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Projeto de Regência
Nome da escola: Escola Estadual Professor Antônio Viana de Souza
Nome dos alunos que cumprem estágio na Unidade Escolar: Bianca Vicente,
Bruna Bernardes, Ester Reis, Fernanda Mota de Oliveira, Giovanna Antonelli
Nome dos alunos envolvidos nesse projeto de regência: Ester Reis e Fernanda
Mota de Oliveira
Tema escolhido: A grande Mesopotâmia
Séries envolvidas: 6º ano B e 6º ano C
1 – Apresentação da escola
André Chervel advogava a capacidade da escola em produzir uma
cultura específica, singular e original1. – A cultura da E. E. Profº Antônio Viana de
Souza é realmente original, é uma escola que tem um perfil muito progressista. Desde
à mobilização interna dos alunos politicamente até a decoração da escola, passando
por funcionários, professores e uma diretora com o mesmo perfil. O próprio plano
pedagógico do Viana tem esse perfil progressista, tem como finalidade o estímulo do
pensamento crítico pautado na concepção de democracia participativa.
É uma escola muito acolhedora para a autonomia criativa do professor, e que
tem como foco a produção de um raciocínio crítico alinhado ao conhecimento objetivo.
Está escrito bem grande nos corredores “escola sem pensamento crítico não é
escola”. O Viana é a única escola, entre as quais os alunos estão fazendo estágio, em
que os alunos participam do Conselho de Classe e em que há um engajamento maior
1 FARIA FILHO, Luciano Mendes de; GONÇALVES, Irlen Antônio; VIDAL, Diana Gonçalves;
PAULILO, André Luiz. A cultura escolar como categoria de análise e como campo de investigação na história da
educação brasileira. In: Educação e Pesquisa, São Paulo, v.30, n. 01, jan./abr. 2004. P.144
dos alunos em questões políticas e uma direção que se relaciona de maneira mais
próxima e frequente com os familiares dos alunos.
Há no plano escolar da Instituição um objetivo principal, que é reforçado através
de projetos e orientações claras: o da compreensão plena da leitura e da escrita. Há
diversos projetos sobre leitura com os alunos na sala de leitura, porém, nos
questionários respondidos pelos alunos no ano passado, para a disciplina de Estágio
II, podemos identificar que eles escrevem muito mal, há muitos problemas
gramaticais.
Uma surpresa agradável foi o engajamento com as pautas identitárias. Há uma
grande bandeira LGBT colocada pelos alunos na escola, assim como há diversos
cartazes de cunho feminista, como um que se encontra no banheiro dizendo “Ei, você
é linda”, com outras frases de empoderamento feminino. Antigamente havia um “Você
não precisa ser bonita como ela, você pode ser bonita como você” com a foto de
diversas alunas dos mais variados tipos de beleza. Há também materiais sobre a
consciência negra e o combate ao genocídio negro. Faz parte da cultura escolar os
projetos interdisciplinares também.
2 – Tema e justificativa
O tema que será o eixo do projeto será “A Grande Mesopotâmia”. O tema é o
programado pelo calendário escolar seguindo como base a Base Curricular Nacional.
Um pedido do professor foi que para que houvesse ênfase na questão cultural, no
sentido de ser uma região que foi ocupada por diversas culturas diferentes, houve
intensa circulação de produtos e pessoas.
3 – Objetivos
Relacionar os processos de ocupação do campo a intervenções na natureza,
avaliando os resultados dessas intervenções (BNCC: EF04HI05).
Identificar aspectos e formas de registro das sociedades antigas na África, no
Oriente Médio e nas Américas, distinguindo alguns significados presentes na
cultura material e na tradição oral dessas sociedades (BNCC: EF06HI07).
Descrever e analisar os diferentes papéis sociais das mulheres no mundo
antigo e nas sociedades medievais (BNCC: EF06HI19).
Compreender que a Mesopotâmia foi uma região onde se desenvolveram
algumas das mais antigas civilizações do mundo;
Caracterizar os diferentes povos que formaram as civilizações mesopotâmicas;
Apresentar as características religiosas e políticas da civilização mesopotâmica
antiga aos educandos destacando em si o enorme comércio de trocas entre
países que já existia na época.
Possibilitar um conhecimento prévio do salto evolutivo que suas técnicas de
cultivo nos possibilitaram.
4 – Sequência didática
1ª aula e 2ª aula (dobradinha)
Materiais utilizados: Televisão, Cabo HDMI, notebook do professor, datashow, lousa, giz.
Para os alunos: caderno e lápis.
1) Para a primeira aula pretendemos retomar com os alunos alguns pontos trabalhados nas
aulas anteriores com o professor João Dodou, acerca da pré-história e sua transição para
a Idade Antiga: como a evolução cultural, o sedentarismo, o surgimento das primeiras
sociedades complexas e consequentemente o surgimento das primeiras civilizações.
Isso será feito assistindo a esse vídeo com os alunos: https://youtu.be/YkTHczOU5LM
2) Após assistir o vídeo de 20 minutos, o professor deverá bater um papo com os alunos
sobre o que eles aprenderam e observaram no vídeo. Faremos uma aula expositiva de
15 minutos reforçando alguns pontos vistos. Com a utilização de slides.
No caso esses: https://drive.google.com/file/d/1WvkGDxWmN7pXObuhtyon1-
kKRZC7WNaI/view?usp=sharing
3ª e 4ª aula (dobradinha)
Temas: A relação dos povos mesopotâmicos com os rios Tigres e Eufrates; a importância do
crescente fértil; a legislação na Mesopotâmia.
Materiais utilizados: Datashow, lousa, giz, mapas da escola, 4 folhas impressas com os
fragmentos do texto. Para os alunos: caderno e lápis.
Fonte da imagem:
Agência Brasil. População ribeirinha do Pará, de Antonio Cruz. Disponível no
link: https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=29920077. Acesso em: 05 mai. 2019.
2) Iremos passar o mapa que a escola disponibiliza, entre os alunos, para que observem a
região do crescente fértil. E depois projetaremos o seguinte mapa em um slide:
Os textos na íntegra:
a) Como o Código de Hamurabi punia um homem que acusava outro de ter cometido
crime, mas não conseguia provar?
b) Lendo o parágrafo 8 do código de Hamurabi, percebe-se que, pessoas de diferentes
grupos sociais eram tratadas de modo desigual. Explique esta distinção entre os
grupos.
c) Como uma pessoa que calunia a outra, acusando-a injustamente de ter cometido um
crime, é punida na sociedade brasileira de hoje?
d) E o roubo, como é punido na sociedade brasileira?
e) Compare a punição dada a um roubo na Mesopotâmia de Hamurabi com a punição
dada a quem comete esse crime no Brasil de hoje.
5ª e 6ª aula (dobradinha)
3) Nesta atividade os alunos irão criar três leis para integrar o Código de Hamurabi. Após
a análise de alguns trechos, eles foram capazes de perceber a importância das mulheres
na sociedade com base em leis que garantiam não só a segurança à vida, mas direitos
a bens materiais, o que demonstra que elas não eram submissas ou que possuíam como
única função a procriação.
Distribuiremos a folha para a atividade da Sistematização (disponível em:
https://nova-escola-
producao.s3.amazonaws.com/qGcY6tRyZ7VZpyehhrSJsKSezxRuagqWCbEy78fQv
DX4zzCdeUJexZUbc2y5/his6-19und01-resolucao-criacao-de-lei.pdf).
Durante a atividade, circularemos pelos grupos para esclarecer possíveis dúvidas e
recomendaremos que consultem a folha de atividade da Problematização com os
trechos do Código de Hamurabi para que possa auxiliá-los e inspirá-los na criação de
suas próprias leis. Incentivaremos os grupos a usar a criatividade imaginando possíveis
problemas vivenciados por estas trabalhadoras e que poderiam ser sanados por meio
da criação de uma lei que as protegesse e auxiliasse: casos de exploração dos patrões
que exigem longas jornadas de trabalho, pagamentos muito baixos (ou a falta deles),
casos de acidentes no local de trabalho etc. Em referência às mães, oriente os alunos
sobre os direitos das mesmas para ter um parto em local seguro, não ser agredida pelos
companheiros, que direitos o patrão fornecerá a ela durante a gravidez e no pós-parto
etc.
Após passado 20 minutos, os grupos deverão compartilhar suas resoluções com a
turma toda.
4) Pediremos aos alunos para fazerem desenhos em seus cadernos com o tema
“Mesopotâmia”, buscando destacar o aspecto da sequência de aulas que consideraram
mais interessante. Depois iremos organizar uma exposição dos mesmos e pedir para
cada um explicar o que desenhou.
5- Formas de avaliação
Elaboração de texto em grupo; análise documental; exercícios no caderno.
6 – Bibliografia
Relação de obras que embasaram a elaboração do pré-projeto.