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COMO SE ESTUDA A EVOLUÇÃO DA POPULAÇÃO

Demografia e recenseamentos

Demografia:
 ciência que estuda a evolução e a distribuição da população
humana

Recenseamento (ou Censo):


 recolha de informações demográficas, económicas e sociais sobre
a totalidade da população de uma área definida

Importância dos Censos:


 Os Censos permitem saber quantos somos, como somos, onde
vivemos e como vivemos, e assim é possível, por exemplo:
 identificar o número de escolas, creches, hospitais e lares de
idosos que são necessários e onde;
 saber onde se devem construir vias de comunicação;
 como distribuir as verbas pelas autarquias.

Indicadores demográficos:
 População absoluta
 Natalidade
 Taxa bruta de natalidade
 Índice sintético de fecundidade
 Índice de renovação de gerações
 Mortalidade
 Taxa bruta de mortalidade
 Taxa de mortalidade infantl
 Crescimento natural
 Taxa de crescimento natural
 Saldo Migratório
 Crescimento efetivo
 Taxa de crescimento efetivo
 Esperança de vida à nascença
 Índice de envelhecimento
Nota: os indicadores em taxas percentuais ou permilagens permitem a
comparação desses indicadores entre vários países.

Natalidade

Natalidade:
 número de nados-vivos ocorridos num determinado território, num
determinado intervalo de tempo

Taxa bruta de natalidade


TBN=natalidadepopulaçãoabsoluta×1000

Fatores que explicam os valores baixos da taxas brutas de natalidade nos


países desenvolvidos:
 uso generalizado de métodos contracetivos
 acesso facilitado ao planeamento familiar
 aumento do nível de instrução, sobretudo da mulher
 maior participação da mulher no mundo do trabalho
 aumento dos custos com a educação dos filhos
 casamentos tardios
 aumento da taxa de divórcios

Fatores que explicam os valores altos da taxas brutas de natalidade nos


países em desenvolvimento:
 dificuldades de acesso a métodos contracetivos
 difícil implementação do planeamento familiar (muitas vezes
causadas por questões religiosas, analfabetismo, …)
 baixos níveis de instrução
 papel social da mulher como mãe e dona de casa
 filhos vistos como fonte de rendimento
 casamentos precoces
 poligamia

Índice sintético de fecundidade (ISF)


 número de crianças que, em média, cada mulher tem durante a
sua vida fecunda (15 a 49 anos)

Para que serve o índice sintético de fecundidade?


O índice sintético de fecundidade permite verificar se a renovação de
gerações está ou não assegurada.

Considera-se que o número de filhos por mulher em idade fértil deverá


ser igual a 2,1 (índice de renovação de gerações) para garantir a
substituição das gerações.

Mortalidade

Mortalidade:
 número de óbitos ocorridos num determinado território, num
determinado intervalo de tempo.

Taxa bruta de mortalidade


TBM=mortalidadepopulaçãoabsoluta×1000

Fatores que explicam os valores baixos das taxas brutas de


mortalidade nos países desenvolvidos:
 melhores condições de saúde, higiene, alimentação e habitação

Como se explica o aumento destas taxas nos países desenvolvidos nos


últimos anos?
Alguns países desenvolvidos registam ligeiros aumentos da taxa de
mortalidade devido à elevada percentagem de idosos na sua
população.

Fatores que explicam os valores altos da taxas brutas de mortalidade nos


países em desenvolvimento:
 más condições de saúde, higiene, alimentação e habitação
 epidemias como a SIDA e conflitos armados
Como se explica a diminuição destas taxas nos países em desenvolvimento
nos últimos anos?
As taxas de mortalidade de alguns países em desenvolvimento têm
vindo a diminuir devido às melhorias das condições de saúde, higiene,
alimentação e habitação, muitas vezes suportada pela ajuda
humanitária dos países desenvolvidos.

Taxa de mortalidade infantil


TBM=nºóbitoscrianças<1anonados−vivos×1000

Porque é a taxa de mortalidade infantil um indicador de


desenvolvimento?
A taxa de mortalidade infantil está relacionada com o nível de
desenvolvimento dos países pois os seus valores estão associados às
condições de assistência médica pré e pós-parto e de um maior
cuidado com a higiene e com a alimentação.

Como estas condições são melhores nos países desenvolvidos, as


taxas de mortalidade infantil são aí mais baixas, enquanto que os
países em desenvolvimento têm piores condições de assistência
médica, higiene e alimentação, logo as taxas de mortalidade infantil
são mais elevadas.

Crescimento da população

Crescimento natural
CN = Natalidade – Mortalidade

Os valores do crescimento natural permitem saber se a população


aumentou, diminui, ou se manteve-se constante:

 Se N > M, a população aumentou


 Se N < M, a população diminuiu
 Se N = M, então a população manteve-se constante
No entanto, o crescimento natural não tem em conta a entrada e a
saída de pessoas para dentro ou fora do país.

Taxa de crescimento natural


TCN = TBN – TBM

Saldo migratório
SM = Imigração – Emigração

Imigração: número de pessoas que entram no país (imigrantes)

Emigração: número de pessoas que saem do país para o estrangeiro


(emigrantes)

Crescimento efetivo
CE = Crescimento Natural + Saldo Migratório

O crescimento efetivo é o crescimento real da população pois além do


crescimento natural também tem em conta as pessoas que entram e
saem do país.

Taxa de crescimento efetivo


TBM=CN+SMpopulaçãoabsoluta×1000

Esperança de vida à nascença

Esperança de vida à nascença


 número médio de anos que uma pessoa à nascença pode esperar
viver

Onde existem os valores mais altos de esperança de vida à nascença?


Os países desenvolvidos têm valores de esperança de vida à
nascença mais elevados devido às melhores condições de saúde,
higiene, alimentação e habitação.

Fatores que explicam o aumento da esperança de vida à nascença,


sobretudo nos países desenvolvidos:
 generalização de culturas como o milho e a batata
 descoberta de adubos químicos
 descoberta de vacinas e antibióticos
 melhores condições de saneamento básico

Fatores que explicam o aumento da esperança de vida à nascença em


alguns países em desenvolvimento após a 2ª Guerra Mundial:
 utilização da penicilina
 vacina da varíola

Disparidade dos valores da esperança de vida à nascença por sexo:


As mulheres, sobretudo dos países desenvolvidos, apresentam uma
esperança de vida à nascença superior à dos homens devido:

 características genéticas
 exercício de profissões de menor risco
 hábitos de vida, em geral, mais saudáveis

Índice de envelhecimento
TBM=população≥65anospopulação<15anos×100

ESTRUTURA ETÁRIA DA POPULAÇÃO

Conceitos importantes

Estrutura etária
 repartição da população por idades (classes etárias)
Pirâmide etária
 gráficos de barras horizontais representando a população por
grupos de idade e por sexos

Tipos de pirâmides etárias

Estrutura etária jovem


 Base larga
 natalidade alta
 Topo estreito
 E.M.V. baixa
 países em desenvolvimento

Estrutura etária idosa


 Base estreita
 natalidade baixa
 Topo largo
 E.M.V. alta
 países desenvolvidos

Grupos etários
 Jovens (0 – 14 anos)
 Adultos (15 – 64 anos)
 Idosos (+ 65 anos)

Consequências sócio-económicas

Estrutura etária jovem


 dificuldades de acesso à educação e cultura
 aumento do desemprego
 aumento da criminalidade
 falta de recursos para toda a população

Estrutura etária idosa


 elevados gastos com a população idosa (reformas, lares, cuidados
de saúde)
 falta de mão-de-obra
 diminuição da população contributiva (menor receita através de
impostos)
 dificuldades de inovação em relação ás novas tecnologias

Politicas demográficas

Políticas Natalistas (têm como objetivo a natalidade)


 benefícios fiscais para quem tem filhos
 aumento do abono de família para famílias mais numerosas e
outros subsídios
 licença de maternidade ou paternidade
 criação de creches e infantários

Politicas Anti-Natalistas (têm como objetivo diminuir a natalidade)


 distribuição gratuita de contraceptivos
 aconselhamento ao casamento tardio
 legalização do aborto
 aumento do nível de instrução da população
 penalizações sociais para famílias numerosas
 esterilizações e abortos obrigatórios em casos extremos

MOBILIDADE DA POPULAÇÃO

MOVIMENTOS MIGRATÓRIOS

O que são migrações?

Migrações
 deslocações de indivíduos de uma região para outra

Tipos de migrações

Quanto à duração
 temporárias (podem ser sazonais, numa época especifica) < 1 ano
 definitivas (ou permanentes) > 1 ano

Quanto ao espaço
 internas – dentro do país
 êxodo rural – campo – cidade
 êxodo urbano – cidade – campo
 externas (ou internacionais)- fora do país
 intercontinentais – para outro continente
 intra-continentais – no mesmo continente

Quanto à relação com a lei


 legal
 ilegal (ou clandestina)

Quanto à vontade
 livres (ou voluntárias)
 forçadas – por razões de ordem religiosa ou politica, guerras e
catástrofes

Movimentos pendulares
 deslocações diárias casa – trabalho e regresso

Causas das migrações

Causas politicas / bélicas


 acontece sobretudo em países em desenvolvimento atingidos por
conflitos, lutas étnicas, tensões sociais graves ou situações de
instabilidade politica
 os indivíduos que abandonam um Estado por falta de Segurança e
Liberdade chamam-se refugiados

Causas naturais
 acontece devido a catástrofes naturais ou condições climáticas
adversas (sismos, erupções vulcânicas, inundações, secas…)

Causas religiosas
 acontece devido a perseguições religiosas
Causas sócio culturais
 artistas e investigadores que procuram cidades culturalmente
dinâmicas
 estudantes que prosseguem os seus estudos noutras regiões

Causas económicas
 procura melhores condições de vida numa outra área
economicamente mais desenvolvida

Diferença entre emigração e imigração

Emigração
 saída de pessoas do seu país de origem para outro

Imigração
 entrada de estrangeiros num determinado país

Fatores repulsivos e fatores atrativos

Fatores repulsivos
 desemprego
 elevada densidade populacional
 conflitos armados
 regimes políticos repressivos
 sistema agrário rudimentar e ineficaz

Fatores atrativos
 oferta de trabalho
 salários mais elevados
 clima de paz

Consequências das migrações


Nas áreas de partida
 diminuição da população absoluta
 envelhecimento da população
 < TN, > TM, < TCN
 diminuição da população ativa
 redução do desemprego
 entrada de divisas
 desequilibro social (predominância de mulheres e de idosos)

Nas áreas de chegada


 aumento da população absoluta
 rejuvenescimento da população
 > TN, < TM, > TCN
 mão-de-obra barata
 aumento dos encargos de segurança social
 surgimento de bairros de lata
 enriquecimento cultural
 racismo e xenofobia

CIDADES

Critérios

Critério demográfico
 relacionado com o número de habitantes (população absoluta ou
densidade populacional)

Critério funcional
 relacionado com o tipo de atividades

Critério jurídico-administrativo
 cidades definidas por decisão administrativa

Critério morfológico
 relacionado com o tipo de edifícios, a existência de praças,
monumentos e vestígios de muralhas

Problemas urbanos

Nos países desenvolvidos


 tráfego
 poluição
 conflitos sociais
 espaços marginalizados

Nos países em desenvolvimento


 sobrecarga de infraestruturas
 tráfego em estradas mal conservadas
 poluição agravada pela falta de redes de saneamento
 carência de alojamentos e surgimento de habitações clandestinas
 falta de emprego que pode levar à entrada no mundo do crime e
da prostituição

Funções

Função industrial
 cidades que se desenvolveram graças à atividade industrial

Função comercial
 cidades atrativas devido à sua atividade comercial

Função religiosa
 cidades importantes de peregrinação

Função turística
 cidades com condições excelentes para o turismo (áreas de
montanhas«, de praia e de interesse cultural)

Função cultural
 cidades com grande oferta cultural (teatros, óperas, galerias de
arte, museus e monumentos) e ensino

Função residencial
 função existente em todas as cidades, embora preponderante em
áreas especificas do espaço urbano

Função politico-administrativa
 cidades onde se localiza a sede do governo, o parlamento e as
instalações ministeriais

Função militar
 cidades que foram fundadas pela sua atividade militar

Áreas funcionais

Área funcional
 área urbana onde se localiza, de uma forma dominante,
determinada função urbana
 centro, áreas residenciais, áreas industriais e áreas comerciais.

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