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Uma outra forma é olhar para o b-learning como síncrono (utilização de texto com as mensagens instantâneas ou vídeo e audio) e
assíncrono (em momentos diferentes para cada estudante – tutoriais, fóruns ou correio eletrónico). Assíncrono e síncrono não se
diferenciam só pela tecnologia mas tb pelos objetivos que cada uma pretende atingir e pela forma como o fazem e sucesso que alcançam.
CROSS diz que o b-learning ter uma percentagem online e outra presencial é uma visão simplista e redutora do conceito pq não revela a
natureza das atividades.
MOORE acha que a supremacia do ensino presencial está cada vez mais posto em questão pq um programa de educação online bem
estruturado é superior em termos de resultados dos estudantes, e é cada vez mais apreciado.
GRAHAM aponta seis razões para a crescente utilização do método no ES:
Riqueza pedagógica; acesso ao conhecimento; interação; personificação; custos; facilidade de revisão.
Modelos de b-learning
Há variadíssimos modelos, uns mais inovadores que outros e ocorrem ao nível
Das atividades Qdo em sala de aula, presencialmente, se misturam a oralidade e as situações mediadas por computador
Pode trazer-se peritos para a sala de aula através de vieo conferência e chats, tutoriais
Do curso Combinação sessões presenciais e sessões à distancia, alternando ou separado estes momentos
Programático O aluno escolhe entre misto de presencial e online ou quase exclusivamente online…
Institucional Depende das instituições
Ex: o aluno frequenta uma UC presencialmente e nos tempos livres outra totalmente online
Conclusão: cada forma de aprendizagem tem o seu papel e cumpre objetivos distintos. Os estudantes reagem de formas diferentes.
Propiciar experiências variadas (potenciado pelas TIC) é uma boa medida. Conseguir a mistura adequada tem maiores probabilidades de
sucesso.
No início, o fator que agitava a mudança era a tecnologia. Nos últimos anos, há um movimento para equilibrar as melhores práticas
tradicionais de ensino e as metodologias de “ensino à distância” para criar o b-learning.
Para FONSECA e ELIASQUEVICI, embora não haja fraquezas e forças universais, caracterizam-nas:
Forças Fraquezas
Flexibilidade de tempo e espaço (qq lugar e ritmo) Tecnologia (a nível do suporte, disponibilidade, acesso e
Sinergia (a nível de partilha de ideias, experiências, construção qualidade dos recursos tecnológicos)pq nem sempre é
coletiva do conhecimento) possível garantir a equidade pq deve haver habilidades
Possibilidade de diálogo refletido (de alta qualidade pq há mínimas para a utilização da tecnologia
reflexão sobre o que se escreve, ampliação do pensamento Estudantes (organização do tempo, falta de responsabilidade e
crítico) imaturidade)
Centralidade do estudante (controlo sobre o próprio processo de Professor/tutor (falta de formação)
aprendizagem, de acordo com necessidades específicas) Administração (falta de confiança nos novos meios)
Interação informal devido ao anonimato (permite o foco da Ambiente online (acesso de estudantes e desadequação de
atenção nas discussões e não em fatores discriminatórios (raça, estratégias) – um grande nº de estudantes tende a diminuir o
cor, classe, aparência)) nível de sinergia, tornando o diálogo menos ativo – ou
Acesso a materiais, fontes de informação e especialistas procedimentos que não se encaixam (prática de ex. físicos,
geograficamente distantes laboratoriais…)
Possibilidade de inovação pedagógica (processo criativo, Currículo (desadequação face às exigências do ambiente
colaboração na dinâmica inovadora e professor pode online) – a simples transposição do presencial para o online
redesenhar a dinâmica das aulas) levam ao insucesso do curso
GOMES fala nas resistências à formação e classifica-as: individuais ou institucionais, declaradas (resistência ativa) ou omitidas
(resistência passiva). Fala (mesmo em ambiente com forte suporte das tecnologias que evitam exclusão social, profissional e tecnológica)
em fatores de exclusão digital (condições culturais, económicas, tecnológicas e de acessibilidade).
condições culturais económicas tecnológicas de acessibilidade
Literacia digital, Custos de equipamentos e Infraestruturas Desrespeito pelas normas de acessibilidade digital
alfabetização digital comunicações tecnológicas Ex: cidadãos com NEE (visuais, motoras, auditivas)
No modelo community of inquiry, GARRISON e ANDERSON identificam 3 presenças para a aprendizagem com especial importância
à do ensino (que é o que o professor faz para criar uma comunidade de investigação que inclui a cognitiva e a social):
BROWN propõe um modelo que tem 3 etapas (no sentido do envolvimento crescente do estudante na comunidade, à medida que o
aluno ganha protagonismo, o professor assume o papel de mediador)
consciencialização Consolidação Camaradagem
Modelo de interação em ambientes virtuais de FAERBER – o estabelecimento de relações sociais numa comunidade educativa é um
fator determinante para o sucesso educativo. Pretende levar ao conhecimento através da colaboração, numa lógica sócio-construtivista,
onde a aprendizagem se faz com atividades em grupo ou em interação entre pares.
O modelo assenta no tetraedro (triângulo pedagógico + grupo) professor, estudante, conteúdo, grupo e um novo contexto de mediação
em ambiente virtual.
Com o grupo aparecem 3Dimensões (determinantes no desenvolvimento das interações entre os elementos da comunidade)
participar facilitar partilhar
Interações entre estudante e pares Interações entre professor e grupo Aprendizagem colaborativa
O modelo de “E-MODERADOR” de Salmon, relaciona os diferentes níveis de interatividade em ambiente online com a construção da
aprendizagem. aqui apesar de ser preciso suporte tecnológico, é fundamental o docente na motivação, facilitação da interação social, na
mediação da construção do conhecimento.
conhecendo vários modelos oferece reflexão, maior compreensão do processo de ensino-aprendizagem mas não deve,
nenhum deles ser seguido cegamente sem pensar nos objetivos pedagógicos e características do meio.
O b-learning e a acessibilidade
Conceito de SGA (Sistemas de gestão da aprendizagem)
Plataforma MOODLE
NUNES fala das dificuldades no acesso à internet
Deficiências visuais (pq a maioria das paginas é fortemente visual)
Auditivas (qdo o som é usado, fornecer formas visuais alternativas)
Incapacidade ao nível da fala (não há grandes entraves, pq se utiliza o teclado e rato) (mas há evolução a esse nível)
Motoras (limitações físicas podem ser reduzidas por comandos alternativos no teclado em vez do rato)
Nível cognitivo (evitar linguagem desnecessariamente complexa, utilizar mecanismos de navegação claros e consistentes)
As regras de acessibilidades na WEB tem diretivas em documentos (produzidas pelo W3C). foram estabelecidas:
Fornecer alternativas equivalentes ao conteúdo sonoro e visual
Não recorrer apenas à cor
Utilizar corretamente anotações e folhas de estilo
Indicar a língua utilizada
Cuidados com tabelas (identificação e disposição)
…… (p 51)
Há níveis de prioridades:
PRIORIDADE 1 (obrigatório, sem as quais grupos de utilizadores ficam impossibilitados de aceder à informação)
PRIORIDADE 2 (devem satisfazer, pq grupo terão dificuldades em aceder)
PRIORIDADE 3 (podem satisfazer)
Baseados nestas normativas (SIQUEIRA e tal.) avaliaram a acessibilidade ao MOODLE – esta tem condições de acessibilidade mas
encontraram algumas falhas na acessibilidade: falta de identificação de mudança de idioma, …
LAPA adaptou estes indicadores num modelo que permite analisar a qualidade da interação e a natureza das trocas comuincativas:
Afetividade (através da exposição pessoal e emotiva, o apoio entre colegas)
Coesão (através do diálogo horizontal e da expressão de confiança e da pertença)
Interação (através da partilha de recursos, elaboração de significados comuns)
DANCHAK, WALTHER e SWAN também desenvolveram um “modelo equilíbrio da presença social” relacionado com a necessidade
de manter o equilíbrio: diz que o equilíbrio é entendido como o nível de interação esperado no fórum, quando se entra em desequilíbrio,
os participantes do grupo esforçam-se por repor o equilíbrio.
PARTE II
PRÁTICAS DE INVESTIGAÇÃO
CAP. V – COMMUNITIES OF INQUIRY EM B-LEARNING: O 3º ELEMENTO DO PROCESSO DE ENSINO-
APRENDIZAGEM
No ensino superior, o elevado número de alunos e os métodos tradicionais de ensino não são compatíveis com as exigências. Os papéis
de professores e alunos devem ser reestruturados. Há a necessidade de comunidade.
A COI (comunity of inquiry) pressupõe que a aprendizagem online eficiente se desenvolva a partir de uma comunidade.
As novas tecnologias oferecem oportunidades para inovar nos métodos de ensino no ES e alargar o acesso ao ES. Não diminuem a
importância do professor MAS mudam o seu papel.
Para uma aprendizagem cooperativa, cognitiva e autorregulada – a tendência é valorizar a educação centrada no estudante. Há que inovar
em vez de resistir à mudança.
Com o processo de Bolonha, o ES na Europa tem comunidades de
aprendizagem,
prática ou
investigação (considerada um dos + promissores sistemas de conceção do ensino online), constituída por grupos de indivíduos
que em colaboração, faz critica e reflexão para construir significado pessoal. A aprendizagem resulta de 3 elementos
fundamentais: presença CONGITIVA, SOCIAL e de ENSINO – comunity of Inquiry COI
neste modelo há a aprendizagem individual ou usando a interação entre pares e professor, com estratégia de aprendizagem cooperativa e
colaborativa (em conjunto e com partilha). O professor encoraja e aceita a autonomia e iniciativa do estudante. Há interação estudante-
estudante (base prática da aprendizagem, com teorias construtivistas e sócio-relacionas, pq exigem a negociação de conflitos e a partilha
de significados).
ESTUDO
O design do ambiente educativo
Desenvolvimento e implementação das Unidades Curriculares online
Em 1º lugar - Alguns princípios: deve
centrar-se na aprendizagem (objetivos específicos, realizáveis e mensuráveis)
centrar-se no desempenho ou realizações significativas
permitir que os resultados sejam medidos
ser autorregulável.
Componentes fundamentais:
ter um guia pedagógico (conteúdo, estrutura e atividades e recursos)
estabelecer, no seu design, uma articulação horizontal entre todos os elementos e vertical intelegível
objetivos de aprendizagem (previsão de resultados)
atividades a realizar
critérios de avaliação.
Em 2º lugar - Foram disponibilizados recursos relacionados com a aprendizagem esperada
Em 3º lugar - Preocupação com desenvolvimento das tarefas dos estudantes (focando nos problemas que este deve resolver, com
experiências de aprendizagem individual e colaborativa)
Em 4º lugar - A dinamização dos fóruns através da comunicação assíncrona.
Por exemplo, a distribuição da estatística de teste do teste t-Student para comparar as médias de duas amostras pressupõe que as amostras
foram retiradas de uma população que se distribui segundo uma função de probabilidades Normal, e além disso pressupõe também que as
variâncias das duas amostras são homogéneas.
Assim, se algum destes pressupostos é violado, então os testes tradicionais vistos anteriormente não têm rigor estatístico, e deverão ser
evitados, e em sua substituição dever-se-ão utilizar testes que não exigem o cumprimento de tais pressupostos. Estes testes designam-se
por testes não paramétricos.
Os testes não paramétricos não estão condicionados por qualquer distribuição de probabilidades dos dados em análise, sendo também
designados por “distribution-free tests”.
Trate-se de um teste paramétrico ou não paramétrico, para lá dos pressupostos acima referidos, qualquer teste de hipóteses só tem
validade estatística se as amostras sobre as que estão a ser aplicados forem aleatórias.
As estatísticas não-paramétricas são, tal como as estatísticas paramétricas, técnicas de inferência estatística. Diferem das segundas na
medida em que podem ser utilizadas com distribuições de resultados que não obedeçam aos parâmetros da curva normal. Estes testes
podem ser utilizados quando os dados experimentais são mensurados com base em escalas de medida ao nível ordinal ou nominal.
O método não-paramétrico coloca os resultados numa ordem de grandeza, portanto, apenas mede a variabilidade dos resultados de forma
indireta, ao contrário dos testes paramétricos, que podem medir a proporção exata de variabilidade total dos resultados, que é devida a
diferenças entre as situações experimentais, pelo que se pode afirmar que os testes não-paramétricos são menos potentes que os
paramétricos e, como tal, podem ter maiores dificuldades em constatar as diferenças significativas quando elas o são.
Exemplo de alguns testes não-paramétricos: teste de Wilcoxon; teste de U Mann-Whitney; teste de Kruskal-wallis; teste de Qui-
quadrado; teste de Friedman, entre outros.
Há descrição dos fóruns e conclusões do estudo pag. 124, 128…
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A simples utilização das TIC não é suficiente para garantir inovação e aprendizagem – depende da exploração e do uso que se faz da
mesma.
As TIC, para além de ferramentas, transformam a sociedade e a socialização, redefinem o conceito de comunidade.
As TIC podem ajudar no processo de ensino-aprendizagem, e necessitam da qualificação dos professores.
A INTERNET tornou-se um espaço com uma cultura própria em que as coordenadas espaciotemporais se redefinem.
O CIBERESPAÇO é a virtualização da comunicação e a CIBERCULTURA, o conjunto de técnicas (materiais e intelectuais), de
práticas, de atitudes, de modos de pensamento e de valores, que se desenvolvem juntamente com o crescimento do ciberespaço. A
linearidade temporal deixa de fazer sentido.
A investigação mediu o impacto das TIC em 2 áreas:
Desafio social – são uma grande ajuda para comunicar, ajudar a compreender a realidade, evita a discriminação, não aumenta as
diferenças sociais e não provoca exclusão. Ajudam à compreensão de diferentes culturas, diversidade e linguística. Mas pode
levar ao isolamento…
Papel na educação – aumenta a qualidade do ensino, tornando-o mais apelativo e motivante, promove o trabalho colaborativo e
torna o estudante mais responsável pelas suas aprendizagens.
O currículo:
Como texto Como hipertexto
As tecnologias servem como mecanismo de controlo, de Possibilita a criação dos contextos para a cooperação, para
transmissão unidirecional e de aumento da eficácia dos processos transformar a escola numa comunidade crítica de aprendizagem
de ensino