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1 INTRODUÇÃO

O presente relatório tem como objetivo principal, apresentar à Fundação Presidente


Antônio Carlos (FUPAC), a descrição das atividades realizadas no Estágio Supervisionado II
no período de 05/10/2017 a 06/11/2017, cumprindo a carga horária de 100 horas estabelecidas
pela instituição.
Realizado no Loteamento Estrela Sul, Bairro Mangueira Rural, o Estágio
Supervisionado II foi realizado na cidade de Ubá, sob assistência da engenheira civil Renata
Delazari Martins. O estágio em questão trata-se do acompanhamento de duas casas geminadas,
desde a realização do projeto até a fundação, sendo as duas casas num total de 67,00 m² cada.
Chegada à fase final do curso de Engenharia Civil a busca agora consiste em aplicar,
através do estágio supervisionado II, algumas das técnicas estudadas no decorrer da graduação,
e para este, serão utilizadas especificamente técnicas de controle de obras, testadas na prática
com todos os desafios encontrados diariamente nas construções. Desafios esses proporcionados
pelos diversos agentes, diretos e indiretos que somados contemplam um empreendimento.
É de extrema importância para a capacitação do aluno a realização do estágio, pois além
de ver na prática o que foi passado em teoria, permite a ele desenvolver técnicas para solucionar
da melhor forma possível eventuais problemas que não estavam previstos, mas que estão
presentes no dia a dia das obras, além disso permite o aluno um convívio no com engenheiros
e operários, garantindo assim um desenvolvimento técnico e profissional do aluno.

2 DESENVOLVIMENTO

2.1 Objetos de projeto

Os objetos de projetos é um dos elementos fundamentais do processo de produção no


setor da construção. É neste momento que são feitas as escolhas que vão direcionar a obra.
Classificados, segundo critério de complexidade: urbanização, edificação, elemento da
edificação, instalação predial, componente construtivo, material para construção.

2.1.1 Urbanização

Segundo a NBR 13531 (ABNT, 1995, p. 2), conceito de urbanização é:


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Produto constituído por conjunto de edificações (incluindo as infraestruturas e de


serviços) definidas e articuladas em conformidade com os princípios e as técnicas do
urbanismo para, ao integrar a microrregião, desempenhar determinadas funções
ambientais em níveis adequados. Exemplos: cidades, aldeias, bairros, vilas
loteamentos, desmembramentos e remembramentos.

2.1.2 Edificação

Segundo a NBR 13531 (ABNT, 1995, p. 2), conceito de edificação é:

Produto constituído por conjunto de elementos definidos e articulados em


conformidade com os princípios e as técnicas da arquitetura e da engenharia para, ao
integrar a urbanização, desempenhar determinadas funções ambientais em níveis
adequados. Exemplos: casas hospitais, teatros, estações rodoviárias, aeroportuárias,
armazéns, estádios, ruas avenidas, parques e monumentos.

2.1.3 Elemento da Edificação

Segundo a NBR 13531 (ABNT, 1995, p. 2), conceito para elemento da edificação é:

Produto constituído por conjunto de componentes construtivos definidos e articulados


em conformidade com princípios e técnicas específicos da arquitetura e da engenharia
para, ao integrar a edificação, desempenhar determinadas funções em níveis
adequados. Exemplos: fundações, estruturas, coberturas, vedos verticais (paredes,
esquadriais), revestimentos e acabamentos.

2.1.4 Instalação Predial

Segundo a NBR 13531 (ABNT, 1995, p. 2), conceito para instalação predial é:

Produto constituído por conjunto de componentes construtivos definidos e articulados


em conformidade com princípios e técnicas específicos da arquitetura e da engenharia
para, ao integrar a edificação, desempenhar, em níveis adequados, determinadas
funções (ou serviços) de condução de energia, gases líquidos e sólidos. Exemplos:
instalações hidráulicas (água fria, água quente, águas pluviais, esgotos), instalações
elétricas (iluminação, energia) e instalações mecânicas (elevadores, ar-condicionado,
coleta e tratamento de lixo).

2.1.5 Componente Construtivo

Segundo a NBR 13531 (ABNT, 1995, p. 2), o conceito para componente construtivo é:
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Produto constituído por materiais definidos e processados em conformidade com


princípios e técnicas específicos para, ao integrar elementos ou instalações prediais da
edificação, desempenhar determinadas funções em níveis adequados. Exemplos:
portas, janelas, tijolos, blocos, painéis, colunas, vigas, luminárias, interruptores, tubos,
registros, torneiras, ralos, pias e lavabos.

2.1.6 Material para Construção

Segundo a NBR 13531 (ABNT, 1995, p. 2), o conceito para material de construção é:

Produto constituído por substancias, ligas, complexos e/ou compostos definidos e


beneficiados em conformidade com princípios e técnicas específicos para, ao integrar
componentes construtivos, desempenhar determinadas funções em níveis adequados.
Exemplos: água, areia, rocha, cimento, madeira, concreto, aço, mástique, cola e tinta.

2.2 Etapas de elaboração de projeto arquitetônico

A eleboração de projetos arquitetônicos consiste em apresentar de forma técnica as


necessidades do cliente para qualquer que seja o empreendimento. Ela se divide em várias
etapas, onde são analisados todas as necessidades que devem ser empregadas para que o cliente
tenha o conforto necessário e o projeto tenha conformidade técnica de acordo com as normas,
tais como: urbanização, levantamento, definição do programa de necessidades do projeto,
estudo de viabilidade, estudos preliminares, anteprojeto, projeto legal e projeto executivo.

2.2.1 Levantamento

Segundo a NBR 13531 (ABNT, 1995, p. 4), levantamento é a “etapa destinada à coleta
das informações de referência que representem as condições pré-existentes de interesse para
instruir a elaboração do projeto". Nesta fase são levantadas informações tanto físicas como
planialtimetria e dimensões de terrenos, quanto informações jurídicas como documentação.

2.2.2 Definição do programa de necessidade do projeto

Etapa onde é feita uma análise junto ao cliente das necessidades que o empreendimento
deverá suprir, qual o objetivo que o mesmo deverá atingir. Por exemplo, se for uma casa:
quantos quartos, banheiros, sala, 1 ou mais pavimentos, padrão de acabamentos e etc. em caso
de prédio e qualquer outro tipo de empreendimento, é feito o mesmo levantamento junto ao
cliente.
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2.2.3 Estudo de viabilidade

Segundo a NBR 13531 (ABNT, 1995, p. 4), levantamento é a “etapa destinada a


elaboração de análise e avaliações para a seleção e recomendação de alternativas para a
concepção da edificção e de seus elementos, instalações e componentes”. Os recursos
disponíveis são analisados e investigados para que não seja tomada uma decisão que interfira
no propósito final do projeto, podendo atrasá-lo ou até mesmo impedí-lo de ser realizado da
maneira que tinha sido feita.

2.2.4 Estudo preliminar

“Etapa destinada a concepção e á representação do conjunto de informações técnicas


iniciais e aproximadas, necessários à compreensão da configuração da edificação, podendo
incluir soluções alternativas.” (NBR 13531, 1995, p. 4). Como explicam Santana e Vizioli
(2009) os estudo preliminar é de fundamental importância para o sucesso do projeto, ele permite
verificar a adequação do projeto em relação às diretrizes e principais condicionantes ambientais,
técnicos e legais. Basicamente, nele deve conter informações como: ocupação do terreno,
número de pavimentos adotados, número de cômodos, movimentação de terra, área de cada
ambiente, área total contruída e os principais elementos que definem a edificação, como tipo de
cobertura, tipo de estrutura e materiais.

2.2.5 Anteprojeto

De acordo com a NBR 13531 (ABNT, 1995, p. 4) da Associação Brasileira de Normas


Técnicas (ABNT), anteprojeto é:

Etapa destinada à concepção e à representação das informações técnicas provisórias


da edificação e de seus elementos, instalações e componentes, necessárias ao inter-
relacionamento das atividades técnicas de projeto e suficientes a elaboração de
estimativas aproximadas de custos e de prazos dos servicos de obras implicados.

Nessa fase são feitos os projetos que definem a edificação por si só, como o projeto
arquitetônico contendo as planta baixa de edificação, cortes longitudinal e transversal, fachada,
planta de locação e cobertura e planta de situação.
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 Planta de Edificação: Segundo a NBR 6492 (ABNT, 1994, p. 1) a planta de edificação


pode ser definida como “Vista superior do plano secante horizontal, localizado a,
aproximadamente, 1,50 m do piso em referência. A altura desse plano pode ser variável
para cada projeto de maneira a representar todos os elementos considerados
necessários.”
 Cortes: Santana e Vizioli (2009, p. 31) explicam que “os cortes são resultantes de um
plano secante vertical que divide a edificação em duas partes. Esse plano pode ser no
sentido longitudinal ou transversal.”
“Os cortes devem ser dispostos de forma a mostrar o máximo possível de detalhes
construtivos. Pode haver deslocamento do plano secante onde necessário, devendo ser
indicados na planta o seu início e final.” (SANTANA; VIZIOLI, 2009, p. 31)
 Fachada: Segundo a NBR 6492 (ABNT, 1994, p. 2) fachada é a “representação gráfica
de planos externos da edificação. Os cortes transversais e longitudinais podem ser
marcados nas fachadas.”
 Planta de locação e cobertura: De acordo com o que o autor Gomes, a cobertura e a
planta de locação podem estar contidas no mesmo desenho, definindo elas como:

A planta de cobertura é uma vista obtida olhando-se a edificação de cima para baixo
e deve conter a inclinação e sentido de caimento das águas do telhado e a dimensão
do beiral. A planta de locação compreende a forma que a edificação é implantada no
terreno e deve conter: dimensões do terreno, amarrações do projeto, orientação,
calçadas, acessos, áreas cobertas, afastamentos e árvores existentes. (2012, p. 61).

 Planta de situação: Santana e Vizioli (2009) explicam a planta de situação é um desenho


esquemático que tem a função de mostrar a localização do lote (e da construção) inserido
na quadra. Geralmente esse desenho é feito no carimbo do projeto encaminhado à
prefeitura e pode ser apresentado sem escala. Devem constar informações como: dados
sobre o logradouro, ruas circunvizinhas, lotes adjacentes, norte e amarração do lote com
a esquina mais próxima a ele.

2.2.6 Projeto legal


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De acordo com a NBR 13531 (ABNT, 1995, p. 4) da Associação Brasileira de Normas


Técnicas (ABNT), projeto legal é:

Etapa destinada a representação das informações técnicas necessárias à análise e


aprovação, pelas autoridades competentes, da concepção da edificação e de seus
elementos e instalações, com base nas exigências legais (municipal, estadual, federal),
é a obtenção do alvará ou das licenças e demais documentos indispensáveis para as
atividades de construção.

2.2.7 Projeto executivo

Segundo Santana e Vizioli (2009), o projeto executivo deve conter todas as informações
necessárias para o pleno entendimento do projeto e execução da obra. É a última etapa de
elaboração do projeto, devendo contemplar todas as informações para plena viabilidade.

2.3 As principais etapas da execução de uma obra

O planejamento de uma execução de obra é muito mais do que prever datas e prazos,
para estar finalizada. Planejar é uma tarefa complexa, que envolve todos os aspectos da obra,
desde mão de obra até os suprimentos que serão utilizados e o planejador deve considerar cada
detalhe para evitar surpresas. Durante o planejamento são tomadas decisões sobre métodos e
formas de execução da obra que são fundamentais para o atendimento dos prazos, dos requisitos
de qualidade e do orçamento por exemplo. Alguns desses temas são de vital importância para
o desenvolvimento deste relatório: topografia, canteiro de obra, , fundação, alvenaria e
concreto.

2.3.1 Topografia

É o conjunto de princípios, métodos, aparelhos e convenções utilizados para a


determinação dos contornos, dimensões e da posição relativa de uma faixa da superfície
terrestre. Segundo a NBR 13133 (ABNT, 1994), o conhecimento geral do terreno é ter
informações sobre o relevo, os limites, os confrontantes, a área, a localização, a amarração e o
posicionamento.
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2.3.2 Canteiro de Obra

De acordo com a Norma Regulamentadora NB 18 do Ministério do Trabalho e Emprego


(1995), canteiro de obra é definido como “área de trabalho fixa e temporária, onde se
desenvolvem operações de apoio e execução de uma obra.”

2.3.3 Locação de obra

Segundo Vieira (2013) locar ou marcar a obra é uma das etapas de maior importância
na construção. Ela consiste em medir e assinalar no terreno a posição dos furos ou valas de
fundações, paredes, colunas e outros detalhes, tudo de acordo com o projeto. Se a locação da
obra for feita com erros de medidas, esquadro, etc., a mesma terá prejuízos em função do
aumento de materiais empregados (pois as dimensões do projeto são alteradas, aumentando
assim o desperdício de materiais), e do tempo gasto para construir novamente, ou seja, refazer
o que já foi construído. Trata-se então de uma das etapas mais importantes de uma obra e que
merece atenção especial quando se está realizando.
A locação de obra em pequenas construções necessita das seguintes ferramentas e
materiais: trena metálica ou de fibra, escala, mangueira de nível, esquadro, prumo de centro,
linha de pedreiro, martelo, marreta, facão, barbante, piquetes ou estacas de madeira, ripões,
prego e plantas.

2.3.4 Fundações

Segundo Alva (2007), o conceito de fundações e suas respectivas finalidades são:

Fundações são elementos estruturais cuja função é transmitir as ações atuantes na


estrutura à camada resistente do solo. Os elementos estruturais de fundações devem
apresentar resistência adequada para suportar as tensões geradas pelos esforços
solicitantes. Além disso, uma fundação deve transferir e distribuir seguramente as
ações da superestrutura ao solo, de modo que não cause recalques diferenciais
prejudiciais ao sistema estrutural nem a própria ruptura do sol.

2.3.4.1 Fundação Superficial


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De acordo com a NBR 6122 (ABNT, 1994, p. 2) da Associação Brasileira de Normas


Técnicas (ABNT), fundação superficial é:

Elementos de fundação em que a carga é transmitida ao terreno, predominantemente


pelas pressões distribuídas sob a base da fundação, e em que a profundidade de
assentamento em relação ao terreno adjacente é inferior a duas vezes a menor
dimensão da fundação. Incluem-se neste tipo de fundação as sapatas, os blocos, os
radier, as sapatas associadas, as vigas de fundação e as sapatas corridas.

2.3.4.2 Fundação Profunda

De acordo com a NBR 6122 (ABNT, 1994, p. 2) da Associação Brasileira de Normas


Técnicas (ABNT), fundação superficial é:

Elemento de fundação que transmite a carga ao terreno pela base (resistência de


ponta), por sua superfície lateral (resistência de fuste) ou por uma combinação das
duas, e que está assente em profundidade superior ao dobro de sua menor dimensão
em planta, e no mínimo 3 m, salvo justificativa. Neste tipo de fundação incluem-se as
estacas, os tubulões e os caixões.

2.3.4 Alvenaria Convencional

O termo alvenaria convencional é a estrutura em concreto armado e com vedação em


blocos cerâmicos. A principal função de uma alvenaria é de estabelecer a separação entre
ambientes, e principalmente a alvenaria externa que tem a responsabilidade de separar o
ambiente externo do interno. Devem apresentar adequada resistência às cargas laterais estáticas
e dinâmicas, advindas, por exemplo, da atuação do vento, impactos acidentais e outras.
(KLEIN, 2013)

2.3.5 Concreto

Segundo Klein (2013, p. 23), a definição para concreto é:

Concreto é uma mistura homogênea constituído de cimento, água, agregado


miúdo, agregado graúdo e ar, podendo também conter adições e aditivos químicos
com a finalidade de modificar suas propriedades básicas. O concreto com fins
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estruturais pode ser produzido, tanto em obra, quanto em usinas. Para obras de médio
e grande porte, utilizam-se geralmente concretos usinados, devido a diversos fatores
como, por exemplo: maior precisão na dosagem, maior capacidade de produção, a
responsabilidade pode ser repassada para a empresa especializada, diminuição dos
locais de estocagem de materiais no canteiro.

2.4 Diário de atividades do Estágio Supervisionado II

Área de realização: acompanhamento de duas casas geminadas, desde a realização do projeto


do terreno até a fundação.
Carga horária semanal: 30 horas

Sexta-Feira, 06/10/17: Ida ao escritório sede da empresa para conhecer o local onde seria o
estágio. Foi passado pela engenheira civil Renata Delazari Martins os trabalhos que seriam
realizados, como realização de projeto arquitetônico, elaboração de orçamentos e
acompanhamento de obra.

Segunda-Feira, 09/10/17: Iniciou-se a elaboração dos orçamentos da obra, que foram


desenvolvidos em planilhas de Excel. Nesse caso, a maior dificuldade é com a atenção com que
se digita, pois, um zero a mais pode acabar com todo o orçamento. Vale ressaltar, que o
desenvolvimento das planilhas já estavam praticamente todas elaboradas, apenas foi necessário
acrescentar umas informações que faltava.

Terça-feira, 10/10/17: Ida ao lote para realizar um estudo preliminar, para ter-se uma ideia e
uma melhor noção do que deveria ser levado em consideração na hora de projetar as residências.
Foram feitas algumas medições simplificadas das dimensões do lote e uma noção visual do
desnível que o terreno possuía.

Quarta-Feira, 11/10/17: Iniciou-se a elaboração do projeto arquitetônico, desenvolvidos pelo


software AutoCad. Foram realizados croquis com diferentes opções dos cômodos que iria se
adequar melhor nas condições do lote. A realização do projeto apresentou características e
dificuldade diferentes, principalmente para chegar ao modelo que se encaixava melhor nas
exigências estabelecidas.
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Segunda-feira, 16/10/17: Deu-se continuidade na elaboração do projeto arquitetônico, como a


realização dos cortes, da fachada, da situação e cobertura. As casas geminadas foram projetadas
para fins comerciais, com as seguintes medidas: uma garagem de 16,06m², dois quartos de
7,72m² e 9,14m² respectivamente, um banheiro de 3,75 m², uma sala conjugada com cozinha
de 25,97 m², uma lavanderia de 2,90 m², um hall interno de 4,63 m², um hall externo de 2,74
m² e uma área verde de 1,85m².

Terça-feira, 17/10/17: Ida a Prefeitura Municipal de Ubá, no setor de Urbanismo, para levar
os documentos que haviam sido separados pela engenheira. Entre os documentos, estava incluso
o projeto arquitetônico plotado e o contrato de compra e venda do loteamento.

Quarta-Feira, 18/10/17: Iniciou-se a elaboração do projeto elétrico, foram utilizadas normas


vigentes para elaboração dos projetos, para os projetos elétricos foi utilizado a NBR 5410/2004
que estabelece a previsão de carga para todos os tipos de obra, quantidade de pontos de
iluminação por ambiente, quantidade de tomadas por ambiente, a demanda e etc.

Quinta-feira, 19/10/17: Visita técnica com a engenheira, ida ao lote no qual a obra seria
executada. Observou-se os resultados do desaterro, como mostra a FIG.1, juntamente com os
funcionários que trabalhariam no local. A obra contava com quatro funcionários fixos, sendo
divididos nas seguintes funções: um mestre de obra e três pedreiros, os serventes seriam
contratados pelos mesmos.
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Figura 01 – Lote após o desaterro

Fonte: Próprio autor

Sexta-Feira, 20/10/17: Iniciou-se a locação da obra e a realização do canteiro de obra, que até
no fim da tarde já havia sido finalizado. Quanto ao canteiro de obras, este apresentou as
seguintes instalações: área para preparo da argamassa, área para corte e dobra do ferro, depósito
de agregados, depósito fechado para cimento e demais materiais utilizados na obra. Não havia
alojamento, pois, nenhum funcionário dormia na obra. Todo o canteiro de obra foi fechado com
tapumes de compensado. Foram alocados na obra os seguintes equipamentos: serra circular de
mesa e betoneira além de ferramentas manuais.

Segunda-feira, 23/10/17: A locação da obra estava quase chegando ao fim. Foi utilizado o
método de locação por cavaletes, formados por duas estacas e uma travessa de onde saem os
alinhamentos. Essa travessa deve estar nivelada e confere maior estabilidade à estrutura.
Iniciou-se a amarração das ferragens, elas estavam sendo amarradas in loco, pelos próprios
pedreiros e serventes.

Terça-feira, 24/10/17: Os furos dos buracos já haviam começado. A obra estava sendo
realizada em um tempo bastante satisfatório, isso se deve ao fato da quantidade de funcionários
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que estavam trabalhando no local. Toda madeira utilizada era nova e em quantidade suficiente
para duas casas, assim sendo necessário fazer rodízio da madeira para as outras duas casas.

Quarta-Feira, 25/10/17: Foi seguido a orientação do projeto de fundações realizado pela


engenheira. Após a escavação dos buracos, o solo foi compactado pelos funcionários, em
seguida, um lastro de 5cm de concreto magro foi jogado, como mostra a FIG. 02, ocupando
toda a área sobre a qual seria assentada a sapata, nivelando com o auxílio de régua e colher. É
importante realizar esse procedimento para garantir que a umidade do solo não ataque a
armadura da sapata. Não só o fundo, mas também é importante que as laterais recebam concreto.
Por isso, elas foram chapiscadas.

Figura 02 – Lastro de concreto magro

Fonte: Próprio autor

Quinta-feira, 26/10/17: A construção do muro de arrimo já estava bastante adiantada. A obra


estava sendo realizada com blocos de concreto com dimensões de 14x19x39 cm. O cimento
utilizado para o enchimento das sapatas foi o CPII-Z-32 que é o mais indicado para a função
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estrutural. A brita utilizada foi a n° 2, a areia foi a de media granulometria, a água foi dosada
conforme o pedreiro misturava os materiais na betoneira. A FIG. 03, mostra o andamento da
obra.

Figura 03 – Muro de arrimo em andamento

Fonte: Próprio autor

Sexta-Feira, 27/10/17: Continuidade na execução das sapatas. Durante a execução dos serviços
foi possível verificar que os funcionários estavam bastante preocupados com o desperdício de
materiais no canteiro de obras, onde tudo era reaproveitado, sempre procurando fazer os
trabalhos com medidas corretas de materiais.

Segunda-feira, 30/10/17: Com a vala preparada, iniciou-se a marcação dos pilares. Para tanto,
foram fixadas estacas de madeira nos pontos indicados pelo projetista. Um procedimento um
pouco demorado, pois, os pilares devem estar no alinhamento correto para evitar futuras
complicações.
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Terça-feira, 31/10/17: Depois de definida a localização de todos os pilares, iniciou-se a


inserção da armação, sempre seguindo a orientação do projeto de fundações. A checagem do
nível é um procedimento imprescindível para garantir boa marcação dos pilares. Algumas
sapatas, continham estribos de 5mm na sua armadura espaçados a cada 30 cm.

Quarta-Feira, 01/11/17: Para a concretagem, foi utilizada a betoneira, com as dosagens


preparadas in loco. A concretagem foi realizada até a parte superior de sapata. A concretagem
foi realizada conforme as especificações da engenheira.

Segunda-feira, 06/11/17: Após a concretagem da sapata, iniciou-se a execução das vigas


baldrames. Para as ferragens longitudinais, foram utilizadas ferro de diâmetro de 10mm. Já as
armaduras transversais, foram utilizadas ferragens de 5mm espaçados a cada 20 cm. A FIG. 04,
mostra a viga baldrame após concretagem.

Figura 04 – Viga Baldrame

Fonte: Próprio autor

3 CONCLUSÃO

O Estágio Supervisionado II proporciona ao aluno uma experiência muito importante


para o desenvolvimento da carreira profissional. Diferente de um emprego tradicional, ele traz
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conhecimento, competências e experiências práticas daquilo que estudam teoricamente na


faculdade. Além disso, o Estágio Supervisionado II possibilita que o aluno aprenda de maneira
mais objetiva alguns fatores de sua profissão que muitas vezes só podem ser mais bem
compreendidos quando se está no ambiente de trabalho.
Mesmo que o estágio não garanta um emprego fixo no futuro, é importante aproveitar
essa chance para aprender com profissionais. Eles servirão como mentores, contatos
profissionais e referências para o resto da carreira.
Além da possibilidade de confirmar sua escolha de formação profissional, o Estágio
Supervisionado II também possibilita que se entenda melhor todas as áreas em que poderá atuar
na carreira. Ele serve como uma confirmação das escolhas e, se bem-sucedido, pode motivar
você ainda mais a alcançar seus objetivos profissionais.

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