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4.1 Introdução
Sem interligação, cada empresa está sob maior risco de interrupção do serviço e a
margem de controle é menor. Porém, problemas na área não se espalham.
–1–
• Definição 1: Um sistema de potência é seguro se continua operando após a
ocorrência de falha(s) em equipamento(s).
–2–
Exemplo: Linha de transmissão sai de operação devido a falha nos isoladores.
A maioria dos sistemas de potência são projetados e operados de forma que uma
falha em um único equipamento não cause outras violações evita-se eventos em
cascata.
• A definição 1 parece ser muito rı́gida é possı́vel que hajam contingências que
levem de fato à interrupção do serviço, porém, as probabilidades de ocorrência das
mesmas podem ser pequenas.
ou ainda
–3–
• O conceito de controle da segurança apareceu na metade dos anos 60 (Dy Liacco)
Garantia-se uma reserva girante para cobrir aumentos de carga e perdas de geradores.
–4–
• Os sistemas de potência modernos dispõem de equipamentos que permitem aos ope-
radores monitorar e operar a rede de maneira confiável.
Centros de Controle: são executadas funções de análise de rede que procuram garan-
tir a segurança de operação da rede, através da utilização de técnicas e equipamentos
adequados.
∼
Pg
P` , Q `
Pc , Q c
PSfrag replacements
http://www.ece.umr.edu/~bchow/gif/power/controlcen.jpg
–5–
• O desenvolvimento dos centros de controle teve como principal motivação o aumento
da segurança da operação.
– o controle da rede era deixado a cargo do operador que tinha grande experiência
e conhecimento da rede
– nas situações mais crı́ticas e complexas, o operador era sobrecarregado com in-
formações (alarmes), dificultando sua ação
– as redes passaram a operar com seus equipamentos mais próximos de seus limites,
por falta de investimentos na geração e transmissão. A utilização ótima dos
recursos existentes é fundamental.
• Todos os fatores acima talvez não tenham tido tanto impacto como o blecaute de 09
novembro de 1965 na costa nordeste dos EUA.
Milhões de pessoas foram afetadas e muitas ficaram até alguns dias sem energia (era
quase inverno).
–6–
Curiosidade: alguns renomados pesquisadores da área afirmam “dever suas próprias
carreiras ao blecaute de 1965.”
– Monitoramento da rede
– Análise de contingências
– Análise preventiva/corretiva
Configurador: determina a topologia atual da rede com base nas medidas de estado
das chaves e disjuntores e disponibilidade dos equipamentos modelo da rede.
–7–
Redutor da rede externa: representa as regiões da rede que não pertencem à área
de concessão e/ou que não são observáveis através de uma rede reduzida em torno
da região de interesse.
• A análise de segurança é a função de rede que exige maior tempo computacional para
sua execução.
Nı́vel Caracterı́sticas
Seguro – Corretivo Toda a carga é atendida. Não há violações. Violações cau-
sadas por contingências podem ser eliminadas por ações de
controle apropriadas sem corte de carga.
–8–
4.3 Análise de contingências
g (x) = 0
Método de Newton:
∆P H N ∆θ
= ·
∆Q M L ∆V
∆P /V = B0 · ∆θ
∆Q/V = B00 · ∆V
–9–
• Constatação: a maioria das contingências da lista não resultam em violações.
2000 contingências
Seleção de contingências
Nı́vel 1 lista ordenada
1000 contingências
50 contingências
Nı́vel n lista ordenada
10 contingências crı́ticas
Análise de contingências
– 10 –
• Na prática: 1 ou 2 nı́veis de seleção.
∆P /V = B0 · ∆θ
∆P /V = B0 · ∆θ e ∆Q/V = B00 · ∆V
Performance index : escalar que reflete o montante de violações que ocorreram devido
a uma certa contingência:
– 11 –
• Exemplo de PI para violações de fluxo de potência (contingência `):
2n
NR
X ω i Pi
PI` = lim
i=1 2n Pi
2n
NB
X ωi Vi − Visp
PI` =
i=1 2n ∆Vilim
No caso do cálculo direto, tem-se n ≤ 2. Embora o método direto seja mais eficiente
do ponto de vista de cálculo, não é efetivo para evitar mascaramento (2 sobrecargas
leves pode resultar no mesmo PI que 1 sobrecarga severa).
Exemplo:
ag replacements
PSfrag replacements
1 100MW 2 1 60MW 2
∼ ∼
60MW 60MW
80MW 40MW 120MW
120MW 120MW
3 3
Limite de potência dos ramos: 150MW Limite de potência dos ramos: 150MW
– 12 –
A saı́da do ramo 2-3 não resulta em violações de fluxo de potência nos demais ramos.
Essa conclusão pode ser obtida através de uma inspeção no circuito, sem a realização
de cálculos complexos.
1-2 50MW O fluxo do ramo 2-3 é menor que as folgas dos demais
1-3 70MW ramos. Logo, uma contingência envolvendo a saı́da de
2-3 110MW 2-3 obviamente não provocará violações.
Minimizar f (x)
s.a. g (x, u) = 0
h (x, u) ≤ 0
– 13 –
4.4 Utilização do teorema da compensação
PSfrag replacements
• Caso base convergido:
Pkm Pmk
P1 P3
P2 P4
k Pk Pm m
Ek0 0
Em
Nó k Nó m
X X
Pk = Pkj = P1 − P2 + Pkm Pm = Pmj = −P3 − P4 + Pmk
j j
– 14 –
• Considere a contingência envolvendo a saı́da do ramo k-m.
PSfrag de
O cálculo replacements
fluxo de carga para a obtenção do estado de operação pós-contingência
toma como estimativa inicial o próprio estado de operação do caso base. Assim sendo:
P1 P3
P2 P4
k Pk Pm m
Ek0 0
Em
Nó k Nó m
X X
Pk = Pkj = P1 − P2 Pm = Pmj = −P3 − P4
j j
k m
T
∆P = 0 ··· 0 Pkm 0 ··· 0 Pmk 0 ··· 0
– 15 –
• O modelo de fluxo de carga desacoplado rápido é utilizado da seguinte forma:
−1
∆θ = (B00) ∆P /V −
−1
−1 −1 −1
(B00) ekm ∆y −1
+ eTkm (B00 ) ekm eTkm (B00 ) ∆P /V
em que ∆y = −1/xkm.
Observações:
∆P` = P` − P`0
1 1 0 0
= (θk − θm ) − θk − θ m
x` x`
1
∆P` = (∆θk − ∆θm)
x`
∆P` 1 1
a`i = = (∆θk − ∆θm)
∆Pi ∆Pi x` |
{z }
eTkm ∆θ
1 1 T
= e ∆θ (∆θ = X ∆P )
∆Pi x` km
1 1 T
= e X ∆P
∆Pi x` km
O vetor ∆P é:
i
T
∆P = 0 ··· 0 ∆Pi 0 ··· 0 = ei ∆Pi
– 23 –
Logo:
1 1 T
a`i = e X ei ∆Pi
∆Pi x` km
1 T 1
a`i = ekm X ei = (Xki − Xmi )
x` x`
• Obtenção de GSF:
– 24 –
• Considerando uma contingência envolvendo a saı́da do ramo α:
=0
∆P`
P` = P`0 + d`α Pα0 d`α =
Pα0
∆P`
d`α =
Pα0
x−1 (∆θk − ∆θm)
= `
Pα0
x−1
`
= 0
eTkm ∆θ
Pα
x−1
= ` 0 eTkm X ∆P
Pα
– 25 –
Lembrando do teorema da compensação:
placements
Pα0
Pi Pj
α
i j
θij
θi0 θj0 ∆Pi = −∆Pj = − eq
∆b−1
α + xα
θij
=−
saı́da do ∆xα + xeq
α
ramo α θij
=−
−xα + xeq
α
Pα Pα0
Pi + ∆Pi Pj + ∆Pj =
α 1 − xeq
α /xα
i j
θi θj
Então:
i j
T
∆P = 0 ··· 0 ∆Pi 0 ··· 0 ∆Pj 0 ··· 0 = eij ∆Pi
⇓
−∆Pi
– 26 –
e:
x−1
`
d`α = 0
eTkm X eij ∆Pi
Pα
x−1
` T Pα0
= 0 ekm X eij
Pα 1 − xeq
α /xα
xα eTkm X eij
d`α = ·
x` xα − eTij X eij
• Obtenção de ODF:
– 27 –
Inı́cio
Pi0 − geradores
f`0 − ramos
modelo da rede
i=1 Saı́da de
geradores
`=1
∆Pi = −Pi0
f` = f`0 + a`i ∆Pi
PSfrag replacements N
−f`max ≤ f` ≤ f`max Alarme
S
N
`=`+1 último ramo?
S
N
i= i+1 último gerador?
S
k=1 Saı́da de
ramos
`=1
S
`=k
N
f` = f`0 + d`k fk0
N
−f`max ≤ f` ≤ f`max Alarme
S
N
`=`+1 último ramo?
S
N
k =k+1 último ramo?
S
Fim
– 28 –
• Conhecidos os fluxos pós-contingência para cada contingência da lista, pode-se cal-
cular performance indices e obter a lista ordenada:
Ramo PI
A 100
B 95 N contingências mais severas
C 92
.. ..
. . Análise de contingências
Y 1 (Fluxo de carga completo)
Z 0,5
– 29 –
• Supondo que uma contingência envolvendo a saı́da do ramo k resulte em sobre-
carga no ramo `, e que deseja-se alterar a geração em i para eliminar a sobrecarga
utiliza-se os fatores de compensação.
– 30 –
4.8 Análise de sensibilidade
• Nesta seção será feita a dedução completa das equações de sensibilidade, que em
particular podem levar às equações já obtidas na seção 4.6.
X
PGk − PLk = Vk Vm (Gkm cos θkm + Bkm sen θkm) k = barras PQ e PV
m∈K
X
QGk − QLk + Qsh
k = Vk Vm (Gkm sen θkm − Bkm cos θkm) k = barras PQ
m∈K
g (x, u) = 0
em que:
– 31 –
A expansão de 1 em série de Taylor desprezando os termos de ordem maior e igual a
2 resulta em:
∂ ∂
g (x + ∆x, u + ∆u) ≈ g (x, u) + g (x, u) · ∆x + g (x, u) · ∆u = 0
| {z } ∂x ∂u
=0
Gx ∆x + Gu ∆u = 0
∆x = −G−1
x Gu ∆u = S ∆u
Considerar agora:
ω = h (x, u)
em que ω é o vetor das variáveis dependentes (fluxos de potência ativa e reativa pelos
ramos, injeções de potência reativa em barras de geração, etc.).
∂ ∂
ω 0 = h (x + ∆x, u + ∆u) = h (x, u) + h (x, u) · ∆x + h (x, u) · ∆u
| {z } ∂x ∂u
ω
∆ω = Hx ∆x + Hu ∆u
Como ∆x = −G−1
x Gu ∆u:
∆ω = Hu − Hx G−1
x Gu ∆u
– 32 –
Exemplo
∂
Hu = P` = 0
∂Pi
0 0
.
..
..
.
0
0
∂P` /∂θk Vk Vm (gkm sen θkm − bkm cos θkm)
0
0
.. ..
.
.
0
0
∂P` /∂θm −V V (g sen θ − b cos θ )
k m km km km km
0
0
T
Hx =
.
..
=
.
..
0
0
∂P` /∂Vk 2gkm Vk − Vm (gkm cos θkm + bkm sen θkm )
0
0
.. ..
.
.
0
0
∂P /∂V −V k (gkm cos θkm + bkm sen θkm )
` m
0
0
.
..
.
..
0 0
– 33 –
h i X
GTu = 0 · · · 0 1 0 · · · 0 = eTi PGi − PLi − Vi ... = 0
i
H N
Gx =
ML
Considerando as simplificações:
. V ≈1
. cos θ ≈ 1
. sen θ ≈ θ
. desacoplamento P -θ e Q-V
. xkm rkm bkm ≈ x−1
km e gkm ≈ 0
as matrizes ficam:
h i
Hx = 0 · · · 0 −bkm 0 · · · 0 bkm 0 · · · 0 = −bkm eTkm
B0 0
Gx =
0 B00
Portanto:
∆ω = Hu − Hx G−1
x Gu ∆u
−1
∆P` = bkm eTkm (B0 ) ei ∆Pi
1 T
= e X ei ∆Pi
xkm km
– 34 –