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Introdução ao projeto de arquitetura e urbanismo- IPAU

Prof. Juliana Costa Morais


Prof. Angelina Costa
O que o arquiteto faz?
Campos de atuação do arquiteto e urbanista:

A proposição e organização dos espaços

Espaço interno x arquitetônico Espaço arquitetônico x espaço urbano

OSCAR NIEMEYER LINA BO BARDI


Catedral (1960) MASP(1968)
Campos de atuação do arquiteto e urbanista:

A cidade
CAMPO DE ATUAÇÃO: A CIDADE
URBANISMO
Lote – Quadra – Bairro – Cidade – Região

micro macro
Lote:
Projeto edifício

Quadra:
Desenho
Urbano/
Paisagismo
Bairro:
Desenho Urbano/
Planejamento

Cidade: Planejamento
Urbano e Regional
Plano de Paris
O principal objetivo da reforma urbana
idealizada por Haussmann para Paris, é
o de liberar o tecido urbano para facilitar
manobras militares. O foco principal é a
melhoria da circulação, o acesso rápido
a toda a cidade como visão estratégica,
estabelecendo uma imagem geral de
modernidade. Esta mudança de imagem
envolve também a questão da
insalubridade. Para isso são eliminados
bairros considerados degradados, as
ruas são arborizadas e recebem sistema
de iluminação.
A antiga cidade medieval, com traçado
orgânico e ruas estreitas, é
posteriormente cortada por grandes eixos
e contornada por um anel viário. São
criadas praças com monumentos que
servem como ‘cenário’. São criados
vários boullevard e um novo elemento
urbano, o carrefour (rotatória). Essas
intervenções regularizam o traçado não
aproveitando o existente, transfigurando
a cidade e lhes conferindo beleza.
Plano de Brasília: século XX
Lúcio Costa

Propunha dois eixos que se cruzavam, um monumental para as obras públicas,


outro residencial, baseado na ideia das superquadras. Com as superquadras, a
intenção de Lúcio Costa era criar bairros que favorecessem os laços locais.
Prédios não muito altos e com o térreo livre, através de pilotis, para permitir, por
exemplo, que crianças brinquem próximas a seus blocos e possam ser chamadas
pelos adultos. Entre as quadras, a única divisão seria uma área verde, sem
cercas, com reserva de área para pequenos comércios locais, novamente
pensando na criação dos laços comunitários em uma cidade que queria ser, ao
mesmo tempo, densa e arborizada; moderna e provinciana.
Brasília
Brasília
Brasília hoje
João Pessoa
Importante instrumento : Plano diretor
CAMPO DE ATUAÇÃO: O EDIFÍCIO
CAMPO DE ATUAÇÃO: O EDIFÍCIO
(PROJETO)

Projeto de edificações
Patrimônio Histórico
Arquitetura de Interiores
Paisagismo*
EDIFICAÇÕES
EDIFICAÇÕES
EDIFICAÇÕES
PATRIMÔNIO
PATRIMÔNIO

Patrimônio arquitetônico são


construções representativas, que por
seus estilos, época de construção,
técnicas construtivas utilizadas,
entre outros, são reconhecidas pelo
IPHAN e são tombados.
INTERIORES
INTERIORES
PAISAGISMO
(escala urbana)
PAISAGISMO
(Intralote)
PAISAGISMO
PAISAGISMO
(interior)
Independentemente da escala, projetamos espaços…
Devemos entender que eles estao conectados..

Urbano

Arquitetônico

Interior
E para projetá-los é preciso sentí-los…

Eixos organizadores do
sentido do espaço

Teixeira Coelho Netto


Espaço interior x espaço exterior

A noção mais básica de percepção e manipulação


do espaço pelo homem

Primórdios da humanidade: cavernas como abrigo


contra intempérie, frio, feras
-Plano material: interior como abrigo

-Plano social, antropológico,


simbólico: segregação de grupos ou
indivíduos, mantidos no exterior ou no
interior por religião, moral, divisão de
classes sociais, rituais de passagem,
burocracia

-Plano psicológico: interior como


refúgio, útero materno, intimidade
Escala do edifício e relação edifício x cidade

Interior – domínio da arquitetura; exterior –


domínio do urbanismo? Temos que ver todos
dois interligados...arquit. se abre p/ o urb e vice-versa
Reconstituição de casa romana rica

Casa pompeana (séc. I d.C)


Casa egípcia
(séc. XII a.C.)
Jogo dialético
interior x exterior

Corona Avenue School, Los Angeles,


Califórnia. Arquiteto Richard Neutra,
1935

Casa das Canoas


Oscar Niemeyer
Rio de Janeiro, 1953
Importância dos espaços de transição
Espaço privado x espaço comum
Fator cultura e tempo

A relação privado x comum (individual x social) pode ser


percebida de maneira distinta em diferentes culturas, ou mesmo
em épocas distintas de uma mesma cultura
Na França, até o séc.
XVIII, os cômodos das
casas abastadas não
tinham função fixa e se
comunicavam
diretamente, sem
corredores, o que
expunha seus
ocupantes. Ex.:
Versailles
Edifício de
escritórios The
Larkin Building
New York, 1904,
de Frank Lloyd
Wright

Espaços abertos, sem paredes, à volta de um


poço central, com visão livre não só em um
mesmo andar, mas de uma andar para o outro
Princípio da vigilância, supervisão
Aceitação (USA) ou rejeição (Alemanha,
Inglaterra)?
Apartamentos: maior proximidade física levou a maior isolamento
Situação sócio-econômica
privilegiada - preferência pelo
espaço privado (desejo de
segregação)
Isolamento crescente do homem / responsabilidade do
arquiteto

Espaço como educador: novas organizações espaciais


Espaço construído x não construído
Ocupado x livre

Conceito de arquitetura como ocupação de espaços. Mas ela é


organização, disposição espacial, pode ou não implicar em
ocupação.
Intencionalidade do não
construído (o valor do
vazio).

Relação cheios e vazios,


aberto e fechado

Coexistência do
construído e do não
construído no espaço
interior (pátios, quintais,
jardins)
Pátio: espaço construído envolve o não
construído, havendo interação e
continuidade entre eles
Solução casa+quintal: espaço construído
e não construído como unidades
separadas, isoladas
Expressão “espaço livre” para áreas não construídas: o espaço
construído aprisiona?

Arquitetura como prisão:


Condomínios fechados (segurança x segregação, proteção x
prisão)
Somente espaços construídos, valor da varanda (esp transicao)
Apartamentos (espaços ínfimos, ausência de área aberta)
Av. Paulista, São Paulo Viaduto em Seattle, EUA

Cidade contemporânea: prevalência dos autos, tendência ao


confinamento (falta de espaços para o pedestre)
Praça:
espaço não-construído comum
(espaços livres públicos)

Ausência de praças
(espaço não-
construído comum) na
cidade moderna e
contemporânea:
prevalência dos autos
e tendência ao
confinamento.

Lazer em lugares
fechados (clubes,
shoppings - espaços
construídos e comuns)
Times Square:
Partes da av. Broadway
foram fechadas ao tráfego

Em 2009, o trecho da Broadway foi


finalmente fechado. Em alguns
trechos da avenida, os carros
perderam três pistas, convertidas
em ciclovias e calçadões. O
espaço para pedestres aumentou
53%.

Ilustrações do antes e depois


Espaço artificial x espaço natural

Arquitetura também
parte de espaços já
dados pela paisagem,
pela geografia.
Ex.: Casa da Cascata

O espaço natural não


é só aquele
praticamente intocado
pelo homem, A
natureza admite, sem
deixar de ser
natureza, algumas
intervenções
humanas....
Espaço não-construído natural:
Hyde Park

Central Park
Espaço não-construído
artificial :Praça São Marcos
100% artificial?
E o mar, o céu?
Trafalgar Square

Trafalgar Square parcialmente gramada


por dois dias para promover os espaços
verdes na cidade (25/05/2007)
É desejável que o espaço
exterior não-construído (artificial
ou natural) se integre ao tecido
urbano
Espaço amplo x espaço restrito
Relação área x volume

Associações: amplo/exterior e restrito/interior

Espaço restrito: aconchego. Ao extremo:


opressão (apartamentos com área pequena e pé
direito baixo)
Área social: ampla, para ser contemplada, exibir poder
Área íntima: mais restrita, para se refugiar, para viver
Ex.: Versalhes
Memorial da América Latina de Niemeyer: amplidão
demasiada soa como deserto
Los Angeles (escala não-humana,
grandes eixos viários para autos)

Veneza (cidade à escala do


homem, domínio do restrito)
Espaço flexível: o restrito e o amplo não precisam ser estanques.
Ex.: casa japonesa, com divisórias móveis
Espaço dinâmico (vertical) x espaço
estático (horizontal)
Pensamos o horizontal como um edifício térreo, e o
vertical como aquele com dois ou mais pavimentos
-Apartamentos: só exteriormente são verticais;
essencialmente são espaços horizontais.

Entenda-se aqui horizontal como espaço estático


(apenas visto) x espaço vertical como espaço
dinâmico (vivido)
Neste ultimo, a percepção do espaço se modifica
durante o trajeto - a promenade architecturale de Le
Corbusier
A “promenade
architecturale”
de Le Corbusier
San Gimignano
Museu Guggenheim
Frank Lloyd Wright
NY, 1943-59
Fugir da monotonia: ou horizontal, ou vertical
Temporalizar o espaço através do uso conjunto dos planos
do percurso humano

criar jogo de
permutações
entre eles,
desníveis, a
necessidade
de subir ou
descer para ir
de um lugar a
outro,
combinar
formas e
planos
Espaço geométrico x não
geométrico
A geometria é inerente ou essencial à
arquitetura?
-Ruas tortuosas dificultam o tráfego de autos,
fazendo-os diminuir a velocidade. Valoriza-se o
pedestre

Espaço não-geométrico:
diversidade, identidade, surpresa,
liberdade / caos? (ex.: Veneza)

Espaço geométrico: ordem, fácil O orgânico, o informal, o


leitura, orientação / monotonia, tortuoso é também um
apatia, previsibilidade, elemento de temporalização
artificialismo? (ex.: Manhattan) do espaço
ângulo reto, retas paralelas e perpendiculares,
formas regulares

A geometrização do espaço de Le Corbusier


e a arquitetura orgânica de Frank Loyd Wright
apreende-se a geografia, o relevo, a natureza,
a paisagem
Arquitetura como um organismo que busca harmonia com o
meio e que considera as necessidades do homem
Arquitetura orgânica – inspirada nas formas da
natureza, integração com a natureza
Obra da maturidade de Corbusier: Notre Dame Du Haut, em
Ronchamp
Exercício percepção dos 7 EIXOS

A partir da teoria de Coelho Netto, observar os diferentes


espaços que se apresentam concretamente num objeto
arquitetônico (Sugestão de lugares: Biblioteca Central, Centro de
vivência, Reitoria, Espaço cultural, Bolo de noiva...)

Registrar (usando plantas baixas, perspectivas ou cortes em


forma de croquis) espaços traduzam pelo menos 4 dos SETE
EIXOS binários organizadores do sentido no espaço propostos
pelo autor. Entregar um A3 por dupla.

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