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CONCEITOS FUNDAMENTAIS DA

RESISTÊNCIA DE MATERIAIS

RESISTÊNCIA DE MATERIAIS
Departamento de Engenharia Civil – Área de Estruturas
Instituto Superior de Engenharia do Porto
Instituto Politécnico do Porto

Madalena Serpa Marques


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Maio 2011 Setembro de 2019
2 –Noções Gerais da Resistência de Materiais

Objectivos da Resistência de Materiais:

Estudar o comportamento dos corpos sólidos deformáveis submetidos à


acção de forças exteriores.

Possibilitar a escolha racional das suas formas e dimensões de modo a


resistirem a essas forças em boas condições de segurança.

Dado um corpo sólido submetido à acção de forças exteriores tensões


a Resistência de Materiais permite determinar:
deformações

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2 –Noções Gerais da Resistência de Materiais
Para comprovar a estabilidade do corpo em estudo:

comparamos as tensões com valores máximos compatíveis com a


natureza do material que constitui o corpo,

e as deformações com valores máximos compatíveis com a função


estrutural do mesmo.

A Resistência de Materiais procura fornecer ao engenheiro técnicas de


cálculo de fácil aplicação e que tenham em conta todos os seus
problemas correntes.

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2 –Noções Gerais da Resistência de Materiais

• Tal objectivo só é conseguido à custa de hipóteses simplificadoras, pelo que os seus resultados nem
sempre são exactos, antes apresentando “erros” que no entanto são perfeitamente aceitáveis na
prática, por as tensões máximas regulamentares serem consideravelmente inferiores às tensões de
rotura dos materiais, ultrapassá-los em, por exemplo, 5% afecta em pouco a segurança dos corpos
em estudo.

• As hipóteses simplificadas referidas, permitem obter expressões que fornecem, em cada caso, os
valores das tensões e das deformações.

• A exactidão dos resultados obtidos por aplicação dessas expressões foram devidamente
comprovadas por meio de ensaios laboratoriais.

• A Teoria da Elasticidade visa os mesmos objectivos da Resistência dos Materiais, mas por caminhos
matemáticos rigorosos.

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2 –Noções Gerais da Resistência de Materiais
Peça Linear ou Barra.

Define-se como peça linear uma peça em que uma das dimensões é
consideravelmente superior às outras duas e que pode ser encarada
como gerada por uma figura geométrica plana que se desloca ao longo
de uma linha recta (ou curva com grande raio de curvatura), mantendo-
se perpendicular a essa linha. A forma e dimensões dessa figura (secção
transversal da peça) podem variar mas não de forma brusca.

B
A G AB – eixo da barra (fibra média)

No desenvolvimento da teoria das peças lineares consideram-se apenas


peças prismáticas.
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2 –Noções Gerais da Resistência de Materiais

Princípio geral do equilíbrio.

Os corpos estão em equilíbrio estático sob a acção


das forças exteriores que as solicitam: forças directamente aplicadas
e reacções dos apoios.

As condições gerais de equilíbrio estático do corpo fornece-nos:


seis equações gerais de equilíbrio (estrutura no espaço)
suficientes para a determinação das reacções dos apoios nos corpos
ditos isostáticos e insuficientes nos ditos hiperstáticos.

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2 –Noções Gerais da Resistência de Materiais
Princípio de corte.
Consideremos um corpo sólido em equilíbrio sob a acção de um sistema
de forças exteriores. Seccionemos esse corpo em duas partes E (parte
esquerda) e D (parte direita) por uma superfície qualquer AB e
designemos por Pi (i=1,2,…) as forças que actuam em E e por Pj
(j=1,2,…) as que actuam em D. A
Pj
E
D
Pi
B
Suprimindo a parte D: Suprimindo a parte E:

A A
Pj
E RE D
RD
Pi
B B

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2 –Noções Gerais da Resistência de Materiais

Em todo o corpo sólido em equilíbrio sob a acção de um sistema de


forças exteriores:

As forças interiores que se desenvolvem de um e outro lado da secção


AB equilibram-se mutuamente.

As acções interiores da parte esquerda sobre a parte direita (RE)


equilibram as forças exteriores que actuam sobre a parte direita D;

As acções interiores da parte direita sobre a parte esquerda (RD)


equilibram as forças exteriores que actuam sobre a parte esquerda E;

As forças RE e RD são estaticamente equivalentes às forças exteriores Pi


e Pj que actuam respectivamente sobre D e E.
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2 –Noções Gerais da Resistência de Materiais

Princípio da igualdade da acção e reacção.

A toda a acção corresponde uma reacção igual e contrária.

Princípio da sobreposição dos efeitos.

Quando várias forças actuam simultaneamente sobre o mesmo


corpo, cada uma delas actua independentemente das outras e o efeito
dessas forças sobre o corpo é a soma dos efeitos que isoladamente
cada uma das forças lhe comunicaria.

= +

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2 –Noções Gerais da Resistência de Materiais

Este princípio só é válido para estruturas de comportamento elástico e linear.

Este princípio permite tratar independentemente as diversas acções a que um corpo ou estrutura está
sujeito, reduzindo a complexidade das análises.

Exemplo:
Determine as reacções e diagramas de esforços da seguinte viga. Recorra ao princípio da
sobreposição dos efeitos :

15 kN
10 kN

1m 2m 3m

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2 –Noções Gerais da Resistência de Materiais

Hipóteses fundamentais da Resistência de Materiais.

A Resistência de Materiais baseia-se em três hipóteses fundamentais


relativas à constituição da matéria: continuidade, homogeneidade,
isotropia;
e em duas hipóteses fundamentais relativas à natureza das
deformações: a sua proporcionalidade com as tensões e a sua
grandeza muito pequena em relação às dimensões do corpo em
que se verifica.

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2 –Noções Gerais da Resistência de Materiais

Hipótese da Continuidade – os corpos reais são constituídos por átomos ou


moléculas nos quais a massa é repartida de forma desigual, pelo que a continuidade no sentido
geométrico do termo se afasta totalmente da realidade. A resistência de materiais e a teoria

matemática da elasticidade baseiam-se, no entanto, sobre a hipótese de um meio


contínuo preenchido uniformemente por matéria em todos os seus
pontos.

Hipótese da Homogeneidade – na resistência de materiais admite-


se que as propriedades mecânicas são as mesmas em qualquer
ponto do sólido considerado. Não sendo assim pode-se decompor o sólido em partes
consideradas homogéneas e estudar a interacção entre essas partes. Tal técnica aplica-se a sólidos
constituídos por dois materiais diferentes como por exemplo o betão-armado.

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2 –Noções Gerais da Resistência de Materiais

Hipótese da Isotropia – Admitimos, ainda, que a matéria é isótropa,


isto é, as suas propriedades mecânicas são iguais em todas as
direcções em torno de um ponto. Exceptuando alguns produtos laminados, os metais
satisfazem quase exactamente esta condição. A madeira, pelo contrário, não se pode considerar
como um material isótropo.

Hipótese da Proporcionalidade.

A resistência dos materiais baseia-se na lei enunciada por Robert Hooke em 1678:

“Num sólido contínuo, as deformações relacionam-se em todos os


seus pontos com as tensões, por relações lineares e homogéneas”.

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2 –Noções Gerais da Resistência de Materiais

Hipótese das pequenas deformações.

A experiência mostra que, dentro dos limites normais de utilização, os


materiais apresentam deformações relativamente pequenas quando
comparadas com as dimensões dos corpos em que se produzem. Em
consequência, as condições de equilíbrio estabelecidas pela estática para corpos perfeitamente
indeformáveis são aplicáveis aos sólidos reais. Tal significa que as deformações têm uma influência
desprezável sobre a posição dos pontos de aplicação ou sobre a direcção das forças exteriores.
Veremos, no entanto, que se as ligações ao exterior forem superabundantes (sistemas hiperstáticos)
as deformações desempenham um papel fundamental na determinação das reacções nos apoios.
Igualmente, nos problemas da estabilidade elástica ou plástica não se pode desprezar a influência
das deformações dos sistemas.

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2 –Noções Gerais da Resistência de Materiais

Acções sobre os elementos estruturais.


Definem-se acções sobre os elementos estruturais, como tudo aquilo que
pode provocar forças no interior do material, deformações, acelerações,
etc., ou alterar as sua propriedades ou a sua estrutura interna. De acordo
com esta definição, são acções as forças que se exercem sobre o
material, os deslocamentos impostos, as variações de temperatura, as
agressões químicas, o tempo (na medida em que provoca
envelhecimentos do material e em que intervém nos efeitos de
viscosidade), etc.. Consideraremos fundamentalmente os efeitos das
forças aplicadas, dos deslocamentos impostos e das variações de
temperatura.

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2 –Noções Gerais da Resistência de Materiais

Forças interiores ou esforços internos – Forças que umas partes do corpo


exercem sobre as outras. (ex: esforços axial, transverso, momentos flector e torsor.)

Forças exteriores – forças que o meio exterior ao corpo exerce sobre ele:

-Forças de superfície – forças exteriores que actuam na


superfície do corpo. (ex: cargas concentradas ou distribuídas, pressões aerodinâmicas nas
paredes de um edifício sujeito à acção do vento, pressão hidrostática da água, reacções de apoio, etc..)

-Forças de massa – Forças exteriores que actuam na massa do


corpo. (ex: força da gravidade, forças de inércia correspondentes a acelerações introduzidas por
sismos, ventos, impactos, etc. e as forças electro-magnéticas.)

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2 –Noções Gerais da Resistência de Materiais
Esforços internos (revisões):

Consideremos uma peça linear em equilibrio sob a acção de um sistema de forças exteriores e
seccionemo-la por uma secção plana A que a divide em duas partes E e D. As forças exteriores
relativas às duas partes constituem dois sistemas opostos pois a sua soma é nula.

Pi Pj

E D
G

( forças exteriores que actuam nas partes esquerda E e direita D, respectivamente)

A acção de D sobre E é equivalente a uma força e a um momento aplicado no centro de


gravidade da secção A. e constituem os elementos de redução do sistema de forças exteriores
que actuam sobre a parte D e são dados por:

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2 –Noções Gerais da Resistência de Materiais
Projectemos os vectores e segundo os eixos de um referencial Gxyz assim definido:

G é o centro de gravidade da secção A;


Gz é o eixo normal à secção A;
Gx e Gy são os eixos principais centrais de inércia da secção A.

G Mz = T z
E
N
Mx
My
A
Vx Vy

x y

As componentes de e são:

N – esforço axial ou esforço normal (componente de segundo Gz);

V – esforço transverso ou esforço cortante (projecção normal de no plano da secção A, podendo


ser esta projecção decomposta em Vx e Vy, segundo os eixos Gx e Gy);

T=Mz – momento de torção (componente de segundo Gx);

M – momento flector (projecção de de no plano da secção A, que pode ser decomposta em Mx


e My (componentes do momento M em torno de Gx e Gy)) .
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2 –Noções Gerais da Resistência de Materiais
Esforço axial:
N N N N

tracção N > 0 compressão N < 0

Esforço transverso:
V V V V

V>0 V<0

Momento flector:

M M M M

M>0 M<0

Momento torsor:
T
T T T

Setembro 2019 TT > 0 T


T <0 19
2 –Noções Gerais da Resistência de Materiais
Casos particulares dos esforços internos.

Designação da Solicitação Elementos de redução não nulos

SOLICITAÇÕES SIMPLES: Tracção ou Compressão simples N

Corte simples V

Torção simples T
Flexão pura plana Mx ou My
Flexão pura desviada Mx e My

Designação da Solicitação Elementos de redução não nulos


SOLICITAÇÕES COMPOSTAS: Flexão simples plana V e Mx ou V e My
Flexão simples desviada V , Mx e My
Flexão composta plana N , V e Mx ou N , V e My
Flexão composta desviada N , V , Mx e My

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2 –Noções Gerais da Resistência de Materiais

Definição de Tensão.
Força interna por unidade de superfície.
A acção global (resultante , momento resultante R , elementos de redução do sistema de forças) da
parte direita D sobre a parte esquerda E da barra traduz-se, em virtude da hipótese da continuidade,
numa série infinita de acções locais.
Consideremos um elemento de área ∆A na vizinhança de um ponto P da secção A. Sobre esse ponto

actua uma força elementar ∆ . A tensão ρ nesse elemento de superfície é, por


definição, o limite:
 z
 F dF
dF   lim 
A0 A dA
∆A

E
G z
ρ
dA
A 
y
x  y

x
y 1N x
Unidades Físicas das Tensões: 1 Pa 
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2 –Noções Gerais da Resistência de Materiais

A tensão normal, σ, é a componente de tensão segundo a normal à


secção transversal A, isto é,segundo a direcção do eixo Gz.

A tensão tangencial, τ, é a projecção da tensão no plano da secção A.


Por sua vez, a tensão tangencial pode ser decomposta em duas
componentes τx e τy , segundo os eixos Gx e Gy, respectivamente.

A acção global ( , R) de D sobre E é equivalente à do conjunto das


forças elementares ρ.dA na secção A:

∧ρ

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2 –Noções Gerais da Resistência de Materiais

Projectando estas relações nos eixos x, y e z obtemos 6 relações


escalares:

 
 N    dA T   ( zx . y   zy .x)dA
 A  A
 
Vx   zx dA  M x    . ydA
 A  A
V   dA  M   .xdA
 y  zy  y 
 A  A

Estas relações de equivalência estática entre esforços e tensões são válidas em qualquer secção
recta da barra.

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2 –Noções Gerais da Resistência de Materiais

Movimento de corpo rígido – Deslocamento dos pontos que constituem


um corpo , sem que varie a distância entre eles.

Deformação – Variação da distância entre dois pontos quaisquer no


interior do corpo sólido.

Extensão – Variação da distância entre dois pontos no interior de um


corpo, dividida pela distância original.

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2 –Noções Gerais da Resistência de Materiais
Materiais elásticos – recuperam a forma inicial quando se
retira a acção.

Materiais plásticos – quando a acção é retirada a


deformação mantém-se, isto é, não recupera a forma
inicial.

Materiais elásto–plásticos – deformam-se sob a acção


de forças exteriores, mas quando essas forças deixam de
actuar recuperam parte da sua forma.
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2 –Noções Gerais da Resistência de Materiais
Lei constitutiva.
A Lei constitutiva define o modo como o material se deforma quando
sujeito à acção de forças, isto é, estabelece relações entre tensões e
extensões.

A quantificação do comportamento do material é baseada


em ensaios experimentais.

Para isso aplicam-se forças a uma amostra de material, e medem-se as


deformações por elas provocadas. As relações entre as forças e as
deformações assim obtidas permitem definir as relações tensão-
extensão.
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2 –Noções Gerais da Resistência de Materiais
Comportamentos materiais dúcteis e frágeis.

Ensaio de uma peça de material dúctil sujeita à tracção ou


compressão simples:
N
A – limite de proporcionalidade.
F
B – limite de elasticidade. C
D G
C – limite superior de cedência ou fluência. B
E
D – limite inferior de cedência. A

Entre O e A as deformações são proporcionais aos esforços,


a elasticidade é linear.

De A a B as deformações não são proporcionais aos esforços,


o l
mas são reversíveis. As deformações são elásticas .

A partir de B as deformações deixam de ser reversíveis, o material deixa de ter um comportamento


elástico e passa a ter um comportamento plástico.

De C a E a deformação aumenta sem variação sensível da carga, chama-se a esta parte do diagrama
zona de escoamento plástico ou de cedência.

A partir do ponto E um pequeno aumento de carga corresponde a uma grande deformação diz-se que é a
zona das grandes deformações. Em F atinge-se a tensão máxima antes da rotura.
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2 –Noções Gerais da Resistência de Materiais

Como exemplo de materiais dúcteis temos o aço, o alumínio, o cobre…

Ensaio de uma peça de material frágil sujeita à tracção:

No ensaio de um material frágil, como o ferro N

fundido, o betão , o vidro, pedras, materiais


Nr
cerâmicos, madeira,..., obtém-se um diagrama:
que se caracteriza por:
- zona linear menos definida. o
l
- a rotura dá-se bruscamente.
A rotura dá-se bruscamente e, ao invés do que acontece com os materiais dúcteis, não é precedida de
grandes deformações. É Também característico dos materiais frágeis, o facto de a rotura em tracção se
dar com um esforço mais baixo que na compressão. Além disso estes materiais praticamente não
apresentam deformações residuais, mesmo quando solicitados à rotura.
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2 –Noções Gerais da Resistência de Materiais
Vantagens dos materiais dúcteis sobre os frágeis:

-Num material dúctil, a rotura ocorre precedida de grandes deformações


(serve de aviso do estado deficiente da estrutura), ao contrário num
material frágil a rotura ocorre sem qualquer aviso prévio, quer seja devido
a cargas superiores ao previsto no dimensionamento, quer seja devido à
resistência do material ser inferior ao previsto.

-Nas estruturas hiperstáticas constituídas por materiais dúcteis e quando


se verifica a saturação da capacidade resistente de uma secção ou de um
elemento, pode dar-se a migração de esforços (quando os esforços numa secção
são superiores aos que ele pode absorver, deforma-se sob tensão constante, o que provoca um acréscimo

dos esforços noutras secções da estrutura ainda não plastificadas).

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2 –Noções Gerais da Resistência de Materiais
Verificação de segurança.

As estruturas de suporte devem ser construídas de maneira a resistirem


às acções que previsivelmente se virão a exercer sobre elas.
Considera-se que a estrutura deixa de estar nestas condições quando
atinge os chamados estados limites:
- estados limites últimos – implicam rotura ou colapso da estrutura ou
parte dela.
- estados limites de utilização – incluem tudo o que possa prejudicar a
normal utilização da estrutura (deformação excessiva, vibrações
excessivas, fissuração excessiva de peças de betão armado que possa
levar à corrosão das armaduras, etc.) sem que se verifique o colapso

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2 –Noções Gerais da Resistência de Materiais
Verificação ao estado limite último
 Ed   Rd
Consiste em limitar as tensões:
 Ed   Rd

em que:
 Ed e  Ed são valores de cálculo da tensão actuante.

 Ed
Esforço Esforço  s
 Ed

s – coeficiente de segurança das acções

 Rd e  Rd são valores de cálculo da tensão resistente. Obtidos nos Regulamentos dos materiais.

Setembro 2019 31
2 –Noções Gerais da Resistência de Materiais
Verificação ao estado limite de utilização

Consiste em limitar as deformações:  P   lim ite


 P   lim ite

em que:
 P e P são calculados por expressões fornecidas pela Resistência de Materiais.

 lim ite e  lim ite são obtidos nos Regulamentos.

Setembro 2019 32
2 –Noções Gerais da Resistência de Materiais

Regulamentos para projecto de edíficios e obras de Engenharia:


Nos regulamentos nacionais para as obras de engenharia foi adoptada a orientação de fazer um
regulamento geral de segurança completado por regulamentos específicos correspondentes aos
diferentes tipos de estruturas e de materiais. Temos assim como regulamentos fundamentais :

- Regulamento de Segurança e Acções para Estruturas de Edifícios


e Pontes – Dec. Lei nº235/83 de 31 de Maio.

- Regulamento de Estruturas de Betão Armado e Pré-Esforçado –


Dec. Lei nº 349-c/83 de 30 de Julho.

- Regulamento de Estruturas de Aço para Edifícios – Dec. Lei


nº 211/86, de 31 de Julho.
Setembro 2019 33
2 –Noções Gerais da Resistência de Materiais
Na Comunidade Europeia existe uma Comissão Europeia de Normalização – CEN – que elaborarou
um conjunto de regras técnicas harmonizadas para o projecto de edifícios e obras de Engenharia Civil:

•Eurocódigo 0 Bases do projecto de estruturas


•Eurocódigo 1 Acções em estruturas
•Eurocódigo 2 Projecto de estruturas de betão
•Eurocódigo 3 Projecto de estruturas de aço
•Eurocódigo 4 Projecto de estruturas mistas aço-betão
•Eurocódigo 5 Projecto de estruturas de madeira
•Eurocódigo 6 Projecto de estruturas de alvenaria
•Eurocódigo 7 Projecto geotécnico
•Eurocódigo 8 Projecto de estruturas para resistência aos sismos
•Eurocódigo 9 Projecto de estruturas de alumínio
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2 –Noções Gerais da Resistência de Materiais

Bibliografia:

[1] V. Dias da Silva, “Mecânica e Resistência dos Materiais”,


3ª edição, Gráfica de Coimbra, Lda,2004

[2] J. Mota Freitas; Sebenta de Resistência de Materiais, FEUP, 1978

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