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2. ETIOLOGIA E FISIOPATOLOGIA
A obstrução intestinal é mais frequente no intestino delgado, devido a
possibilidade da presença de bridas e aderências no PO's.
Podem ser complicadas ou não complicadas, divisão associada ao sofrimento ou
não sofrimento vascular das alças intestinais.
Podendo também complicar com perfuração ou peritonite.
Independente se é por causa mecânica ou paralítica, a interrupção do trânsito
intestinal pode desencadear eventos que levam à obstrução intestinal.
Classificação dos AAO
Obstrução mecânica simples
• Estenoses (congênitas e adquiridas: inflamatórias, vascular, pós radioterapia e
neoplásica)
• Obturação (parasitária - bolo de áscaris, fecaloma, corpo estranho, bezoar e cálculo
biliar)
• Compressão extrínseca (aderências ou bridas e hérnias)
Obstrução com sofrimento de alça
• Causa vascular primária
• Causa vascular secundária
Mariana Miranda
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COMPRESSÃO EXTRÍNSECA
Pode ocorrer compressão extrinseca nas bridas e aderências, estas ocorrem após
cirurgias abdominais, sobretudo nas quais foi necessária grande manipulação cirurgica
produzindo microlesões na serosa, a peritonite também é um fator de risco para a presença
das mesmas. Aparecem om incidência elevada nas hérnias inguinais, umbilicais e
incisionais, além das hérnias internas.
Volvo de sigmoide/megacolon
chagásico
Estenose de íleo terminal
Invaginação
4. ACHADOS CLÍNICOS
O quadro clínico das obstruções intestinais pode variar de acordo com a
localização, o tempo de duração da evolução do quadro, se há ou não sofrimento de alça,
presença ou não de perfuração, grau de contaminação e condição clínica do paciente,
Sintomas mais comuns: dor abdominal em cólica, seguida de náuseas e vômitos e
parada da eliminação de gases e fezes. O RHA com aumento de timbre e frequência
também são percebidos.
Podemos dividir os sinais e sintomas para obstruções altas e baixa, sendo as altas
as que acometem o intestino delgado e as baixas, que acometem o intestino grosso. As
obstruções de íleo terminal podem apresentar clínica semelhante às de colon.
OBSTRUÇÃO ALTA
Muitas vezes os pacientes irão relatar cirurgias abdominais prévias, que podem
estar relacionadas a quadros de aderências e bridas. No exame físico, deve-se verificar se
há a presença de hérnias de parede abdominal. Pacientes que já foram submetidos à
radioterapia, mesmo após anos do término do tratamento, podem apresentar enterite
actínica podendo produzir quadro obstrutivo. O sintoma predominante são vômitos
amarelo-esverdeados e precoces.
OBSTRUÇÃO BAIXA
Nesse tipo de obstrução, os vômitos aparecem mais tardiamente, de coloração
amarelada evoluindo para vômitos fecalóides. O principal sintoma é a distensão
abdominal. Ocorre o acúmulo de gases e líquido entérico, por obstrução dos segmentos
intestinais ou adinamia dos mesmos. A dilatação excessiva pode levar a isquemia, necrose
e perfuração.
As obstruções em alça fechada são observadas em pacientes com tumores
obstrutivos em colón esquerdo ou sigmoide e que apresentam VICC (valva ileocecal
competente). A VICC está presentem em aprox. 75% dos pacientes.
5. EXAMES COMPLEMENTARES
Os exames auxiliam no diagnóstico diferencial, no melhor preparo pré-op
localização da obstrução e ajuda a elucidar quando há dúvida diagnóstica. Muitas
vezes o mais importante é estabelecer uma conduta adequada para ser tomada, e não
necessariamente o diagnóstico etiológico.
Alguns exames são priorizados para auxilio no diagnóstico e tratamento do
paciente com suspeita de abdome agudo obstrutivo, entre eles:
Mariana Miranda
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