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Apresentação
História
Aspectos Neurobiológicos
Características Clínicas e Diagnóstico
Segundo CID-10
Segundo DSM-V
Tratamento
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Apresentação
1
http://www.psicosite.com.br/cla/DSMIV.htm
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História2
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https://www.researchgate.net/publication/240299363_Tratamento_do_transtorno_esquizoafetivo
3
http://www.scielo.br/pdf/rpc/v32s1/24417.pdf
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Caracteriza-se por sintomas idênticos aos da esquizofrenia, mas dura ≥ 1 mês, porém < 6 meses.
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https://www.researchgate.net/publication/240299363_Tratamento_do_transtorno_esquizoafetivo
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Aspectos neurobiológicos6
Genética7
Endofenótipos9 neurocognitivos10
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investigando o funcionamento cognitivo em ESQ, TEA e psicoses afetivas,
também demonstraram que em seis de doze domínios cognitivos os pacientes
com ESQ têm desempenho pior do que pacientes com TEA ou psicoses
afetivas. Contudo, a diferença entre os grupos é pequena e a distribuição do
tamanho do efeito mostra grande heterogeneidade. Consideraram que a
diferença entre os grupos em grande medida deveu-se à maior porcentagem
de homens, à gravidade de sintomas negativos e à menor idade de início da
doença no grupo de pacientes ESQ.
Os autores concluíram ainda que os dados neuropsicológicos não
fornecem evidência de distinção categorial entre ESQ e os outros grupos,
embora um subgrupo de pacientes ESQ com sintomatologia negativa grave
apresente maior prejuízo cognitivo do que pacientes com TEA e psicoses
afetivas. Os déficits cognitivos observados em ESQ parecem ocorrer tanto em
indivíduos afetados quanto, embora em menor proporção, em parentes em
primeiro grau não afetados. Especificamente, o prejuízo no desempenho
cognitivo verbal concomitante e pré-mórbido associado à ESQ (indivíduos
afetados e familiares) não é observado em pacientes com THB ou seus
parentes em primeiro grau.
Por outro lado, há evidências de que as alterações da memória estão
associadas tanto com ESQ como com THB, sugerindo que os déficits de
memória podem estar relacionados à predisposição para psicoses em geral.
Contudo, há pesquisas que sugerem que a memória executiva, o aprendizado
verbal e a memória declarativa constituem marcadores endofenotípicos mais
consistentes em THB. Déficits nesses domínios cognitivos parecem ser
hereditários, cossegregam nas famílias, estão relacionados à doença e
permanecem após a remissão dos sintomas.
Em estudo subsequente, observou-se que uma tarefa de fluência verbal,
associada com integridade funcional das regiões frontais e temporais, é capaz
de distinguir pacientes com THB de pacientes com ESQ. Há indícios de que
funções cognitivas mais dependentes de funcionamento temporal (p. ex.,
memória tardia) estejam mais comprometidas em pacientes com ESQ do que
em pacientes com TEA. Algumas outras funções cognitivas comumente
comprometidas em ESQ, como memória de trabalho verbal, podem estar
preservadas no TEA.
Endofenótipos11 neurofisiológicos12
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Endofenótipos são fenótipos intermediários situados entre o nível etiológico (interação entre genes e a experiência) e
o nível fenotípico (manifestação visível ou detectável de um genótipo)
12
http://consultaps.dominiotemporario.com/material/S05C54_SALLET_CapituloLivroIPq2011.pdf
5
Os déficits no desempenho antissacádico parecem estar associados
com a presença de características psicóticas tanto nos transtornos do espectro
esquizofrênico quanto nos transtornos afetivos. O córtex pré-frontal (PFC) é o
substrato anatomofisiológico mais intimamente relacionado com o desempenho
das tarefas antissacádicas, especialmente o PFC dorsolateral (dlPFC),
responsável pela supressão do reflexo sacádico e implementação voluntária do
movimento antissacádico.
Outra variável neurofisiológica utilizada na investigação de
endofenótipos das psicoses é a chamada inibição pré-pulso (IPP), fenômeno
neurológico em que um estímulo mais fraco (pré-pulso – geralmente acústico)
aplicado anteriormente inibe a reação do organismo a um estímulo mais forte
aplicado posteriormente (pulso). A redução da amplitude do sobressalto reflete
a capacidade adaptativa do SNC modular a resposta de sobressalto com base
no “aviso” propiciado pelo estímulo prévio mais fraco. Déficits na IPP revelam
comprometimento na capacidade de filtrar informações, o que remete a
alterações na sensibilidade sensomotora. Prejuízos na IPP parecem estar
associados com endofenótipos em ESQ e transtorno de personalidade
esquizotípica, embora não haja estudos que investiguem esse marcador nas
psicoses afetivas.
Neuroimagem13
6
hipótese de que haja alteração na fisiologia do córtex cingulado anterior, que se
mostra consistentemente hipoativo em tarefas cognitivas que envolvem conflito
e erro.
Conforme essa hipótese, a grande maioria dos estudos conclui pela
reduzida ativação do dlPFC nos déficits de processamento cognitivo. De modo
geral, as alterações na ativação cerebral observadas nos estudos funcionais
com pacientes ESQ e seus parentes biológicos corresponde ao grau de
comprometimento cognitivo e emocional verificado nos estudos
neuropsicológicos e às alterações estruturais descritas na literatura, achados
sugestivos de que a vulnerabilidade genética da esquizofrenia esteja associada
com alteração na circuitaria fronto-talâmico-cerebelar.
Com relação ao transtorno de humor bipolar (THB), as alterações mais
especificamente relacionadas são redução de substância cinzenta (SC) em
região frontal e córtex préfrontal subgenual e aumento no volume de córtex
cingulado anterior à direita, além de alterações no padrão de giros cerebrais.
Adolescentes com THB parecem apresentar aumento volumétrico de
amígdalas em comparação com pacientes adultos com THB.
Algumas alterações estruturais são comuns a ambas as condições, ESQ
e THB: alargamento ventricular, redução de substância branca (SB), assimetria
do complexo amígdala-hipocampo e aumento na densidade de receptores. Em
estudo volumétrico quantitativo comparando pacientes com TEA a pacientes
com THB e controles saudáveis observaram que TEA e THB apresentam
semelhantes alterações regionais de striatum. Sob o ponto de vista funcional,
os estudos com THB em geral demonstram hiperatividade na rede fronto-
tálamo-estriatal e hipoatividade da região anterior do giro do cíngulo durante
tarefas que envolvem função executiva.
De modo geral, os achados em ESQ e THB remetem a alterações na
ativação de diferentes redes neurais relacionadas com sintomas específicos
das respectivas condições, embora haja também alterações comuns a ambas.
Não há estudos que comparem ESQ com TEA, mas é possível que as
alterações em pacientes com TEA sejam menos pronunciadas do que as
observadas em ESQ.
Em nível de citoarquitetura14, o cérebro de pacientes com ESQ e TEA
apresenta neuropil reduzido no PFC e hipocampo, além de diminuição da
densidade neuronal na região anterior do cíngulo
14
Citoarquitetura é o estudo da composição celular dos tecidos do corpo sob o microscópio. Mais especificamente, na neurociência, se refere ao arranjo e a organização
característica do corpos celulares neuronais no cérebro e medula espinhal.
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O diagnóstico clínico de TEA caracteriza-se pela apresentação
simultânea de sintomas psicóticos e afetivos. Os critérios do DSM-V e da CID-
10 incluem um período ininterrupto da doença durante o qual ocorre um
episódio de transtorno de humor (depressivo maior, maníaco ou misto)
concomitante com sintomas que preenchem o critério A para esquizofrenia.
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vulnerabilidade são baseados em um componente biológico que inclui
predisposição genética interagindo com fatores complexos físicos, ambientais e
psicológicos, ou seja, utiliza o CID-10.
Segundo o CID-10
Classificação:
Diagnóstico
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2) delírios de controle, influência ou passividade claramente relacionados a
movimento de corpo ou membros ou pensamentos, ações ou sensações
específicas;
3) vozes alucinatórias que fazem comentários sobre o comportamento do
paciente ou discutem entre si; ou outros tipos de vozes alucinatórias advindas
de alguma parte do corpo;
4) delírios persistentes de outros tipos que são culturalmente inapropriados e
completamente impossíveis, porém não meramente megalomaníacos ou
persecutórios (por exemplo, visita a outros mundos, o poder de controlar as
nuvens inspirando e expirando, o poder de comunicar-se com animais ou
plantas sem falar, etc.);
5) fala totalmente irrelevante ou incoerente ou uso frequente de neologismos;
6) surgimento intermitente, porém frequente, de algumas formas de
comportamento catatônico, tais como postura inadequada, flexibilidade cérea e
negativismo.
G3: Os critérios G1 e G2 devem ser satisfeitos dentro do mesmo episódio do
transtorno e simultaneamente durante pelo menos algum tempo do episódio.
Sintomas tanto dos critérios G1 como dos G2 devem ser proeminentes no
quadro clínico.
G4: Os critérios de exclusão mais comumente utilizados consideram o fato de o
transtorno não ser atribuível a doença cerebral orgânica, intoxicação e
dependência ou abstinência relacionada a álcool ou drogas.
Segundo o DSM-V
Critérios:
A. Um período ininterrupto de doença durante o qual há um episódio
depressivo maior ou maníaco concomitante com o Critério A 15 da
esquizofrenia.
Nota: O episódio depressivo maior deve incluir o Critério A1: humor
deprimido.
B. Delírios ou alucinações por duas semanas ou mais na ausência de
episódio depressivo maior ou maníaco durante a duração da doença ao
longo da vida.
C. Os sintomas que satisfazem os critérios para um episódio de humor
estão presentes na maior parte da duração total das fases ativa e residual
da doença
D. A perturbação não pode ser atribuída aos efeitos de uma substância (p.
ex., droga de abuso, medicamento) ou a outra condição médica.
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A. Dois (ou mais) dos itens a seguir, cada um presente por uma quantidade significativa de
tempo
durante um período de um mês (ou menos, se tratados com sucesso). Pelo menos um deles
deve ser (1), (2) ou (3):
1. Delírios.
2. Alucinações.
3. Discurso desorganizado.
4. Comportamento grosseiramente desorganizado ou catatônico.
5. Sintomas negativos (i.e., expressão emocional diminuída ou avolia).
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Determinar o subtipo:
295.70 (F25.0) Tipo bipolar: Esse subtipo aplica-se se um episódio
maníaco fizer parte da apresentação. Podem também ocorrer episódios
depressivos maiores.
295.70 (F25.1) Tipo depressivo: Esse subtipo aplica-se se somente
episódios depressivos maiores fizerem parte da apresentação.
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Características Associadas que Apoiam o
Diagnóstico
Tratamento
12
Tratamento farmacológico
Tratamento psicológico
Para uma boa redução dos sintomas dessa patologia mental é necessário
combinar o tratamento farmacológico com a psicoterapia. No caso do
transtorno esquizoafetivo, o tratamento psicológico mais adequado e eficiente é
a terapia cognitivo-comportamental.
Fontes:
http://www.saude.sp.gov.br/ses/perfil/gestor/assistencia-farmaceutica/medicamentos-
dos-componentes-da-assistencia-farmaceutica/medicamentos-do-componente-
especializado-da-assistencia-farmaceutica/protocolos-clinicos-e-diretrizes-terapeuticas-
do-ministerio-da-saude
http://conitec.gov.br/images/Protocolos/TranstornoEsquizoafetivo.pdf
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https://amenteemaravilhosa.com.br/transtorno-esquizoafetivo/
http://www.usp.br/rbtcc/index.php/RBTCC/article/view/659
https://psicoativo.com/2016/07/transtorno-esquizoafetivo-diagnostico-dsm-v.html
https://www.tdahmente.com/wp-content/uploads/2018/08/Manual-Diagn%C3%B3stico-
e-Estat%C3%ADstico-de-Transtornos-Mentais-DSM-5.pdf
https://br.psicologia-online.com/transtorno-esquizoafetivo-causas-sintomas-e-
tratamento-109.html
http://labs.icb.ufmg.br/lpf/mono3.pdf
https://www.researchgate.net/publication/240299363_Tratamento_do_transtorno_esquiz
oafetivo
http://consultaps.dominiotemporario.com/material/S05C54_SALLET_CapituloLivroIPq
2011.pdf
http://psicoativo.com/2016/07/transtorno-esquizoafetivo-causas-sintomas-tratamentos-
cura.html
http://consultaps.dominiotemporario.com/material/S05C54_SALLET_CapituloLivroIPq
2011.pdf
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