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PALMAS
2011
Aula prática nº1- Coleta, transporte e estocagem de amostras para análise microbiológica2
Aula prática nº2 - Recepção e preparo de amostras para análise microbiológica ............... 6
Aula prática nº3 - Contagem total de microrganismos aeróbios mesófilos e psicrotrófilos
em placas .......................................................................................................................... 11
Aula prática nº4 - Contagem total de bolores e leveduras em placas ................................ 14
Aula prática nº5 - Análise microbiológica de água potável ................................................ 17
Aula prática nº6 - Análise microbiológica de frutas ............................................................ 21
Aula prática nº7 - Análise microbiológica de hortaliças...................................................... 27
Aula prática nº8 - Análise microbiológica de produtos cárneos ......................................... 29
Aula prática nº9 - Análise microbiológica de produtos lácteos ........................................... 33
1. Definições
2.4 Água
1. Recepção
2. Preparação
Etapas:
Retirada da unidade analítica;
Preparação de diluições decimais seriadas da unidade analítica, para
inoculação nos meios de cultura.
Homogeneização
1ml 9ml 1ml 9ml
H2Op H2Op
25g da amostra +
225ml de H2O p
a) Antes de abrir a embalagem desinfetar a área externa com etanol 70% (Tipos de
solução desinfetante – Anexo 2) para remover contaminantes presentes;
b) Promover a homogeneização da amostra;
c) Abrir a embalagem utilizando um utensílio (faca, tesoura etc) previamente
esterilizado. O intervalo entre a homogeneização e a retirada da unidade
analítica não deverá exceder 15 minutos;
d) Retirar assepticamente a unidade analítica (25 gramas para maioria dos
alimentos) da amostra a ser utilizada na análise e transferir para um frasco de
homogeneização esterilizado e tarado.
Casos especiais:
Tipo de alimento Retirada da amostra
Peças de alimentos sólidos Cortar pedaços menores, de diversos pontos da peça, até
se obter a quantidade requerida para a análise.
(ex: carnes, salsichas, queijos duros)
Amostras heterogêneas (ex: bolos Tomar porções das diferentes camadas. Obs: Surtos de
recheados, tortas e pratos prontos) toxinfecções.
Alimentos congelados Não deverá haver descongelamento prévio.
Amostras com quantidades menores do Metade será a amostra para análise e a outra metade será
que a necessária contra-amostra.
Moluscos e conchas Esfregar as conchas sob água corrente removendo todos
os resíduos aderidos à casca, colocar as conchas sobre
toalha estéril até secar. Abrir as conchas e recolher o
organismo e o líquido em frasco estéril tarado. Higienizar
as mãos entre a abertura de uma concha e outra.
Ovo em casca Retirar os ovos da geladeira e transferir para uma estufa a
20ºC - 25ºC e então para temperatura ambiente. Lavar os
ovos com água e detergente, drenar o excesso de líquido,
mergulhar em álcool 70% por 10 min. e flambar. Quebrar a
casca e verter o conteúdo interno em um frasco estéril.
Homogeneizar durante 1 a 2 min, antes da adição do
diluente.
a) Antes de abrir a embalagem desinfetar a área externa com etanol 70% (Tipos de
solução desinfetante – Anexo 3) para remover contaminantes presentes. Abrir a
embalagem utilizando utensílio (faca, tesoura etc) previamente esterilizado;
Transferir toda a amostra ou parte dela (50g) para um frasco estéril tarado e
pesar;
Adicionar o volume de diluente requerido para diluição inicial desejada (1:1 na
maioria dos casos);
Lavar a amostra agitando vigorosamente o frasco por cerca de 50 vezes;
Realizar as diluições e proceder a análise microbiológica;
Exemplos:
Tipos de superfícies Procedimento
Meias carcaças de bovinos e suínos Selecionar 5 pontos, aplicar um “swab” em cada um dos
pontos; colocá-los em um mesmo frasco com 25mL de
diluente; agitar por 2 min.
2
Cortes comerciais de carcaças Selecionar 5 pontos de 10cm na superfície dos cortes e
proceder como descrito anteriormente.
2
Carcaças de aves Selecionar 5 pontos de 10cm na superfície da carcaça
(dorso, asas, ante-coxas e pescoço) e proceder como
anteriormente.
2
Peixes Selecionar 5 pontos de 10cm na superfície de peixes
grandes ou amostrar a peça inteira, no caso de peixes
pequenos. Proceder como descrito anteriormente.
4. Procedimento
Obs.: Caso tenha sido utilizada mais de uma placa diluição, considerar como
número de colônias a média aritmética da contagem obtida em cada uma da placas.
10- 1 10 -2 10-3
9ml 9ml
H2Op H2Op
25g da amostra +
225ml de H2O sp
35 1°C/ 48 2h
CONTAGEM TOTAL DE
AERÓBIOS MESÓFILOS
UFC/g
4. Resultados
5. Conclusão
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________.
9ml 9ml
H2Op H2Op
25g da amostra +
225ml de H2O sp
plaqueamento em superfície
22-25°C/5 dias
Colônias presuntivas
de leveduras
5 colônias
% de colônias
confirmadas
Somatório
CONTAGEM TOTAL
DE BOLORES E
LEVEDURAS
(UFC/g)
4. Resultados
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________.
5. Conclusão
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________.
1. Definições
2. Amostragem
3. Determinação
b.2 Teste presuntivo: Com uma pipeta de 10mL ou 25mL, adicionar 10 porções de
10mL em tubos contendo 10mL do meio Caldo Lauril Sulfato Triptose (LST) com
tubos de Durhan. Incubar os tubos a 35ºC/24 horas e observar se há crescimento
com produção de gás. Em caso positivo passar aos ítens subseqüentes. Em caso
negativo, reincubar até completar 48 horas e repetir a leitura. Se continuar negativo
indica ausência de coliformes (totais, termotolerantes e E. coli) nos 100mL da
amostra.
b.3 Teste confirmativo - Coliformes totais: A partir de cada tubo positivo da etapa
anterior, transferir uma alçada bem carregada da cultura para tubos com Caldo
Verde Brilhante Bile (VB). Incubar os tubos a 35ºC por 24-48 horas e observar se há
crescimento com produção de gás, confirmativo para coliformes totais. Anotar o
número de tubos VB com gás e determinar o Número Mais Provável de coliformes
totais/100mL (Tabela 2 – Anexo 5). A não ocorrência de gás após 48 horas de
incubação indica ausência de coliformes totais na amostra.
b.5 Confirmação de E. coli: Tomar uma alçada de cada cultura obtida em cada
tubo de EC com produção de gás e estriar em placas de Ágar Eosina Azul de
- Produção de Indol (+ ou -)
- Prova vermelho de Metila (VM) (+)
- Prova de Voges-Proskauer (VP) (-)
- Utilização de citrato (-)
d. Resultados
e. Conclusão
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________.
Tubos de LST
Crescimento e produção de gás
1 alçada 1 alçada
E. coli
E. a ero g en e s
3 porções:
Caldo Verde Brilhante Bile 2% (VB)
Banho-maria
CONTAGEM DE CONTAGEM DE
COLIFORMES E . coli
TERMOTOLERANTES NMP/ml
NMP/ml
CONTAGEM DE CONTAGEM DE
COLIFORMES E . coli
TERMOTOLERANTES NMP/ml
NMP/ml
1 Frasco/recipiente estéril;
Diluente: 225 mL de solução salina peptonada;
3 Pipetas com capacidade de 1 mL;
Tubos de diluição: 2 tubos com 9,0 mL de solução salina peptonada/tubo;
9 Tubos com 10 mL de caldo Lauril Sulfato Triptose (LST);
1 Alça de níquel-cromo;
9 Tubos com 10 mL de caldo Verde Brilhante Bile (VB);
9 Tubos com 10 mL de caldo E. coli (EC);
1 Alça de Drigalsky;
Placas com Ágar Eosina Azul de Metileno (EMB);
1 Tubo com 10 mL de caldo Rappaport Vassilidis (RV);
1 Pipeta com capacidade de 2 mL;
1 Tubo com 10 mL de caldo Tetrationato (TT);
2 Placas com Entérico de Hectoen (HE);
2 Placas com Ágar Bismuto Sulfito (BS);
2 Placas com Ágar Xilose Lisina Desoxicolato (XLD).
3. Procedimento
e. Teste confirmativo
e.1 Coliformes totais: A partir de cada tubo positivo da letra d) transferir uma
alçada bem carregada da cultura para tubos com Caldo Verde Brilhante Bile (VB).
Incubar os tubos a 35ºC por 24-48 horas e observar se há crescimento com
produção de gás. Anotar o número de tubos VB com gás e determinar o Número
Mais Provável de coliformes totais NMP/g ou mL na em tabela apropriada às
diluições inoculadas (Tabela 1 – Anexo 7).
f. Contagem de E. coli: Tomar uma alçada de cada cultura obtida em cada tubo
de EC com produção de gás e estriar em placas de Ágar Eosina Azul de Metileno
(EMB). Incubar as placas a 35ºC/24 horas e observar se há desenvolvimento de
colônias típicas de E. coli (nucledas com centro preto, com ou sem brilho
metálico). Havendo colônias típicas, transferir duas delas bem isoladas para
tubos com Ágar Nutriente (NA), inclinados e incubar os tubos a 35ºC/24 horas. A
partir das culturas puras em NA, fazer coloração Gram e inocular os meios para
realização de provas bioquímicas de indol (+ ou -), VM (+), VP (-) e citrato (-)
(IMVC).
5. Resultados
a. Coliformes totais:___________________________________________________
b. Coliformes termotolerantes:___________________________________________
c. Confirmação de E. coli:_______________________________________________
6. Conclusão
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________.
Caldo LST ou
-2 -3
Teste presuntivo 10-1 10 10 LST-MUG
Tubo de
LST +
Contagem de Caldo Verde
coliformes 1 Alçada Brilhante-VB
totais
Incubar a 35°C por 24-48 horas
Tubo de
Contagem de LST + Caldo E. coli
Teste confirmativo coliformes 1 Alçada EC
termotolerantes
Tubo de
EC + Ágar Eosina Azul
Contagem 1 Alçada de Metileno-EMB
de E. coli
Homogeneizaç ão
Pré-enriquencimento
Caldo Caldo
Enriquecimento tetrationato Selenito-Cistina
TT (10ml) SC (10ml)
Isolamento
Ágar Bismuto Ágar Xilose Ágar Entérico Ágar Bismuto Ágar Xilose Ágar Entérico
Sulfito - BS Lisina Deso- de Hectoen-HE Sulfito - BS Lisina Deso- de Hectoen-HE
xicolato - XLD xicolato - XLD
1 Frasco/recipiente estéril;
Diluente: 225 mL de solução salina peptonada;
3 Pipetas com capacidade de 1 mL;
Tubos de diluição: 2 tubos com 9,0 mL de solução salina peptonada/tubo;
9 Tubos com 10 mL de caldo Lauril Sulfato Triptose (LST);
1 Alça de níquel-cromo;
9 Tubos com 10 mL de caldo Verde Brilhante Bile (VB);
9 Tubos com 10 mL de caldo E. coli (EC);
1 Alça de Drigalsky;
Placas com Ágar Eosina Azul de Metileno (EMB);
1 Tubo com 10 mL de caldo Rappaport Vassilidis (RV);
1 Pipeta com capacidade de 2 mL;
1 Tubo com 10 mL de caldo Tetrationato (TT);
2 Placas com Entérico de Hectoen (HE);
2 Placas com Ágar Bismuto Sulfito (BS);
2 Placas com Ágar Xilose Lisina Desoxicolato (XLD).
3. Procedimento
5. Resultados
a. Coliformes totais:__________________________________________________
b. Coliformes termotolerantes:__________________________________________
c. Confirmação de E. coli:______________________________________________
6. Conclusão
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________.
1 Frasco/recipiente estéril;
Diluente: 225 mL de solução salina peptonada;
3 Pipetas com capacidade de 1 mL;
Tubos de diluição: 2 tubos com 9,0 mL de solução salina peptonada/tubo;
9 Tubos com 10 mL de caldo Lauril Sulfato Triptose (LST);
1 Alça de níquel-cromo;
9 Tubos com 10 mL de caldo Verde Brilhante Bile (VB);
9 Tubos com 10 mL de caldo E. coli (EC);
1 Alça de Drigalsky;
Placas com Ágar Eosina Azul de Metileno (EMB);
1 Tubo com 10 mL de caldo Rappaport Vassilidis (RV);
1 Pipeta com capacidade de 2 mL;
1 Tubo com 10 mL de caldo Tetrationato (TT);
2 Placas com Entérico de Hectoen (HE);
2 Placas com Ágar Bismuto Sulfito (BS);
2 Placas com Ágar Xilose Lisina Desoxicolato (XLD);
3 Placas com Àgar Sal Manitol ou Ágar Baird Parker (BP);
3 Placas de Petri esterilizadas;
1 Erlenmeyer com 60mL de Ágar Triptose Sulfito Cicloserina (TSC) fundido;
1 Jarra de anaerobiose;
1 Gerador/indicador de anaerobiose.
2. Procedimento
a. Preparação da amostra
a. Preparação da amostra.
5. Resultados
a. Coliformes totais:___________________________________________________
b. Coliformes termotolerantes:___________________________________________
c. Confirmação de E. coli:_______________________________________________
6. Conclusão
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________.
-1 -2 -3
10 1mL 10 1mL 10
25g da Amostra +
225mL de H 2 O p
0,1mL 0,1mL
Ágar
Baird-Paker (BP)
35º/48h
Teste de
35ºC/24h 35ºC/24h DNAase
Termoestável
Gram
Catalase
Manutenção
Teste de
Coagulase Controle (-) Fervura
BHI 0,3mL 15 mim.
Plasma 0,5mL
Cultura 0,2mL
Plasma 0,5mL
Ágar Azul
de Toluidina
37ºC/4h
37ºC/4h ou
50ºC/2h
Halo Róseo
Teste (+)
Coagulação
Teste (+)
1 Frasco/recipiente estéril;
Diluente: 225 mL de solução salina peptonada;
3 Pipetas com capacidade de 1 mL;
Tubos de diluição: 2 tubos com 9,0 mL de solução salina peptonada/tubo;
9 Tubos com 10 mL de caldo Lauril Sulfato Triptose (LST);
1 Alça de níquel-cromo;
9 Tubos com 10 mL de caldo Verde Brilhante Bile (VB);
9 Tubos com 10 mL de caldo E. coli (EC);
1 Alça de Drigalsky;
Placas com Ágar Eosina Azul de Metileno (EMB);
1 Tubo com 10 mL de caldo Rappaport Vassilidis (RV);
1 Pipeta com capacidade de 2 mL;
1 Tubo com 10 mL de caldo Tetrationato (TT);
2 Placas com Entérico de Hectoen (HE);
2 Placas com Ágar Bismuto Sulfito (BS);
2 Placas com Ágar Xilose Lisina Desoxicolato (XLD);
3 Placas com Àgar Sal Manitol ou Ágar Baird Parker (BP);
3. Procedimento
5. Resultados:
a. Coliformes totais:___________________________________________________
b. Coliformes termotolerantes:___________________________________________
c. Confirmação de E. coli:_______________________________________________
6. Conclusão:
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________.
Planos de amostragem
Exemplo:
n = 5; c = 0; m = 0 (ausência).
Obs: uma unidade é considerada aceitável se o resultado for inferior a m e inaceitável se for superior
a M. resultados entre m e M conferem ao produto uma qualidade chamada marginal
Exemplo:
2
n = 5; c = 2; m = 10; M = 10
Interpretação:
- Se X > M = Inaceitável;
2
- 2 unidades entre 5 podem conter entre 10 e 10 UFC/g;
2
- Se 3 unidades entre 5 tem contagem entre 10 e 10 UFC/g, o lote é rejeitado.
a) Microrganismos sem risco direto à saúde: importância limitada quanto a capacidade de causar
alterações nos alimentos, sem serem patogênicos. Ex: Fungos e bactérias aeróbias mesófilas;
- Risco direto e grave: mic. altamente patogênicos, que não devem estar presentes em
nenhum alimento. Ex: C. botulinum, Salmonella Typhi, Salmonella Paratyphi A e B,
Salmonella Cholerasuis, Shigella dysenteriae tipo I, Vibrio cholerae, Brucella melitensis,
Clostridium perfringens tipo C e vírus da hepatite infecciosa.
Solução salina-peptonada:
Cloreto de sódio 8,5g
Peptona 1,0g
Água destilada 1000mL
Dissolver os componentes em água destilada;
Distribuir em frascos em volumes apropriados;
Esterilizar em autoclave a 121ºC/15min.
- Para simplificar esta preparação sem perda significativa do poder bactericida do álcool 70%,
adicionar 250mL de água a 750mL de álcool 92,8 INPM.
Obs: As regras abaixo estão exemplificadas considerando o cálculo dos resultados na contagem de
microrganismos por plaqueamento em profundidade.
Regra 1 – Se a contagem for feita numa placa inoculada com a amostra sem diluição, sem
duplicata, o número de unidades formadoras de colônias (UFC) é igual ao número de colônias
(Exemplos 1 e 2 – Quadro 1). Se foi feita em duplicata, o número de UFC é igual à média aritimédica
da contagem obtida em cada uma das placas da duplicata (Exemplos 3 e 4 do Quadro 1).
Quadro 1.
Exemplo N° de colônias na(s) placa(s) da diluição C ontagem UFC/ml
-1 -2
Sem diluição 10 10
0
(10 )
Sem duplicata
2
1 199* 8 0 199 = 2,0 x 10
2
2 245* 22 2 245 = 2,5 x 10
Com duplicata
1
3 62* - 57* 6-5 (62+57)/2 = 59,2 = 6,0 x 10
2
4 123* - 136* 12 - 10 0-0 (123+136)/2 = 129,5 = 1,3 x 10
*Contagens efetivamente utilizadas no cálculo do resultado.
-1
Regra 2 – Se a contagem foi feita numa placa inoculada com a diluição 10 ou maior, sem
duplicata, calcular o número de UFC/g ou ml multiplicando o número de colônias pelo inverso da
-1 1 -2 2
diluição inoculada. O inverso da diluição 10 é 10 , o inverso da 10 é 10 e assim por diante
(Exemplos 5 e 6 do Quadro 2). Se foi feita duplicata, considerar como número de colônias a média
aritimédica da contagem obtida em cada uma das placas da duplicata e multiplicar pelo inverso da
diluição (Exemplos 7 e 8 do Quadro 2).
Quadro 2.
Exemplo N° de colônias na(s) placa(s) da diluição C ontagem UFC/ml
-1 -2 -3
10 10 10
Sem duplicata
1 3
5 199* 8 2 199 x 10 = 2,0 x 10
2 4
6 Inc 245* 22 245 x 10 = 2,5 x 10
Com duplicata
2 2
7 Inc – Inc 62* - 57* 6-5 [(62+57)/2] x 10 = 59,2 x 10 = 6,0
3
x 10
3 3
8 Inc – Inc Inc - Inc 239*-242* [(239+242)/2] x 10 = 240,5 x 10 =
5
2,4 x 10
*Contagens efetivamente utilizadas no cálculo do resultado. Inc = Incontável
Regra 3 – Se o volume inoculado da primeira diluição (ou da amostra sem diluição) foi
diferente de 1 ml e a contagem foi feita na placa inoculada com esse volume, valem as regras
anteriores mas o número de colônias deve ser dividido pelo volume inoculado, para calcular o
resultado (exemplos 9, 10, 11 e 12 do Quadro 3).
Quadro 3.
Exemplo N° de colônias na(s) placa(s) da diluição Contagem UFC/ml
(volume inoculado)
-1 -2 -3
10 (2ml) 10 (1ml) 10 (1ml)
Sem duplicata
1 3
9 199* 18 2 (199/2) x 10 = 1,0 x 10
1 2
10 123* 2 0 (123/2) x 10 = 6,2 x 10
Com duplicata
1 1
11 62* - 57* 6-5 0-0 [(62+57)/2]/2 x 10 = 29,75 x 10 =
Regra 4 – Se a diluição não for decimal (1:20, 1:50, 1:200, etc.), valem as regras 2 e 3 mas é
necessário inserir nos cálculos a diluição inicial aplicada. Considerando uma unidade analítica de m
gramas ou mililitros, diluída em v mililitros de diluente, a diluição inicial é igual a m/(m+v), ou seja,
unidade analítica dividida pelo volume total (diluente + unidade analítica). As diluições decimais
-1 -2
subsequentes são a inicial multiplicada por 10 (1° decimal), a inicial multiplicada por 10 (2°
decimal) e assim por diante. Por exemplo, para uma unidade analítica de 50g preparada com 950ml
-1
de diluente, a diluição inicial é de 50/(50+950) = 50/1000 = 1:20. A 1° decimal é 10 /20, a 2° decimal
-2
é de 10 /20 e assim por diante. O cálculo dos resultados ainda é feito multiplicando-se o número de
colônias pelo inverso da diluição mas, nesse caso, o inverso da diluição é a fração invertida: inverso
-1 1 -2 2
da diluição 1/20 = 20/1, inverso da 10 /20 = 20 x 10 , inverso da 10 /20 = 20 x 10 e assim por
diante (exemplos 13, 14, 15, 16, 17 e 18 do Quadro 4).
Quadro 4.
Exemplo Unidade Volume Diluição N° de colônias na(s) UFC/g ou ml amostra
analítica diluente inicial placa(s) da diluição
Inicial 1° 2°
decimal decimal
Sem duplicata
4
13 10g 490ml 10/500=1/50 199* 18 2 199x50=1,0x10
1
14 25g 350ml 25/375=1/15 280 30* 2 30x15x10 =
3
4,5 x10
2 5
15 25g 975ml 25/1000=1/40 Inc Inc 133* 133x40x10 = 5,3 x 10
Com duplicata
3
16 25g 475ml 25/500=1/20 273*- 21 – 20 2 – 1 [(237+229)/2]x20=4,7x10
229*
1 4
17 10g 490ml 10/500=1/50 Inc - 62* - 6–5 [(62+57)/2]x50x10 =3,0x10
Inc 57*
2
18 10g 290ml 10/300=1/30 Inc - Inc - 239*- [(239+242)/2]/2x30x10 =
5
Inc Inc 242* 7,2x10
*Contagens efetivamente utilizadas no cálculo do resultado. Inc = Incontável
Os exemplos acima são os de cálculos em condições ideais, com número de colônias na faixa de 25
a 250, em placas da mesma diluição, sem espalhamento. Mas são bastante frequentes as situações
em que as placas não se apresentam em condições tão ideais, sendo aplicadas algumas regras
básicas para o cálculo dos resultados. Essas regras são apresentadas a seguir, com exemplos no
Quadro 4.
Regra 5 – Uma placa da duplicata com contagem acima ou abaixo da faixa de 25-250 colônias.
Se a outra placa apresenta contagem na faixa de 25 a 250, considerar o número de colônias de
ambas as placas no cálculo do resultado (Exemplo 30 do Quadro 5).
Regra 6 – Duas diluições consecutivas com 25-250 colônias. Calcular o número de UFC de cada
diluição e comparar os resultados.
6.a. Se um dos resultados for maior do que o dobro do outro, considerar apenas o maior
(Exemplos 19 e 31 do Quadro 5)
6.b. Se um dos resultados não ultrapassar o dobro do outro, então considerar ambos os
resultados, apresentando a média como resultado final (Exemplos 20 e 32 do Quadro 5).
Regra 7 – Nenhuma placa atingiu 25 colônias. Contar as colônias nas placas com número mais
próximo de 25, calcular o número de UFC (Exemplos 21 e 33 do Quadro 5) e apresentar o resultado
como contagem estimada (est).
Regra 9 – Todas as placas com mais de 250 colônias. Nestes casos há quatro alternativas para
estimar o número de UFC/g ou ml. Em todos os casos, o resultado deve ser apresentado como
contagem estimada (est).
9.a. Se for possível contar todas as colônias da placa, contar e calcular o número de UFC a
partir da contagem obtida (Exemplos 23 e 35 do Quadro 5).
2
9.b. Se não for possível contar todas as colônias da placa, mas o número de colônias/cm
2
estiver abaixo de 10, contar as colônias em 12 quadrados de 1cm , 6 quadrados
consecutivos na horizontal e 6 quadrados consecutivos na vertical, utilizando os quadrados
2
demarcados no contador de colônias como guia. Clacular o númro médio de colônias/cm e,
a partir da média, determinar o número total de colônias na placa, multiplicando a média pela
2
área total da placa. Lembrar que a área total da placa é igual a πd /4, onde d é o diâmetro
interno. Por exemplo, placas de 100mm tem diâmetro interno por volta de 9 cm e área total
2
de aproximadamente 65cm . Utilizar este número total de colônias para calcular o número de
UFC (Exemplo 24 do Quadro 5).
2
9.c. Se o número de colônias/ cm for maior do que 10, contar as colônias em quatro
quadrados representativos da distribuição das colônias nas placas e calcular o número de
UFC da mesma forma utilizada no caso de 12 quadrados (Exemplo 25 do Quadro 5).
2
9.d. Se o número de colônias/cm for mairo doq eu 100, apresentar o resultado como maior
do que a área total da placa x inverso da diluição (Exemplo 26 do Quadro 5).
Clostrídios sulfito redutores ou Clostridium perfringens em <1,0 UFC; <1,1 NMP ou ausência
100mL
Legislação
Anexo 7
APHA. American Public Health of Water and Wastemater. Standard methods for
the examination of water and wastewater. 16. ed. Washington: American Public
Health Association, 1985. 1268p.