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1- Objetivida jurídica

Protege-se a liberdade de manifestação de pensamento, de comunicação.

De acordo com o art. 50, XII, “é inviolável o sigilo da correspondência e das


comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último
caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de
investigação criminal ou instrução processual penal”.

2- Sujeito ativo/ sujeito passivo


Sujeito ativo: Qualquer pessoa, com exclusão do remetente e do destinatário. (8)
Sujeito passivo: O remetente e o destinatário (dupla subjetividade passiva). Vide art.
11 da Lei n. 6.538/78.

3- Elemento subjetivo
É o dolo, consistente na vontade de devassar indevidamente a correspondência alheia.
Não há crime se o agente abre a correspondência supondo ser ele o destinatário (erro
de tipo). Não há previsão da modalidade culposa.
4- consumação

Dá-se no instante em que o agente toma conhecimento do conteúdo da


correspondência fechada.

5- Causa de aumento de pena


De regra o delito é classificado como meramente formal, sendo suficiente a conduta do
autor para que reste caracterizado. Contudo, o dano a terceiro será causa de aumento
da pena em metade se vier a ocorrer. De se notar que o § 2º do artigo 40 da Lei nº
6.538/78 traz idêntica redação.

VIII- sonegação ou destruição de correspondência

1- Objetividade jurídica

liberdade individual, mais especificamente a liberdade de


pensamento, no entendimento de Cezar Roberto
Bitencourt é liberdade de correspondência.

2- sujeito ativo/ suj passivo

Sujeito ativo: qualquer pessoa, exceto, claro, o


remetente e o destinatário.

Sujeito passivo: é um crime de dupla subjetividade


passiva, já que fere os interesses do remetente e do
destinatário.
3- Elemento subjetivo

dolo, vontade e consciência de se apossar ilegitimamente


da correspondência alheia com o fim de sonegá-la ou
destruí-la. Tem, portanto, um fim específico, então há
dolo específico. Evidentemente que não é admitido o dolo
eventual. Não se admite também a modalidade culposa.

4- Consumação/tentativa

 Momento consumativo: o crime é formal, que


se consuma no momento em que o agente se apossa da
correspondência com o fim de sonegá-la ou destruí-la.
Não é necessário que haja a sonegação ou a destruição.
Note a ação nuclear: apossar-se, com o fim de destruí-
la. Bitencourt discorda do entendimento majoritário,
dizendo ele que a consumação ocorre com a sonegação
ou destruição.
 Tentativa: é admissível, desde que no caso
concreto o sujeito é impedido de se apossar por
circunstâncias alheias à sua vontade.

5- Causa de aumento de pena


6- § 2º – As penas aumentam-se de metade, se há dano para outrem.”

7- – a causa de aumento de pena do § 2o., só se aplica aos incisos II e III do § 1o.,


pois no caso de violação de correspondência ou sonegação ou destruição, incidirá
a causa do § 2o., do art. 40, da Lei 6538/78 (“as penas aumentam-se de metade se
há dano para outrem”), que alberga preceito idêntico, determinando o aumento da
metade se houver dano a alguém.

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