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Os mecanismos de defesa

Unidade 2 – Seção 2.2


Leandro Tavares de Oliveira
Os mecanismos de defesa- definição

Originalmente constituídos para enfrentarem perigos internos e


externos.

Podem se fixar no ego.

Constituem modos reacionais regulares de caráter.


Os mecanismos de defesa- definição

Procura transformar ou eliminar a pulsão do Id ou


a exigência do Superego.

O ego age inconscientemente transformando


essa percepção.
Anulação

Trata o acontecimento como não ocorrido.


Não as decorrências do acontecimento, mas o
acontecimento em si.
EX: Caso clínico de violência doméstica.
Atos obsessivos.
Anulação

“Mecanismo psicológico pelo qual o sujeito se esforça p o r fazer com


que pensamentos, palavras, gestos e atos passados não tenham
acontecido; utiliza para isso um pensamento ou um comportamento
com uma significação oposta.
Trata-se aqui de uma compulsão de tipo “mágico”, particularmente
característica da neurose obsessiva”. ( LAPANCHE & PONTALIS, 2001, p.
27).
Formação reativa

Contra investimento consciente contra uma


moção inconsciente.
Tem força igual e direção oposta.

Ex: Ódio após término de relacionamento.


Identificação

Pensado em três vertentes.

Identificação parental e constituição do superego.

Identificação histérica.

Identificação entre os membros da coletividade.


Identificação parental e constituição do superego

Incorporação dos objetos na infância.

Segue forma canibalesca. (fase oral).

Difícil distinguir identificação de investimento nesse


momento (ser e ter).
Identificação parental e constituição do superego

Para além da escolha narcísica há a escolha de objeto.

Sujeito se constitui com base no modelo parental(formação


do superego).
Identificação regressiva (histérica)

Imitação da sintoma da pessoa amada.

A escolha do objeto regride para identificação.

A identificação toma o lugar da escolha do objeto.


Identificação entre os membros da coletividade.

 Contexto das comunidades afetivas.

 Capacidade de colocar-se em uma situação idêntica.

 É comandado pelo vínculo de cada indivíduo e pelo


condutor das massas.

 Líder colocado na condição de “Ideal do Eu”.


Isolamento

Busca isolar um comportamento ou acontecimento.


Insere uma pausa no curso do pensamento, no qual a
vivência não é esquecida, mas desprovida de afeto e de
relação associativa.
Garante a ruptura da relação do pensamento.
Negação

Recusa a percepção de uma evidência que se impõe no


mundo exterior.
Mecanismo das perversões.
Sabe da ausência do falo, mas situa ele em um objeto
(fetichismo).
Negação

Possibilita que o sujeito fale sobre algo desde que


transforme ele em seu negativo.
Ex: Você vai pensar que eu pensei em minha mãe, mas na
verdade não pensei nela.
Projeção

Inicialmente utilizado para definir mecanismo da


paranoia.
Mecanismo de defesa que projeta no outro ou em algum
objeto desejos de si mesmo.
Não reconhece a origem em si mesmo, por isso atribui à
outro.
Racionalização

Utiliza da razão, da lógica ou da moral para tentar


justificar determinada atitude.
Ex: Estudante de psicologia que começa a utilizar os termos
técnicos para falar de suas questões em análise.
Explicações genéricas para falar do que sente – “Todo
depressivo é assim”.
Intelectualização

Uso de abstrações para falar em análise – teorias


filosóficas, religiosas e etc.
Tem a intenção de desviar o foco de suas próprias
questões.
Regressão

Retorno para um ponto de fixação anterior.


Momento seguro e protetor.
Pode assumir a modalidade de compulsão a repetição.
Recalque e Recalque originário

Pilar sob o qual repousa o edifício da psicanálise.


Constitutivo do inconsciente.
Atua sobre o representante da pulsão e não na
pulsão em si.
Recalque e Recalque originário

Fixação.
O recalque propriamente dito.
O retorno do recalcado.
Recalque

Angústia do Ego como temor da perda do objeto.

Parte de uma satisfação pulsional que não ocorre.

Sinal de desprazer produzido pelo ego diante de um

perigo pulsional proveniente do Id.


Recalque

 Consegue impedir que a moção desagradável chegue a

consciência.

 O ego retira uma energia seguida de uma descarga liberada sob

a forma de angústia.

 O ego mostra sua força e a sua fraqueza.


Por que o Ego mostra a sua força e a sua fraqueza?

Força pulsional mantem sua existência fora do ego.

Luta se mantem agora como luta contra o sintoma.


Duas formas contraditórias do sintoma.

Por um lado:
O ego procura tomar o sintoma para si.
Não toma mais como corpo estranho.
Tendência a ligação e unificação do ego.
Reforça sua fixação (benefício secundário da doença).
Resistência ao tratamento.
Duas formas contraditórias do sintoma.

Por outro lado:


Sofre as perturbações do sintoma.
Renova sem tréguas a exigência de satisfação.
Novo sinal de desprazer do ego e estado de defesa.
Recalque Repressão

O recalque independe da ação externa.

Não há como tirar a repressão da sexualidade.

O recalque não provem da repressão, mas a repressão


é um efeito de haver recalque. (Lacan).
Recalque originário

Polo de atração para o recalque posterior.


Institui a própria divisão entre o Cs e o Ics.
Prévio ao Complexo de Édipo.
Conceito que tem várias lacunas e irá ser
retomado por Lacan.
Sublimação

Usa o termo para dar conta de um tipo particular de


atividade humana.
Criação literária
Artística
Intelectual
Sublimação

Extrai sua força da pulsão sexual.


Troca de uma meta sexual por uma não-sexual.
Não é considerado como mecanismo de defesa.
Anna Freud o situa como um mecanismo de defesa.
Referências

 LAPLANCHE, J.; PONTALIS, J. B. Vocabulário da psicanálise. Tradução


de Pedro Tamem. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
 QUINODOZ, Jean Michel. Ler Freud: guia de leitura da obra de S.
Freud. Porto Alegre: Artmed, 2007.
 ROUDINESCO, Elisabeth., & PLON, Michel (1998). Dicionário de
psicanálise. Rio de Janeiro: Jorge Zahar.
 ZIMERMAN, David E. Vocabulário contemporâneo de psicanálise.
Porto Alegre : Artmed, 2001. 459p.

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