web que auxilie no diagnóstico da
da educação ambiental e do controle social, com realidade sobre a gestão dos resíduos sólidos de
o reconhecimento, inclusão, valorização e pro- materiais recicláveis nos municípios fluminenses
tagonismo da categoria dos catadores de mate- surge da perspectiva de aprimoramento constan-
riais recicláveis. Para obter maiores informações te das políticas públicas, tornando-se um impor-
sobre o PCSS, acesse o site: www.inea.rj.gov.br. tante instrumento para o planejamento estratégi-
Devido ao alcance territorial do PCSS e em de- co e para a tomada de decisão.
corrência das atividades realizadas junto aos ato- O sistema de informações municiará os gestores
res sociais envolvidos no processo de elaboração, municipais e demais interessados sobre o tema,
implantação e monitoramento do programa mu- através de um banco de dados que possibilite
nicipal de coleta seletiva, são criados instrumen- diagnósticos sobre a realidade dos municípios e
tos e procedimentos de monitoramento dos resul- da gestão do fluxo dos resíduos recicláveis, no
tados. Assim, durante as ações do PCSS, os dados âmbito do território do Rio de Janeiro, nos con-
dos municípios são tratados e utilizados para for- textos institucional, demográfico, socioeconômi-
necer resultados concretos, bem como consolidar co e ambiental.
índices e parâmetros.
No intuito de promover de forma pioneira uma O banco de dados é capaz de considerar:
sistematização das informações e monitoramento a) Informações sobre as políticas públicas
completo das ações do PCSS, em todo o Estado para a gestão desses resíduos;
do Rio de Janeiro, foi elaborado o projeto: ”Cons-
trução de sistema de informações com vistas a b) Identificação dos desafios a serem supera-
subsidiar a gestão de resíduos sólidos recicláveis dos, para sua consecução no tocante a as-
nos municípios do Estado do Rio de Janeiro, inte- pectos referentes à diversidade dos sujeitos
envolvidos e condição de vida;
grantes do Projeto Coleta Seletiva Solidária (Inea/
SEA) – componente do Projeto Educação Am- c) Espacialização dos dados em todo o territó-
biental, com foco em resíduos”, aprovado pelo rio fluminense;

24
OBSERVATÓRIO DA COLETA SELETIVA SOLIDÁRIA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

d) A sistematização de todos os dados obtidos Associações e Dados do Catador de Cooperativa/


no âmbito do PCSS, fornecendo planilhas Associação)1.
e mapas temáticos.
Através de visitas técnicas de pesquisadores/
técnicos do PCSS/Inea à administração públi-
2.2. INSTRUMENToS DE CoLETA DE DADoS, ETApAS E
FLUXoGRAMA DA CoLETA DE DADoS ca dos municípios inseridos no programa, serão
aplicados os instrumentos de coleta mediante
Para a alimentação contínua dos dados no siste-
entrevistas (pesquisas primárias) com os gestores
ma OCSS, foram elaborados diversos instrumen-
tos de coleta de dados (formulados pela equipe municipais, conforme descrito no Fluxograma de
do CEPERJ/PCSS/Inea), organizados nos quatro coleta de dados do OCSS (Figura 4). O esquema
eixos de atuação do PCSS, de acordo com o seu de coleta de dados descrito na figura 4 trata dos
1
Todos os
processo metodológico, os quais promovem um processos de alimentação e atualização do banco questionários
e respectivos
levantamento de diversos aspectos sobre a ad- de dados do OCSS, que ocorre através das etapas manuais
estarão
ministração municipal, Órgãos Públicos, Escolas descritas abaixo, para cada município integrante disponíveis
na página do
Públicas e Catadores (Dados das Cooperativas/ do PCSS/ Inea. OCSS

Fluxo da Coleta de Dados

- A equipe do PCSS entra em contato com cada


órgão público, independente do envio do ofício.
- Aplicação do Intrumento de coleta de dados
- Diagnóstico Inicial do Órgão Público

- Após a implementação da coleta seletiva no


Município
- Aplicação do Intrumento de coleta de dados
- Diagnóstico Inicial da Escola Pública

- Após o envio do ofício


- Aplicação do Intrumento de coleta de dados
- Diagnóstico Inicial do Município

- Após a 1ª Visita ao Município


- Aplicação do Intrumento de coleta de dados
- Diagnóstico Inicial da Cooperativa/Associação
- Dados de pessoal da Cooperativa/Associação

- Após a 1ª Visita as Cooperatvas/Associações


- Aplicação do Intrumento de coleta de dados
- Diagnóstico Inicial do Catador de Cooperativa/
Associação

Figura 4. Fluxograma da coleta de dados do OCSS, contendo as etapas de aplicação dos instrumentos de coleta
para a alimentação do sistema para cada município participante do PCSS.

25
2. O OBSERVATÓRIO DA COLETA SELETIVA SOLIDÁRIA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

2.3. METoDoLoGIA DE ApLICAÇÃo DoS INSTRUMEN- resíduos, como é realizado o gerenciamento dos
ToS DE CoLETA resíduos sólidos produzidos no órgão público, as
Para se dar início ao processo de aplicação dos informações referentes aos procedimentos de co-
instrumentos de coleta de dados que irá abar- municação e avaliação da instituição, se há pro-
car os eixos temáticos do PCSS2, é necessário o moção de cursos institucionais, e se existe audi-
ingresso do município no PCSS, a partir da ma- toria interna ou outro tipo de avaliação.
nifestação voluntária do interesse em integrar 2.3.1.2. Diagnóstico Inicial da Escola Pública (Anexo 2)
o Programa, através de envio de Ofício para o
A aplicação do Diagnóstico Inicial da Escola
INEA. O cumprimento desta etapa formaliza o
Pública será feita nas escolas que fazem parte da
ingresso do município no PCSS.
rota de coleta rota de coleta seletiva. Este instru-
Com isso, a equipe técnica está apta para realizar mento de coleta possui 36 (trinta e seis) quesitos
a primeira visita ao Município, quando se aplica distribuídos entre os 6 (seis) blocos.
o instrumento Diagnóstico Inicial do Município,
Neste instrumento será registrado o municí-
que proporciona a primeira entrada de dados no
pio onde as aplicações serão efetuadas, os da-
sistema. A partir desta carga inicial de dados, o
dos gerais da escola, sua infraestrutura, como é
OCSS passa a receber a entrada dos dados relati-
realizado o gerenciamento dos resíduos sólidos
vos aos demais instrumentos de coleta de Diag-
produzidos na escola e se a escola realiza ativi-
nóstico Inicial (DI) (cooperativas e catador).
dades pedagógicas relacionadas às questões am-
Após a primeira visita ao município, é realizada bientais.
a primeira visita as Cooperativas/Associações e
são aplicados os seguintes instrumentos de coleta: 2.3.1.3. Diagnóstico Inicial do Município (Anexo 3)
Diagnóstico Inicial da Cooperativa/ Associação Este instrumento dá início ao processo de co-
e Dados de pessoal da Cooperativa/ Associação. leta de dados para o banco de dados do OCSS,
Posteriormente é realizado o 1ª Levantamento dos sendo aplicado pelos pesquisadores de campo
Catadores de Cooperativas/ Associações, onde se em visitas institucionais. O levantamento de da-
aplica o instrumento de coleta: Diagnóstico Ini- dos selecionados ocorre a partir da aplicação do
cial do Catador de Cooperativa/ Associação. instrumento de coleta, que possui 40 (quarenta)
quesitos distribuídos em 11 (onze) blocos. Esses
2.3.1. Instrumentos de coleta
blocos compõem uma modalidade de radiografia
2.3.1.1. Diagnóstico Inicial do Órgão Público (Anexo 1) do município, com informações que permitirão
A aplicação do Diagnóstico Inicial do Órgão Pú- a formulação de diagnóstico, que irá nortear as
blico não depende de ofício da Prefeitura do mu- ações que sucedem o andamento e execução do
nicípio sede das instituições, solicitando ingresso PCSS.
no PCSS. Após o contato da equipe do PCSS/ O primeiro bloco realiza um levantamento do
Inea com o órgão público a ser diagnosticado, o perfil municipal e busca a identificação de dados
mesmo estará apto a responder o questionário, institucionais e geográficos básicos, como Códi-
aplicado pela equipe técnica do PCSS/Inea. Este go do Município, Nome do Município, CNPJ da
instrumento de coleta possui 34 (trinta e quatro) Prefeitura, Endereço da Prefeitura (Logradouro,
quesitos distribuídos entre os 8 (oito) blocos. Número, Complemento, Bairro, Cep, População
Neste instrumento será registrado o município total, População urbana, População Rural, Ex-
onde as aplicações serão efetuadas, os dados ge- tensão Territorial, Número de domicílios (Total),
rais do órgão público, a infraestrutura, o quadro Índice de Destinação Final de Resíduos Sólidos
de recursos humanos, os padrões de geração de Urbanos – ICMS Ecológico.

2 A aplicação dos instrumentos de coleta de dados Diagnóstico Inicial (DI), para o eixo Órgãos Públicos, ocorreram através de uma solici-
tação voluntária ao PCSS/ INEA das instituições em integrar o Programa, para o eixo Escolas Públicas, a aplicação do Diagnóstico Inicial
(DI) ocorrerá após a implementação da coleta seletiva no município e a seleção das escolas na rota da coleta de resíduos pela prefeitura.
Estas aplicações não dependem necessariamente que o município sede destas instituições já tenham submetido ofício formalizando sua
participação no PCSS.

26
OBSERVATÓRIO DA COLETA SELETIVA SOLIDÁRIA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

O segundo bloco levanta dados sobre a gestão tência de catadores e de cooperativas, bem como
municipal de meio ambiente, rastreando as con- se há iniciativas de cooperação entre as mesmas.
dições acerca das instituições e normatizações O sétimo e oitavo blocos pesquisam acerca de
ambientais do município, levantando se o mes- uma futura gestão e infraestrutura disponível
mo possui, ou não, Conselho de Meio Ambiente,
para a implantação do PCSS. O nono bloco visa
Fundo Municipal de Meio Ambiente, legislação
buscar o panorama de investimento e arrecada-
municipal que garanta as aplicações do ICMS
ção, e ainda, traçar o panorama de investimen-
Ecológico, Código de Meio Ambiente e instru-
tos municipais em gestão e averiguar sobre as
mentos legais em torno da temática dos Resíduos
modalidades de limpeza urbana. Por fim, os dois
Sólidos, decreto de coleta seletiva e legislação
últimos blocos visam o levantamento das inicia-
acerca dos grandes geradores e dos Órgãos Pú-
tivas e/ou programas em relação ao fluxo dos
blicos municipais.
resíduos especiais, além do levantamento dos
O terceiro bloco delineia o quadro funcional da prédios públicos existentes no município.
gestão dos resíduos sólidos, onde se apura qual
2.3.1.4. Diagnóstico Inicial da Cooperativa/Associa-
o setor responsável pela gestão da limpeza ur-
ção (Anexo 4)
bana no município, tipo de serviços de limpeza
realizada (coleta domiciliar; varrição e capina, A aplicação do Diagnóstico Inicial da Coopera-
poda de árvores), além de dados administrati- tiva/Associação ocorre através de visitas às co-
vos, de Gestão e de gerenciamento dos Resíduos operativas/associações existentes no município,
Sólidos. a fim de promover um levantamento de dados
selecionados. Este instrumento de coleta possui
No quarto bloco o controle social é apurado,
54 (cinquenta e quatro) quesitos, distribuídos em
por meio do levantamento dos meios de comuni-
11 (onze) blocos, os quais estão descritos de ma-
cação disponíveis para a população e principais
neira sucinta, a seguir.
geradores de resíduos, bem como a existência de
organizações inseridas no processo de Gestão de O primeiro bloco registra dados referentes à
Resíduos Sólidos, a saber, Fóruns, Instituições de identificação da cooperativa/associação. Neste
Ensino e Pesquisa, Sindicatos, Conselhos, Ongs, bloco será registrado o município onde a entre-
Instituição de Ensino/Pesquisa, Federação ou vista será realizada, nome, CNPJ e endereço da
Movimento de Catadores, entre outros. Cooperativa/Associação e o nome do responsá-
vel pelas informações com o cargo que ocupa,
O quinto bloco, levanta informações sobre a
gestão de resíduos sólidos urbanos (RSU), como telefone e endereço eletrônico.
por exemplo, se o município faz parte de algum No segundo bloco, serão registrados alguns
consórcio intermunicipal para a destinação final dados referentes à composição da cooperativa/
dos Resíduos Sólidos Urbanos, qual a quantida- associação, tais como: ano de constituição, ori-
de coletada de resíduos sólidos (diária e men- gem dos catadores, regras de convivência, se a
sal), qual a cobertura e regularidade do serviço cooperativa/associação possui um estatuto so-
de coleta de Resíduos Sólidos, com apontamento cial e alvarás de instalação e funcionamento. O
do número de domicílios atendidos, além de um terceiro e quarto blocos irão registrar os apoios
levantamento dos diversos tipos de destinação institucionais que a cooperativa/associação rece-
existentes. be e como é realizada a gestão da cooperativa/
O sexto bloco levanta informações sobre coleta associação, registrando a fonte de arrecadação, a
seletiva no município, visando saber se a coleta relação contratual, registro dos documentos con-
seletiva foi alvo de alguma iniciativa anterior e tábeis, receita e despesa mensal, remuneração e
quais os parâmetros dessa (início, interrupção, frequência dos catadores.
realizadores, cobertura e o sistema de coleta se- No quinto bloco, o pesquisador/técnico do
letiva adotada), diagnosticando também a exis- PCSS/Inea irá registrar dados referentes à infra-

27
2. O OBSERVATÓRIO DA COLETA SELETIVA SOLIDÁRIA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

estrutura atual da cooperativa/associação, como: salmente, através de contato com o informante


se possui galpão e seu tamanho, possui escritó- (por meio de visita ou via telefone).
rio e o tipo/ quantidade de equipamento/veículo
2.3.1.6. Diagnóstico Inicial do Catador de Cooperati-
disponíveis.
va/Associação (Anexo 5)
No sexto bloco, será registrada a quantidade
A aplicação do Diagnóstico Inicial do Catador
(aproximada) de materiais recicláveis coletados,
de Cooperativa/Associação ocorre através de vi-
triados e vendidos no último ano, se a cooperati-
sitas às cooperativas/associações existentes no
va/associação realiza medições da quantidade de
município, sendo aplicado de forma individual
rejeitos e como é feita a triagem e a armazena-
para todos os cooperativados. Este instrumento
gem do material coletado.
de coleta possui 54 (cinquenta e quatro) quesitos
No sétimo e oitavo blocos, será registrada a for- distribuídos em 12 (doze) blocos e 55 (cinquenta
ma como a cooperativa/associação comercializa e cinco) perguntas.
o material reciclável: se realiza a cotação de pre-
Este instrumento de coleta visa caracterizar o
ço ou venda para um comprador fixo; quais os
catador, a sua área de atuação, identificação, ca-
tipos de compradores, a frequência das vendas,
tegoria, origem e situação domiciliar, ao identifi-
o valor médio por quilo, seus principais compra-
car a infraestrutura da residência, tipo de acesso
dores. Neste bloco serão registradas informações
ao abastecimento de água e energia elétrica, qual
sobre as formas de coleta da cooperativa/asso-
a destinação do esgotamento sanitário e lixo.
ciação.
Outras informações, como condições de moradia,
No nono bloco serão registradas informações residentes em abrigos ou rua, também são levan-
referentes às condições de trabalho, segurança tadas.
e saúde. O informante deverá responder sobre a
Outro importante aspecto é o levantamento da
saúde do trabalho dos catadores da cooperativa/
quantidade de pessoas residentes na mesma casa,
associação, quantitativo de horas de trabalho, as
o grau de parentesco, se trabalham e qual é a
condições de trabalho e segurança do trabalho
renda domiciliar total. Indaga-se sobre as carac-
do catador.
terísticas dos filhos, verificando-se quantidade e
No décimo bloco, será registrada a percepção quantos filhos com idade inferior a 14 anos estão
do informante sobre o setor, a partir de indaga- estudando.
ções tais como: se conhece o Programa Coleta
Traça-se um breve perfil social acerca de hábi-
Seletiva Solidária, a Política Nacional de Resídu-
tos do entrevistado como o uso de cigarro, bebi-
os Sólidos e o Movimento Nacional dos Catado-
da alcoólica, a forma como o informante realiza
res e de que forma conheceu estas políticas.
o trajeto (do domicílio até o local de trabalho) e
No décimo primeiro bloco, o pesquisador/téc- qual a sua orientação religiosa.
nico do PCSS/Inea deverá avaliar e valorar os
No sexto bloco são registradas informações so-
aspectos de higiene da Cooperativa/Associação,
bre trabalho e previdência, orienta o registro de
como também os itens de estado e conservação
informações de ocupação do catador, incluindo
geral dos equipamentos e do maquinário.
a anterior à catação, sua participação em cursos
2.3.1.5. Dados de pessoal da Cooperativa/Associação de formação e/ou qualificação profissional, se há
A aplicação do instrumento Dados de pessoal recebimento de benefícios sociais e sobre a per-
da cooperativa/associação ocorre na mesma en- cepção do catador em relação à sua expectativa
trevista da aplicação do Diagnóstico Inicial da profissional.
Cooperativa/Associação. Este instrumento con- As informações relacionadas à atividade do
siste em um levantamento dos cooperados de catador são levantadas no sétimo bloco, onde
cada cooperativa/ associação, pesquisada em se registram dados sobre as principais caracte-
cada município estudado e será atualizado men- rísticas do trabalho, como ocupação, posição na

28
OBSERVATÓRIO DA COLETA SELETIVA SOLIDÁRIA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

ocupação, horas trabalhadas, funções, atividades cooperativa/ associação), Escola pública e Órgão
realizadas e qual o grau de importância que o ca- público.
tador estima para sua própria ocupação. O bloco
2.3.2.1. Levantamento mensal de dados do Muni-
seguinte visa registrar qual a forma de remunera-
cípio
ção, sua periodicidade e renda mensal do catador.
A aplicação do instrumento de coleta de dados
No oitavo bloco são registradas as informações
mensais do município será realizada pelos pes-
sobre a caracterização da saúde do catador, tais
quisadores/técnicos do PCSS, que entrarão em
como: o seu estado geral de saúde, se ele está
contato com o informante (por meio de visita,
recebendo atendimento médico adequado e se
via telefone ou e-mail), a fim de registrar as
teve que se afastar de seu trabalho por algum
variações mensais dos dados referentes à gestão
problema de saúde.
municipal de resíduos sólidos urbanos, investi-
Em relação ao nono e décimo blocos, são le- mentos e arrecadação municipal. Esta aplicação
vantados dados referentes à disponibilidade e se iniciará no mês subsequente à aplicação do
consequente utilização de equipamentos de pro- instrumento diagnóstico inicial do município,
teção individuais pelos catadores, sobre o esta- apresentando periodicidade mensal de coleta
do geral de saúde do catador, se este está tendo dos dados. Para tanto, será aplicado o instru-
acesso ao atendimento médico, se teve que se mento Coleta de dados mensais do município.
afastar de seu trabalho por algum problema de
saúde e se participou de algum curso de trei- 2.3.2.2. Levantamento mensal de dados da Coopera-
namento para a utilização dos equipamentos de tiva/ Associação
proteção. A aplicação do instrumento Coleta de dados
Por fim, os dois últimos blocos (décimo primei- mensais da cooperativa/associação será realizada
ro e décimo segundo) orientam o levantamento pelos pesquisadores/técnicos do PCSS, que en-
das informações sobre a percepção em relação trarão em contato com o informante (por meio
ao setor e sobre a organização da cooperativa/ de visita, via telefone ou e-mail), a fim de regis-
associação, ao qual o catador é associado, como trar as variações mensais dos dados referentes
por exemplo, se possui conhecimento da pres- à Gestão da Cooperativa/ Associação, coleta de
tação de contas de sua cooperativa/associação. materiais recicláveis e comercialização de mate-
Registra-se também se o catador tem conheci- riais recicláveis.
mento acerca da Política Nacional de Resíduos Esta aplicação se iniciará no mês subsequente
Sólidos, do Movimento Nacional de Catadores e à aplicação do instrumento Diagnóstico Inicial
se conhece os programas Coleta seletiva solidá- da Cooperativa/Associação. A periodicidade de
ria e Catador em rede solidária. coleta destes dados será mensal, a partir da apli-
2.3.2. Monitoramento mensal e anual das informações cação do instrumento Coleta de dados mensais
da cooperativa/associação.
Para garantir o registro de dados de uma sé-
rie histórica contínua e detalhada sobre o tema, 2.3.2.3. Levantamento anual
existem os questionários de coleta de dados Nesta etapa serão aplicados cinco instrumentos
mensais, que buscam levantar e registrar men- de coleta de dados: Monitoramento Municipal,
salmente os dados do município e das cooperati- Monitoramento da Cooperativa/ Associação, Mo-
vas/ associações. nitoramento do Catador de Cooperativa/ Asso-
Os dados anuais serão coletados na atividade de ciação, Monitoramento da Escola Pública e Mo-
monitoramento e será realizada, 12 meses após a nitoramento do Órgão Público. Estas aplicações
aplicação do Diagnóstico Inicial, para cada um se iniciarão após 12 meses da aplicação dos res-
dos quatro eixos: Município, Catador (Dados das pectivos diagnósticos iniciais. Estes instrumentos
cooperativas/associações, Dados do catador de serão reaplicados com periodicidade anual.

29
2. O OBSERVATÓRIO DA COLETA SELETIVA SOLIDÁRIA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

2.4. PLANo TABULAR E INDICADoRES QUANTITATIVoS Os indicadores do Observatório poderão ser le-
O uso de indicadores nas atividades de monito- vantados por meio de um sistema de busca por
ramento e avaliação de projetos é uma das for- EIXO do programa e serão apresentados de for-
mas de se avaliar a evolução e o desempenho ma a facilitar a utilização/manipulação por ges-
de determinados aspectos relacionados a progra- tores, pesquisadores e usuários em geral. Eles se-
mas e políticas (público e privada), pois permite rão apresentados na forma de dados numéricos,
acompanhar o cumprimento de metas, identificar como o número de catadores, volume de resíduos
avanços ou retrocessos, melhorias de qualidade, sólidos gerados, entre outros; como também na
correção de problemas, necessidades de mudan- forma de informações categóricas, como a exis-
ça, entre outros. tência de legislação específica, existência de gal-
pões e áreas para armazenamento de resíduos.
Eles têm como objetivo mensurar os resulta-
dos e dessa forma embasar a análise crítica e o Com base nos dados inseridos no sistema será
processo de tomada decisão. Por esse motivo são possível calcular alguns índices como volume de
sempre definidos de acordo com os principais resíduos sólidos per capita, proporção de prédios
objetivos do projeto/programa. públicos que implementam a Coleta Seletiva So-
lidária, entre outros. Com isso, poderão ser re-
Os indicadores do OCSS foram construídos com
alizados o acompanhamento e a avaliação dos
base nas perguntas presentes nos formulários
impactos das ações do PCSS em cada município
de monitoramento, pesquisas às legislações, de-
por ele atendido, por meio de estudo da série his-
manda de acompanhamento dos responsáveis
tórica dos indicadores selecionados.
pelo PCSS, entre outras fontes.
Através do uso desses indicadores será possível O OCSS foi construído para balizar políticas pú-
obter, de forma objetiva e rápida, medidas como blicas voltadas para o tema dos resíduos sólidos
a produção per capita de resíduos sólidos, a ren- no Estado do Rio de Janeiro. Com um maior nú-
da média dos trabalhadores das cooperativas, o mero de informações é possível tomar decisões
grau de formalidade/informalidade das coopera- mais assertivas, minimizando assim as possibili-
tivas/associações, o perfil social dos catadores de dades de erros que geram, em sua grande maio-
materiais recicláveis, assim como informações ria, um desperdício de recursos públicos.
sobre a saúde desses trabalhadores; a população Para que seja possível realizar de forma confiá-
total, urbana e rural dos municípios participantes vel esses estudos é essencial que todos os envol-
do programa, número de escolas, número de alu- vidos estejam engajados na obtenção dos dados,
nos, tipos de resíduos gerados nas escolas, tipos de forma que só sejam inseridas no sistema in-
de resíduos gerados nos prédios públicos, entre formações verídicas. A seguir são apresentados
outros. os indicadores para cada um dos EIXOS do PCSS.

Quadro 3: Indicadores do Eixo municIpal

Fase de implantação do programa População total

População urbana População rural

Extensão territorial Número total de domicílios

Densidade populacional Número de moradores por domicílio

30
OBSERVATÓRIO DA COLETA SELETIVA SOLIDÁRIA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Quadro 3: Indicadores do Eixo municIpal

Índice de destinação final dos resíduos sólidos urbanos (IDL) - Existência de conselho de meio ambiente
ICMS ecológico

Existência de fundo de meio ambiente Existência de legislação que garanta a aplicação do ICMS eco-
lógico no fundo municipal do meio ambiente

Existência de código de meio ambiente Existência de legislação específica de resíduos sólidos

Existência de lei/decreto da coleta seletiva Existência de lei/decreto de grande geradores

Existência de lei/decreto de órgãos públicos municipais Número total de pessoas envolvidas no serviço de coleta ur-
bana

Número total de pessoas envolvidas na coleta domiciliar de Número total de pessoas envolvidas na varrição e capina
resíduos sólidos

Número total de pessoas envolvidas na poda de árvores Número total de pessoas envolvidas na área administrativa/
gestão da coleta domiciliar de resíduos sólidos

Número total de pessoas envolvidas em outras áreas da coleta Existem meios de comunicação disponíveis para a população
domiciliar de resíduos sólidos e geradores realizarem reclamações, sugestões, consultas sobre
a gestão de resíduos sólidos urbanos (domiciliares, comércio,
limpeza de logradouros)

Existem meios de comunicação disponíveis para a população e Existe a participação de fórum municipal de resíduos sólidos
geradores realizarem reclamações, sugestões, consultas sobre a no processo de controle social
gestão da coleta seletiva

Existe a participação de conselhos municipais no processo de Existe a participação de ONG’s de ação local no processo de
controle social controle social

Existe a participação de instituições de ensino e/ou pesquisa no Existe a participação de associações de moradores no processo
processo de controle social de controle social

Existe a participação de igrejas no processo de controle social Existe a participação de sindicatos no processo de controle so-
cial

Existe a participação de federação de catadores no processo de Existe a participação de movimento de catadores no processo
controle social de controle social

Existe a participação de outras instâncias no processo de con- O município faz parte de algum consórcio intermunicipal para
trole social destino final de resíduos sólidos urbanos

Quantidade média de resíduos sólidos coletados pelos municí- Quantidade média de resíduos sólidos coletados pelos municí-
pios participantes do programa (toneladas /dia) pios participantes do programa (toneladas /mês)

Número de domicílios com serviço de coleta de resíduos sólidos Percentual de domicílios com serviço de coleta de resíduos só-
lidos

31
2. O OBSERVATÓRIO DA COLETA SELETIVA SOLIDÁRIA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Quadro 3: Indicadores do Eixo municIpal

Quantidade média per capita de resíduos sólidos coletados pe- Quantidade média per capita de resíduos sólidos coletados pe-
los municípios participantes do programa (toneladas /dia) los municípios participantes do programa (toneladas /mês)

Quantidade média de resíduos sólidos urbanos enviados a va- Quantidade média de resíduos sólidos urbanos enviados a va-
zadouro a céu aberto (lixão) zadouro em áreas alagadas ou alagáveis

Quantidade média de resíduos sólidos urbanos enviados a ater- Quantidade média de resíduos sólidos urbanos enviados a ater-
ro controlado ro sanitário

Quantidade média de resíduos sólidos urbanos enviados a uni- Quantidade média de resíduos sólidos urbanos enviados a uni-
dade de compostagem de resíduos orgânicos dade de triagem de resíduos recicláveis

Quantidade média de resíduos sólidos urbanos enviados a uni- Existência no município de alguma iniciativa de coleta seletiva
dade de tratamento por incineração anterior a adesão ao programa de coleta seletiva solidária do
governo estadual

Existência de catadores de materiais recicláveis Existência de cooperativas ou associações de catadores

Existência de relação formal entre cooperativa/associação de Existência de sucateiros/atravessadores


catadores e o município

Número de domicílios cadastrados que realizam coleta seletiva Número de galpões disponíveis para a triagem dos recicláveis

Área média dos terrenos Área média dos galpões

Área média de apoio Número de galpões que correspondem a estrutura de uma usina
pró-lixo disponíveis para a triagem dos recicláveis

Número de galpões com cobertura para a triagem dos reciclá- Número de galpões com fechamento lateral para a triagem dos
veis recicláveis

Número de galpões com instalações elétricas e hidráulicas em Número de galpões com banheiros para a triagem dos reci-
funcionamento para a triagem dos recicláveis cláveis

Número de galpões com cozinha/copa para a triagem dos re- Número de galpões com escritório para a triagem dos reciclá-
cicláveis veis

Municípios que possuem galpões Municípios em que organizações de catadores possuem galpões

Municípios em que a iniciativa privada possui galpões Municípios em que outras instituições possuem galpões

Quantidade de esteiras disponíveis Quantidade de prensas disponíveis

Quantidade de balanças manuais (ou mecânicas) disponíveis Quantidade de balanças eletromecânicas disponíveis

Quantidade de balanças eletrônicas disponíveis Quantidade de balanças rodoviárias disponíveis

Quantidade de mesas de seleção disponíveis Quantidade de elevadores de fardo elétrico disponíveis

32
OBSERVATÓRIO DA COLETA SELETIVA SOLIDÁRIA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Quadro 3: Indicadores do Eixo municIpal

Quantidade de elevadores de carga disponíveis Quantidade de empilhadeiras mecânicas disponíveis

Quantidade de picotadoras de papel disponíveis Quantidade de caminhões compactadores disponíveis

Quantidade de caminhões baú disponíveis Quantidade de caminhões com caçamba com grade disponíveis

Quantidade de caminhões com caçamba sem grade disponíveis Quantidade de retroescavadeiras disponíveis

Quantidade de trator com carroceria disponíveis Quantidade de paleteira disponíveis

Quantidade de carrinho de mão disponíveis Quantidade de carrinho para fardo disponíveis

Quantidade de computadores disponíveis Orçamento total do município (R$)

Orçamento investido em gestão de resíduos sólidos (R$) Orçamento investido em limpeza urbana (R$)

Orçamento investido em coleta seletiva (R$) Percentual de recursos próprios investido em gestão de resídu-
os sólidos (R$)

Percentual de recursos próprios investido em limpeza urbana Percentual de recursos próprios investido em coleta seletiva
(R$) (R$)

Valor médio mensal gasto com a coleta de RSU (R$ /mês) Valor médio mensal gasto com varrição e capina (R$ /mês)

Valor médio mensal gasto com disposição final de RSU (R$ / Existência de programas e ações especiais para coleta, trata-
mês) mento e disposição final de resíduos sólidos industriais

Existência de programas e ações especiais para coleta, trata- Existência de programas e ações especiais para coleta, trata-
mento e disposição final de pilhas e baterias mento e disposição final de pneumáticos inservíveis

Existência de programas e ações especiais para coleta, trata- Existência de programas e ações especiais para coleta, trata-
mento e disposição final de eletrônicos mento e disposição final de resíduos de serviço de saúde

Número total de escolas municipais Número de escolas municipais com o programa de coleta sele-
tiva solidária implantado

Número total de hospitais / postos de saúde municipais Número de hospitais / postos de saúde municipais com o pro-
grama de coleta seletiva solidária implantado

Número total de demais prédios públicos municipais Número de demais prédios públicos municipais com o progra-
ma de coleta seletiva solidária implantado

Número total de escolas estaduais Número de escolas estaduais com o programa de coleta seletiva
solidária implantado

Número total de hospitais / postos de saúde estaduais Número de hospitais / postos de saúde estaduais com o progra-
ma de coleta seletiva solidária implantado

33
2. O OBSERVATÓRIO DA COLETA SELETIVA SOLIDÁRIA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Quadro 3: Indicadores do Eixo municIpal

Número total de demais prédios públicos estaduais Número de demais prédios públicos estaduais com o programa
de coleta seletiva solidária implantado

Número total de escolas federais Número de escolas federais com o programa de coleta seletiva
solidária implantado

Número total de hospitais / postos de saúde federais Número de hospitais / postos de saúde federais com o progra-
ma de coleta seletiva solidária implantado

Número total de demais prédios públicos federais Número de demais prédios públicos federais com o programa
de coleta seletiva solidária implantado

Quadro 4: Indicadores do Eixo Catador (Dados de cooperativas/associações)

Número de cooperativas e associações de catadores atuando Realiza atividades de comercialização (materiais recicláveis)
no programa

Número de cooperativas e associações de catadores formaliza- Realiza atividades de reciclagem (materiais recicláveis)
das atuando no programa

Existência de regimento interno Realiza atividades de educação ambiental

Existência de estatuto registrado Realiza atividades de gestão

Existência de alvará de instalação Cede máquinas/equipamento/material

Existência de licença ambiental Aporta recursos financeiros

Existência de apoio da prefeitura Existência de apoio que não venha da prefeitura

Realiza atividade de coleta (materiais recicláveis) Existência de apoio que não venha da prefeitura para realiza-
ção de atividades de capacitação (apoio técnico)

Realiza atividades de triagem (materiais recicláveis) Existência de apoio que não venha da prefeitura para realiza-
ção de atividades de doação de material de divulgação

Realiza atividades de beneficiamento (materiais recicláveis) Existência de apoio que não venha da prefeitura para realiza-
ção de atividades de alfabetização

Existência de apoio que não venha da prefeitura para realiza- Registro utilizado - caderno de anotações
ção de atividades de doação de materiais recicláveis

Existência de apoio que não venha da prefeitura para reali- Recursos provenientes de venda de recicláveis
zação de atividades de incentivo a organização dos catadores

Existência de apoio que não venha da prefeitura para cessão de Recursos provenientes de doação financeira de terceiros
máquinas/equipamentos/material

Existência de apoio de recursos financeiros que não venha da Recursos provenientes de relação contratual com o município
prefeitura

Número de pessoas diretamente envolvidas Recursos provenientes de contrato com grandes geradores

Existência de serviço de contabilidade contratado Recursos provenientes de contrato

34
OBSERVATÓRIO DA COLETA SELETIVA SOLIDÁRIA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Quadro 4: Indicadores do Eixo Catador (Dados de cooperativas/associações)

Existência de registro de movimentação financeira Recursos provenientes de termo de parceria

Registro utilizado - planilha de computador Recursos provenientes de convênios

Registro utilizado - sistema de computador específico para co- Recursos provenientes de outras fontes
operativas/associações de catadores

Registro utilizado - livro caixa Número total de contratos

Número total de convênios A cooperativa/associação recolhe os encargos previdenciários


(INSS)

Receita total bruta da cooperativa/associação no último ano Recolhimento para fundo previsto em estatuto
(média mensal)

Despesas totais da cooperativa/associação no último ano (mé- A cooperativa/associação realiza divulgação dos resultados
dia mensal)

Despesas totais com o pagamento dos cooperativados/associa- Existência divulgação de resultados na forma de quadro de-
dos no último ano (média mensal) monstrativo

Forma de remuneração dos catadores através da cooperativa/ Existência divulgação de resultados na forma de comunicação
associação individual escrita

Frequência da remuneração dos catadores da cooperativa/as- Existência divulgação de resultados na forma de comunicação
sociação individual verbal

Existência de conselho fiscal A cooperativa/associação realizou reuniões no último ano

Reuniões diárias Reuniões semanais

Reuniões quinzenais Reuniões mensais

Reuniões bimestrais Reuniões semestrais

Reuniões anuais Existência de água potável no galpão principal

Número de cooperativas e associações de catadores com galpão Existência de equipamento de proteção no galpão principal

Número de galpões atuais da cooperativa/associação Existência de instalações elétricas adequadas no galpão prin-
cipal

Forma de aquisição do galpão principal Existência de escritório

Existe alguma documentação/contrato que comprove a utiliza- Quantidade de esteiras disponíveis


ção do galpão principal

Dimensões média do galpão principal Quantidade de prensas disponíveis

Existência de banheiro no galpão principal Quantidade de balanças manuais (ou mecânicas) disponíveis

Existência de copa no galpão principal Quantidade de balanças eletromecânicas disponíveis

Quantidade de mesas de seleção disponíveis Quantidade de balanças eletrônicas disponíveis

Quantidade de elevadores de fardo elétrico disponíveis Quantidade de balanças rodoviárias disponíveis

35
2. O OBSERVATÓRIO DA COLETA SELETIVA SOLIDÁRIA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Quadro 4: Indicadores do Eixo Catador (Dados de cooperativas/associações)

Quantidade de elevadores de carga disponíveis Quantidade de picotadoras de papel disponíveis

Quantidade de empilhadeiras mecânicas disponíveis Quantidade de caminhões compactadores disponíveis

Quantidade de caminhões baú disponíveis Quantidade de material reciclável vendido pelas cooperativas e
associações de catadores

Quantidade de caminhões com caçamba com grade disponíveis Quantidade de material reciclável rejeitado pelas cooperativas
e associações de catadores

Quantidade de caminhões com caçamba sem grade disponíveis Quantidade de pet coletada mensalmente pelas cooperativas e
associações de catadores

Quantidade de retroescavadeiras disponíveis Quantidade de pet vendida pelas cooperativas e associações


de catadores

Quantidade de trator com carroceria disponíveis Quantidade de pet rejeitada pelas cooperativas e associações
de catadores

Quantidade de paleteira disponíveis Quantidade de demais plásticos coletada mensalmente pelas


cooperativas e associações de catadores

Quantidade de carrinhos de mão disponíveis Quantidade de demais plásticos vendida pelas cooperativas e
associações de catadores

Quantidade de carrinho para fardo disponíveis Quantidade de demais plásticos rejeitada pelas cooperativas e
associações de catadores

Quantidade de computadores disponíveis Quantidade de papel coletada mensalmente pelas cooperativas


e associações de catadores

Quantidade de material reciclável coletado mensalmente pelas Quantidade de papel vendida pelas cooperativas e associações
cooperativas e associações de catadores de catadores

Quantidade de papel rejeitada pelas cooperativas e associações Quantidade de vidros vendida pelas cooperativas e associações
de catadores de catadores

Quantidade de papelão coletada mensalmente pelas cooperati- Quantidade de vidros rejeitada pelas cooperativas e associações
vas e associações de catadores de catadores

Quantidade de papelão vendida pelas cooperativas e associa- Quantidade de cobre coletada mensalmente pelas cooperativas
ções de catadores e associações de catadores

Quantidade de papelão rejeitada pelas cooperativas e associa- Quantidade de cobre vendida pelas cooperativas e associações
ções de catadores de catadores

Quantidade de sucata ferrosa coletada mensalmente pelas coo- Quantidade de cobre rejeitada pelas cooperativas e associações
perativas e associações de catadores de catadores

Quantidade de sucata ferrosa vendida pelas cooperativas e as- Lixão


sociações de catadores

Quantidade de sucata ferrosa rejeitada pelas cooperativas e as- Aterro sanitário controlado
sociações de catadores

Quantidade de alumínio coletada mensalmente pelas coopera- Terreno baldio


tivas e associações de catadores

Quantidade de alumínio vendida pelas cooperativas e associa- Usina de incineração


ções de catadores

36
OBSERVATÓRIO DA COLETA SELETIVA SOLIDÁRIA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Quadro 4: Indicadores do Eixo Catador (Dados de cooperativas/associações)

Quantidade de alumínio rejeitada pelas cooperativas e associa- Separação em esteira


ções de catadores

Quantidade de vidros coletada mensalmente pelas cooperativas Separação no pátio


e associações de catadores

Valor médio do kg do plástico Separação em mesa/bancada

Frequência semanal da venda de plásticos Forma de armazenagem

Valor médio do kg do papel Forma de comercialização do material

Frequência semanal da venda de sucata ferrosa Valor médio do kg da pet

Vende para sucateiro Frequência semanal da venda de pet

Vende para indústria Frequência semanal da venda de papel

Vende para outros compradores Valor médio do kg da de papelão

Valor médio do kg da de alumínio Frequência semanal da venda de papelão

Frequência semanal da venda de alumínio Valor médio do kg da de sucata ferrosa

Valor médio do kg da de vidros Horas de trabalho por semana dos catadores (tempo médio)

Frequência semanal da venda de vidros Botas

Valor médio do kg da de cobre Luvas

Frequência semanal da venda de cobre Máscaras

Coletado porta a porta com caminhão Coletado porta a porta com carrinho de mão

Coletado via locais de entrega voluntário (LEV) Capacete

Coletado via ponto de entrega voluntário Protetor auricular

Coletado via área de transbordo e triagem (ATT) Óculos

Coletado via ponto a ponto (estabelecimentos comerciais, esco- Outros equipamentos


las, órgãos públicos, etc)

Coletado por outras formas Número médio de afastamento por acidente de trabalho

Número médio de afastamento por problemas com álcool ou Número médio de afastamento por doença
dependência química

Conhece o programa coleta seletiva solidária do estado do rio Conhecimento dessa lei via internet
de janeiro

Conhecimento do PCSS via internet Conhecimento dessa lei por algum integrante do próprio grupo

Conhecimento do PCSS por algum integrante do próprio grupo Conhecimento dessa lei pela prefeitura

Conhecimento do PCSS pela prefeitura Conhecimento dessa lei via jornais impresso

Conhecimento do PCSS via jornais impresso Conhecimento dessa lei pelo movimento nacional dos catadores

37
2. O OBSERVATÓRIO DA COLETA SELETIVA SOLIDÁRIA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Quadro 4: Indicadores do Eixo Catador (Dados de cooperativas/associações)

Conhecimento do PCSS pelo movimento nacional dos cata- Conhecimento dessa lei pela igreja
dores

Conhecimento do PCSS pela igreja Conhecimento dessa lei por outros meios

Conhecimento do PCSS por apresentação do programa PCSS/ A cooperativa/ associação conhece o movimento nacional dos
INEA catadores (MNC)

Conhecimento do PCSS por outros meios Conhecimento do movimento via internet

A cooperativa/ associação conhece a política nacional de re- Conhecimento do movimento por algum integrante do próprio
síduos sólidos grupo

Conhecimento do programa por algum integrante do próprio Conhecimento do movimento pela prefeitura
grupo

Conhecimento do programa pela prefeitura Conhecimento do movimento via jornais impresso

Conhecimento do programa via jornais impresso Conhecimento do movimento pela igreja

Conhecimento do programa pelo movimento nacional dos ca- Conhecimento do movimento por outros meios
tadores

Conhecimento do programa pela igreja A cooperativa/ associação conhece o programa catador em


rede solidária - CRS

Conhecimento do programa por outros meios Conhecimento do programa via internet

Quadro 5: Indicadores do Eixo ESCOLAS PÚBLICAS

Número de alunos Número de professores

Razão professor/ aluno Número de funcionários de limpeza

Número de funcionários de apoio Número total de salas de aula

Dependência administrativa da escola – federal, estadual, mu- Existência de biblioteca


nicipal

Quantidade de prédios que a escola possui Existência de sala de informática

Existência de área destinada a armazenamento dos resíduos Resíduos de papelão


sólidos

Existência de cobertura de área de armazenamento Resíduos de cartuchos de impressoras/toner

Resíduos de restos de comida Resíduos de óleo vegetal

Resíduos de vidros Resíduos de plásticos

Resíduos de papéis Resíduos de lâmpadas fluorescentes

Resíduos de pilhas e baterias Resíduos de geram metais

Resíduos de serviço de saúde Existência de cantina no órgão público

Outros tipos de resíduos Existência de enfermaria no órgão público

38
OBSERVATÓRIO DA COLETA SELETIVA SOLIDÁRIA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Quadro 5: Indicadores do Eixo ESCOLAS PÚBLICAS

Existência de quantificação dos resíduos Existência de refeitório no órgão público

Quantificam por meio de balança Resíduos coletados diretamente por serviço de limpeza

Volume de resíduos aferidos por meio de balança Resíduos colocados em caçamba de serviço de limpeza

Quantificam por meio de sacos Lixo queimado (na propriedade)

Volume de resíduos aferidos por meio de sacos Lixo enterrado (na propriedade)

Tipo de resíduo gerado em maior quantidade Lixo jogado em terreno baldio ou logradouro

Existência de cozinha no órgão público Lixo jogado em rio, lago ou mar

Lixo tem outro destino Enviam resíduos para cooperativa/associação de catadores

Separado na fonte (coleta seletiva) Envia resíduos para catador individual

Existência de realização de trabalho de reaproveitamento e/ou Envia resíduos para outros locais
redução da geração de resíduos sólidos

Conhecimento da legislação referente à coleta seletiva Existência de separação de pilhas, baterias e lâmpadas fluo-
rescentes

Terceirização do serviço de limpeza da escola Coleta específica para pilhas, baterias e lâmpadas fluorescentes

Possibilidade de comprar sacos de lixo transparente ou azul Envia pilhas, baterias e lâmpadas fluorescentes para cooperati-
para os recicláveis va/associação de catadores

Realização de coleta seletiva para os materiais recicláveis Envia pilhas, baterias e lâmpadas fluorescentes para catador
individual

Envia pilhas, baterias e lâmpadas fluorescentes para outros lo- O fabricante providencia a coleta de pilhas, baterias e lâmpadas
cais fluorescentes

Existência de comissão de coleta seletiva solidária Falta de área de acúmulo na escola

Desenvolvimento de projetos na área ambiental Falta de lixeiras, bigbags e sacos diferenciados na escola

Realização de visitas de campo para debater temas ambientais Falta de recursos financeiros na escola

Falta treinamento de pessoal na escola Falta de recursos humanos na escola

Quadro 6: Indicadores do Eixo ORGÃOS PÚBLICOS

Nº de prédios em que a instituição está instalada Nº médio de andares ocupados por instituição

Nº médio de salas ocupadas por instituição Existência de cobertura da área de armazenamento

Existência de área de armazenamento dos resíduos sólidos até Quantidade de funcionários do órgão público
o momento da coleta

Existência de síndico no prédio de funcionamento do órgão Existência de outro tipo de empresa que faz a limpeza do pré-
público dio

Quantidade de funcionários na limpeza Tipo de resíduo gerado no prédio: restos de comida

Existência de empresa terceirizada que faz a limpeza Tipo de resíduo gerado no prédio: vidros

39
2. O OBSERVATÓRIO DA COLETA SELETIVA SOLIDÁRIA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Quadro 6: Indicadores do Eixo ORGÃOS PÚBLICOS

Existência de órgão municipal que faz a limpeza do prédio Tipo de resíduo gerado no prédio: papéis

Tipo de resíduo gerado no prédio: pilhas e baterias Tipo de resíduo gerado no prédio: resíduos do serviço de saúde

Tipo de resíduo gerado no prédio: papelão Tipo de resíduo gerado no prédio: outros tipos de resíduos

Tipo de resíduo gerado no prédio: cartuchos de impressoras/ Resíduo gerado em maior quantidade
toner

Tipo de resíduo gerado no prédio: óleo vegetal Existência ou não de quantificação dos resíduos gerados

Tipo de resíduo gerado no prédio: plásticos Quantificam por meio de balança

Tipo de resíduo gerado no prédio: lâmpadas fluorescentes Quantificam por meio de sacos

Tipo de resíduo gerado no prédio: metais Quantificam por meio de estimativa visual

Existência de cozinha no órgão público Lixo jogado em terreno baldio ou logradouro

Existência de cantina no órgão público Lixo jogado em rio, lago ou mar

Existência de enfermaria no órgão público Lixo com outro destino

Existência de refeitório no órgão público Lixo separado na fonte (coleta seletiva)

Lixo coletado diretamente por serviço de limpeza Existência de política de redução de resíduos

Lixo coletado em caçamba de serviço de limpeza Existência de bens patrimoniados com necessidade de descarte

Lixo queimado (na propriedade) Conhecimento do decreto 40.645/07

Lixo enterrado (na propriedade) Existência de separação de resíduos independente do programa


de coleta coletiva

Existência de destinação para os recicláveis Possui site

Existência de associação/cooperativa de catadores próximos à Possui internet


instituição

Existência de catadores não cooperativados coletando em ruas Possui informativos impressos


próximas à instituição

Existência de relação entre a instituição de alguma associação/ Possui quadro de avisos


cooperativa

Existência de sistema de informação interna Possui outro tipo de comunicação interna

Existência de campanhas internas Existência de outras instituições próximas ao órgão público

Existência de auditoria interna ou outro sistema de avaliação Existem outros prédios públicos no entorno

Existem escolas no entorno Existem prédios comerciais no entorno

Existem hospitais no entorno Existem outros tipos de prédios no entorno

40
OBSERVATÓRIO DA COLETA SELETIVA SOLIDÁRIA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Quadro 7: Indicadores do Eixo caTADORES (dADOS DO CATATOR DE COOPERATIVAS/ASSOCIAÇÃO)

Gênero do catador de cooperativa/associação Idade do catador de cooperativa/associação

Estado civil do catador de cooperativa/associação Catadores de cooperativa/associação com certidão de nasci-


mento

Cor do catador de cooperativa/associação Catadores de cooperativa/associação com certidão de casamen-


to

Catadores de cooperativa/associação com carteira de trabalho Escolaridade dos catadores de cooperativa/associação

Catadores de cooperativa/associação com carteira de identidade Catadores por categoria

Catadores de cooperativa/associação com CPF Catadores naturais do município onde atuam

Catadores com NIS Catadores não naturais do município onde atuam e o motivo
da mudança de moradia

Tempo de residência no município sem interrupção dos cata- Características do domicílio do catador
dores

Identificação dos locais aonde os catadores costumam passar Nº médio de homens que habitam a casa junto com o catador
as noites

Catadores com domicílio de residência localizado no município Nº médio de mulheres que habitam a casa junto com o catador
de atuação

Catadores por tipo de domicílio Numero médio de moradores da casa que trabalham

Catador habitando domicilio com cônjuge/companheiro(a) Renda média dos domicílios

Catador habitando domicilio com filho(a)/enteado(a) Catador habitando domicilio com sogro(a)

Catador habitando domicilio com genro/nora Catador habitando domicilio com neto(a)

Catador habitando domicilio com pai/mãe/padrasto/madastra Catador habitando domicilio com bisneto(a)

Catador habitando domicilio com irmão/irmã Catador habitando domicilio com agregado

Catador habitando domicilio com avô/avó Catador habitando domicilio com convivente

Catador habitando domicilio com outro parente Catador habitando domicilio com pensionista

Catador habitando domicilio com outro vínculo Número de filhos entre 10 a 14 anos residentes no mesmo do-
micílio

Número de filhos menores de 10 anos residentes no mesmo Número de filhos entre 10 e 14 anos não residentes no mesmo
domicílio domicílio

Número de filhos menores de 10 anos não residentes no mesmo Número de filhos entre 15 a 17 anos residentes no mesmo do-
domicílio micílio

Número de filhos entre 15 e 17 anos não residentes no mesmo Número de filhos com 18 anos ou mais residentes no mesmo
domicílio domicílio

Número de filhos com 18 anos ou mais não residentes no mes- Catador utilizando ônibus como meio de transporte para ir
mo domicílio para o trabalho

41
2. O OBSERVATÓRIO DA COLETA SELETIVA SOLIDÁRIA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Quadro 7: Indicadores do Eixo caTADORES (dADOS DO CATATOR DE COOPERATIVAS/ASSOCIAÇÃO)

Filhos menores de 14 anos do catador que estão estudando Catador utilizando ônibus como meio de transporte para ir
para o trabalho

Catador fuma cigarro Catador utilizando metro como meio de transporte para ir para
o trabalho

Catador consome bebida alcoólica Catador utilizando bicicleta como meio de transporte para ir
para o trabalho

Catador utilizando veiculo automotivo próprio como meio de Catador utilizando barco como meio de transporte para ir para
transporte para ir para o trabalho o trabalho

Catador utiliza a pé como meio de transporte para ir para o Catador que participou de curso profissionalizante
trabalho

Catador utiliza outro meio de transporte para ir para o trabalho Catador que participou de curso de capacitação

Catadores por tipo de crença religiosa (católico, umbanda/can- Catador que recebe benefício social, Bolsa Família, Brasil Cari-
domblé, protestante confessional, judaica, espírita, evangélico nhoso, Renda Melhor
pentecostal, outro)

Não possui religião Catador segundo forma de contribuição para a previdência so-
cial

Ateu Catador que recebe ajuda de instituição não governamental

Tem alguma atividade/ocupação além de catador Catador que recebe cesta básica

Possui emprego com carteira assinada Catador que recebe fraldas

Teve atividade anterior à catação Catador que recebe remédios

Tipo de vínculo trabalhista da atividade anterior do catador Catador que recebe roupas

Catador que recebe leite Catador que recebe ajuda de associação de moradores

Catador que recebe outros tipos de ajuda Catador recebe ajuda de outras instituições

Catador que recebe ajuda de ONG Catador que espera manter-se na atividade de catador

Catador que recebe ajuda de igrejas Catador que trabalha menos de 8 horas por dia

anos de trabalho na atividade de catador Catador que atua somente na atividade de catação

Trabalha como catador apenas durante a semana Catador que atua na atividade de motorista

Catador que atua na atividade de triagem de material Catador que atua na atividade de prensagem

Catador que atua na atividade de venda Catador que atua na atividade de fragmentação

Catador que atua na função administrativa Catador que considera o trabalho de catador muito importante

Média mensal dos rendimentos na atividade de catação Formas de remuneração do catador na cooperativa/associação

Como o catador considera o seu próprio estado de saúde Frequência de remuneração do catador na cooperativa/asso-
ciação

42
OBSERVATÓRIO DA COLETA SELETIVA SOLIDÁRIA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Quadro 7: Indicadores do Eixo caTADORES (dADOS DO CATATOR DE COOPERATIVAS/ASSOCIAÇÃO)

Catador informado que possui doença da coluna ou costas Média mensal de todos os rendimentos

Catador informado que possui artrite ou reumatismo Catador informado que tem cirrose

Catador informado que sofre de insuficiência renal crônica Catador informado que é portador do HIV

Catador informado que tem tuberculose Catador foi informado que tem depressão

Catador foi informado que sofre de outras doenças Catador impedido de realizar suas atividades

Catador relatando com algum problema de saúde no último mês Catador afastado por dias de afastamento

Catador procurou, serviço ou profissional de saúde para aten- Catador que pagou por esse atendimento
dimento deste problema de saúde

Catador que procurou atendimento, motivo principal pelo qual Catador que ficou internado nos últimos 12 meses
procurou atendimento relacionado a saúde

Se procurou, onde foi o primeiro atendimento de saúde por este Dias que o catador ficou internado
mesmo motivo no último mês:

Catador que procurou atendimento e foi atendido por este pro- Catador internado por motivo de doença
blema de saúde

Catador internado devido a acidente de trabalho Catador utilizando máscaras como equipamento de proteção

Catador internado por demais tipos de acidente Catador utilizando capacete como equipamento de proteção

Catador utilizando algum tipo de equipamento de proteção na Catador utilizando protetor auricular como equipamento de
atividade de catador proteção

Catador utilizando botas como equipamento de proteção Catador utilizando óculos como equipamento de proteção

Catador utilizando luvas como equipamento de proteção Catador utilizando avental como equipamento de proteção

Motivo de não haver treinamento para catador Catador utilizando outros tipos de equipamento de proteção

Catador que conhece o PCSS Catador com treinamento para uso de equipamento de proteção

Como o catador conheceu o PCSS Como o catador conheceu o movimento nacional dos catadores

Catador que conhece a política nacional de resíduos sólidos Catador que conhece o projeto catador em rede solidária

Como o catador conheceu a PNRS Como o catador conheceu o projeto catador em rede solidária

Catador que conhece o movimento nacional dos catadores Catador que conhece os procedimentos administrativos da co-
operativa/associação

Existência de divulgação da prestação de contas pela coope- Cooperativa que divulga a prestação de contas através de co-
rativa/associação municação individual escrita

Cooperativa que divulga a prestação de contas através de qua- Cooperativa que divulga a prestação de contas através de co-
dro administrativo municação individual verbal

43
3
3. DESCRIÇÃO DO SISTEMA E RECURSOS DO OCSS

Sumário do Capítulo
3. Descrição do Sistema e Recursos do OCSS ...................................................................... 44
3.1. Orientações para o acesso e utilização do OCSS ......................................................... 45

Figuras
DESCRIÇÃO DO SISTEMA E RECURSOS DO OCSS

Figura 5: Página Inicial do Sistema OCSS ......................................................................... 46


Figura 6: Página inicial da área de gerenciamento de dados do OCSS .......................... 47
Figura 7: Página inicial do Visualizador do OCSS ........................................................... 47
Figura 8: Seleção das agregações geográficas do OCSS .................................................. 48
Figura 9: Realização de seleção dos indicadores no visualizador do OCSS .................. 48
Figura 10: Tabela com as opções de visualização de mapa dinâmico e de exportação
para planilha (.xls) dos indicadores selecionados .......................................... 49
Figura 11: Visualização dos indicadores pesquisados em mapa dinâmico ..................... 49
Figura 12: Exemplo de visualização dos indicadores pré-selecionados nos mapas te-
máticos ................................................................................................................. 50

44
OBSERVATÓRIO DA COLETA SELETIVA SOLIDÁRIA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Apresentação do Programa Coleta Seletiva Solidária em 30.04.2014 no


auditório do Inea com as presenças das direções e equipes do Inea e da Ceperj
(Crédito: Gerência de comunicação Inea/Lourenço Eduardo/Gecom)

45
3. DESCRIÇÃO DO SISTEMA E RECURSOS DO OCSS

Framework
3
3. DESCRIÇÃO DO SISTEMA E RECURSOS DO OCSS
é uma
biblioteca
com um Os Sistemas de informação são ferramentas que todos os escalões e níveis da
conjunto atuam na coleta, processamento, armazenamento estrutura organizacional das
de classes entidades públicas.”
e inter- e disponibilização das informações, podendo en-
faces que volver arranjos de pessoas, organizações e tecno-
permite a O Observatório da Coleta Seletiva Solidária é
construção logias com o objetivo de auxiliar nos processos de um sistema de informações que tem por objeti-
de várias tomada de decisões organizacionais, relacionados vo armazenar um conjunto de dados estrutura-
aplicações
com os requisitos de qualidade, produtividade,
com pouco dos sobre a gestão dos resíduos sólidos urbanos,
esforço, es- efetividade e inteligência organizacional.
pecificando com ênfase no fluxo específico dos materiais re-
apenas as Os benefícios que os sistemas de informação po- cicláveis, e apresentar opções de pesquisas aos
particu-
laridades
dem oferecer são inegáveis, visto que são utiliza- usuários para a realização de estudos e apoio às
de cada dos como ferramentas para a solução de proble- decisões dos gestores na Administração Pública.
aplicação mas e planejamento de gestão (O’BRIEN, 2001). Para isso, foram selecionados indicadores sobre a
Segundo Rothberg (2008), “Os mecanismos de gestão de resíduos sólidos nos municípios do Es-
participação democrática proporcionados pelas tado do Rio de Janeiro, de acordo com os eixos de
novas tecnologias representam a possibilidade de atuação do PCSS/Inea, auxiliando na propagação
alargamento do espaço público e a consequente da informação e no planejamento de estratégias
inserção organizada de setores diversos nos pro- locais.
cessos de definição de políticas públicas”
A sequência para a entrada de dados no Ob-
As organizações governamentais se defrontam servatório da Coleta Seletiva Solidária obedece a
com novas perspectivas de gestão das políticas um fluxo, elaborado de acordo com a metodolo-
públicas respaldadas nas expectativas do cliente- gia utilizada pelo PCSS/Inea, com o objetivo de
cidadão e no uso de novas tecnologias. O gran- manter a integridade das informações. Segundo
de desafio é diminuir distâncias entre cidadãos e BURCH e STRATER (apud FREITAS et al., 1997),
governos principalmente no acesso às novas tec- os dados são materiais brutos que precisam ser
nologias, garantindo o uso democrático da infor- manipulados e organizados, dentro de um con-
mação. texto, antes de serem disponibilizados. O proces-
A modernização da administração pública passa samento desses dados no sistema compreenderá
pela adoção de novos métodos de atuação volta- a transformação e armazenamento em uma base
dos para a cultura do diálogo, com maior transpa- de dados, para a realização de cruzamentos e
rência e atualização das informações. A implan- verificações das informações. Durante esta fase,
tação de sistemas de informação no setor público serão utilizados todos os equipamentos (hardwa-
proporciona maior agilidade, qualidade e univer- re, software e telecomunicações) envolvidos no
salização na prestação dos serviços públicos. sistema. Após concluir o processamento dos da-
De acordo com RIBEIRO (2004): dos, será exibido um conjunto de informações ao
usuário, na forma de impressão em tela, por meio
“Com a evolução das tecno-
logias de informação, e em es- de tabelas e mapas interativos.
pecial com o aprimoramento O sistema do OCSS possui duas áreas comple-
dos sistemas de informação, o
acesso ao conhecimento está se mentares: Gerenciamento de dados e Visualiza-
tornando um requisito para o dor de dados, que serão apresentadas a seguir e
exercício pleno da administra- no subitem 3.1.
ção pública em todas as esferas
governamentais. Passamos a A interface do usuário no sistema de Gerencia-
ver a disseminação irreversível
e progressiva da utilização da mento de Dados utiliza um framework3 para o
tecnologia da informação em desenvolvimento de layouts responsivos, o que
todos os níveis da administra- facilita sua utilização nos diversos dispositivos
ção pública direta e indireta,
tanto federal quanto estadual e tecnologias, que possuam navegadores com-
e, especialmente municipal, em patíveis com a tecnologia HTML5 (HyperText

46
OBSERVATÓRIO DA COLETA SELETIVA SOLIDÁRIA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Markup Language), CSS3 (Cascading Style Sheets) dificá-los de acordo com as necessidades e pos-
e Js (Java Script), utilizando também alguns com- teriormente carregá-los em uma nova base de
plementos para tornar as páginas mais dinâmicas e dados. Durante a carga de dados são processados
com uma melhor visualização para o usuário. os mapeamentos sintáticos e semânticos entre os
Na interface (back end) do servidor, o Observató- esquemas, obedecendo as restrições impostas e
rio da Coleta Seletiva Solidária utiliza uma lingua- unificando as fontes, tornando-se um proces-
gem de programação madura, idêntica às utilizadas so bastante complexo. Em diversos projetos de
desenvolvimento de um DW, o ETL consome
nos sistemas atuais, garantindo uma modernida-
em torno de 55% do tempo total. É importante
de, maior segurança, suporte e disponibilidade de
salientar que as fontes de dados originais não
acesso ao sistema. Esta linguagem de programa-
sofrem nenhuma modificação, em hipótese al-
ção permite que o programador evite repetições
guma, mantendo assim a integridade em sua
em trechos de códigos, dando uma maior agilidade
origem.
no desenvolvimento e na identificação de erros na
programação e no processamento dos dados. Após o processo de ETL, os dados são transferi-
dos para a base de dados que alimenta o Visua-
Para o armazenamento dos dados, o sistema pos-
lizador do OCSS.
sui um banco de dados com uma interface rápida,
confiável e de fácil usabilidade, que suporta uma Todas essas tecnologias utilizadas no desenvol-
quantidade significativa de acessos, assim como vimento do sistema do Observatório da Coleta
diversos programas clientes/servidor, ferramentas Seletiva Solidária foram selecionadas visando
administrativas e interfaces de programação, com à construção de um sistema aberto aos interes-
conteúdo para suporte detalhado no site do desen- sados em desenvolver uma pesquisa dinâmica e
volvedor e em diversos fóruns na internet. direcionada à gestão dos resíduos sólidos, assim
como à sustentabilidade da implantação da Cole-
Observou-se que para este tipo de sistema de in-
ta Seletiva Solidária nos municípios e regiões do
formação é necessário utilizar duas bases de dados
Estado do Rio de Janeiro.
distintas para armazená-los. A primeira contém
uma modelagem relacional, em que esta base rece- 3.1. ORIENTAÇÃO PARA O ACESSO E UTILIZAÇÃO DO
be os dados inseridos pelo Observatório da Coleta OCSS
Seletiva Solidária e a outra base de dados, adotan-
O acesso ao OCSS é realizado a partir da in-
do uma modelagem multidimensional Snowflake
ternet, através dos navegadores com versões re-
(floco de neve), para Data Warehouse (DW), recebe
centes que sejam compatíveis com a linguagem
os dados após o processo de ETL (Extração, Trans-
HTML5. Para utilizar o OCSS, não é necessária
formação e Carga).
a instalação de nenhum programa no computa-
Um Data Warehouse consiste em uma coleção de dor do usuário e também poderá ser acessado por
dados integrados, orientado por assunto, não volá- aparelhos com tecnologias móveis, como celula-
teis e variáveis com relação ao tempo, apoiando as res e tablets.
tomadas de decisões. Os dados que compõem o DW
O OCSS poderá ser acessado através das páginas
geralmente são derivados de sistemas transacionais
da CEPERJ (www.ceperj.rj.gov.br), INEA (www.
utilizados pela instituição. Isto traz diversos bene-
inea.rj.gov.br), PCSS/Inea (www.coletaseletiva-
fícios, tais como: a redução no tempo para obter
solidaria.com.br) e www.observatoriocoletasele-
informações utilizadas em processos decisórios,
tiva.com.br nos links destinados a este sistema.
análises eficazes e evita o desperdício de tempo em Ao acessar o link, o usuário terá disponível uma
pesquisas para identificar onde podem ser obtidas página inicial com informações sobre o sistema,
as informações necessárias. É importante destacar menu de acesso às telas de pesquisa dinâmica
que um DW será abastecido através de um processo e mapas consolidados, tutorial para facilitar ao
de ETL. usuário o acesso aos recursos do sistema, cadas-
O ETL é um processo essencial, cujo objetivo é tro de e-mails para recebimento de newsletter e
extrair todos os dados selecionados que estão ar- um espaço interativo para acessar vídeos relacio-
mazenados em uma ou mais bases de dados, mo- nados ao OCSS (Figura 5).

47
3. DESCRIÇÃO DO SISTEMA E RECURSOS DO OCSS

Figura 5. Página Inicial do Sistema OCSS

48
OBSERVATÓRIO DA COLETA SELETIVA SOLIDÁRIA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Diversos usuários podem acessar o visualizador do gressarem no PCSS/Inea, cadastro de informações


sistema, porém a alimentação do banco de dados, oficiais de outras fontes e gerenciamento das fases
com as informações contidas nos instrumentos de de aplicação dos instrumentos de coleta de dados,
coleta e outras fontes oficiais, somente poderá ser re- podendo, desta forma, acompanhar a evolução dos
alizada pelos gestores cadastrados no sistema, como indicadores em cada município do Estado do Rio
os profissionais do INEA, CEPERJ e gestores muni- de Janeiro aderidos no PCSS/Inea e inserir os da-
cipais envolvidos no programa PCSS/Inea que irão dos coletados no campo para o sistema (Figura 6).
acessar a área de gerenciamento de dados do progra- Ao acessar o OCSS o usuário terá disponível o
ma através de um endereço específico. assistente de pesquisa, com opções de seleção de
Na área de gerenciamento de dados do OCSS, o temas e variáveis, agregações geográficas e di-
gestor terá acesso aos instrumentos de coleta, cadas- mensão temporal sobre os indicadores pesquisados
tro de novos entrevistadores e/ou gestores que in- (Figura 7).

Figura 6. Página inicial da área de gerenciamento de dados do OCSS

Figura 7. Página inicial do Visualizador do OCSS

49
3. DESCRIÇÃO DO SISTEMA E RECURSOS DO OCSS

O primeiro passo para realizar uma pesquisa no de pesquisa de acordo com as agregações geo-
OCSS, é a seleção de indicadores. O usuário de- gráficas (Figura 8), sendo possível levantar dados
verá marcar quais informações deseja pesquisar, de um ou mais municípios ou divisões regionais
através da seleção dos indicadores de acordo com (mesorregião e microrregião).
o tema desejado (Municípios; Escolas Públicas;
Órgãos Públicos; Dados das Cooperativas/Asso- Com a escolha dos indicadores e da delimitação
ciações de Catadores e Dados do Catador de Coo- do município ou região a ser estudada, o usuário
perativa). Após selecionar um ou mais indicado- poderá efetuar a busca após definir a dimensão
res da lista, o usuário poderá delimitar a sua área temporal que deseja pesquisar (Figura 9).

Figura 8. Seleção das agregações geográficas do OCSS

Figura 9. Realização de seleção dos indicadores no visualizador do OCSS

50
OBSERVATÓRIO DA COLETA SELETIVA SOLIDÁRIA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

As pesquisas executadas pelo usuário são orga- de tabelas, com a opção de exportação de plani-
nizadas visualmente num sistema dinâmico, onde lhas (xls) (Figura 10), ou visualização em mapas
poderão visualizar os dados pesquisados na forma (Figura 11).

Figura 10. Tabela com as opções de visualização de mapa dinâmico e de exportação para
planilha (.xls) dos indicadores selecionados

Figura 11. Visualização dos indicadores pesquisados em mapa dinâmico

51
3. DESCRIÇÃO DO SISTEMA E RECURSOS DO OCSS

Outro recurso oferecido pelo sistema são os no botão “Mapas”, localizado no menu supe-
mapas temáticos consolidados, que irão exibir rior do OCSS, onde serão exibidas 11 opções
simultaneamente diversos indicadores, pré- de mapas, que poderão ser consultados (Figura
-selecionados pelos gestores do programa, con- 12). Após clicar em uma das opções, será aberta
tendo as informações político administrativas uma nova aba com o mapa e a representação
dos municípios, a abrangência e efetividade dos de dois ou mais indicadores dos municípios do
serviços municipais de coleta seletiva e desti- Estado (Figura 13). As informações e valores
nação final dos resíduos por consórcios, ba- de cada indicador serão visualizadas ao clicar
cias hidrográficas e arranjos territoriais. Para sobre os círculos coloridos representados no
ter acesso aos mapas, o usuário deverá clicar mapa (Figura 14).

Figura 12. Menu de opções para o acesso dos mapas temáticos

52
OBSERVATÓRIO DA COLETA SELETIVA SOLIDÁRIA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Figura 13. Exemplo de visualização dos indicadores pré-selecionados nos mapas temáticos

Figura 14. Visualização das informações por município nos mapas temáticos

53
4
4. CONCEITOS E TERMOS UTILIZADOS NO OCSS

CONCEITOS E TERMOS UTILIZADOS NO OCSS

54
OBSERVATÓRIO DA COLETA SELETIVA SOLIDÁRIA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

55
4. CONCEITOS E TERMOS UTILIZADOS NO OCSS

4.1. Glossário de termos, conceitos e aplicações utilizados no OCSS


Na construção do sistema OCSS, foram utilizados termos técnicos de acordo com fontes oficiais. Para facilitar a utilização do sistema
apresentamos nos quadros abaixo um glossário dos termos mais relevantes.

Termo Conceituação Fonte

A3P É a sigla para Agenda Ambiental na Administração MMA (BRASIL). Agenda Ambiental na Ad-
Pública, que é um programa que visa implantar a res- ministração Pública. Disponível em:<http://
ponsabilidade socioambiental nas atividades admi- www.mma.gov.br/responsabilidade-socio-
nistrativas e operacionais da administração pública. ambiental/a3p>. Acesso em: 24 abr. 2014.

Acidentes de Ocorrência geralmente não planejada que resulta em MTE (Brasil). Guia de análise de acidentes
Trabalho dano à saúde ou integridade física de trabalhadores de trabalho. Disponível em: http://portal.
ou de indivíduos do público. mte.gov.br/data/files/FF8080812D8C0D-
42012D94E6D33776D7/Guia%20AA%20
pdf%20para%20internet.pdf.
Acesso em: 03 abr 2014.

Acordo Setorial Ato de natureza contratual firmado entre o poder BRASIL. Lei nº 12.305, de 2 de agosto de
público e fabricantes, importadores, distribuidores 2010. Institui a Política Nacional de Resíduos
ou comerciantes, tendo em vista a implantação da Sólidos. Diário Oficial [da] República Fede-
responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida do rativa do Brasil. Brasília, DF, 3 ago. 2010.
produto. Disponível em: <http://http://www.in.gov.br/
visualiza/index.jsp?data=03/08/2010&jornal
=1&pagina=3&totalArquivos=84>.
Acesso em: 21 ago. 2013.

Arranjo Arranjos territoriais (microrregiões) entre municípios, MMA (Brasil). Sistema Nacional de Infor-
Territorial contíguos ou não, têm o objetivo de compartilhar ser- mações sobre a Gestão de Resíduos Sólidos
viços, ou atividades de interesse comum, permitindo, (SINIR). Planos Intermunicipais
dessa forma, maximizar os recursos humanos, de in- de Resíduos Sólidos.
fraestrutura e financeiros existentes em cada um deles,
gerando economia de escala. Disponível em: <http://www.sinir.gov.br/
web/guest/2.4-planos-intermunicipais-de-
-residuos-solidos>. Acesso em: 21 ago. 2013.

Arranjo Territorial É uma proposta de agrupamento de municípios para GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS.
Ótimo (ATO) a realização da gestão integrada dos resíduos sóli- Sistema Estadual de Meio Ambiente e Re-
dos urbanos. Os ATOs foram desenvolvidos a partir cursos Hídricos. Fundação Estadual do Meio
de parâmetros técnicos, que levam em consideração Ambiente - FEAM. O que significa arranjo
critérios de três pilares: socioeconômico, logística e territorial ótimo (ATO)? Disponível em:
transporte, e resíduos sólidos urbanos. <http://www.ato-mg.com.br/>.
Acesso em: 21 ago. 2012.

Área Contaminada Área, terreno, local, instalação, edificação ou benfei- MMA (Brasil). Áreas Contaminadas. Dispo-
toria que contenha concentrações de substâncias ou nível em:< http://www.mma.gov.br/cidades-
resíduos que possam causar danos à saúde humana, -sustentaveis/residuos-perigosos/areas-con-
ao meio ambiente ou à qualidade de vida e ordem taminadas>. Acesso em: 24 abr. 2014.
urbana, que nela tenham sido depositados, acumula-
dos, armazenados, enterrados ou infiltrados de forma
planejada, acidental ou natural.

56
OBSERVATÓRIO DA COLETA SELETIVA SOLIDÁRIA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Termo Conceituação Fonte

Área Órfã Área contaminada cujos responsáveis pela disposição BRASIL. Lei n° 12.305 de 2 de agosto de
Contaminada não sejam identificáveis ou individualizáveis. 2010. Institui a Política Nacional de Resídu-
os Sólidos; altera a Lei no 9.605, de 12 de
fevereiro de 1998; e dá outras providências.
Disponível em:< http://www.planalto.gov.
br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12305.
htm>. Acesso em: 24 abr. 2014.

Área de Transbordo Área destinada ao recebimento de resíduos da cons- CONSELHO NACIONAL DE MEIO AMBIEN-
e Triagem (ATT) trução civil e resíduos volumosos, para triagem, ar- TE (Brasil). Resolução n° 448/12. Resíduos
mazenamento temporário dos materiais segregados, da construção civil Disponível em:<http://
eventual transformação e posterior remoção para des- www.mma.gov.br/port/conama/legiabre.
tinação adequada, observando normas operacionais cfm?codlegi=672>. Acesso em: 24 abr. 2014.
específicas de modo a evitar danos ou riscos à saúde
pública e a segurança e a minimizar os impactos am-
bientais adversos.

Área de Transbordo São áreas com unidades instaladas próximas ao cen- MONTEIRO, José Henrique Penido et al.
tro de massa de geração de resíduos para que os ca- Manual de Gerenciamento Integrado de
minhões de coleta, após cheios, façam a descarga e resíduos sólidos. Rio de Janeiro: IBAM,
retornem rapidamente para complementar o roteiro 2001. 200p.
de coleta. Normalmente, são implantadas quando a
distância entre o centro de massa de coleta e o ater-
ro sanitário é superior a 25km, no entanto, onde as
condições de tráfego rodoviário tornam extremamen-
te lento os deslocamentos, é possível encontrar esta-
ções implantadas em locais cuja distância do aterro
sanitário é inferior a 20Km. A implantação de uma
estação de transferência deve ser precedida de estudo
de viabilidade que avalie seus ganhos econômicos e
de qualidade para o sistema de coleta.

Associações de Organização formada por catadores de materiais reci- FUNDAÇÃO CEPERJ. Centro de Estatísti-
Catadores cláveis, com o propósito de representar seus interesses cas, Estudos e Pesquisas (CEEP). Manual de
comuns. É gerida de forma democrática, isto é, con- Campo - Observatório da Coleta Seletiva -
tando com a participação livre de todos e respeitando Cooperativa/Associação. Rio de Janeiro, RJ,
os direitos e deveres de cada um de seus associados. 2013, 30 p.

Aterro Controlado Local utilizado para despejo do lixo coletado, em es- IBGE. Pesquisa Nacional de Saneamento
tado bruto. Forma inadequada de disposição final de Básico 2008. Disponível em: <http://www.
resíduos, mas com algumas ações de cuidado sanitá- ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/
rio, como por exemplo, a cobertura diária dos resídu- condicaodevida/pnsb2008/pnsb_2008.pdf >.
os com uma camada de terra, de modo a diminuir os Acesso em 24 abr 2014.
danos ou riscos à saúde pública e à segurança, bem
como reduzir os impactos ambientais.

57
4. CONCEITOS E TERMOS UTILIZADOS NO OCSS

Termo Conceituação Fonte

Aterro Sanitário Instalação de destinação final dos resíduos sólidos IBGE. Pesquisa Nacional de Saneamento
urbanos através de sua adequada disposição no solo, Básico 2008. Disponível em: <http://www.
sob controles técnico e operacional permanentes, de ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/
modo a que nem os resíduos, nem seus efluentes lí- condicaodevida/pnsb2008/pnsb_2008.pdf >.
quidos e gasosos, venham a causar danos à saúde Acesso em 24 abr 2014.
pública e/ou ao meio ambiente. Para tanto, o aterro
sanitário deverá ser localizado, projetado, instalado,
operado e monitorado em conformidade com a le-
gislação ambiental vigente e com as normas técnicas
oficiais que regem essa matéria.

Autogestão Forma de gestão na qual os participantes das organi- MTE/SENAES/PCSS/Inea. Política Nacional
zações exercem práticas participativas e democráticas de Economia Solidária. Termo de Referência.
de decisão nos processos de trabalho, nas definições v.2. 2013.
estratégicas e cotidianas dos empreendimentos e na
direção e coordenação das ações nos seus diversos
graus e interesses. Termo muito utilizado para qualifi-
car organizações de catadores de materiais recicláveis.

Beneficiamento É o ato de submeter um resíduo a operações e/ou pro- PCSS/Inea/CONAMA (Brasil). Resolução
cessos que tenham por objetivo dotá-los de condições n° 307/2002. Dispõe sobre os parâmetros,
que permitam que sejam utilizados como matéria-pri- definições e limites de Áreas de Preservação
ma ou produto. Processo de modificação física e/ou Permanente de reservatórios artificiais e o
química de um resíduo, com o objetivo de viabilizar regime de uso do entorno. Disponível em:<
sua aceitação e transformação em matéria prima pela http://www.mma.gov.br/port/conama/res/
indústria recicladora. res02/res30202.html>.
Acesso em: 24 abr. 2014.

Beneficiamento Atividade inicial e básica de processamento dos re- GONCALVES (2003). Adaptado do livro A
Primário síduos recicláveis, como, por exemplo a separação Reciclagem integradora dos aspectos am-
e classificação (por tipo e/ou cor) e o enfardamento bientais, sociais e econômicos (2003).
dos materiais recicláveis. Geralmente realizado pelas
organizações de catadores antes da comercialização.

Cadeia Produtiva Compreende as atividades e estágios existentes e ne- RIO DE JANEIRO (Estado). Secretaria de Es-
da Reciclagem cessários para a transformação dos resíduos reciclá- tado de Ambiente (SEA), Instituto Estadual
veis em matéria prima, tais como coleta, transporte, do Ambiente (INEA). Resolução INEA nº 25,
triagem, estocagem e beneficiamento. de 20 de dezembro de 2010. Estabelece Pro-
cedimentos para Requerimento das Licenças
Ambientais das Atividades Ligadas à Cadeia
Produtiva de Reciclagem. Diário Oficial [do]
Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ,
12 jan. 2011. Em: http://www.inea.rj.gov.
br/cs/groups/public/@inter_pres_aspres/
documents/document/zwff/mda2/~edisp/
inea_006703.pdf.

58
OBSERVATÓRIO DA COLETA SELETIVA SOLIDÁRIA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Termo Conceituação Fonte

Caminhão Viaturas de coleta e transporte de lixo domiciliar dis- MONTEIRO, José Henrique Penido et al.
Compactador posto com equipamentos compactadores de carrega- Manual de Gerenciamento Integrado de
mento traseiro ou lateral. resíduos sólidos. Rio de Janeiro: IBAM,
2001. 200p.

Catação Separação criteriosa dos materiais recicláveis visando MONTEIRO, José Henrique Penido et al. Ma-
à comercialização dos mesmos. nual de Gerenciamento Integrado de resíduos
sólidos. Rio de Janeiro: IBAM, 2001. 200p.

Catador individual Indivíduos que catam por si só, preferem trabalhar FUNDAÇÃO CEPERJ. Centro de Estatísti-
individualmente e independentes, que, geralmente, cas, Estudos e Pesquisas (CEEP). Manual de
ficam submetidos às condições de comercialização Campo - Observatório da Coleta Seletiva -
impostas pelos compradores de recicláveis, sucateiros Cooperativa/Associação. Rio de Janeiro, RJ,
ou deposistas. 2013, 30 p.

Catadores Trabalham de forma coletiva em prol de interesses FUNDAÇÃO CEPERJ. Centro de Estatísti-
Formalizados comuns. São organizados em associações ou coopera- cas, Estudos e Pesquisas (CEEP). Manual de
tivas, organizados economicamente de forma demo- Campo - Observatório da Coleta Seletiva -
crática e autogestionária, isto é, contando com a ges- Cooperativa/Associação. Rio de Janeiro, RJ,
tão e participação de todos e respeitando os direitos e 2013, 30 p.
deveres de cada um de seus membros.

Catadores Trabalhadores da coleta e seleção de materiais reci- REF: MTE (Brasil). Clasificação Brasileira
de Materiais cláveis. A atividade do catador de materiais reciclá- de Ocupações. Disponível em:< http://www.
Recicláveis veis engloba não só a coleta propriamente dita, mas mtecbo.gov.br/cbosite/pages/saibaMais.jsf>.
também todas as ações inerentes ao trabalho da cata- Acesso em: 24 abr. 2014.
ção, tais como: vender, selecionar e preparar o mate-
rial para expedição, realizar manutenção do ambiente
e equipamentos de trabalho, divulgar o trabalho de
reciclagem, administrar e trabalhar com segurança.

Catadores e CRS é uma iniciativa da Secretaria de Estado do Am- PCSS/Inea/SEA (RJ). Catadores e ca-
Catadoras em biente/RJ em parceria com o Movimento Nacional dos tadoras em rede solidária. Disponível
Redes Solidárias Catadores/RJ, o Centro de Estudos Socioambientais em:< http://www.rj.gov.br/web/sea/
– CRS PANGEA e a FGV. O programapossui os seguintes ob- exibeconteudo?article-id=1850368>.
jetivos: mobilização para a organização dos catadores, Acesso em: 24 abr. 2014.
visando a sua contratação pelas prefeituras e os grandes
geradores, assistência técnica, jurídica e comercial para
as cooperativas, formação de redes de cooperativas, para
maximizar o potencial produtivo e econômico da cadeia
da reciclagem, e avaliação e monitoramento de todas as
ações voltadas aos catadores

Ciclo de Vida do Série de etapas que envolvem o desenvolvimento do BRASIL. Lei nº 12.305, de 2 de agosto de
Produto produto, a obtenção de matérias-primas e insumos, o 2010. Institui a Política Nacional de Resíduos
processo produtivo, o consumo e a disposição final. Sólidos. Diário Oficial [da] República Fede-
rativa do Brasil. Brasília, DF, 3 ago. 2010.
Disponível em: <http://http://www.in.gov.br/
visualiza/index.jsp?data=03/08/2010&jornal
=1&pagina=3&totalArquivos=84 >.
Acesso em: 21 ago. 2013.

59
4. CONCEITOS E TERMOS UTILIZADOS NO OCSS

Termo Conceituação Fonte

Chorume Líquido de cor escura, gerado a partir da decomposi- IBGE. Indicadores de


ção da matéria orgânica existente no lixo, que apre- Desenvolvimento Ambiental. 2010. Dispo-
senta alto potencial poluidor da água e do solo. nível em:<http://www.ibge.gov.br/home/
geociencias/
recursosnaturais/ids/ids2010.pdf>.
Acesso em: 24 abr. 2014.

Coleta de Resíduos Abrange as atividades de remoção, sistemática ou IBGE. Pesquisa Nacional de Saneamento
Sólidos Urbanos programada, de resíduos sólidos, convencionais ou Básico 2008. Disponível em: <http://www.
especiais, resultantes da ação humana em residên- ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/
cias, estabelecimentos comerciais e/ou de prestação de condicaodevida/pnsb2008/pnsb_2008.pdf >.
serviços, instituições públicas ou privadas, indústrias, Acesso em 24 abr 2014.
unidades de atenção à saúde etc, bem como de re-
síduos resultantes das diversas atividades de limpeza
pública, dispostos adequadamente junto às calçadas
das vias e/ou logradouros públicos. IBGE. Pesquisa
Nacional de Saneamento Básico 2008. Disponível em:
<http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/
condicaodevida/pnsb2008/pnsb_2008.pdf >. Acesso
em 24 abr 2014.

Coleta Domiciliar Recolhimento dos resíduos produzidos nas edifica- MONTEIRO, José Henrique Penido et al. Ma-
ções residenciais, públicas e comerciais, desde que nual de Gerenciamento Integrado de resíduos
não sejam, estas últimas, classificadas e definidas sólidos. Rio de Janeiro: IBAM, 2001. 200p.
como grandes geradoras de resíduos pela legislação
municipal.

Coleta Seletiva Recolhimento diferenciado e específico de materiais IBGE. Pesquisa Nacional de Saneamento
reaproveitáveis, tais como papéis, vidros, plásticos, Básico 2008. Disponível em: <http://www.
metais, ou resíduos orgânicos compostáveis, previa- ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/
mente separados do restante do lixo nas suas pró- condicaodevida/pnsb2008/pnsb_2008.pdf >.
prias fontes geradoras. Pode ser realizada no sistema Acesso em 24 abr 2014.
porta a porta, com o auxílio de veículos automotores
e, de maneira complementar, em pontos de entrega
voluntária, pelos cidadãos em recipientes adequados,
facilitando seu posterior recolhimento e reduzindo os
custos dessa operação.

Educação ambiental para a sensibilização da coleti-


vidade sobre a importância da separação dos resídu-
os para o ambiente, coleta seletiva de materiais re-
cicláveis, triagem, beneficiamento e tratamento dos
resíduos recicláveis para retorno à cadeia produtiva,
comercialização dos mesmos para empresas ou indús-
trias de reciclagem e a reciclagem dos resíduos sólidos
coletados.

Coleta Seletiva Coleta dos recicláveis pós-consumo com o benefício GONÇALVES, Pólita. A cultura do supérfluo:
Solidária dos catadores, realizada pela administração pública ou lixo e desperdício na sociedade de consumo.
pela comunidade, como também por catadores, com Rio de Janeiro: Garamond, 2011. 100 p.
destino às cooperativas e associações de catadores.

60
OBSERVATÓRIO DA COLETA SELETIVA SOLIDÁRIA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Termo Conceituação Fonte

Coleta Seletiva Separação, pela população, dos materiais recicláveis MONTEIRO, José Henrique Penido et al.
Porta a Porta existentes nos resíduos domésticos para que, poste- Manual de Gerenciamento Integrado de
riormente, os mesmos sejam coletados por um veículo resíduos sólidos. Rio de Janeiro: IBAM,
específico nas residências. 2001. 200p.

Coleta dos resíduos domiciliares recicláveis separados


pela população e disponibilizados adequadamente, nas
portas das residências, para que sejam recolhidos por
meio de veículo específico e adequado.

Consórcio Entidade resultante de acordo formal entre dois ou mais IBGE. Pesquisa Nacional de Saneamento
Intermunicipal municípios do mesmo estado, com o objetivo de alcan- Básico 2008. Disponível em: <http://www.
çar metas comuns previamente estabelecidas, contando ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/
com o aporte de recursos humanos, financeiros e/ou ma- condicaodevida/pnsb2008/pnsb_2008.pdf >.
teriais dos municípios envolvidos, proporcionalmente à Acesso em 24 abr 2014.
sua participação nos benefícios resultantes da atuação
comum. No caso específico dos serviços de manejo de re-
síduos sólidos, essa forma de associação é mais corrente
na implantação e/ou operação de instalações de carac-
terísticas mais complexas, tais como aterros sanitários,
unidades de transbordo ou transferência, e incineradores.

Contaminação Presença de substância(s) química(s) no ar, água ou CONAMA (Brasil). Resolução n° 420/09.
solo, decorrentes de atividades antrópicas, em concen- Dispõe sobre critérios e valores orientadores
trações tais que restrinjam a utilização desse recurso de qualidade do solo. Disponível em:<http://
ambiental para os usos atual ou pretendido, definidas www.mma.gov.br/port/conama/
com base em avaliação de risco à saúde humana, as- legiabre.cfm?codlegi=620>.
sim como aos bens a proteger, em cenário de exposi- Acesso em: 24 abr. 2014.
ção padronizado ou específico.

Cooperativas Formas de organização dos catadores, para represen- FUZARO, João Antonio. Coleta
tação de seus interesses e gestão de suas atividades seletiva para prefeituras. São Paulo: SMA/
Associações
econômicas, como a coleta, triagem, beneficiamento CPLEA, 2005, 4 ed., 32 p.
de Catadores
e comercialização dos materiais recicláveis
de materiais
recicláveis Neste sistema, os catadores são agentes participati-
vos do processo de reciclagem dos materiais, atuando
como multiplicadores comprometidos com a causa
ambientalista.

Cooperativas – Esteira, prensa, balança manual ou mecânica, balança IBGE. Pesquisa Nacional de Saneamento
equipamentos e eletromecânica, balança eletrônica, balança rodoviá- Básico 2008. Disponível em: <http://www.
veículos ria, mesa de seleção, elevador de fardo elétrico, eleva- ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/
dor de carga, empilhadeira mecânica, picadora de pa- condicaodevida/pnsb2008/pnsb_2008.pdf >.
pel, caminhão compactador, caminhão baú, caminhão Acesso em 24 abr 2014.
com caçamba com grade, caminhão com caçamba
sem grade, retroescavadeira, trator com carroceria,
carrinho de mão, carrinho para fardo, computadores.

61
4. CONCEITOS E TERMOS UTILIZADOS NO OCSS

Termo Conceituação Fonte

Catadores e CRS é uma iniciativa da Secretaria de Estado do Am- PCSS/Inea/SEA (RJ). Catadores e ca-
Catadoras em biente/RJ em parceria com o Movimento Nacional dos tadoras em rede solidária. Disponível
Redes Solidárias Catadores/RJ, o Centro de Estudos Socioambientais em:< http://www.rj.gov.br/web/sea/
– CRS PANGEA e a FGV. O programa possui os seguintes exibeconteudo?article-id=1850368>.
objetivos: mobilização para a organização dos cata- Acesso em: 24 abr. 2014.
dores, visando a sua contratação pelas prefeituras e
os grandes geradores, assistência técnica, jurídica e
comercial para as cooperativas, formação de redes de
cooperativas, para maximizar o potencial produtivo e
econômico da cadeia da reciclagem, e avaliação e mo-
nitoramento de todas as ações voltadas aos catadores

Disposição final Conjunto de procedimentos que possibilitam a adequa- IBGE. Pesquisa Nacional de Saneamento
de RSU da disposição e o confinamento dos resíduos sólidos Básico 2008. Disponível em: <http://www.
urbanos e de seus efluentes contaminantes em um am- ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/
biente restrito, sob controle técnico e monitoramento condicaodevida/pnsb2008/pnsb_2008.pdf >.
permanentes. O único tipo de instalação em que ocorre Acesso em 24 abr 2014.
a disposição final propriamente dita dos resíduos só-
lidos urbanos é o aterro sanitário, tal como definido
no presente glossário. Em instalações de característi-
cas mais precárias como, por exemplo, aquelas gene-
ricamente designadas por aterros controlados, mesmo
que os resíduos sólidos sejam mantidos fisicamente
confinados, através de sua adequada compactação e de
recobrimento diário com solo, seus efluentes contami-
nantes, líquidos ou gasosos, têm a possibilidade de se
disseminar por largas extensões do solo, do subsolo e
da atmosfera, sem que tenham sido previamente sub-
metidos a tratamentos que eliminem ou reduzam ade-
quadamente seu potencial poluidor

Disposição Final Distribuição ordenada de rejeitos em aterros, obser- BRASIL. Lei nº 12.305, de 2 de agosto de
Ambientalmente vando normas operacionais específicas de modo a 2010. Institui a Política Nacional de Resí-
Adequada evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança e duos Sólidos. Diário Oficial [da] República
a minimizar os impactos ambientais adversos. Federativa do Brasil. Brasília, DF, 3 ago.
2010. Disponível em: <http://http://www.
in.gov.br/visualiza/index.jsp?data=03/08/20
10&jornal=1&pagina=
3&totalArquivos=84 >.
Acesso em: 21 ago. 2013.

Educação Todo processo educativo, que utiliza metodologias di- INEA (RJ). Portal de Licenciamento – Glos-
Ambiental versas, alicerçadas em base científica, com o objetivo sário. Disponível em:<http://200.20.53.7/
de formar indivíduos capacitados a analisar, com- Ineaportal/Glossario.aspx?ID=F0BC426B-
preender e julgar problemas ambientais, na busca de F30E-489B-B657-762AEBA61A82>. Acesso
soluções que permitam ao homem coexistir de forma em: 24 abr. 2014.
harmoniosa com a natureza.

62
OBSERVATÓRIO DA COLETA SELETIVA SOLIDÁRIA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Termo Conceituação Fonte

Equipamento Todo dispositivo ou produto, de uso individual uti- MTE (Brasil). Norma regulamentadora
de Proteção lizado pelo trabalhador, destinado à proteção de ris- 6 – Equipamento de proteção individual.
Individual (EPI) cos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no Disponível em:
trabalho. <http://portal.mte.gov.br/data/
files/FF8080812DC56F8F012
wDCDAD35721F50/NR-06%20
(atualizada)%202010.pdf>.
Acesso em: 24 abr. 2014.

Equipamentos de Dispositivo, sistema, ou meio, fixo ou móvel de MTE (Brasil). Norma regulamentadora 10:
Proteção Coletiva abrangência coletiva, destinado a preservar a integri- segurança em instalações e serviços em ele-
dade física e a saúde dos trabalhadores, usuários e tricidade. Disponível em:<http://portal.mte.
terceiros. gov.br/data/files/8A7C816A38CF493C01390
6EC437E23BF/NR-10%20(atualizada).pdf>.
Acesso em: 24 abr. 2014.

Fossa rudimentar Quando o banheiro ou sanitário está ligado a uma IBGE. Pesquisa Nacional de Saneamento
fossa rústica (fossa negra, poço, buraco etc.) Básico 2008. Disponível em: <http://www.
ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/
condicaodevida/pnsb2008/pnsb_2008.pdf >.
Acesso em 24 abr 2014.

Fossa séptica Dispositivo tipo câmara, enterrado, revestido e sem IBGE. Pesquisa Nacional de Saneamento
possibilidade de infiltração no solo, destinado a rece- Básico 2008. Disponível em: <http://www.
ber o esgoto para separação e sedimentação do ma- ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/
terial sólido, transformando-o em material inerte. condicaodevida/pnsb2008/pnsb_2008.pdf >.
A parte líquida do esgoto pode ser encaminhada a Acesso em 24 abr 2014.
sumidouros, valas de infiltração ou filtros biológicos.

Fonte de Renda de recursos da venda de recicláveis, renda da PCSS/Inea.


Arrecadação das doação de terceiros, renda da relação contratual com
Cooperativas por a prefeitura para a prestação de serviços, renda pro-
tipo de relação veniente de contrato com grandes geradores de re-
contratual síduos, renda de recursos provenientes de contratos
diversos de prestação de serviços, renda de recursos
de convênios.

Fundo Nacional de O Fundo Municipal de Meio Ambiente - FMMA, SEA (RJ). ICMS verde. Disponível
Meio Ambiente vinculado ao órgão da Administração Municipal de em:<http://www.rj.gov.br/web/sea/
Gestão Ambiental, tem por objetivo proporcionar re- exibeconteudo?article-id=164974>. Acesso
cursos e meios para o desenvolvimento de programas, em: 24 abr. 2014.
projetos e ações voltados à proteção, recuperação e
conservação do meio ambiente no Município de Itati-
ba, além de proporcionar melhor estruturação para a
Secretaria Municipal de Meio Ambiente.

Gestão da Limpeza Ver manejo de resíduos sólidos.


Urbana

63
4. CONCEITOS E TERMOS UTILIZADOS NO OCSS

Termo Conceituação Fonte

Gestão de Resíduos Conjunto dos procedimentos inerentes: a) à gestão dos IBGE. Pesquisa Nacional de Saneamento
Sólidos serviços de manejo de resíduos sólidos, abrangendo Básico 2008. Disponível em: <http://www.
a gestão estratégica, a gestão administrativa (de pes- ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/
soal, de insumos e processual), a gestão financeira e condicaodevida/pnsb2008/pnsb_2008.pdf >.
o planejamento técnico operacional; e b) ao manejo, Acesso em 24 abr 2014.
diferenciado ou não diferenciado, passo a passo, de
cada um dos tipos de resíduos resultantes dos serviços
de acondicionamento, apresentação à coleta, coleta,
transporte, descarga ou transbordo, processamento
para reaproveitamento, tratamento de resíduos espe-
ciais ou convencionais, destinação final, tratamento e
monitoramento de efluentes, desde os pontos em que
sejam gerados até sua reincorporação ao meio am-
biente.

Grandes geradores Estabelecimentos comerciais e industriais com gera- MONTEIRO, José Henrique Penido et al.
ção diária de resíduos sólidos superior a quantidade Manual de Gerenciamento Integrado de
máxima determinada em legislação municipal, para resíduos sólidos. Rio de Janeiro: IBAM,
que o resíduo possa ser considerado ou equiparado à 2001. 200p.
resíduo sólido domiciliar.

Indicador Parâmetro, ou valor derivado de parâmetros, que in- OCDE – Organização de Cooperação e Desen-
dica, fornece informações ou descreve o estado de um volvimento Econômico;
fenômeno área/ambiente, com maior significado que
aquele apenas relacionado diretamente ao seu valor EEA – European Environment Agency;
quantitativo.

Uma medida, geralmente quantitativa, que pode


ser usada para ilustrar e comunicar um conjunto
de fenômenos complexos de uma forma simples,
incluindo tendências e progressos ao longo do
tempo.

Índice de Representa um dos subíndices utilizados para o cálcu- SEA (RJ). ICMS verde. Disponível
Destinação Final lo do ICMS Verde, representando 20% do total do ín- em:<http://www.rj.gov.br/web/sea/
de Resíduos dice final de conservação ambiental (IFCA). É obtido exibeconteudo?articleid =164974>. Acesso
Sólidos Urbanos através da soma da pontuação obtida nos indicado- em: 24 abr. 2014
(IDL) res: participação em consórcio público para gestão de
resíduos, tipo de destinação final dos resíduos sólidos GOVERNO DO ESTADO DO RJ. Decreto n°
urbanos, coleta seletiva, coleta seletiva de óleo vege- 41844/09. Estabelece definições técnicas para
tal e remediação de vazadouros. alocação do percentual a ser distribuído aos
municípios em função do ICMS ecológico.
Disponível em:<http://www.ceperj.rj.gov.br/
ceep/icms/Decreto41844.09.pdf>. Acesso em:
24 abr. 2014.

Limpeza de Conjunto de serviços destinados a promover a limpeza IBGE. Pesquisa Nacional de Saneamento
logradouros de vias e logradouros públicos, pavimentados ou não, Básico 2008. Disponível em: <http://www.
tais como: varrição manual ou mecânica, capina e/ou ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/
roçada, raspagem de terra e outros resíduos carreados condicaodevida/pnsb2008/pnsb_2008.pdf >.
para as vias e/ou logradouros por causas naturais, Acesso em 24 abr 2014.
como chuvas, ventos, enchentes etc., limpeza de buei-
ros, limpeza de praias marítimas, fluviais ou lacustres,
poda da arborização pública, lavação de ruas, ou ou-
tras atividades complementares, como, por exemplo,
pintura de meios-fios, limpeza de monumentos, e reti-
rada de faixas e cartazes colocados em locais públicos
de forma irregular.

64
OBSERVATÓRIO DA COLETA SELETIVA SOLIDÁRIA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Termo Conceituação Fonte

Lixão Ver vazadouro a céu aberto.

Locais de Entrega São locais específicos e sinalizados para a entrega e/ INSTITUTO ESTADUAL DO AMBIENTE (Go-
Voluntária (LEVs) ou depósito de materiais recicláveis, onde os cidadãos verno do Estado do Rio de Janeiro). Manual
depositam espontaneamente os seus resíduos reciclá- de implantação de coleta seletiva solidária em
veis, de acordo com as especificações adotadas. escolas do Estado do Rio de Janeiro/ Instituto
Estadual do Ambiente. Rio de Janeiro: INEA,
2012. 92 p.

Logística Reversa É um instrumento de desenvolvimento econômico e IBGE. Pesquisa Nacional de Saneamento


social caracterizado por um conjunto de ações, proce- Básico 2008. Disponível em: <http://www.
dimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/
restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, condicaodevida/pnsb2008/pnsb_2008.pdf >.
para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ci- Acesso em 24 abr 2014.
clos produtivos, ou outra destinação final ambiental-
mente adequada.

Manejo de Conjunto dos procedimentos inerentes ao manejo de IBGE. Pesquisa Nacional de Saneamento
Resíduos Sólidos cada um dos tipos de resíduos resultantes dos serviços Básico 2008. Disponível em: <http://www.
de limpeza urbana, desde os pontos em que sejam ge- ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/
rados até sua reincorporação ao meio ambiente, con- condicaodevida/pnsb2008/pnsb_2008.pdf >.
siderando-se as etapas de acondicionamento, dispo- Acesso em 24 abr 2014
nibilização para coleta, coleta, transporte, descarga,
ou transbordo, processamento para reaproveitamento,
tratamento de resíduos especiais ou convencionais,
destinação final, tratamento e monitoramento de
efluentes.

Movimento Movimento que apoia a autogestão do trabalho e o MOVIMENTO NACIONAL DOS CATADORES
Nacional dos controle da cadeia produtiva de reciclagem, orga- DE MATERIAIS RECICLÁVEIS. O que é o
Catadores nizando os serviços realizados pelos catadores em MNCR?. Disponível em:<http://www.mncr.
cooperativas, associações, entrepostos e grupos, nas org.br/box_1/o-que-e-o-movimento>. Aces-
quais ninguém pode ser beneficiado às custas do tra- so em: 24 abr. 2014.
balho do outro.

Pneumáticos Pneu usado que apresente danos irreparáveis em sua CONAMA (Brasil). Resolução n° 416/2009.
inservíveis estrutura não prestando mais à rodagem ou à reforma. Dispõe sobre a prevenção à degradação
ambiental causada por pneus inservíveis e
sua destinação ambientalmente adequada.
Disponível em:<http://www.mma.gov.br/
port/conama/legiabre.cfm?codlegi=616>.
Acesso em: 24 abr. 2014.

Pontos de Entrega Instalação de contêineres ou recipientes em locais pú- MONTEIRO, José Henrique Penido et al.
Voluntária (PEV) blicos, através de parcerias com empresas privadas, para Manual de Gerenciamento Integrado de
que a população, voluntariamente, possa fazer o descar- resíduos sólidos. Rio de Janeiro: IBAM,
te dos materiais separados em suas residências. 2001. 200p.

Ecopontos para acumulação temporária de resíduos da ABNT. Norma ABNT NBR 15112: resíduos da
construção e demolição, de resíduos volumosos, da co- construção civil e resíduos volumosos - área
leta seletiva e resíduos com logística reversa. de transbordo e triagem - diretrizes para
projeto, implantação e operação. p. 7, 2004.

65
4. CONCEITOS E TERMOS UTILIZADOS NO OCSS

Termo Conceituação Fonte

População Urbana População residente em área urbana, definida por lei IBGE. Pesquisa Nacional de Saneamento
municipal vigente na data de referência da pesquisa. A Básico 2008. Disponível em: <http://www.
situação urbana abrange as áreas, urbanizadas ou não, ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/
correspondentes às cidades (sedes municipais), vilas condicaodevida/pnsb2008/pnsb_2008.pdf >.
(sedes distritais) ou às áreas urbanas isoladas. Acesso em 24 abr 2014.

Queima de resíduos Queima simples de resíduos sólidos de quaisquer na- IBGE. Pesquisa Nacional de Saneamento Básico
turezas sobre a superfície do solo, ou em valas abertas 2008. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/
no mesmo, sem qualquer tipo de controle. home/estatistica/populacao/condicaodevida/
pnsb2008/pnsb_2008.pdf >.
Acesso em 24 abr 2014.

Reutilização É o processo de aproveitamento dos resíduos sólidos BRASIL. Lei nº 12.305, de 2 de agosto de
sem sua transformação biológica, física ou físico-quí- 2010. Institui a Política Nacional de Resí-
mica, observadas as condições e os padrões estabele- duos Sólidos. Diário Oficial [da] República
cidos pelos órgãos ambientais competentes. Federativa do Brasil. Brasília, DF, 3 ago.
2010. Disponível em: <http://http://www.
in.gov.br/visualiza/index.jsp?data=03/08/20
10&jornal=1&pagina=3&totalArquivos=84>.
Acesso em: 21 ago. 2013.

Reciclagem É o processo de transformação dos resíduos sólidos BRASIL. Lei nº 12.305, de 2 de agosto de
que envolve a alteração de suas propriedades físicas, 2010. Institui a Política Nacional de Resíduos
físico-químicas ou biológicas, com vistas à transfor- Sólidos. Diário Oficial [da] República Fede-
mação em insumos ou novos produtos, observadas rativa do Brasil. Brasília, DF, 3 ago. 2010.
as condições e os padrões estabelecidos pelos órgãos Disponível em: <http://http://www.in.gov.br/
ambientais competentes. visualiza/index.jsp?data=03/08/2010&jorna
l=1&pagina=3&totalArquivos=84>. Acesso
em: 21 ago. 2013.

Rede coletora de Conjunto de canalizações que operam por gravidade e IBGE. Pesquisa Nacional de Saneamento
esgoto que têm a finalidade de coletar os despejos domésticos Básico 2008. Disponível em: <http://www.
e especiais da comunidade a partir de ligações pre- ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/
diais ou de outros trechos de redes, encaminhando- condicaodevida/pnsb2008/pnsb_2008.pdf >.
os a interceptores, local de tratamento ou lançamento Acesso em 24 abr 2014.
final. Na extensão da rede coletora, deve-se conside-
rar o comprimento total da malha de coleta de esgoto
operada pelo prestador de serviços, incluindo redes de
coleta e interceptores e excluindo ramais prediais e
linhas de recalque.

Resíduos Resíduos sólidos gerados pelos estabelecimentos co- BRASIL. Lei nº 12.305, de 2 de agosto de
comerciais merciais e prestadores de serviços. 2010. Institui a Política Nacional de Resíduos
Sólidos. Diário Oficial [da] República Federa-
tiva do Brasil. Brasília, DF, 3 ago. 2010.
Disponível em: <http://http://www.in.gov.br/
visualiza/index.jsp?data=03/08/2010&jorna
l=1&pagina=3&totalArquivos=84>. Acesso
em: 21 ago. 2013.

66
OBSERVATÓRIO DA COLETA SELETIVA SOLIDÁRIA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Termo Conceituação Fonte

Resíduos de São os resíduos provenientes de construções, refor- CONAMA (Brasil). Resolução n° 307/2002.
Construção Civil mas, reparos e demolições de obras de construção Estabelece diretrizes, critérios e procedimen-
civil e os resultantes da preparação e da escavação tos para a gestão dos resíduos da construção
de terrenos, tais como: tijolos, blocos cerâmicos, con- civil. Disponível em:<http://www.mma.gov.
creto em geral, solos, rochas, metais, resinas, colas, br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=307>.
tintas, madeiras e compensados, forros, argamassa, Acesso em: 24 abr.
gesso, telhas, pavimento asfáltico, vidros, plásticos,
tubulações, fiação elétrica etc., comumente chamados
de entulhos de obras, caliça ou metralha.

Resíduos de serviço São todos aqueles resultantes de atividades exercidas CONAMA (Brasil). Resolução n° 358/2005.
de saúde em todos os serviços relacionados com o atendimento Dispõe sobre o tratamento e a disposição
à saúde humana ou animal, inclusive os serviços de final dos resíduos dos serviços de saúde e dá
assistência domiciliar e de trabalhos de campo; labo- outras providências. Disponível em:< http://
ratórios analíticos de produtos para saúde; necroté- www.mma.gov.br/port/conama/res/res05/
rios, funerárias e serviços onde se realizem ativida- res35805.pdf> Acesso em: 24 abr. 2014.
des de embalsamamento; serviços de medicina legal;
drogarias e farmácias inclusive as de manipulação;
estabelecimentos de ensino e pesquisa na área de saú-
de; centros de controle de zoonoses; distribuidores de
produtos farmacêuticos; importadores, distribuidores e
produtores de materiais e controles para diagnóstico
in vitro; unidades móveis de atendimento à saúde; ser-
viços de acupuntura; serviços de tatuagem, entre ou-
tros similares, que, por suas características, necessitam
de processos diferenciados em seu manejo, exigindo
ou não tratamento prévio à sua disposição final.

Resíduos Resíduos sólidos originários de atividades domésticas BRASIL. Lei nº 12.305, de 2 de agosto de
domiciliares em residências urbanas. 2010. Institui a Política Nacional de Resí-
duos Sólidos. Diário Oficial [da] República
Federativa do Brasil. Brasília, DF, 3 ago.
2010. Disponível em: <http://http://www.
in.gov.br/visualiza/index.jsp?data=03/08/20
10&jornal=1&pagina=3&totalArquivos=84>.
Acesso em: 21 ago. 2013.

Resíduos eletroele- Resíduos de produtos eletrônicos e seus componentes. BRASIL. Lei nº 12.305, de 2 de agosto de
trônicos 2010. Institui a Política Nacional de Resíduos
Sólidos. Diário Oficial [da] República Fede-
rativa do Brasil. Brasília, DF, 3 ago. 2010.
Disponível em: <http://http://www.in.gov.br/
visualiza/index.jsp?data=03/08/2010&jornal
=1&pagina=3&totalArquivos=84 >.
Acesso em: 21 ago. 2013.

Resíduos Materiais passíveis de retorno ao seu ciclo produtivo. BRASIL. Decreto Federal Nº 5.940 de 25 de
recicláveis outubro de 2006. Institui a separação dos
resíduos recicláveis descartados pelos órgãos
e entidades da administração pública federal
direta e indireta, na fonte geradora, e a sua
destinação às associações e cooperativas
dos catadores de materiais recicláveis, e dá
outras providências. Disponível em:<http://
www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-
2006/2006/Decreto/D5940.htm>. Acesso em:
24 abr. 2014.

67
4. CONCEITOS E TERMOS UTILIZADOS NO OCSS

Termo Conceituação Fonte

Resíduos Sólidos Material, substância, objeto ou bem descartado re- BRASIL. Lei nº 12.305, de 2 de agosto de
sultante de atividades humanas em sociedade, a cuja 2010. Institui a Política Nacional de Resíduos
destinação final se procede, se propõe proceder ou se Sólidos. Diário Oficial [da] República Fede-
está obrigado a proceder, nos estados sólido ou se- rativa do Brasil. Brasília, DF, 3 ago. 2010.
missólido, bem como gases contidos em recipientes e Disponível em: <http://http://www.in.gov.br/
líquidos, cujas particularidades tornem inviável o seu visualiza/index.jsp?data=03/08/2010&jornal
lançamento na rede pública de esgotos ou em corpos =1&pagina=3&totalArquivos=84 >.
d’água, ou exijam para isso soluções técnica ou eco- Acesso em: 21 ago. 2013.
nomicamente inviáveis em face da melhor tecnologia
disponível.

Resíduos Sólidos São os resíduos sólidos gerados nos processos produ- BRASIL. Lei nº 12.305, de 2 de agosto de
Industriais tivos e instalações industriais. 2010. Institui a Política Nacional de Resíduos
Sólidos. Diário Oficial [da] República Fede-
rativa do Brasil. Brasília, DF, 3 ago. 2010.
Disponível em: <http://http://www.in.gov.br/
visualiza/index.jsp?data=03/08/2010&jornal
=1&pagina=3&totalArquivos=84>.
Acesso em: 21 ago. 2013.

Resíduos Sólidos Resíduos originários de atividades domésticas em re- BRASIL. Lei nº 12.305, de 2 de agosto de
Urbanos (RSU) sidências urbanas, varrição, limpeza de logradouros 2010. Institui a Política Nacional de Resíduos
e vias públicas e outros serviços de limpeza urbana. Sólidos. Diário Oficial [da] República Fede-
rativa do Brasil. Brasília, DF, 3 ago. 2010.
Disponível em: <http://http://www.in.gov.br/
visualiza/index.jsp?data=03/08/2010&jornal
=1&pagina=3&totalArquivos=84>.
Acesso em: 21 ago. 2013.

Risco Exposição de pessoas a perigos. O risco pode ser di- MTE (Brasil). Guia de análise de acidentes
mensionado em função da probabilidade e da gravi- de trabalho. Disponível em: http://portal.
dade do dano possível. mte.gov.br/data/files/FF8080812D8C0D-
42012D94E6D33776D7/Guia%20AA%20
pdf%20para%20internet.pdf. Acesso em: 03
abr 2014.

Separação na fonte Separação dos resíduos sólidos feita no local onde o BRASIL. Lei nº 12.305, de 2 de agosto de
resíduo é gerado e descartado. 2010. Institui a Política Nacional de Resíduos
Sólidos. Diário Oficial [da] República Fede-
rativa do Brasil. Brasília, DF, 3 ago. 2010.
Disponível em: <http://http://www.in.gov.br/
visualiza/index.jsp?data=03/08/2010&jornal
=1&pagina=3&totalArquivos=84>.
Acesso em: 21 ago. 2013.

Sistema de coleta Ver coleta seletiva.


seletiva

Tratamento de RSU Série de procedimentos destinados a reduzir a quan- MONTEIRO, José Henrique Penido et al. Ma-
tidade ou o potencial poluidor dos resíduos sólidos, nual de Gerenciamento Integrado de resíduos
seja impedindo descarte de lixo em ambiente ou local sólidos. Rio de Janeiro: IBAM, 2001. 200p.
inadequado, seja transformando-o em material inerte
ou biologicamente estável.

Ex: Reciclagem, compostagem.

68
OBSERVATÓRIO DA COLETA SELETIVA SOLIDÁRIA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Termo Conceituação Fonte

Triagem dos Separação, por tipos, dos materiais resultantes da co- IBGE. Pesquisa Nacional de Saneamento
Recicláveis leta seletiva de resíduos recicláveis, seguida de seus Básico 2008. Disponível em: <http://www.
adequados acondicionamento e estocagem, bem como ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/
de sua periódica comercialização, operação esta que condicaodevida/pnsb2008/pnsb_2008.pdf >.
pode ou não ser precedida de algum tipo de reproces- Acesso em 24 abr 2014.
samento de natureza industrial, destinado a agregar
valor aos resíduos recuperados.

Unidade de Conjunto das instalações, dotadas ou não de equipa- IBGE. Pesquisa Nacional de Saneamento
Compostagem de mentos eletromecânicos, destinadas ao processamento Básico 2008. Disponível em: <http://www.
Resíduos Orgânicos de resíduos orgânicos facilmente biodegradáveis, pro- ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/
venientes da poda de árvores e gramados, bem como condicaodevida/pnsb2008/pnsb_2008.pdf >.
da coleta diferenciada – junto a centrais de abasteci- Acesso em 24 abr 2014.
mento, mercados, estabelecimentos de venda a vare-
jo de legumes e frutas, ou sacolões, supermercados e
outros locais em que esse tipo de resíduo é gerado em
maiores quantidades – de modo a transformá-los em
composto orgânico, como fertilizante e condicionador
de solos, sob controle e monitoramento sistemáticos.

Unidade de Instalações onde os resíduos são incinerados para re- MONTEIRO, José Henrique Penido et al.
Tratamento por duzir o seu volume, tornando-o absolutamente iner- Manual de Gerenciamento Integrado de
Incineração te em pouco tempo, se realizada de forma adequada. resíduos sólidos. Rio de Janeiro: IBAM,
Mas sua instalação e funcionamento são geralmente 2001. 200p.
dispendiosos, principalmente em razão da necessida-
de de filtros e implementos tecnológicos sofisticados
para diminuir ou eliminar a poluição do ar provocada
por gases produzidos durante a queima do lixo.

Unidade de Conjunto das instalações, dotadas ou não de equi- IBGE. Pesquisa Nacional de Saneamento
Triagem de pamentos eletromecânicos, onde são executados os Básico 2008. Disponível em: <http://www.
Resíduos trabalhos de: separação, por classes e/ou por tipos ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/
Recicláveis de resíduos recicláveis resultantes da coleta seletiva, condicaodevida/pnsb2008/pnsb_2008.pdf >.
acondicionamento, usualmente em fardos após pren- Acesso em 24 abr 2014.
sagem, ou em contenedores, quando a granel, e, esto-
cagem para posterior comercialização.

Varrição e Capina Remoção, manual ou mecânica, de resíduos acumula- IBGE. Pesquisa Nacional de Saneamento
dos nas vias e logradouros públicos, tanto por causas Básico 2008. Disponível em: <http://www.
naturais como, por exemplo, folhas da arborização ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/
pública, quanto em função de procedimentos inade- condicaodevida/pnsb2008/pnsb_2008.pdf >.
quados da população como, por exemplo, papéis e em- Acesso em 24 abr 2014.
balagens descartáveis.

Vazadouro a céu Local utilizado para disposição inadequada do lixo, IBGE. Pesquisa Nacional de Saneamento
aberto (lixão) em forma bruta, sobre o terreno, sem qualquer cui- Básico 2008. Disponível em: <http://www.
dado ou técnica especial. O vazadouro a céu aberto ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/condi-
caracteriza-se pela total falta de medidas de proteção caodevida/pnsb2008/pnsb_2008.pdf >. Acesso
ao meio ambiente ou à saúde pública. em 24 abr 2014.

Vazadouro em Corpo d’água utilizado para lançamento do lixo, em IBGE. Pesquisa Nacional de Saneamento
áreas alagadas ou estado bruto. Básico 2008. Disponível em: <http://www.
alagáveis ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/
condicaodevida/pnsb2008/pnsb_2008.pdf >.
Acesso em 24 abr 2014.

69
5
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

70
OBSERVATÓRIO DA COLETA SELETIVA SOLIDÁRIA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

BRASIL. Lei Federal n° 6.938 de 31 de agosto de 1981. Dispõe sobre a Política Nacional do
Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências.
Disponível em:<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L6938compilada.htm>. Acesso em:
24 abr. 2014.

______. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Disponível


em:<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm>. Acesso em: 24
abr. 2014.

______. Lei Federal n° 9.795 de 27 de abril de 1999. Dispõe sobre a educação ambiental, ins-
titui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. Disponível em:<
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9795.htm>. Acesso em: 24 abr. 2014.

______.Decreto Federal n°4.281 de 25 de junho de 2002. Regulamenta a Lei no 9.795, de 27


de abril de 1999, que institui a Política Nacional de Educação Ambiental, e dá outras pro-
vidências. Disponível em:< http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2002/D4281.htm>.
Acesso em: 24 abr. 2014.

______. Lei Federal n° 11.107 de 6 de abril de 2005. Dispõe sobre normas gerais de contrata-
ção de consórcios públicos e dá outras providências. Disponível em:< http://www.planalto.
gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2005/lei/l11107.htm>. Acesso em: 24 abr. 2014.

______. Decreto Federal Nº 5.940 de 25 de outubro de 2006. Institui a separação dos resíduos
recicláveis descartados pelos órgãos e entidades da administração pública federal direta e
indireta, na fonte geradora, e a sua destinação às associações e cooperativas dos catadores de
materiais recicláveis, e dá outras providências. Disponível em:<http://www.planalto.gov.br/
ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Decreto/D5940.htm>. Acesso em: 24 abr. 2014.

______. Lei Federal n° 11.455 de 5 de janeiro de 2007a. Estabelece diretrizes nacionais para
o saneamento básico. Disponível em:< http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-
2010/2007/lei/l11445.htm>. Acesso em: 24 abr. 2014.

______. Decreto Federal n° 6.017 de 17 de janeiro de 2007b. Regulamenta a Lei no 11.107, de


6 de abril de 2005, que dispõe sobre normas gerais de contratação de consórcios públicos.
Disponível em:< http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/decreto/d6017.
htm>. Acesso em: 24 abr. 2014.

______. Lei n° 12.305 de 2 de agosto de 2010a. Institui a Política Nacional de Resíduos Só-
lidos; altera a Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências. Disponí-
vel em:< http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12305.htm>. Acesso
em: 24 abr. 2014.

______. Decreto Federal n° 7.217 de 21 de junho 2010b. Regulamenta a Lei n° 11.445, de 5


de janeiro de 2007, que estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico, e dá outras
providências. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/
Decreto/D7217.htm>. Acesso em: 24 abr. 2014.

______. Decreto Federal N° 7.404 de 23 de dezembro de 2010c. Regulamenta a Lei no 12.305,


de 2 de agosto de 2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, cria o Comi-
tê Interministerial da Política Nacional de Resíduos Sólidos e o Comitê Orientador para a
Implantação dos Sistemas de Logística Reversa, e dá outras providências. Disponível em:<
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/Decreto/D7404.htm>. Acesso em:
24 abr. 2014.

71
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

FREITAS, H.; BECKER, J.L.; KLADIS, C.; HOPPEN, N. Informação e decisão: sistemas de apoio
e seu impacto. Porto Alegre: Ortiz, 1997.

GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. Lei nº 3.325 de 17 de dezembro de 1999. Dis-


põe sobre a educação ambiental, institui a Política Estadual de Educação Ambiental, cria
o Programa Estadual de Educação Ambiental e complementa a Lei Federal n° 9795/99 no
âmbito do Estado do Rio de Janeiro. Disponível em: < http://alerjln1.alerj.rj.gov.br/CONTLEI.
NSF/c8aa0900025feef6032564ec0060dfff/cdca1ff2e635ef0903256857004f8540?OpenDocu
ment>. Acesso em: 24 abr. 2014.

_______. Lei Estadual Nº 4.191 de 30 de setembro de 2003. Dispõe sobre a Política Estadual
de Resíduos Sólidos e dá outras providências. Disponível em: < http://alerjln1.alerj.rj.gov.br/
CONTLEI.NSF/c8aa0900025feef6032564ec0060dfff/cf0ea9e43f8af64e83256db300647e83?O
penDocument&Highlight=0,Lei,4191>. Acesso em: 24 abr. 2014.

_______. Decreto Estadual N.º 40.645 de 8 de março de 2007. Institui a separação dos resídu-
os recicláveis descartados pelos órgãos e entidades da administração pública estadual direta e
indireta, na fonte geradora, e a sua destinação às associações e cooperativas dos catadores de
materiais recicláveis, e dá outras providências. Disponível em: <http://www.coletasolidaria.
gov.br/menu/legislacao/Decreto%2040.645%20-%20RJ.pdf>. Acesso em: 24 abr. 2014.

_______. Decreto Estadual n° 42.930 de abril de 2011. Cria o programa Estadual Pacto pelo
Saneamento. Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro, RJ, 19 abr. 2011.

_______. Lei Estadual Nº 6.408 de 12 de Março de 2013. Torna obrigatória todas as edi-
ficações residenciais com mais de três andares no estado do rio de janeiro a disponibili-
zarem recipientes para coleta seletiva de lixo. Disponível em: <http://www.secovirio.com.
br/media/Lei%20Estadual%206408-13%20-%20Torna%20obrigat%C3%B3ria%20as%20
edifica%C3%A7%C3%B5es%20residenciais%20com%20mais%20de%20tr%C3%AAs%20an-
dares%20disponibilizarem%20recipiente%20para%20colet.pdf>. Acesso em 23 out. 2014.

GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO (Conselho Estadual de Meio Ambiente). Resolu-


ção nº 55, de 13 de dezembro de 2013. Estabelece procedimento de diferenciação mínima de
cores para a coleta seletiva simples de resíduos sólidos urbanos e de resíduos de estabeleci-
mentos comerciais e prestadores de serviços, a ser adotado na identificação de coletores e ve-
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6
6. ANEXOS

Sumário do Capítulo

Anexo 1 - Diagnóstico Incial do Órgão Público ................................................................... 73


Anexo 2 - Diagnóstico Incial da Escola Pública ................................................................. 79
Anexo 3 - Diagnóstico Incial do Município ......................................................................... 83
Anexo 4 - Diagnóstico Incial da Cooperativa/Associação ................................................. 92
Anexo 5 - Diagnóstico Incial do Catador de Cooperativa/Associação ............................ 103
ANEXOS

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