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RESISTÊNCIA DE MATERIAIS
RESISTÊNCIA DE MATERIAIS
Departamento de Engenharia Civil – Área de Estruturas
Instituto Superior de Engenharia do Porto
Instituto Politécnico do Porto
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2 –Noções Gerais da Resistência de Materiais
Para comprovar a estabilidade do corpo em estudo:
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2 –Noções Gerais da Resistência de Materiais
• Tal objectivo só é conseguido à custa de hipóteses simplificadoras, pelo que os seus resultados nem
sempre são exactos, antes apresentando “erros” que no entanto são perfeitamente aceitáveis na
prática, por as tensões máximas regulamentares serem consideravelmente inferiores às tensões de
rotura dos materiais, ultrapassá-los em, por exemplo, 5% afecta em pouco a segurança dos corpos
em estudo.
• As hipóteses simplificadas referidas, permitem obter expressões que fornecem, em cada caso, os
valores das tensões e das deformações.
• A exactidão dos resultados obtidos por aplicação dessas expressões foram devidamente
comprovadas por meio de ensaios laboratoriais.
• A Teoria da Elasticidade visa os mesmos objectivos da Resistência dos Materiais, mas por caminhos
matemáticos rigorosos.
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2 –Noções Gerais da Resistência de Materiais
Peça Linear ou Barra.
Define-se como peça linear uma peça em que uma das dimensões é
consideravelmente superior às outras duas e que pode ser encarada
como gerada por uma figura geométrica plana que se desloca ao longo
de uma linha recta (ou curva com grande raio de curvatura), mantendo-
se perpendicular a essa linha. A forma e dimensões dessa figura (secção
transversal da peça) podem variar mas não de forma brusca.
B
A G AB – eixo da barra (fibra média)
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2 –Noções Gerais da Resistência de Materiais
Princípio de corte.
Consideremos um corpo sólido em equilíbrio sob a acção de um sistema
de forças exteriores. Seccionemos esse corpo em duas partes E (parte
esquerda) e D (parte direita) por uma superfície qualquer AB e
designemos por Pi (i=1,2,…) as forças que actuam em E e por Pj
(j=1,2,…) as que actuam em D. A
Pj
E
D
Pi
B
Suprimindo a parte D: Suprimindo a parte E:
A A
Pj
E RE D
RD
Pi
B B
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= +
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Este princípio permite tratar independentemente as diversas acções a que um corpo ou estrutura está
sujeito, reduzindo a complexidade das análises.
Exemplo:
Determine as reacções e diagramas de esforços da seguinte viga. Recorra ao princípio da
sobreposição dos efeitos :
15 kN
10 kN
1m 2m 3m
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Hipótese da Proporcionalidade.
A resistência dos materiais baseia-se na lei enunciada por Robert Hooke em 1678:
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Forças exteriores – forças que o meio exterior ao corpo exerce sobre ele:
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2 –Noções Gerais da Resistência de Materiais
Esforços internos (revisões):
Consideremos uma peça linear em equilibrio sob a acção de um sistema de forças exteriores e
seccionemo-la por uma secção plana A que a divide em duas partes E e D. As forças exteriores
relativas às duas partes constituem dois sistemas opostos pois a sua soma é nula.
Pi Pj
E D
G
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Projectemos os vectores e segundo os eixos de um referencial Gxyz assim definido:
G Mz = T z
E
N
Mx
My
A
Vx Vy
x y
As componentes de e são:
Esforço transverso:
V V V V
V>0 V<0
Momento flector:
M M M M
M>0 M<0
Momento torsor:
T
T T T
Corte simples V
Torção simples T
Flexão pura plana Mx ou My
Flexão pura desviada Mx e My
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Definição de Tensão.
Força interna por unidade de superfície.
A acção global (resultante , momento resultante R , elementos de redução do sistema de forças) da
parte direita D sobre a parte esquerda E da barra traduz-se, em virtude da hipótese da continuidade,
numa série infinita de acções locais.
Consideremos um elemento de área ∆A na vizinhança de um ponto P da secção A. Sobre esse ponto
E
G z
ρ
dA
A
y
x y
x
y 1N x
Unidades Físicas das Tensões: 1 Pa
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∧ρ
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N dA T ( zx . y zy .x)dA
A A
Vx zx dA M x . ydA
A A
V dA M .xdA
y zy y
A A
Estas relações de equivalência estática entre esforços e tensões são válidas em qualquer secção
recta da barra.
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2 –Noções Gerais da Resistência de Materiais
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2 –Noções Gerais da Resistência de Materiais
Materiais elásticos – recuperam a forma inicial quando se
retira a acção.
De C a E a deformação aumenta sem variação sensível da carga, chama-se a esta parte do diagrama
zona de escoamento plástico ou de cedência.
A partir do ponto E um pequeno aumento de carga corresponde a uma grande deformação diz-se que é a
zona das grandes deformações. Em F atinge-se a tensão máxima antes da rotura.
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2 –Noções Gerais da Resistência de Materiais
Verificação de segurança.
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Verificação ao estado limite último
Ed Rd
Consiste em limitar as tensões:
Ed Rd
em que:
Ed e Ed são valores de cálculo da tensão actuante.
Ed
Esforço Esforço s
Ed
Rd e Rd são valores de cálculo da tensão resistente. Obtidos nos Regulamentos dos materiais.
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Verificação ao estado limite de utilização
em que:
P e P são calculados por expressões fornecidas pela Resistência de Materiais.
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Bibliografia:
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