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Fernave, SA
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Maio de 2012
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Acção:
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Índice
INTRODUÇÃO ................................................................................................................................5
3. VIGILANTES ........................................................................................................................24
7. TACÓGRAFO .......................................................................................................................34
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Acção:
INTRODUÇÃO
Os cuidados com as crianças nunca são demais. Educar as crianças numa cultura de segurança é
fundamental para que elas cresçam conscientes de que no automóvel do pai ou no da Escola é
sempre necessário viajar segura.
Muitos pais e educadores continuam a transportar os menores sem a mínima preocupação com
a segurança.
É, pois, fundamental que os condutores que fazem este tipo de transporte tenham uma
preparação e formação específicas.
Ao renovarem esta formação vão poder cumprir esta função com responsabilidade e garantir
todas as condições de segurança não só às crianças que transportam, mas também às crianças
que encontrem nas vias públicas enquanto peões.
Se julga que a criança vê e ouve tão bem, como nós, os veículos que se aproximam, engana-se!
Estas falsas ideias fazem com que... amanhã possa ser responsável por um acidente com uma
criança.
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Revisto em: 2012-05-12 Página 5/57
Acção:
RELACIONAMENTO INTERPESSOAL – CARACTERISTICAS E
COMPORTAMENTOS DAS CRIANÇAS
Devido à pequena estatura, não consegue ver por cima dos veículos estacionados, por isso fica
escondida e pouco visível aos olhos dos condutores;
Não detecta facilmente de onde provêm os sons e só atribui significado àqueles cuja proveniência
consegue identificar;
Distingue com dificuldade os ruídos do trânsito mais significativos e uma viatura "silenciosa" é
como se não existisse;
Não domina a sequência lógica dos acontecimentos numa base de relação causa-efeito: sinal
luminoso indica mudança de direcção do veículo;
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Revisto em: 2012-05-12 Página 6/57
Acção:
A compreensão da relação causa / efeito desenvolve-se na criança a partir da repetição sucessiva
de experiências reais;
Por esta razão, não pensa na distância de paragem de um veículo. Julga que um veículo pode
parar imediatamente no local em que se encontra, desde o momento em que o condutor apoia o
pé no travão.
ATENÇÃO E CONCENTRAÇÃO: a criança não consegue pensar e reagir a vários estímulos ao mesmo
tempo
É-lhe difícil observar, ao mesmo tempo, a passadeira para peões, o sinal luminoso para peões, os
veículos em movimento
Não prevê a situação de perigo de um veículo poder surgir a qualquer momento e de qualquer
lugar
Brinca em qualquer lado, concentrada no que faz e sem percepção dos perigos que a rodeiam
SATISFAÇÃO DAS SUAS NECESSIDADES: a criança procura sempre satisfazer, antes de mais, as
necessidades
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Revisto em: 2012-05-12 Página 7/57
Acção:
Atrás de uma bola vem sempre uma criança...que não dá atenção a mais nada. É como se tivesse
"palas" nos olhos
É dominada por impulsos irresistíveis que a fazem esquecer os comportamentos que deve ter na
estrada
Jogar, movimentar-se e chegar a horas à escola ou a casa, ir ter com os pais que estão do outro
lado da rua ou apanhar a bola é normalmente mais importante que dar a atenção ao trânsito.
Para fazer o que lhe interessa, é capaz de se precipitar contra um automóvel que se aproxima, se
este a impedir de continuar o seu próprio percurso
É como um jogo, com frequência brinca como se estivesse morta, depois levanta-se e continua a
brincar, porque diz que está viva. Portanto, não tem medo de morrer. Mas, sabe que os adultos a
repreendem, se ela obrigar os veículos a travar
AMBIENTE SEGURO: a criança tem, com frequência, a impressão de que está em segurança
Sente-se segura numa passadeira e ignora que uma passagem protegida não elimina o perigo de
um condutor a desrespeitar
Certas situações, como uma brincadeira com os amigos, inspiram na criança uma sensação de
segurança errada
Os ambientes familiares, como a zona perto de casa, dão à criança a confiança de que já não
existem perigos no trânsito
Pensa que nada lhe poderá acontecer se, os pais ou outros adultos, estiverem junto dela
FALSAS IMAGENS: para a criança os objectos não têm o mesmo significado que para os adultos
A passagem de peões dita “protegida”: é aquela em que nada de mau lhe pode acontecer
O veículo: não teme a sua presença, porque este se assemelha a um ser humano. Por exemplo, os
faróis parecem-se com os olhos, a grelha com a boca e com os dentes, etc.
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Revisto em: 2012-05-12 Página 8/57
Acção:
IMITAÇÃO: a criança imita sempre os adultos
Os maus exemplos dos pais, que não param antes de atravessar nem olham os dois lados da
estrada antes e durante o atravessamento, são seguidos pelas crianças
Pensa que se os adultos podem atravessar a faixa de rodagem, também pode fazê-lo, sem se
aperceber que, em escassos segundos, a situação de trânsito muda. Por outro lado, a criança que
está de mão dada com um adulto, julga que a ausência de perigo é total
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Revisto em: 2012-05-12 Página 9/57
Acção:
Segundo este gráfico verificasse que continua a ser dentro das localidades onde se verificam
mais acidentes. É onde se concentram um maior número de utentes e é onde se facilita mais.
O condutor sempre que se depare com peões, que sejam crianças deve ter em atenção que:
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Revisto em: 2012-05-12 Página 10/57
Acção:
Elas não se concentram no trânsito, mas sim nas suas próprias brincadeiras, quer estejam
sozinhas ou em grupo;
Fazem uma má apreciação dos veículos que se aproximam, isto porque confundem
distância com velocidade.
Minimizar comportamentos de risco por forma a zelar pela segurança das crianças;
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Revisto em: 2012-05-12 Página 11/57
Acção:
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Revisto em: 2012-05-12 Página 12/57
Acção:
1. LEGISLAÇÃO SOBRE TRANSPORTE DE CRIANÇAS
A Lei 13/2006 de 17 de Abril, alterada pela Lei nº 17 – A/2006 de 26 de Maio, define o regime
jurídico do transporte colectivo de crianças e jovens até aos 16 anos. Transporte este realizado
de e para os estabelecimentos de educação e ensino, creches, jardins-de-infância e outras
instalações ou espaços em que decorram actividades educativas ou formativas. Estão também
abrangidos por esta lei a realização de transporte para locais destinados à prática de actividades
desportivas ou culturais, visitas de estudo e outras deslocações organizadas para ocupação de
tempos livres.
Os táxis e os transportes públicos das carreiras regulares não são abrangidos por esta Lei, a não
ser que sejam contratados especificamente para o transporte de crianças.
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Revisto em: 2012-05-12 Página 13/57
Acção:
Quais são os requisitos necessários para ter acesso a esta actividade?
Idoneidade.
Capacidade Financeira.
A falta superveniente de qualquer dos requisitos de acesso à actividade deve ser suprida no
prazo de um ano a contar da data da sua ocorrência. Decorrido este prazo sem que a falta seja
suprida, caduca a licença comunitária ou o alvará para o exercício da actividade.
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Revisto em: 2012-05-12 Página 14/57
Acção:
1.3. Licenciamento da actividade a titulo principal para veículos automóveis
ligeiros.
O transporte colectivo de crianças e jovens até aos 16 anos, em automóveis ligeiros (até 9
lugares já com o condutor) tendo esta empresa esta actividade principal, este só pode ser
efectuado por entidades licenciadas nos termos da lei nº13 /2006, de 17 de Abril, e da Portaria
1350/2006 de 27 de Novembro.
O transporte particular ou a título acessório, realizado por uma entidade singular ou colectiva,
cuja actividade principal implique a deslocação de crianças, de e para os estabelecimentos de
educação e ensino, creches, jardins de infância e outras instalações ou espaços em que
decorram actividades educativas ou formativas, designadamente os transportes para locais
destinados à pratica de actividades desportivas ou culturais, visitas de estudo e outras
deslocações organizadas para ocupação de tempos livres.
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Revisto em: 2012-05-12 Página 15/57
Acção:
Os requisitos para o acesso à actividade de transporte de crianças a título principal em
automóveis ligeiros:
Idoneidade
Capacidade técnica
Capacidade profissional.
O que é necessário um automóvel possuir para poder transportar crianças, quer seja ligeiro
quer seja pesado, quer seja como actividade principal ou acessória público ou particular?
Uma licença, esta é emitida pelo IMTT, é válida para 2 anos e é renovável por idêntico período.
Esta inspecção pode ser feita nos Centros de Inspecção Técnica de Veículos (CITV), autorizados
pelo IMTT, normalmente são os mesmos centros onde se faz a inspecção para veículos
automóveis da categoria B.
As portas só podem ser abertas pelo exterior ou com um sistema só acessível ao motorista;
Os vidros das janelas ou são inamovíveis ou travados a um terço da abertura total, com
excepção da janela do motorista;
Os centros de inspecção emitem um certificado onde deve atestar que o veículo para além de
ter sido objecto das verificações técnicas genéricas relativas ás suas condições de segurança em
circulação, também apresenta as características técnicas determinadas na Lei nº 13/2006, de 17
de Abril.
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Revisto em: 2012-05-12 Página 16/57
Acção:
Os centros de inspecção categoria B são os centros que têm autorização para efectuar todo o
tipo de inspecções previstas no Decreto – Lei nº 550/99 de 15 de Dezembro, ou seja, são centros
onde podem ser realizadas inspecções técnicas de veículos para os seguintes efeitos:
Atribuição de matrícula.
Automóveis pesados de
passageiros e de
mercadorias
No 8º ano e
Automóveis utilizados no
Até perfazerem 7 seguintes:
transporte escolar
1 Ano após a data anos:
Automóveis licenciados da 1ª matrícula
para o ensino da
condução Anualmente Semestralmente
Táxis
Ambulâncias
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Revisto em: 2012-05-12 Página 17/57
Acção:
Os veículos utilizados no transporte colectivo de crianças e jovens até aos 16 anos não podem
ter idade superior a 16 anos, contados desde a primeira matrícula após o seu fabrico.
VEÍCULOS PERIODICIDADE
A licença a emitir após a verificação técnica pode ser com validade inferior a 2 anos, isto se o
respectivo veículo atingir durante esse período o limite da idade que são os 16 anos, previsto na
alínea b) do nº3 da Lei nº 13 /2006, de 17 de Abril.
Quando é que a licença de um veículo para o transporte colectivo de crianças pode ser
suspensa?
Quando o veículo tiver mais de 16 anos, contados a partir desde a data da primeira
matrícula;
O licenciamento de automóveis ligeiros para o transporte de crianças e jovens até aos 16 anos,
particular ou a título acessório, fica condicionado à comprovação de que a actividade principal
exercida pela entidade requerente implica a deslocação de crianças.
Tratando-se de veículos automóveis pesados esta comprovação pode ser feita mediante
apresentação do certificado emitido pelo IMTT, com validade máxima de 5 anos.
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Revisto em: 2012-05-12 Página 18/57
Acção:
O seguro de responsabilidade civil:
Sem prejuízo dos demais seguros exigidos por lei, no exercício da actividade a título principal, no
transporte de crianças é obrigatório o seguro de responsabilidade civil pelo valor máximo
legalmente permitido, que inclua os passageiros transportados e respectivos prejuízos.
O valor deste seguro situa-se actualmente em 6 Milhões e 500 mil euros. (Decreto-Lei nº
291/2007 de 21 de Agosto).
Esta identificação é feita através dos dísticos Modelo 3, aprovados pelo Despacho nº
24433/2006 de 27 de Novembro.
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Revisto em: 2012-05-12 Página 19/57
Acção:
Para empresas que efectuam o transporte colectivo de crianças a título principal, devem ostentar uma
placa com o número do respectivo alvará.
Este modelo é o modelo nº 4 é para ser colocado em veículos automóveis ligeiros utilizados por empresas
titulares de alvará. A caixa relativa ao alvará terá letras e números com formato tipo arial, negrito,
tamanho 40, sobre fundo branco e bordadura de 3 mm.
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Revisto em: 2012-05-12 Página 20/57
Acção:
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Revisto em: 2012-05-12 Página 21/57
Acção:
2. A CERTIFICAÇÃO DOS MOTORISTAS
A condução de automóveis afectos ao transporte de crianças e jovens até aos 16 anos só pode
ser efectuada por motoristas certificados. Esta certificação é dada pelo IMTT e é válida por um
período de 5 anos.
Esta certificação é comprovada através de um cartão normalizado (tipo ID, 8,5cm x 5,4cm), com
pelo menos um elemento de segurança, de onde conste a identificação do organismo emissor,
os dados relativos ao motorista a certificar e data de emissão, conforme o exemplo a seguir:
Para que o IMTT emita o certificado o motorista deve preencher os seguintes requisitos:
Registo criminal;
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Revisto em: 2012-05-12 Página 22/57
Acção:
O Artigo 7º da Lei 13/2006 de 17 de Abril “Idoneidade dos motoristas” refere:
a) Em pena de prisão efectiva, pela prática de qualquer crime que atente contra a vida, a
integridade física ou a liberdade sexual;
d) Pela prática, nos últimos 5 anos, de qualquer contra – ordenação muito grave ao Código
da Estrada ou da contra – ordenação sob influência de álcool.
Sim. Sempre que se verificar qualquer uma das situações previstas nas alíneas anteriores.
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Revisto em: 2012-05-12 Página 23/57
Acção:
3. VIGILANTES
No transporte de crianças e jovens até aos 16 anos é assegurada, para além do motorista, a
presença de um adulto, designado por vigilante, a quem compete zelar pela segurança. A
presença do vigilante é dispensada apenas se o transporte for efectuado em automóvel ligeiro
de passageiros (até 9 lugares incluindo o condutor).
Para que haja um correcto desempenho de funções e para que a segurança das crianças e
jovens fique assegurada nos veículos de 2 pisos os vigilantes devem ser distribuídos pelos dois
pisos.
Em qualquer dos casos o vigilante deve ocupar um lugar que lhe permita aceder facilmente às
crianças transportadas cabendo lhe, designadamente:
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Revisto em: 2012-05-12 Página 24/57
Acção:
Quem pode exercer a actividade de vigilante?
Em pena de prisão efectiva, pela prática de qualquer crime que atente contra a vida, a
integridade física ou a liberdade pessoal;
Mas quem sofreu esta condenação e já é considerado reabilitado, volta a ser considerada uma
pessoa idónea.
Quem deve assegurar a presença do vigilante, bem como a comprovação da sua idoneidade é a
entidade que organiza o transporte.
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Revisto em: 2012-05-12 Página 25/57
Acção:
4. CINTOS DE SEGURANÇA E SISTEMAS DE RETENÇÃO
Refere o artigo 11º da Lei nº 13 / 2006 de 17 de Abril:
Todos os lugares dos automóveis utilizados no transporte de crianças devem estar equipados
com cintos de segurança e sistemas de retenção para crianças, estes têm de estar devidamente
homologados.
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Revisto em: 2012-05-12 Página 26/57
Acção:
Quem está dispensado do uso de cinto de segurança?
Pelo condutor;
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Revisto em: 2012-05-12 Página 27/57
Acção:
5. SISTEMAS DE RETENÇÃO PARA CRIANÇAS
Classificação dos sistemas de retenção:
A Portaria nº 311-A /2005 de 24 de Março refere no Artigo 7º, além desta classificação, que os
sistemas de retenção podem ser da classe integral ou não integral.
DUAS CLASSES
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Revisto em: 2012-05-12 Página 28/57
Acção:
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Revisto em: 2012-05-12 Página 29/57
Acção:
5.1. Características dos sistemas de retenção para crianças:
Os sistemas de retenção para crianças devem ser de modelo homologado de acordo com os
requisitos estabelecidos no Regulamento nº 44 da Comissão Económica para a Europa, das
Nações Unidas ou no Regulamento de Homologação dos Cintos de Segurança e dos Sistemas de
Retenção dos automóveis, aprovado pelo Decreto – lei nº 225/2001, de 11 de Agosto.
1. Homologação Universal.
6. Indica o nº de homologação e deve iniciar por 3, o qual refere a norma de segurança mais
recente.
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Revisto em: 2012-05-12 Página 30/57
Acção:
Artigo 55º do Código da Estrada “Transporte de crianças em automóvel”.
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Revisto em: 2012-05-12 Página 31/57
Acção:
6. ESPECIFICIDADES DOS VEÍCULOS
6.1. Portas
As portas dos automóveis afectos ao transporte de crianças só podem ser abertas pelo exterior
ou através de um sistema comandado pelo motorista e situado fora do alcance das crianças.
6.2. Janelas
6.3. Lotação
Nos automóveis com mais de 9 lugares, as crianças com idade inferior a 12 anos não podem
sentar-se nos lugares contíguos ao do motorista e nos lugares da primeira fila, a não ser que os
automóveis possuam separadores de protecção entre o motorista e os lugares dos passageiros,
estes separadores têm de ser homologados.
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Revisto em: 2012-05-12 Página 32/57
Acção:
6.4. Luzes
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Revisto em: 2012-05-12 Página 33/57
Acção:
7. TACÓGRAFO
Os automóveis utilizados no transporte colectivo de crianças devem estar providos de tacógrafo
devidamente homologado.
Analógico
Digital
Variações da velocidade;
Os quilómetros percorridos;
Os tempos de condução;
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Revisto em: 2012-05-12 Página 34/57
Acção:
Tempo de condução Tempos de disponibilidade
Antes da colocação do disco no respectivo local, o condutor deve inscrever na frente do disco:
Nome e apelido;
No fim do seu dia de serviço ou no fim da viagem o condutor deve inscrever na folha do disco:
Quando, para efectuar o serviço / viagem são precisos 2 condutores, o disco deve ser
substituído nas respectivas mudanças de condutor, a não ser que o veículo disponha de
tacógrafo de registo duplo. Neste caso basta seleccionar o “condutor 1” ou o “condutor 2”.
O condutor deve dispor de discos novos em número suficiente para uma semana de trabalho,
substituindo os discos de 24 em 24 horas.
A entidade patronal deve guardar os discos pelo período de 1 ano, para efeitos de fiscalização.
Também o condutor, deve manter na sua posse o disco do dia em curso bem como o dos
últimos 28 dias.
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Revisto em: 2012-05-12 Página 35/57
Acção:
7.1. O tacógrafo digital
A diferença, mais significativa, entre o analógico e o digital é que este último está associado a 4
cartões em vez dos discos tacográficos.
Cartão de motorista
Cartão de empresa
Cartão de controlo
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Revisto em: 2012-05-12 Página 36/57
Acção:
As entidades fiscalizadoras de outros países conseguem, com os respectivos cartões, aceder à
informação de viagem dos motoristas detectando quaisquer infracções cometidas mesmo fora
do território do Estado Membro.
Os motoristas de veículos equipados com tacógrafo digital (obrigatório para todos os que foram
matriculados a partir de Maio de 2006) devem utilizar um cartão e uma unidade UV (tacógrafo),
inserindo o cartão na ranhura correspondente, consoante se trate do motorista principal ou do
2º membro da equipe.
Um motorista só pode usar o cartão que lhe tenha sido emitido e que deve andar sempre
consigo, mesmo quando conduz um veículo equipado com tacógrafo analógico. O cartão passará
a conter os seus registos de actividade diária durante, pelo menos, 28 dias, incluindo as
actividades que se desenrolam fora do veículo (introduzidas manualmente pelo motorista).
A Lei nº 13/2006 não especifica que tacógrafo utilizar pelos veículos de transporte colectivo de
crianças.
Por isso, tratando-se de ligeiros de passageiros que estejam afectos ao transporte colectivo de
crianças, pode ser instalado qualquer um dos tacógrafos, desde que seja homologado.
Tratando-se de pesados de passageiros, o tacógrafo a instalar deve ser o digital para veículos
matriculados, pela primeira vez, a partir de Maio de 2006, para veículos matriculados antes
dessa data o tacógrafo a utilizar será o analógico.
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Revisto em: 2012-05-12 Página 37/57
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8. EXTINTORES DE INCÊNDIO
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Revisto em: 2012-05-12 Página 38/57
Acção:
A localização de qualquer extintor deve ser
assinalada através de pictograma adequado,
colocado junto do mesmo, sempre que possível
em posição elevada em relação ao extintor. O
pictograma deve ser de cor contrastante e
facilmente visível a uma distância de 3 metros,
identificando, de modo inequívoco, o aparelho a
que se refere.
Todas as instruções de utilização dos extintores, bem como as marcas e inscrições relativas
às suas características, devem apresentar-se perfeitamente legíveis e em bom estado de
conservação.
Precauções:
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Revisto em: 2012-05-12 Página 39/57
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9. CAIXA DE PRIMEIROS SOCORROS
A Lei 13/2006 no Artigo 14º refere uma caixa de primeiros socorros com as características
constantes no Despacho DGV nº 25 879/2006 de 21 de Dezembro. Este Despacho refere o
seguinte:
A caixa deve ser resistente ao choque e o seu material não deve afectar o respectivo
conteúdo.
O seu conteúdo não deve cair quando a caixa é inclinada a um ângulo de 30º relativamente
a um plano horizontal.
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Revisto em: 2012-05-12 Página 40/57
Acção:
O Despacho refere também o conteúdo mínimo da caixa de primeiros socorros:
A caixa de primeiros socorros deve estar colocada no interior do habitáculo do veículo, em local
bem acessível.
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Revisto em: 2012-05-12 Página 41/57
Acção:
10. TOMADA E LARGADA DE PASSAGEIROS
A tomada e a largada de passageiros, especialmente quando são crianças e jovens, são dois
momentos críticos em termos de segurança rodoviária, a que o condutor do veículo deve estar
particularmente atento.
Nesta perspectiva a Lei 13/2006 dedicou um só artigo a esta matéria, é o Artigo 16º “ Tomada e
largada de passageiros”, que refere o seguinte:
2- A tomada e a largada das crianças devem ter lugar, sempre que possível, dentro de
recintos ou em locais devidamente assinalados junto das instalações a que se dirigem.
3- Os automóveis devem parar o mais perto possível do local de tomada ou largada das
crianças, não devendo fazê-lo nem no lado oposto da faixa de rodagem nem nas vias
desprovidas de bermas ou passeios, a não ser que não seja possível noutro local,
devendo, neste caso, as crianças, no atravessamento da via, ser acompanhadas pelo
vigilante, devidamente identificado por colete retrorreflector e com raqueta de
sinalização, devidamente homologados.
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11. TRANSPORTE DE VOLUMES
O transporte de volumes requer um cuidado especial pelo potencial embaraço que possam
provocar na deslocação dos passageiros, quer no interior do veículo, aquando da entrada e saída
dos mesmos. Este cuidado é acrescido quando se trata de crianças e jovens.
Caberá ao motorista o bom senso e discernimento para fazer uma boa gestão e
acondicionamento dos volumes no interior do veículo. Quando for acompanhado por um
vigilante, este poderá gerir a existência de determinados objectos soltos dentro do veículo e
que, em caso de colisão, sejam passíveis de provocar danos aos restantes passageiros.
Tenha muito cuidado com todo o tipo de objectos que a criança leve para dentro do automóvel,
seja um objecto grande ou pequeno pode sempre constituir perigo. Exemplos: balões cheios de
ar ou vazios, bonecas barbies, garrafas de água, etc…
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12. FISCALIZAÇÃO
As entidades com responsabilidade para fiscalizar o cumprimento do disposto na Lei 13/2006
são:
Inspecção-geral do Trabalho
IMTT
LEVES
A não utilização do dístico e da placa.
Não possuir caixa de primeiros socorros e extintores de incêndios Coima:
Transitar sem as luzes de cruzamento acesas €150 €1000
GRAVES
Ausência ou insuficiência de vigilantes
O não uso do colete retrorreflector pelo vigilante
O excesso de lotação
A falta do tacógrafo ou o seu uso ilegal
Coima:
O transporte desadequado dos volumes. €500 a €1500
Falta do documento comprovativo da idoneidade do vigilante
Incumprimento das regras relativas a portas e janelas + anção acessória
Não colocação dos cintos de segurança e dos SRC.
Falta de segurança na tomada e largada das crianças e jovens
MUITO GRAVES
O exercício a título profissional da actividade de TCC sem Alvará.
A falta de requisitos de acesso à actividade. Coima:
Utilização para o TCC de veículos não licenciados ou com a licença
caducada ou suspensa.
€ 1000 a €3000
A condução de TCC por motoristas não certificados. + sanção acessória
A falta de seguro de responsabilidade civil.
Todas estas coimas a aplicar estão sujeitas ao regime geral das contra – ordenações.
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Revisto em: 2012-05-12 Página 46/57
Acção:
Determinação da medida da coima.
Na Lei nº 13 /2006 é o Artigo 21º que esclarece:
Sanções acessórias.
1- Cumulativamente com as coimas, podem ser aplicadas aos responsáveis por qualquer contra –
ordenação muito grave e grave, além das previstas no regime geral dos ilícitos de mera
ordenação social as seguintes sanções acessórias:
2- As sanções referidas nas alíneas b) e c) do número anterior não podem ter duração superior a
três anos, contados da decisão condenatória definitiva.
Sempre que o ilícito de mera ordenação social resulte da omissão de um dever, o pagamento da
coima ou o cumprimento da sanção acessória não dispensa o infractor do cumprimento do
dever, se este ainda for possível.
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Revisto em: 2012-05-12 Página 47/57
Acção:
Nota: actividade acessória:
Às pessoas colectivas sem fins lucrativos, cujo objecto social seja a promoção de actividades
culturais, recreativas, sociais e desportivas e que efectuem o transporte de crianças a título
acessório em veículos ligeiros de passageiros (até 9 lugares incluindo o condutor), não se
aplicam os seguintes artigos da Lei nº 13/2006:
O artigo 6º, referente à certificação de motoristas, com excepção da alínea b) que determina a
existência de pelo menos 2 anos de experiência de condução.
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Acção:
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Acção:
13. PRIMEIROS SOCORROS
Durante a infância, as crianças estão expostas a inúmeras situações de risco que podem originar
sérios acidentes.
As suas oportunidades de brincar, de explorar novos ambientes, de criar, de ousar não podem
ser restringidas, isso iria prejudicar o seu desenvolvimento. É dever de todos os adultos que com
elas lidam protegê-las da ocorrência de acidentes.
Quem tem como actividade laboral lidar com crianças, quer seja motorista, vigilante, professor
etc., ter algumas noções de primeiros socorros é essencial para exercer a sua função com mais
tranquilidade e segurança.
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Acção:
Fase inicial do SIEM:
CENTRAL DE
DETECÇÃO ALERTA 112
EMERGÊNCIA
CODU : são centrais de rádio e telefone, coordenadas por um médico, que é quem faz a gestão
dos pedidos de ajuda e respectivos meios de socorro disponíveis em cada momento, na
respectiva zona de gestão.
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Acção:
Fases avançadas do SIEM:
PRÉ – SOCORRO Conjunto de gestos, por norma simples, que podem ser
efectuados até à chegada do auxílio.
As chamadas efectuadas para o INEM são sempre atendidas por pessoal qualificado.
Este é o símbolo do INEM, chama-se Estrela da Vida. Esta estrela tem seis pontas, cada uma
delas corresponde a uma das seis fases do socorro.
O simples facto de ligar par o 112 torna-se fundamental em todo o processo, este procedimento
não pode ser negligenciado, pois está directamente ligado à rapidez ou demora da chegada da
ajuda qualificada.
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Acção:
13.1. OS PRINCÍPIOS GERAIS DO SOCORRISMO
SITUAÇÕES VITAIS
Que fazer em caso de acidente?
Afastar os feridos dos locais onde estes possam correr perigo (ex. estradas, fogo).
Em caso de acidente de viação deve-se colocar o triângulo de sinalização num local bem visível e
usar o colete de sinalização.
Caso haja necessidade de chamar uma ambulância deverá mandar-se um terceiro. Nunca se
deve deixar um ferido sozinho.
Devem verificar-se o tipo e importância das lesões, controlar o pulso e a respiração do ferido.
B – Hemorragias – colocar o ferido numa posição correcta; aplicar atadura que impeça a hemorragia.
C – Estado de choque – tomar medidas preventivas: alívio da dor; repouso; protecção do frio.
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Acção:
Na maioria das situações, excepto nos casos de suspeita de fractura da coluna vertebral ou do pescoço,
deverá colocar a vítima na posição lateral de segurança (PLS).
OS 10 MANDAMENTOS DO SOCORRISTA:
1.Mantenha a calma.
2. Tenha em mente a seguinte ordem de segurança quando estiver a prestar os primeiros socorros: Você
é a prioridade (o socorrista). Depois a sua equipa (incluindo os transeuntes). E por último e nem menos
importante, a vítima. Isto parece ser contraditório à primeira vista, mas tem o intuito básico de não gerar
novas vítimas.
3. Ao prestar os primeiros socorros, é fundamental ligar para o 112 logo que chegue ao local do acidente.
7. Distribua tarefas, assim os transeuntes que poderiam atrapalhar ajudá-lo-ão e sentir-se-ão mais úteis.
9. Em caso de múltiplas vítimas dê preferência àquelas que correm maior risco de vida como, por
exemplo, vítimas em paragem cárdio-respiratória ou que estejam a sangrar muito.
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Acção:
14. CONCLUSÃO
SENHOR CONDUTOR, DEVIDO AO TRANSPORTE QUE REALIZA, NÃO ESQUEÇA NUNCA:
Cumpra com o Código da Estrada e demais Antes de dar inicio ao seu dia de
legislação, tenha sempre presente as normas trabalho/viagem verifique se o veículo reúne
da Lei nº 13. todas as condições de segurança.
Se se tratar de uma viagem longa faça um Em viagens mais longas não se esqueça de
plano, estudando quais os melhores locais fazer paragens de 2 em 2 horas, desta forma
para efectuar paragens, conheça quais os evitará situações de fadiga ou de sonolência.
pontos que podem oferecer alguns perigos e
evite-os.
Comunique todas as regras com clareza e Forme uma equipa com os vigilantes que o
simpatia. acompanhem.
A manobra que deve evitar realizar é a Procure ver e ser visto o melhor possível.
marcha-atrás, contudo, caso tenha de a Circular com os médios acesos reduz em 20%
efectuar deve fazê-la com todas as crianças a probabilidade de acidente.
dentro do veículo.
Em caso de ter de efectuar uma paragem Não inicie qualquer manobra sem se certificar
brusca não se esqueça de ligar as luzes de que a pode realizar com toda a segurança
perigo.
Conduza sempre com velocidade adequada Se tiver de abandonar o seu posto de
ao tipo de transporte que efectua, às condução desligue o motor, retire a chave da
condições da via e do veículo, às condições ignição e deixe o veículo completamente em
atmosféricas e à intensidade do trânsito. segurança.
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Acção:
No final da viagem e, existindo anomalias, o condutor deve providenciar a respectiva resolução
ou, na sua impossibilidade, efectuar um relatório (escrito) e entregá-lo ao superior. Antes de
voltar a conduzir o veículo, deve certificar-se se as anomalias foram regularizadas.
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Acção:
“O transporte adequado das crianças pode salvar vidas e
empregos”.
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Acção: