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Dedicatória............................................................... 7
Agradecimentos......................................................... 9
Sobre o Autor.......................................................... 15
Prefácio................................................................... 17
Prefácio do Autor.................................................... 19
2. Intenções e Atitudes..................................... 31
Os Editores
CCC Edições
Monte Mor, 20 de setembro de 2012
13
Ademir Ifanger
(Um dos presbíteros da igreja em Valinhos, SP)
Valinhos, setembro de 2012
18
Jamê Nobre
Jundiaí, agosto de 2012
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RELAÇÕES FRATERNAIS
relações fraternais
Paulo também chamou Epafrodito de cooperador.
Este é outro aspecto de nossas relações – trabalhamos
juntos.
A verdadeira amizade
relações fraternais
que possamos oferecer de vantagem a Ele. É por isso
que Ele nos chama de amigos e não de servos; essa é a
verdadeira amizade.
relações fraternais
Ter amizade é arriscar-se ao sofrimento. Harold
Walker afirma: “Se você não quer ser traído, não tenha
amigos!”. Muita gente, por não querer ser traída, não de-
seja amizade com ninguém. Existe um provérbio menti-
roso que diz: “Antes só do que mal acompanhado”. Isso
é produto de mágoa, que precisa de cura. Ninguém gosta
de andar só porque somos animais gregários, isto é, fei-
tos para andar em rebanho. O próprio Deus disse: “Não
é bom que o homem esteja só” (Gênesis 2:18), porque
sozinhos não crescemos. Precisamos de amizades.
Outro erro que cometemos é só andarmos com
os que pensam e sentem igual a nós, pois eles não nos
acrescentam nada. Só me acrescenta alguma coisa quem
pensa diferente. Podemos andar com os iguais, mas, se
desejamos crescer, precisamos andar com os que pensam
28 diferente, pois eles nos acrescentam muito.
1
Para uma maior clareza, recomendamos o livreto A Bênção da Traição, de
H. L. Roush, publicado pela Editora dos Clássicos, onde ele nos adverte:
relações fraternais
capítulo 2
INTENÇÕES E ATITUDES
I - ATITUDE DE DISPONIBILIDADE
32
Tratando com a preguiça
intenções e atitudes
nos preocupamos com grandes coisas e negligenciamos
as pequenas, que acabam prejudicando a nossa vida cristã
e a nossa família.
Existe um tipo de preguiça que se manifesta nas
pessoas e as leva a serem “preguiçosas ativas”: são aque-
las que só fazem o que gostam e não o que precisam
fazer (1 Coríntios 4:12, 1 Timóteo 5:17-18). Fatigar é
trabalhar muito, se esforçar. Quem quer receber muito
também precisa trabalhar muito.
O exemplo de Abraão
intenções e atitudes
Em 2 Samuel 24:21-24 lemos que Deus mandou
Davi comprar o campo de Araúna. O que nos chama
a atenção é que Araúna era jebuseu, e Deus havia man-
dado Seu povo expulsar todas as nações de Canaã, mas
Araúna continuava lá, exatamente no lugar mais sagrado
de Israel, onde seria construído o Templo. O povo de
Deus foi tolerando os jebuseus, mostrando uma atitude
de falta de decisão, relacionamento errado com o povo
da terra e comodismo. Davi era rei e poderia simples-
mente desapossar Araúna daquele lugar, mas não fez isso.
Se ele aceitasse a proposta de Araúna de apenas usar o
terreno, seria somente um empréstimo e não a posse do
campo. Então Davi respondeu: “… porque não oferecerei
ao Senhor meu Deus holocaustos que não me custem
nada” (v. 24b).
36 Quanto “custa” seu culto? Que sacrifícios, que preço
você paga? Essa atitude de dar, de sacrificar ao Senhor é o
que caracteriza o verdadeiro culto a Ele (Romanos 12:1).
Hoje queremos fazer “cultos agradáveis” às pessoas e não
a Deus. É uma cultura voltada a nós e não a Deus. Culto
não é lugar de receber, mas de dar; um lugar de levar e
não de buscar. A palavra cultura vem de “culto”, e para
mudar uma cultura temos de mudar o nosso conjunto
de “cultos”. Paulo chama isso de mudança de “mentali-
dade” (Romanos 12:1-2). Culto é uma atitude e não um
momento, não uma reunião. É uma oferta constante e
contínua diante de Deus, em que o fogo não se apaga e
o sacrifício não termina.
Abraão, então, respondeu: “Deus proverá para si o
cordeiro para o holocausto, meu filho. Assim caminha-
ram ambos juntos” (v. 8). É Deus quem nos dará graça
para oferecermos nosso culto a Ele. Na realidade, não
intenções e atitudes
aqueles três dias. Quanto tempo dura a nossa entrega
ao Senhor? Qual é o grau de entrega que temos feito a
Deus?
Moisés
Isaías
39
Isaías também disse “eis-me aqui” (Isaías 6:8). A par-
tir daquela declaração, começou o seu ministério. Esta fra-
se sempre provocará sofrimento e dor, mas é o caminho
do verdadeiro discipulado (“Então disse Jesus aos seus
discípulos: Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se
a si mesmo, tome sobre si a sua cruz, e siga-me…” –
Mateus 16:24).
Maria
intenções e atitudes
segundo a tua palavra” (v. 38). Em outras palavras, ela
disse: “Eis-me aqui”.
Quais foram as consequências desta atitude de Ma-
ria? Ela estava desposada, prometida a José, mas não
estava casada, não tinha relacionamento íntimo com ele.
Naquela época, naquela situação, ela era considerada
adúltera e, consequentemente, deveria ser apedrejada.
Quando ela diz: “Eis-me aqui”, estava se dispondo a so-
frer o juízo e a condenação por apedrejamento por causa
da obra de Deus, a sofrer a vergonha diante dos seus
familiares, dos seus vizinhos e amigos. Ela sabia quais
seriam as consequências dessa decisão, mas decidiu en-
frentar a vergonha, o juízo público e até a morte.
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José
intenções e atitudes
“E aconteceu que, completando-se os dias para a
sua assunção, manifestou o firme propósito de ir a
Jerusalém. E mandou mensageiros adiante de si; e,
indo eles, entraram numa aldeia de samaritanos,
para lhe prepararem pousada, mas não o recebe-
ram, porque o seu aspecto era como de quem ia a
Jerusalém.” – Lucas 9:51-53
II - ATITUDE DE DEDICAÇÃO
intenções e atitudes
“… se é ensinar, haja dedicação ao ensino.” Hoje,
infelizmente, a cultura do “fast-food” entrou nas igrejas,
nas reuniões, e os líderes não se preocupam em estudar
profundamente os temas que pregam ou ensinam. Paulo
fala de dedicação, de esmero, de gastar tempo orando,
meditando, lendo e estudando a Palavra. O pregador não
pode ser preguiçoso.
O evangelho não deve ser fonte de lucro finan-
ceiro (1 Timóteo 6:5). Nós não pregamos para ganhar
dinheiro. Ministério é um privilégio, é um sacerdócio e
não uma profissão. É uma honra trabalhar preparando a
noiva de Cristo. E, como Deus nos ama, Ele nos susten-
ta, mas não porque merecemos, porque estamos apenas
fazendo a nossa obrigação. Somos servos de Deus e não
empregados assalariados da Igreja. Deus tem coração, a
44 instituição não.
O evangelho também não deve ser fonte de lucro
emocional. Às vezes entramos para o ministério porque
“gostamos” de trabalhar nisso, de pregar, aconselhar, visi-
tar. Mas não podemos fazer porque gostamos, e sim por-
que Deus gosta; não porque nos dá prazer, e sim porque
dá prazer a Deus.
O evangelho exige abnegação em favor dos outros.
Abnegar-se é negar a si mesmo (Lucas 9:23). Quem não
estiver disposto a negar a si mesmo em favor dos ou-
tros, quem tem como coisa mais valiosa o seu descanso,
o seu comodismo, não serve para o ministério. Jesus
nunca procurou Seu próprio conforto (Lucas 9:58). Ele
deixou Seu lugar de Rei e Se fez pobre por amor a nós
(Filipenses 2:6-8; 2 Coríntios 8:9). Em hipótese alguma
podemos querer tirar vantagem do ministério.
intenções e atitudes
Igreja de qualquer forma, mas com extremo zelo e cuidado.
A Igreja é a noiva de Cristo e não nossa (Efésios 5:26-27).
A Igreja é de Deus e não nossa. Nós não temos uma
Igreja; ela é do Senhor. Nós somos da Igreja e a servimos
(Mateus 16:18).
intenções e atitudes
Se você for um pastor e tratar as ovelhas como suas
filhas, o lobo pode vir e você irá lutar e morrer, se neces-
sário, junto com as ovelhas. E se, por um acaso, o lobo
pegar uma das suas ovelhas, você lutará com ele com
todas as suas forças para resgatá-la. Isso é dedicação:
uma atitude de entrega, de sacrifício, de disposição até
a morte.
intenções e atitudes
O Senhor está conosco em todo o nosso caminho,
fortalecendo-nos a cada passo que dermos. Ele firma os
nossos pés para trilharmos os Seus caminhos. A vitória,
muitas vezes, está no próximo passo; por isso, não de-
sista, mas persevere. Tudo isso chama-se DEDICAÇÃO.
primeira pergunta:
O QUE FAZER?
intenções e atitudes
Este texto diz que não somos forasteiros ou estran-
geiros, mas morada de Deus, ou seja, o Espírito Santo
está trabalhando em nós para construir uma casa para
Deus.
segunda pergunta:
PARA QUEM FAZER?
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intenções e atitudes
“Atenta, pois, que o faças conforme ao seu modelo,
que te foi mostrado no monte.” – Êxodo 25:40
terceira pergunta:
COM O QUE FAZER?
intenções e atitudes
diz que o obreiro precisa aprender a ouvir mais e falar
menos e que devemos escutar em três níveis: o que a
pessoa está falando, o que a pessoa gostaria de falar e
não consegue e o que a pessoa está escondendo. Todas
as pessoas têm uma boa razão e também uma razão ver-
dadeira para falar as coisas, e nós temos de descobrir
o que ela está falando, o que está querendo falar e o
que está escondendo. Sem o Espírito Santo e os dons
ninguém consegue isso. Precisamos ouvir o Espírito para
aconselhar, profetizar, orar ou fazer qualquer coisa na
obra de Deus. Os dons são a nossa caixa de ferramentas,
e devemos usá-la.
quarta pergunta:
COMO FAZER?
intenções e atitudes
uma casa para o santuário; esforça-te, e faze a
obra.” – 1 Crônicas 28:9-10
intenções e atitudes
“Alegrei-me quando me disseram: Vamos à casa do
Senhor” – Salmos 122:1
REFLEXÕES
SOBRE A FAMÍLIA
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Noé e sua família