Sei sulla pagina 1di 5

RELEGIÃO

O conceito de religião

Relação do homem com uma entidade superior que o transcende

 A religião compreende:

Aspeto objetivo – conjunto de crenças e de rituais

Aspeto subjetivo – reconhecimento de uma realidade transcendente

 A oposição sagrado e o profano

Sagrado Profano

Conjunto de realidades (seres, coisas, Compreende a realidade comum,


lugares ou momentos separados do mundo insignificante, que só se define pela relação
comum), que manifestam um poder superior com o sagrado.
e transcendente

O problema do sentido da existência

 Conceito de sentido:

Sentido como finalidade ou objetivo a atingir

Sentido como valor.

 O problema do sentido da existência: a vida tem sentido?

Se não tem sentido, que razão temos para fazer o que quer que seja?

A morte retira o sentido à vida?

perspetiva
religiosa
SIM
Não é absurda
perspetiva não
A existencia
releigiosa
humana têm
sentido?
NÃO Perspetiva
É absurda pessimista
Não Sim
(Perspetiva pessimista) (Perspetiva otimista)

 Questão da Resposta religiosa Resposta não religiosa


temporalidade e da A vida tem sentido quando?
finitude  O sentido ultimo da
Perspetiva subjetiva
 A vida humana é marcada vida é Deus
 Quem da sentido a vida é a própria
pelo sofrimento, dor,  A vida tem sentido
pessoa
doença e declínio quando as ações têm
 Todas as ações são significantes
(velhice)…morte valor
desde que o sujeito as considere
 As ações têm valor
com significado, ou seja, as
objetivo (Bem/Mal)
atividades são feitas e o seu
que é determinado
significado é atribuído em função
por Deus (ser
do gosto de cada um
omnisciente), pois ele
é o criador dos valores
Perspetiva Objetiva
(teoria dos
 Nem tudo têm o mesmo valor
mandamentos)
 Alguns objetivos valem a pena
 Crença na alma
outros são um desperdício
imortal, com
 Objetivos com sentido tem mérito,
recompensas ou
logo têm, um valor positivo
punições e na
felicidade na vida  Projeto com significado:
extraterrena Valor subjetivo (realização pessoal
é diferente do tédio/indiferença)
Valor objetivo

O problema da existência de Deus


O conceito teísta de Deus

Ser omnipotente [pode fazer tudo).

Ser omnisciente [sabe tudo).

Ser eterno

 Religiões animistas: Ritos mágicos,.


 Religiões politeístas: “Deuses humanos” - (Romanos, Gregos,…)
 Religiões monoteístas: só existe um Deus (Perfeito,…)
 Os argumentos teístas de demonstração da existência de Deus
o argumento do desígnio (Argumento a posteriori)

Baseia-se na observação direta do mundo e apoia-se na ideia como uma máquina


constituída por partes que conjuntamente tendem para um fim. A beleza, a ordem, a
complexidade e o aparente propósito, observáveis no mundo que nos rodeia não podem
resultar simplesmente de processos insensatos (o acaso).

Como funciona o argumento

Procede por meio de uma analogia: as máquinas são criadas por seres inteligentes; o
universo assemelha-se a uma máquina. Do mesmo modo provavelmente o universo foi
criado por desígnio inteligente. Logo, esse desígnio inteligente é deus.

Críticas ao argumento

 Nada mostra que o universo em si mesmo é um sistema teleológico - qual a sua


finalidade.
 Só podemos afirmar que o universo tem em si muitas partes que se assemelham a
máquinas; não demonstra que o desígnio inteligente seja necessariamente o Deus
teísta.
 Como o universo é único, não o podemos comparar a maquinas que estamos
costumados a ver no dia a dia

o argumento cosmológico (Argumentos a posteriori)

Baseia-se apenas no facto empírico de o universo existir.

Como funciona o argumento

Afirma que todas as coisas foram causadas por qualquer coisa que lhes é anterior. Porque
sabemos que o universo existe, podemos seguramente presumir que toda uma série de
causas e efeitos produziram o universo. Porém, esta série de explicações não pode ser
infinita. Assim, se seguirmos esta série retrospetivamente encontraremos uma causa
original, a primeira causa de todas

Esta causa primeira, afirma o argumento, é Deus

Críticas ao argumento

 À primeira vista, a principal premissa do argumento [tudo tem uma causa]


contradiz a sua conclusão. Para o evitar, Deus terá de estar fora do âmbito de
«tudo», terá de ser sobrenatural
 Defende simultaneamente que não pode haver uma causa não causada e que há
uma causa não causada (Deus)
 Não quer dizer que tudo tem uma causa, mas apenas que tudo, exceto Deus, tem
uma causa.
 Mesmo que se possa responder a estas criticas, não existe prova de que a causa
primeira seja o Deus teísta
O argumento ontológico (Argumento a priori)

É uma linha de argumentação que não se apoia em nenhum facto contingente; apenas se
apoia na análise do conceito de Deus.

Como funciona o argumento

0 argumento sustenta que a existência de Deus resulta necessariamente da definição de Deus


como ser supremo (omnisciente, omnipresente e omnipotente). Deus define-se como o ser
mais perfeito que é possível imaginar. A existência seria um dos aspetos desta perfeição. Um
ser perfeito não seria perfeito se não existisse. Consequentemente, da definição de Deus
segue-se que Ele existe necessariamente.

Críticas ao argumento

 Poderíamos justificar a existência de qualquer coisa, mesmo que fosse absurda.


 A existência não é, de modo algum, uma propriedade. Ela é apenas uma condição de
possibilidade para que Deus tenha uma qualquer propriedade, como ser omnipotente
ou omnisciente.
 Kant objetou este argumento afirmando que a existência não é uma propriedade, ou
seja, quando dizemos que algo existe não lhe estamos a atribuir nenhuma qualidade
particular. Consequentemente, a existência não pode ser algo que Deus tenha de ter
para ser Deus. Diz-se, por isso, que o argumento passa ilegitimamente da ordem do
pensar para a ordem do conhecer, da ordem lógica para a ordem ontológica.

O argumento do mal

Será Deus ignorante, impotente, malévolo ou inexistente?


O argumento afirma que um Deus perfeito e sumamente bom não consegue impedir que
exista a dor e o sofrimento.

No cristianismo e nas outras religiões ocidentais presume-se que Deus seja omnisciente,
omnipotente e sumamente bom. Por isso:

 ou Deus não sabe que existe o sofrimento (então não é omnisciente, logo, não é
Deus),
 ou então sabe que há sofrimento, mas não lhe consegue pôr fim - e aí não é
omnipotente, logo, não é Deus),
 ou talvez saiba que há dor e sofrimento, mas decide não o evitar (e aí não é
sumamente bom, logo, não é Deus)

Críticas ao argumento

 Um mundo sem livre-arbítrio e sem mal seria pior do que o mundo em que vivemos
 O mal é necessário porque é a condição do nosso aperfeiçoamento moral e espiritual

O fideísmo de Pascal
 Razão e fé são incompatíveis.
 Deus não é uma questão de razão, mas de fé.
 A razão não pode explicar tudo: temos fé num conjunto de valores, mas não podemos
provar racionalmente que é preciso amar, ser solidário etc.
O argumento do apostador de Pascal

Potrebbero piacerti anche