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Documenti di Cultura
Mangue
Bar
Cultivo de mandioca
Á Casa de pedra
Vila
Ponte
Canavial
Quadra
Várzea
Campo de futebol Bambuzal
Igreja Roça
Galpão da associação
Ö Sede do Núcleo
Caverna do Diabo
Centro comunitário
Casa de costura
Sambaqui
Porto
Casa de farinha
Cemitério
Sistema agroflorestal
Mirante do Governador
carimbe aqui suas visitas
São Pedro
Pedro Cubas
Ivaporunduva
Sapatu
André Lopes
Mandira
O Circuito Quilombola do Vale do Ribeira é um roteiro
turístico que envolve 7 territórios quilombolas: André
Lopes, Ivaporunduva, Mandira, Pedro Cubas, Pedro
Cubas de Cima, São Pedro e Sapatu, em conjunto com
a Associação de Monitores Ambientais de Eldorado
(Amamel), filiadas às Redes de Turismo Rural na Agricultura
Familiar (Redetraf) e à Rede Brasileira de Turismo Solidário
e Comunitário (Rede Turisol).
Informações:
circuitoquilombola@quilombosdoribeira.org.br
www.circuitoquilombola.org.br
O que é uma
comunidade quilombola?
A
palavra quilombo é originária do idioma africano
quimbundo e significa: “sociedade formada por
jovens guerreiros que pertenciam a grupos étnicos
desenraizados de suas comunidades.”
5
Onde estão os
quilombos do Circuito
1 São Pedro
p.6
2 Pedro Cubas*
p.10
3 Sapatu
p.14 SP
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4 André Lopes
p.18
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5 Ivaporunduva Rib
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p.22
6 Mandira
p.26 Curitiba
6
Limite de Estado
São Paulo
São Paulo
Vale do
Ribeira
BR
116
Registro
Eldorado
7
QUILOMBO
São Pedro
C
omunidade localizada no município de Eldorado, a
aproximadamente 60 km do centro. O acesso se dá por
travessia de balsa, na altura do km 41 da SP-165. Para
chegar ao agrupamento central, a chamada vila da comunidade,
percorre-se 8 km em estrada de terra. A formação da comunidade
está intimamente ligada com a da comunidade vizinha, Galvão,
pois ambas têm parentesco com Bernardo Furquim, negro livre
que chegou à região por volta da
Calendário de festas década de 30 do século XIX e ficou
conhecido por ter mais de 20 filhos e
Festa de São Pedro constituir várias famílias.
29 de junho
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Festa de São Pedro
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Casa de Pedra
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Fonte: Uso do Solo: ISA, 2007; Atrativos: ISA, 2011; Hidrografia, Viário: IGC, 2011;
Figueira
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Cachoeira do Laranjal
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Sede da Fazenda
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530 1.060
m
Projeção UTM DATUM SAD 69
Instituto Socioambiental, Julho de 2011
11
QUILOMBO
Pedro Cubas*
A
ocupação das terras banhadas pelo Rio Pedro Cubas teve
início com escravos fugidos de áreas de mineração de ouro
no século XVIII. No século XIX, todo o Vale do Ribeira sofreu
pressões de grileiros de terras e latifundiários, incluindo a área
das comunidades de Pedro Cubas. As famílias que conseguiram
ficar, trabalhavam nessas fazendas e praticavam a agricultura de
pousio. Em meados de 1990,
familiares que haviam saído
Calendário de festas
da localidade, começaram a
Festa de Santa Catarina regressar a Pedro Cubas.
1 o sábado após
25 de novembro
Barracão de festa
12
QUILOMBOS PEDRO CUBAS E PEDRO CUBAS DE CIMA
Atrativo e do Caminho do Tropeiro – anti-
gastronômico ga rota de comércio.
Atrativos 8. Bandeira do
culturais Divino Espírito Santo
Duração Conversa sobre as tra-
1. Círculo de Cultura 1h30 dições que envolvem a
Histórias da vida coti- procissão da Bandeira do Divino
Duração
1h30 diana, das festas locais Espírito Santo.
13
Casa do artesão Cachoeira do Penteado
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Modelo digital de terreno: ISA, 2011 com base em IGC, 2011; Limite Quilombo: ITESP, 1998.
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Fonte: Uso do Solo: ISA, 2007; Atrativos: ISA, 2011; Hidrografia, Viário: IGC, 2011;
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Cachoeira do
Penteado
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Casa de Farinha
Casa do Artesão ^
Sistema Agroflorestal : ²
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530 1.060
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Projeção UTM DATUM SAD 69
Instituto Socioambiental, Julho de 2011
15
QUILOMBO
Sapatu
A
comunidade de Sapatu é subdividida em três localidades:
Indaiatuba, Sapatu e Cordas, todas ligadas tanto pelas
redes de parentesco e organização internas quanto pelas
relações de uso e ocupação das terras. A comunidade foi formada
por negros que fugiram do recrutamento forçado para combater na
Guerra do Paraguai, por volta de 1870, e também por famílias que
se estabeleceram na área vindas de outras comunidades da região
em busca de terras para uso e moradia. É o caso de Julio Furquim,
um dos netos de Bernardo
Calendário de festas Furquim, que veio da
comunidade de São Pedro
Festa de Santa Luzia e fixou-se em Sapatu, em
12 de novembro terras que adquiriu de um
Festa de N. Sra. Aparecida negro comerciante de Barra
12 de outubro de São Pedro.
Artesanato
16
QUILOMBO SAPATU
Atrativo Atrativos
Gastronômico Culturais
1. Comidas típicas e 1. Centro de
café da roça artesanato
Duração Cuscuz de arroz, biju, Duração No centro, os artesãos
1h30 1h
tapioca, frango caipira produzem e vendem
com mandioca, arroz caipira pi- produtos feitos com fibra da
lado, feijão da roça, legumes e bananeira (almofadas, bolsas,
verduras orgânicos da época. carteiras, jogos americanos etc.),
brincos de capiá, entalhes em
Atrativos madeira (monjolo e escaçador),
Naturais mundéu, laço e arapuca (instru-
mentos de caça) e cestaria de
1. Trilha Vale cipó timbopeva.
das Ostras
Duração Trilha de média dificul- 2. Tráfico de farinha
4h
dade que passa por vá- Visita à roça de man-
rias piscinas naturais. Há trechos Duração dioca e à casa de fari-
2h
que necessitam do auxílio de nha da comunidade,
cordas. Ao todo, são 15 cacho- onde pode-ser ver todo o pro-
eiras com maravilhosas quedas cesso de beneficiamento da fa-
d’água, dentre elas a Queda do rinha e de seus derivados, desde
Meu Deus (leia abaixo). a colheita dos produtos na roça
(a visita deve ser agendada).
2. Queda
do Meu Deus 3. Prosa na Figueira
Duração A maior das quedas Na entrada da comuni-
45min
d’água da Trilha do Vale Duração dade, ao pé da figueira
1h30
das Ostras, com 53 m de queda que fica na estrada, po-
livre. Foi eleita a cachoeira mais de-se ouvir a história dos antigos
bela do Estado de São Paulo. e as lutas atuais da comunidade.
17
Cachoeira do Meu Deus
Artesanato
Vila de Sapatu
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Núcleo Cordas
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Trilha do Vale das Ostras
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QUILOMBO SAPATU
Núcleo Indaiatuba
Núcleo Sapatu
Modelo digital de terreno: ISA, 2011 com base em IGC, 2011; Limite Quilombo: ITESP, 2001.
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Núcleo Cordas î## #
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Fonte: Uso do Solo: ISA, 2007; Atrativos: ISA, 2011; Hidrografia, Viário: IGC, 2011;
Cachoeira do Sapatu
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Trilha do
Vale das Ostras
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490 980
m
Projeção UTM DATUM SAD 69
Instituto Socioambiental, Julho de 2011
19
QUILOMBO
André Lopes
A
ocupação de André Lopes se deu a partir da expansão
territorial de grupos negros estabelecidos nos arredores de
Ivaporunduva, São Pedro (antiga Lavrinha) e Nhunguara
e de deserções do Exército por ocasião da Guerra do Paraguai.
A história do quilombo está entrelaçada à da comunidade
de Nhunguara, em função das estreitas relações sociais e de
parentesco mantidas entre os dois núcleos. Os troncos familiares
Vieira, Dias e Maia estão relacionados à formação do Bairro
André Lopes. A partir de 1830, os Vieira iniciaram a ocupação dos
sertões de Nhunguara e dispersaram-se também para as terras
de André Lopes. No fim do século XIX, a localidade da “gruta”
da Tapagem, atualmente chamada de Caverna do Diabo, já era
habitada. Segundo levantamentos históricos, um dos Vieira teria
descoberto a caverna, que serviu como esconderijo para alguns
negros durante a Guerra do Paraguai.
Cachoeira da Poça
20
QUILOMBO ANDRÉ LOPES
Atrativos 3. Poço da Poça
Gastronômicos Trilha de fácil acesso
Duração com 700 metros a par-
3h
1. Café da roça tir do centro da vila.
Café tradicional quilom- Piscina natural com cerca de 80
Duração bola com produtos cul- metros de diâmetro, 3 metros
1h30
tivados na roça. de profundidade e uma queda
d’água de 2 metros. Lugar apro-
2. Almoço tradicional priado para banho e muito boni-
Almoço com produtos to para fotografar.
Duração da roça: arroz pilado, fei-
1h30
jão, mandioca frita, doce 4. Cachoeira
de abóbora etc. Opções de car- da Boa Vista
nes: frango caipira, porco na lata, Duração Trilha de fácil acesso de
5h
feijoada, vaca atolada ou quibebe 4 km a partir do centro
– abóbora com carne seca. da comunidade. Piscina natural
com 30 metros de diâmetro, 1,5
Atrativos metro de profundidade e uma
Naturais queda d’água de 50 metros.
Lugar apropriado para banho e
1. Cachoeira muito bonito para fotografar.
do Arivá
Duração Trilha de média difi- Atrativos
1h
culdade com 3,5 km, Culturais
partindo do centro da vila. Que-
da d’água de 30 m com piscina 1. Círculo de Cultura
natural, apropriada para banho. Conversa sobre a histó-
Lindo lugar para fotografar e ou- Duraçãoria, as demandas,
1h
vir as histórias dos antigos e do os conflitos e a vivência
uso tradicional das roças. da comunidade.
21
Cachoeira Boa Vista Cachoeira do Arivá
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Modelo digital de terreno: ISA, 2011 com base em IGC, 2011; Limite Quilombo: ITESP, 2001.
Estrad
Trilha da Cachoeira
Fonte: Uso do Solo: ISA, 2007; Atrativos: ISA, 2011; Hidrografia, Viário: IGC, 2011;
do Arivá
Trilha da Cachoeira
da Boa Vista Cachoeira
do Arivá
Cachoeira da
Boa Vista
Cachoeira da
Pedra Branca
Sede do Núcleo
Caverna do Diabo
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´500 1.000
m
Projeção UTM DATUM SAD 69
Instituto Socioambiental, Julho de 2011
23
QUILOMBO
Ivaporunduva
É
a comunidade quilombola mais antiga do Vale do Ribeira,
anterior até mesmo à fundação do município de Eldorado.
Ivaporunduva surgiu no século XVII pela ocupação de
mineradores e seus negros escravizados. Com o declínio da
extração do ouro na região, em meados do século XVIII, os
escravos foram sendo gradativamente abandonados. A população
negra que resolveu ficar ali estabelecida foi ampliando seu
domínio sobre as terras e Ivaporunduva transformou-se num
lugar onde negros livres,
Calendário de festas libertos e também fugidos
estabeleceram suas residências
Festa de Nossa Senhora e áreas de cultivo. A formação
dos Homens Pretos do povoamento ocorreu antes
2 o final de semana
de outubro de 1888, data da abolição da
escravidão no Brasil.
Casa de artesanato
24
Atrativo tas e ervas medicinais nativas da
Gastronômico Mata Atlântica utilizadas com o
conhecimento da comunidade.
1. Almoço tradicional
Almoço tradicional qui- 5. Oficina de confec-
Duração lombola com produtos ção de artesanato
1h30
cultivados na roça. Duração Os trabalhos mostram
5h desde a extração da
Atrativos palha da bananeira até a confec-
Culturais ção de produtos como bolsas,
tapetes e almofadas.
1. Festa Nossa Sra.
do Rosário dos 6. Patrimônio
Duração Homens Pretos Histórico
2 dias
Festa de dois dias que Duração Visita pela vila da co-
tem início com a procissão em 1h30 munidade. A Igreja de
homenagem à padroeira da N. Sra. do Rosário dos Homens
comunidade. Logo após, é cele- Pretos começou a ser construída
brada a missa afro e tem início em 1630 e o cemitério feito de
a quermesse e é servido o tradi- taipas tem cerca de 200 anos.
cional frango assado.
Atrativos
2. Conversa sobre Naturais
a comunidade
Duração Palestra com lideranças 1. Trilha do ouro
1h da comunidade sobre Trilha de nível médio
como o quilombo surgiu, resistiu Duração que atravessa o Rio
e vive até hoje seguindo suas tra- 1h30 Boco e córrego de Ro-
dições e cultura. drigues, dando acesso à capova
de um morador antigo, onde era
3. Tráfico de Farinha realizado o garimpo de ouro na
Processo de beneficia- época da escravidão.
Duração mento de farinha de
8h mandioca e seus deri- 2. Visita ao
vados (visita deve ser agendada). bananal orgânico
Duração Demonstração de técni-
4. Plantas e 1h30 cas agroecológicas de
ervas medicinais recuperação de áreas degrada-
Duração Trilha até áreas de plan- das e rodízio de coivara.
3h
25
Vista da comunidade Festa de N. Sra. dos
a partir do Rio Ribeira Homens Pretos
Vila de Ivaporunduva
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QUILOMBO IVAPORUNDUVA
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Trilha do Ouro
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Modelo digital de terreno: ISA, 2011 com base em IGC, 2011; Limite Quilombo: ITESP, 1998.
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Casa de Farinha
Fonte: Uso do Solo: ISA, 2007; Atrativos: ISA, 2011; Hidrografia, Viário: IGC, 2011;
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m
Projeção UTM DATUM SAD 69
Instituto Socioambiental, Julho de 2011
27
QUILOMBO
Mandira
A
formação da comunidade se deu no século XIX, em
1868, quando o patriarca da família, Francisco Mandira,
recebeu cerca de 2.880 hectares, em doação de sua meia
irmã Celestina Benícia de Andrade. O patriarca era filho de uma
escrava com o fazendeiro Antônio Florêncio de Andrade, dono da
fazenda que existia no local onde hoje está a comunidade. Ainda
hoje, é possível ver, em pé, as grossas paredes de pedra de um
provável armazém da antiga
fazenda, que foi construído
Calendário de festas pelos escravos que ali viveram.
Festa de Santo Antônio A fonte de renda mais presente
12 e 13 de junho e também a mais importante
Festa da Ostra no orçamento das famílias de
20 de novembro Mandira está relacionada à
comercialização de ostras.
Viveiro de Ostras
28
QUILOMBO MANDIRA
Atrativo bolsas, cestos de cipó, miniatu-
Gastronômico ras, bonecas de pano etc.
29
Manguezal
Vila de Mandira
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QUILOMBO MANDIRA
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Fonte: Uso do Solo: ISA, 2007; Atrativos: ISA, 2011; Hidrografia, Viário: IGC, 2011; Modelo digital de terreno: ISA, 2011
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com base em IGC, 2011; Limite Quilombo: ITESP, 2002; Limite Resex: Decreto s/nº 13/12/2002 editado pelo ISA.
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Projeção UTM DATUM SAD 69
Instituto Socioambiental, Julho de 2011
31
ATRATIVOS NO PARQUE ESTADUAL DA
Caverna do Diabo
A
s comunidades de Sapatu, André Lopes e Ivaporunduva,
além de seus próprios atrativos, contam ainda com os
atrativos de seu vizinho, o Parque Estadual da Caverna
do Diabo – destino de quase todo turista que passa pelo Vale do
Ribeira. Os grandes salões da caverna preservam estalactides,
estalagmites e desenhos que se formam naturalmente nas rochas.
Caverna do Diabo
32
CAVERNA DO DIABO
Atrativos naturais dosa figueira e segue até as três
quedas da Cachoeira do Araçá,
1. Caverna do Diabo onde há piscina natural para
A Caverna do Diabo é reconhe- banho. O araçá, que deu origem
cidamente uma das mais belas ao nome da trilha, é um tipo de
do país. Uma galeria de rio de goiaba pequena, atualmente
mais de 4 km de extensão e a rara na Mata Atlântica.
presença de grandes salões com
espeleotemas* imensos e outros 3. Trilha Mirante
bastante frágeis fazem da Caver- do Governador
na do Diabo um verdadeiro pa- Duração A trilha de 1 km de ex-
trimônio ambiental, com evidên- 1h tensão tem início no
cias de processos geológicos de acesso à Caverna do Diabo. O
grande magnitude que atuaram percurso cruza áreas de floresta
na região, a exemplo da sobre- e restinga e termina no Mirante, a
posição de espeleotemas forma- cerca de 700 m acima do nível do
dos em diferentes períodos. Con- mar. Em dias claros, pode-se ver
sulte na página 28 informações grande parte do Vale do Ribeira.
sobre a visita à Caverna.
4. Trilha Mirante
2. Cachoeira do Angico
do Araçá Duração A trilha de 600 m tem
DuraçãoA trilha de 400 m em 2h30 início no acesso à Ca-
40 min
forma de ferradura está verna do Diabo. Em dias claros,
próxima à Caverna do Diabo. pode-se ver grande parte do Vale
Começa ao lado de uma fron- do Ribeira.
5. Trilha
*Espeleotema (do grego, “depósito Ressurgência
de caverna”) ou concreção Duração Trilha de 3,3 km loca-
é o nome genérico de todas 2h30 lizada em uma área de
as formações rochosas que mata preservada. O caminho
ocorrem tipicamente no interior
passa por cima da caverna e por
de cavernas como resultado da
sedimentação e cristalização de uma área de roça, até chegar à
minerais dissolvidos na água. ressugência (nome da saída do
Origem: Wikipédia (http:// Ribeirão das Ostras, que atra-
pt.wikipedia.org). vessa toda a Caverna do Diabo).
33
ção no Cir
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delo digital de terreno: ISA, 2011 com base em IGC, 2011; Limite Quilombo: ITESP, 2001.
Fonte: Uso do Solo: ISA, 2007; Atrativos: ISA, 2011; Hidrografia, Viário: IGC, 2011; Mo-
Quilombo Quilombo
André Lopes Sapatu
Caverna da Ressurgência
Sede do núcleo
Mirante do Governador
Sede do Núcleo
Caverna do Diabo
Cachoeira do Araçá
34
INFORMAÇÕES ÚTEIS
Contato e agendamentos
circuitoquilombola@quilombosdoribeira.org.br
Reservar com 10 dias de antecedência.
Capacidade: mínima de 10 e máxima de 45 pessoas.
Caverna do Diabo
Horário: aberta de terça a domingo das 8h às 17h.
Grupos: máximo de 24 pessoas, com intervalo
de 20 minutos entre os grupos.
Ingresso: R$15 por pessoa.
É fundamental a utilização de calçados fechados.
CUIDADOS
O que levar
O Vale do Ribeira apresenta clima subtropical extremamente agradá-
vel. No entanto, as temperaturas podem oscilar de 15 a 32 graus no
mesmo dia em determinada épocas do ano. Leve roupas leves para o
dia e agasalhos para a noite. Esteja prevenido para o caso de chover:
35
leve capa e sapatos que se mantenham confortáveis nestas condi-
ções. Os mosquitos podem incomodar, portanto, leve repelente!
Formas de pagamento
Sugerimos levar dinheiro em espécie para as despesas. A região pos-
sui comunidades que produzem artesanato com madeira, sementes
e fibras de bananeira, sendo um bom momento para adquirir algu-
mas lembranças, decorações, presentes...
Hospedagem
Dado o caráter regional dos roteiros, a hospedagem é feita nas casas
dos moradores e em pousadas de categoria simples. Esteja aberto a
vivenciar novas experiências.
Alimentação
O café da manhã, almoço e jantar serão realizados nos locais visitados.
Apesar da alimentação variar conforme a comunidade visitada, o bási-
co será a tradicional comida caseira com alguns pratos feitos com in-
gredientes locais. Caso possua alguma restrição neste sentido, informe
aos organizadores para que possam realizar um planejamento prévio.
Registro de imagens
Reeducar seu olhar, assim como o ato de fotografar. Estamos visitan-
do pessoas em suas casas. É importante considerar a fotografia como
um ato de troca e respeito e não como uma relação sujeito-objeto.
36
Realização
Apoio
Secretaria da
Agricultura Familiar
Ministério do
Desenvolvimento Agrário
Secretaria Nacional de
Políticas de Turismo
Ministério do
Turismo