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2019
IdentidÁfrica

Coleção Povos
Africanos
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POVO DESSANECH

JAN
2019
 Os Dassanech vivem ao redor do delta
do Vale do Omo, no lado norte do Lago
Turkana. Eles praticam o cultivo de
retirada de inundação, pastoralismo e
pesca. Os Dassanech são a tribo mais
meridional que vive no vale do Omo na
Etiópia. As terras dos Dassanech são
semi-áridas e vivem onde o delta do
Omo entra no Lago Turkana. Seu nome
significa Povo do Delta. E apesar do
HCENASSED OVOP
responsáveis pelo tratamento de
doenças em toda a tribo. O clã Turat
é responsável por lidar com as
queimaduras do fogo. Eles têm
poder para afastar as cobras e
curar muitas doenças, e também
têm a capacidade de manter seus
inimigos longe de seus animais.
Outro clã importante é Turnyerim,
que tem poderes sobre a seca. Eles
Um dos eventos cerimoniais mais
importantes é o Dimmi. O ritual
Dimmi é tradicionalmente associado
à bênção das filhas primogênitas. O
Dimmi é realizado quando a menina
atinge a idade de 8-10 anos. Cada
clã tem seu próprio local especial
onde eles realizam o ritual. Meninas
da mesma idade e clã são
abençoadas juntas. Antes do ritual

lago e do delta, esta é uma região
incrivelmente seca; Não há nada além
de deserto a oeste e sudoeste. O
gado é fundamental para as vidas dos
Dassanech, assim como para as
outras tribos do vale do Omo, por
todos os seus derivados como a
carne, leite, couro para roupas, casas
e colchões, eles dão status à tribo e à
noiva e permite que os homens se
casem. A tribo Dassanech não é
estritamente definida por etnia. Com
o tempo, a tribo absorveu uma ampla
gama de diferentes povos e agora
está dividida em oito clãs principais.
Cada clã tem sua própria identidade e
costumes, suas próprias
responsabilidades para com o resto
da tribo e está ligada a um
determinado território. O maior clã é o
Galbur, ou o clã Água e Crocodilo.  Os
Dassanech acreditam que seus
membros têm poder sobre a água e os
crocodilos e são
rezam por chuvas durante os começar, cabanas temporárias são
períodos de seca e também podem construídas. Cabras e gado serão
curar picadas de cobra, cuspindo na levados para abate na cerimônia. Os
ferida. Outros clãs afirmam ter pais das meninas são bem
poder de cura sobre infecções arrumados. A bênção é feita por um
oculares, picadas de escorpiões, grupo de anciãos conhecidos como
problemas muscolares e assim por Buls. O principal objetivo da bênção
diante. Os membros do mesmo clã é garantir a fertilidade das meninas
são proibidos de casar ou de dançar em sua vida futura. Após a
uns com os outros. As mulheres cerimônia, o pai se torna um ancião. 
Dassanech usam roupas feitas de
couro. Os homens usam roupas
parecidas com sarongue. Tanto
homens como mulheres da tribo
adornam-se com contas e pulseiras.
Os homens muitas vezes podem ser
vistos carregando um banquinho ou
encosto de cabeça, que é bastante
onipresente nesta região sul. Tal
como acontece com a maioria dos
pastores na área, a dieta do povo
Dassanech geralmente consiste em
mingau seco com leite, mas também
caçar crocodilos e pescar no rio
Omo. 
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POVO BANNA

FEV
2019
 Localização: Etiópia
Eles estão principalmente na
província de Gemu Gofa, que fica a
leste do Vale do Omo e ao norte do
lago Turkana. Esta área, chamada
região do Baixo Omo, permaneceu
como uma das partes mais
inacessíveis e menos
desenvolvidas da África Oriental.
Eles pertencem a um grupo de
pessoas culturalmente distintas
conhecidas como Sidamo. Embora
ANNAB OVOP
eles sejam racialmente misturados
com os caçadores bosquímanos
que originalmente habitaram a
região, eles não têm nenhuma
característica de bosquímanos. As
autoridades concordam que são
claramente uma mistura das raças
caucasianas e negróides.
A maioria dos Banna são criadores
de gado.
Eles vivem em campos que
consistem em várias famílias
relacionadas. As famílias vivem em
tendas organizadas em círculo e os
animais são levados  para o centro
do acampamento à noite. Quando o
acampamento está  sendo
montado, camas para as
 mulheres e crianças pequenas são
construídas primeiro; então o
quadro da tenda é construído em
torno dele. As tendas são
construídas com pólos flexíveis
fixados no chão em um padrão
circular. As pontas  são dobrados
para cima, unidas no topo, depois
amarradas. As estruturas são
cobertas com palha durante a
estação seca e tapetes de lona
durante a estação chuvosa.
Homens e meninos mais velhos
geralmente dormem em camas no
centro do acampamento, perto do
gado.
Os rebanhos pertencentes aos
Banna consistem principalmente em
gado, embora existam algumas
ovelhas e cabras. Camelos são
usados para andar e como animais
de carga. A maioria dos campos de
sorgo dos Banna são plantados no
início da estação chuvosa antes de
sairem em sua jornada anual
nômade. Algumas famílias também
plantam gergelim e feijão. Porque
as colheitas são geralmente
deixadas desacompanhadas, os
rendimentos são baixos. Poucas
famílias cultivam grãos suficientes
para durar o ano todo.
 
Uma característica marcante dos
homens Banna é que eles se
desenvolvem elaborados
penteados. Eles usam um "boné" de
barro que é pintado e decorado
com penas e outros ornamentos.
Muito tempo é gasto na preparação
do cabelo, e deve-se tomar cuidado
para protegê-lo de danos. Essa é
uma das razões pelas quais os
homens costumam dormir em
bancos pequenos e acolchoados.
Um homem bem vestido usará um
pano semelhante a uma toga e
levará consigo, uma lança e um
banquinho. As mulheres também
costumam usar roupas coloridas
como a toga.
Os homens podem se casar com
quantas mulheres quiserem, mas
apenas dentro de sua própria tribo.
O "preço da noiva"são gado e
outros bens fornecido pelo futuro
marido e seus parentes da noiva.
Um lar típico consiste de uma
mulher, seus filhos e um protetor
masculino. Um homem pode ser o
protetor de mais de um lar,
dependendo do número de esposas
que ele possui. Além disso, às
vezes é atribuído aos homens a
responsabilidade de proteger uma
mulher divorciada, uma viúva ou a
 esposa de um marido ausente
(geralmente seu irmão).
Celebrações de casamento incluem
festa e dança. Meninas e meninos
são circuncidados.
Os Banna são 90% muçulmanos
sunitas. Eles seguem os cinco
ensinamentos básicos do Islã, que
incluem o reconhecimento de que
Alá é o único deus, orando,
ANNAB OVOP

jejuando, dando esmolas aos

pobres e fazem peregrinação.
No entanto, muitos elementos de
sua religião tradicional ainda são
praticados. Por exemplo, eles
acreditam que objetos naturais
(pedras, árvores, etc.) têm
espíritos. Eles também acreditam
em jinnis, ou espíritos são capazes
de assumir a forma humana ou
animal e exercer influência
sobrenatural sobre as pessoas.
 
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POVO arbore

MAR
2019
 O povo Arbore, cuja religião
principal é o islamismo, é da família
da linguagem omótica. Eles vivem
no sul da Etiópia, a sudoeste do
Vale do Omo. O Konso é a lingua
franca nesta área. Eles têm laços
ancestrais e culturais com o povo
EROBRA OVOP
Konso e realizam muitas danças
rituais enquanto cantam. O povo
Tsemay é sua tribo vizinha. O povo
Arbore são pastores (pecuaristas).
Eles acreditam que o canto e a
dança deles eliminam a energia
negativa e, com a energia negativa
diminuída, a tribo prosperará.
No espaço de alguns quilômetros
quadrados, existem quatro grandes
aldeias Arbore, Jellifa, Egudi,
Gula'ma e Gondara'ba, sendo o
último seu principal centro e a  As mulheres da tribo cobrem suas
residência de seu chefe supremo.
Os Arbores foi o nome do primeiro
ancestral da tribo Arbore Girl. Os
Arbore afirmam que sempre viveram
no mesmo lugar. Juntamente com
os Burji e o Konso, eles falam
línguas cuchíticas. Os Arbores são
comerciantes muito ativos e
espalham-se por áreas distantes.
Eles trocam gado por produtos
agrícolas do Amare Kokke e
adquirem ferro de Kerre e Borana.
Os Arbores constróem suas casas
de forma ligeiramente oval. Fazem
uma escarificação corporal de
pontos em alto relevo no peito e no
abdômen. Eles acredita em um Ser
Criador Supremo, o pai dos homens
que eles chamam de Waq.
cabeças com um pano preto e são
conhecidas por usarem colares e
brincos muito coloridos. Crianças
pequenas usam um chapéu tipo
concha que protegem suas cabeças
do sol. A pintura corporal é feita
pelos Arbores usando cores
naturais feitas de solo e pedra. A
danças tradicionais são praticadas
pela tribo e a riqueza é medida pelo
número de gado que um membro da
tribo possui. Arbores são um das
atrações Turísticas Culturais da
Etiópia no Vale do Omo.
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POVO HIMBA

ABR
2019
 Os Himba (singular: Omuhimba,
plural: Ovahimba) são uma antiga
tribo da Namíbia, intimamente
relacionada com os herero.
Idioma :  Otjihimba, um dialeto da
língua herero.
População: cerca de 20.000 a
50.000 pessoas.
abmih OVOP
Eles são um povo pastoril semi-
nômade que cria gado e cabras.
As mulheres tendem a realizar um
trabalho mais extensivo de mão de
obra, como transportar água para a
aldeia, construir casas e ordenhar
vacas. Os homens lidam com as
tarefas políticas e julgamentos
legais.
Suas casas são simples estruturas
em forma de cone, erguidas com
folhas de palmeira, lama e esterco.
Na cultura Himba, um sinal de
riqueza não é a beleza ou a
qualidade de seu rosto, mas sim o
gado que você conseguiu ter
durante sua vida, que é
representado pelos chifres em seu
túmulo.
Os Himba foram atormentados por
secas severas, guerrilha (durante a
independência da Namíbia e a
guerra civil angolana) e as forças
alemãs que dizimaram outros
grupos na Namíbia. Apesar da vida
Himba quase chegar ao fim na
década de 1980, eles
perseveraram e seu povo, cultura e
tradição permanecem
As mulheres são famosas por
pasarem seus corpos o  otjize ,
uma mistura de gordura  e barro,
que acredita-se proteger suas
peles contra o clima severo. Diz-se
que a mistura vermelha simboliza a
rica cor vermelha da terra e o
sangue que simboliza a vida.
Os Himba adoram seus ancestrais e
o deus Mukuru. Muitas vezes,
porque Mukuru está ocupado em
um reino distante, os ancestrais
atuam como representantes de
Mukuru.
Suas casas cercam um  okuruwo
 (fogo ancestral) e seu gado,  Quando as meninas completam sua
ambos intimamente ligados à sua
crença na adoração dos ancestrais.
O fogo representa proteção
ancestral e o gado permite
relações adequadas entre o
humano e o ancestral da família
quem tem seu próprio fogo
ancestral, que é mantido pelo
guarda-fogo, ele atende ao fogo
ancestral a cada sete a oito dias
para se comunicar com Mukuru e os
ancestrais em nome da família.
Penteados indicam idade e status
social.
Uma jovem normalmente tem duas
tranças ( ozondato ), sendo a
forma determinada pela  
associação oruzo (grupo de
descendência patrilinear).
Pouco antes da puberdade, as
meninas usam longas tranças
soltos ao redor da cabeça - ela
pode assumir várias formas e às
vezes adornos são usados sobre
elas.
 cerimônia de puberdade, o chamado   usadas pelos homens Himba em
festival ekori acontece e ela recebe
o   cocar ekori feito de ovelha
marrom ou pele de cabra com três
pontas em forma de folhas, muitas
vezes decoradas com contas de
ferro.
Meninas pertencentes a alguns
grupos têm o cabelo raspado, ou
ficam com uma pequena quantidade
abmih OVOP
idade de se casar e o   cocar
ombwiya , um lenço feito de tecido
cobrindo o cabelo e decorado com
uma faixa ornamental.
Os Himba ainda se enfeitam com
jóias tradicionais de acordo com os
costumes antigos.
 mulheres Owambo e Herero) é
chamada de  ohumba .
Cansados de serem filmados pelas
câmeras do mundo e muitas vezes
deturpados, vinte OvaHimba da
Namíbia decidiram dar um passo
atrás e na frente das câmeras
decidiram fazer um filme sobre si
mesmos.

de cabelo no topo da cabeça. O Tanto homens como mulheres usam

cabelo raspado é então usado para
fazer tranças, que são tecidas no
cabelo que sobrou e pendem sobre o
rosto.
Quando ela está casada por cerca de
um ano ou teve um filho, o  cocar
ekori  é substituído pelo  cocar
erembe, feito com a pele da cabeça
de uma cabra e preso sob o cabelo na
arte de trás da cabeça por dois
tangas. A partir de então, o  ekori  é
usado somente durante ocasiões
cerimoniais.
Os homens Himba também usam
penteados diferentes, como a trança
única, o  ondato , usado por rapazes
na parte de trás da cabeça, ou as
duas tranças,  ozondato , 
um grande número de colares,
pulseiras, algumas vezes parecem
com  mangas feitos de contas de
casca de ovo de avestruz, grama,
pano e cobre e pesam até 40 kg,
bem como tornozeleiras. Pó de
óxido de ferro com seu efeito
brilhante é usado como um .
Mulheres adultas usam
tornozeleiras com contas,
aparentemente para proteger suas
pernas de picadas de animais
peçonhentos
A grande concha branca usada no
peito pelos Himba (assim como as 
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POVO KARO

MAI
2019
 A tribo Karo que vive ao longo das
fronteiras do rio Lower no Omo,
incorpora rico simbolismo cultural
em seus rituais usando arte
corporal ornamental, cocares
intricados e escarificações
corporais para expressar beleza e
importância dentro de sua
comunidade. Esta animada tribo de
cerca de 2000 pessoas é o
principal grupo agrícola sedentário
na região do Vale do Baixo Omo, no
ORAK OVOP
sul da Etiópia.
Muitos de seus rituais tradicionais
podem ter se originado em outra
tribo muito maior: os Hamar, que é
da mesma linhagem, mas tem um
número de aproximado 30.000
pessoas. Esses dois grupos falam
línguas omóticas quase idênticas e
grande parte do simbolismo
encontrado nas cerimônias de
ambos os grupos sugere uma rica
história cultural em conjunto.
Os povos Karo diferenciam-se de
muitas das tribos vizinhas,
destacando-se especificamente na
pintura corporal e facial. Pintam-se
diariamente com barro colorido, giz
branco, rocha mineral amarela, 
carvão e minério de ferro
pulverizado, todos recursos
naturais locais da região. Os
desenhos específicos feitos em
seus corpos podem mudar
diariamente e variar em conteúdo,
indo de simples estrelas ou linhas a
motivos de animais, como
plumagens pintadas, ou até os
mais populares - uma miríade de
marcas de mãos cobrindo o tronco
e as pernas. Tanto os homens Karo
quanto os Hamar usam argila para
construir penteados elaborados,
significando status, beleza e
bravura.
O penteado masculino Karo é muito
complexo. Uma parte é feita de
uma orelha para a outra. A parte da
frente são feitas tranças, que
emolduram a testa. O restante do
cabelo é puxado para trás em um
coque espesso e mantido firme por
um circulo colorido de terra
vidrada. Às vezes, pedaços de
casca são colados no circulo e
buracos são feitos na casca para
fixar as penas de avestruz, ou são
é pintados de vermelho, branco e
preto - três  permitem aos homens exibirem  sua
cores de significado místico e
lendário.
Um homem que usa um coque no
cabelo de barro cinza e vermelho-
barro com uma pluma de avestruz
indica que ele matou bravamente
um inimigo de outra tribo ou um
animal perigoso, como um leão ou
um leopardo. Esse coque de cabelo
de barro geralmente leva até três
dias para ser construído.
Geralmente é refeito de três a seis
meses e pode ser usado por um
período de até um ano após a morte
do inimigo ou do animal.
Grandes contas usadas ao redor do
pescoço de um homem também
significam uma grande matança. Os
homens Karo cobrem seu corpo e
rosto com cinzas misturadas com
gordura, um símbolo de virilidade
para festividades importantes e os
combates rituais entre os clãs, que
acontecem após a colheita.
(As cinzas também os protegem dos
mosquitos e da mosca tsé-tsé).
Estes combates cerimoniais são de
grande importância porque
 
 beleza e coragem e, assim, talvez
atrair uma mulher. As cicatrizes e
lacerações, particularmente
aquelas no peito, são marcas
altamente valorizadas.
As mulheres Karo costumam usar
apenas uma tanga de pele,
decorada com miçangas e búzios.
Seus cabelos são untados com
barro vermelho e cortados como
uma pequena calota craniana. As
ORAK OVOP
corporal transmite simbolismo
significativo ou beleza estética,
dependendo do sexo do indivíduo.
A escarificação no peito do homem
indica que ele matou inimigos de
outras tribos e é altamente
respeitado em sua comunidade.
Cada linha no peito representa uma
morte e a escarificações por todo
o peito não são raras. As mulheres
Karo são consideradas
anciãos em áreas sagradas.
Nos últimos tempos, no entanto, o
mundo moderno começou a se
infiltrar em sua existência.
Recipientes de água de plástico,
roupas e a arma automática. O fim
do reinado de Mengistu na década
de 1990 e o atual conflito no
Sudão e na Somália garantiram uma
enxurrada de rifles AK-47,

práticas artísticas dos Karo em seu
cotidiano, são para auto-prazer e
orgulho, respeito e reconhecimento
simbólico dentro de sua sociedade,
e como um meio de atrair o sexo
oposto durante os rituais. Danças
de namoro são freqüentemente
realizadas e, muitas vezes, o
resultado dessas danças
frenéticas e apaixonadas resultam
em futuros casamentos.
Rituais específicos ocorrem
regularmente dentro das
comunidades tribais, e às vezes os
moradores vizinhos viajam a noite
toda para testemunhar esses ritos
de passagens e participar das
celebrações. A escarificação
 
particularmente sensuais e Kalashnikovs e G-3 na região. As
atraentes se os cortes forem armas são usadas para proteger o
feitos em seus peitos e se gado, caçar e resolver disputas.
esfregarem cinzas em seus torsos,
criando um efeito elevado ao longo
do tempo e, assim, aumentando a
sensualidade.
Os Karo, como os Hamar, realizam o
rito de iniciação Bula ou Pilla, que
significa a chegada da idade para
os jovens homens. O iniciado deve
demonstrar que está pronto para
"tornar-se um homem" saltando
sobre filas de gado seis vezes
consecutivas sem cair. Se for bem
sucedido, o menino se tornará
elegível para o casamento (desde
que seus irmãos mais velhos já
sejam casados) e ele poderá
aparecer publicamente com os 
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povo hamar

JUN
2019
 Os Hamar vivem entre as colinas
cobertas de mato no lado leste do
vale do Omo, no sul da Etiópia. Eles
são uma tribo com rituais únicos,
como uma cerimônia de arremesso
entre o gado onde os homens
passam para alcançar a idade
adulta, jovens mulheres Hamar são
chicoteadas para provar seu amor
por seus parentes.
ramah ovop
Os 15.000 a 20.000 membros
Hamar ganham a vida como
pastores de gado bem-sucedidos e
agricultores. Há algum tempo eles
caçavam, mas os porcos selvagens
e os pequenos antílopes quase
desapareceram das terras em que
vivem; e até 20 anos atrás, toda a
lavra era feita à mão com varas de
escavação.
para eles, a terra não é propriedade
de indivíduos; é livre para cultivo e
pastagem, assim como frutas e
bagas são gratuitas para quem as
produz. Os Hamar mudam de lugar
quando a terra está esgotada ou
sobrecarregada por ervas daninhas.
Muitas vezes as famílias juntam o
gado e o trabalho para garantirem a
boa produção.
Na estação seca, famílias inteiras
vão morar em campos de pastoreio
com seus rebanhos, onde
sobrevivem com leite e sangue do
gado. Assim como para as outras
tribos do vale, o gado e as cabras
estão no coração da vida dos
Hamar. Eles fornecem a base do
sustento de uma família; é só com
cabeças de gado e cabras que se
paga o dote de uma noiva que um
homem pretenda se casar.
Há uma divisão do trabalho em
termos de sexo e idade. As
mulheres e meninas  plantam o
sorgo, juntamente com feijão, milho
e abóboras. Elas também são
responsáveis por coletar água,
cozinhar e cuidar das crianças - que
começam a ajudar a família
pastoreando as cabras por volta
dos oito anos de idade. Os jovens da
aldeia trabalham nas plantações,
defendem os rebanhos ou saem para
caçar animais de outras tribos,
enquanto homens adultos cuidam do
rebanho do gado, aram com bois e
criam colméias em acácias.
Às vezes, fazem outras tarefas
como levantar um novo telhado ou
fazem a colheita.
Convidam seus vizinhos para se
juntar a eles em uma festa de
trabalho em troca  uma refeição de
cabra, especialmente abatida para
alimentá-los.
As relações com as tribos vizinhas
variam. Ataques ao gado e contra-
ataques são um perigo constante.
Os Hamar só se casam com
membros de sua própria tribo, mas
não têm nada contra o empréstimo
– de canções, penteados, até
mesmo nomes - de outras tribos no
vale, como os Nyangatom e o
Dassanech .
Os pais Hamar têm muito controle
sobre seus filhos, que rebanho o
gado e as cabras para a família.
São os pais que dão permissão
para os homens se casarem, e
muitos não se casam até os trinta
e poucos anos. As garotas, por
outro lado, tendem a se casar aos
17 anos.
O casamento exige "riqueza para a
noiva", um pagamento feito à
família da mulher e geralmente
composto de cabras, gado e armas.
Embora seja pago ao longo do
tempo como parcelas de um 
 empréstimo bancário muito alto
(30 cabras e 20 cabeças de gado).
Os homens tendem a ser mais
velhos que suas esposas, eles
geralmente morrem primeiro.
Muitas famílias Hamar são
chefiadas por mulheres que
sobreviveram a seus maridos - um
estudo descobriu que 27 das 39
mulheres casadas eram viúvas.
ramah ovop
casca com um número de nós - um
para cortar a cada dia que  gado, antes da cerimônia sua
passa na corrida para a cerimônia.
Eles têm vários dias de festa e
bebendo cerveja de sorgo.
Na tarde do salto, os parentes
femininos do homem exigem ser
chicoteados como parte da
cerimônia. As garotas saem para
encontrar a Maza, as que irão
Quanto ao rapaz que pula sobre o
cabeça é parcialmente raspada, ele
é esfregado com areia para lavar
seus pecados, e sujo de esterco
para lhe dar força. Finalmente, tiras
de casca de árvore são amarradas
ao redor de seu corpo, como uma
forma de proteção espiritual.
Enquanto isso, a Maza e os anciões

Uma viúva também tem poder
sobre os irmãos mais novos de seu
marido (e seu gado) se seus pais já
estiverem mortos.
Irmãos e irmãs são importantes uns
para os outros de várias maneiras.
O exemplo mais dramático é o ritual
chicoteamento antes da cerimônia
de arremesso entre gado de um
irmão.
Um homem Hamar atinge a
maioridade saltando sobre uma
linha de gado. É a cerimônia que o
qualifica para casar, possuir gado e
ter filhos. O momento da cerimônia
depende dos pais do homem e
acontece após a colheita.  Os
convidados recebem uma tira de  seus irmãos.
chicoteá-las - um grupo de homens reúnem cerca de 15 vacas e
que já saltaram sobre o gado e castram o gado macho, que
vivem separados do resto da tribo, representam as mulheres e
passando de cerimônia em crianças da tribo. O gado, por sua
cerimônia. O chicoteamento parece vez, é manchado com esterco para
ser consensual; as garotas se  
juntam e imploram para serem
chicoteadas de costas. Elas não
mostram a dor que devem sentir e
dizem que ficam orgulhosas das
cicatrizes.  
Um detalhe desse ritual de
chicoteamento  é criar uma dívida
forte entre os irmãos. Se eles
enfrentarem tempos difíceis no
futuro, eles se lembrarão delas por
causa da dor que sofreram em sua
iniciação. Suas cicatrizes são uma
marca de como elas sofreram por
 torná-lo escorregadio. Para atingir
à idade, o homem deve pular a linha
quatro vezes. Se ele cair, é uma
pena, mas ele pode tentar
novamente. Se ele é cego ou
deficiente, ele será ajudado por
outros. Somente quando tiver
passado por esse ritual de
iniciação, ele poderá se casar com
ramah ovop

a esposa escolhida para ele por

seus pais e começar a construir
seu próprio rebanho. Uma vez que
seu casamento tenha sido
acordado, ele e sua família estão
em dívida com a família de sua
esposa pelos pagamentos do
casamento, totalizando 30 cabras
e 20 bovinos.
No final do ritual, ele é abençoado
e expulso com a Maza que raspa a
cabeça e faz dele um deles. Seus
parentes e vizinhos se preparam
para uma dança enorme. É também
uma chance de flertar em larga
escala. As garotas escolhem com
quem querem dançar e indicam o
parceiro escolhido, chutando-o na
perna. 
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povo mursi

JUL
2019
 A tribo Mursi é uma tribo africana do
vale isolado de Omo, no sul da
Etiópia, perto da fronteira com o
Sudão. Estima-se que existam
10.000 membros dessa linda e
sedentária tribo, cujas decorações
faciais são uma fonte de fascínio
sem fim.
Os Mursi têm sua própria linguagem
chamada Mursi, que é classificada
como uma das línguas Surmic. Os
isrum ovop
Mursi têm a reputação de serem
uma das tribos africanas mais
agressivas e são famosos por sua
cerimônia de luta com bastões - a
donga.
A placa labial ( dhebi a tugoin ) é
sua marca registrada,  tornou-se a
principal característica distintiva
visível dos Mursi e fez deles uma
atração primordial para os turistas.
O lábio inferior de uma menina é
cortado, por sua mãe ou por outra
mulher de seu assentamento,
quando ela atinge a idade de 15 ou
16 anos. O corte é mantido aberto
por um tampão de madeira até que a
ferida cicatrize. Parece caber à
garota decidir até que ponto alongar
o lábio, inserindo discos
progressivamente maiores ao longo
de um período de vários meses.  Como muitas outras tribos, os
Algumas meninas, mas não todas,
perseveram até que seus lábios
possam receber discos de 12
centímetros ou mais.
Costuma-se afirmar que o tamanho
da placa labial está correlacionado
com o tamanho da vida de uma
mulher. Isso não nasce do fato de
que os casamentos de muitas
moças já foram arranjados, e a
quantidade de dinheiro que as
famílias de seus maridos pagam
pela noiva já foi decidida,  antes de
 seus lábios serem cortados.
Outra idéia comum é que a prática
de cortar e esticar o lábio inferior
se originou como uma desfiguração
deliberada, projetada para tornar
as mulheres e meninas menos
atraentes para os traficantes de
escravos. Isso ignora o fato de que
os próprios Mursi não dão tal
explicação histórica e que a prática
não se limita à África nem às
mulheres. Entre os caiapós do
Brasil, por exemplo, os homens
mais velhos usam um disco
semelhante a um disco, com cerca
de seis centímetros de diâmetro,
no lábio inferior.
10.000 mursi vivem como nômades
no baixo vale do rio Omo, a cerca
de 800 km de Addis Abeba, a
capital etíope. As comunidades de
aldeias individuais partem
novamente após 9 -18 meses,
dependendo da rapidez com que o
gado deles pastoreia a terra. 
O gado mordisca os espinhosos
dos arbustos esparsos ao redor
das casas simples. Membros tribais
emergem lentamente das cabanas
de barro redondas, vestidas com
um pano que acabaram de usar
como cobertor para dormir. Esta é
a única roupa que os homens,
mulheres e crianças Mursi tendem
a ter, pois a joia é mais importante
para eles.
Quanto aos homens, eles entram
em uma batalha cerimoniosa, como
é tradição. Eles são armados
apenas com um bastão de madeira
de dois metros de comprimento
chamado donga, entram em duelo
com homens de outras aldeias. Às
vezes o sangue é derramado e às
vezes dura dias. Para conseguir a
aparência certa, eles se dão
cicatrizes decorativas. 
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POVO MAaSAI

AGO
2019
 O povo Maasai da África Oriental
vive no sul do Quênia e no norte da
Tanzânia ao longo do Grande Vale
do Rift em terras áridas e semi-
áridas. Os Maasai ocupam uma área
total de 160.000 quilômetros
quadrados com uma população de
aproximadamente meio milhão de
pessoas. No entanto, muitos
Maasai veem a intromissão do
censo nacional do governo como o
IASAaM OVOP
responsável por reduzir esse
número.
A sociedade Maasai é composta de
dezesseis Clãs (conhecidas em
Maasai como Iloshon): Ildamat,
Ilpurko, Ilkeekonyokie, Iloitai,
Ilkaputiei, Ilkankere, Isiria,
Ilmoitanik, Iloodokilani, Iloitokitoki,
Ilarusa, Ilmatatapato,
Ilwuasinkishu, Kore, Parakuyu e
Ilkisonko, também conhecido como
Isikirari (Maasai da Tanzânia). A
maioria da população Maasai vive
no Quênia. Clãs como Isikirari,
Parakuyu, Kore e Ilarusa vivem em
Tanganica.
Os Maasai vivem em Kraals (Aldeia)
em forma circular.
A cerca ao redor do kraal é feita de
espinhos de acácia, que impedem
leões de atacar o gado. É
responsabilidade do homem cercar o
kraal. Enquanto as mulheres
constroem as casas.
Tradicionalmente, os kraals são
compartilhados por uma família
extensa. No entanto, devido ao novo
sistema de gerenciamento de terras
na região Maasai, não é incomum
ver um kraal ocupado por uma única
família.
Os Inkajijik (palavra maasai para
uma casa) são em forma de pão e
feitos de lama, varas, grama,
esterco de vaca e urina de vaca. As
mulheres são responsáveis por
fazer as casas, assim como
fornecer água, coletar lenha,
ordenhar gado e cozinhar para a
família. Os guerreiros são
responsáveis pela segurança,
enquanto os meninos são
responsáveis por pastorear o gado.
Durante a estação da seca, tanto
os guerreiros quanto os meninos
assumem a responsabilidade de
pastorear o gado. Os anciãos são
diretores e conselheiros para as
atividades do dia-a-dia. Todas as
manhãs, antes de o gado sair para
pastar.
Os Maasai são um povo semi -
nômade que vive sob um sistema
de gestão de terras comunal. O
movimento do gado é baseado na
rotação sazonal. Ao contrário de
muitas afirmações feitas por
pessoas de fora, particularmente a
escola de pensamento Hardinian,
esse sistema de gerenciamento de
terras comunais nos permite
utilizar recursos de maneira
sustentável. Cada clã gerencia seu
próprio território. Em condições
normais, as pastagens da reserva
são cuidadas e guardadas pelos
guerreiros. No entanto, se a
estação seca se torna
especialmente severa, os limites
das clãs são ignorados e as
pessoas pastoreiam os animais em
toda a terra até a chegada da
estação chuvosa.
Pecuária como gado, cabras e
ovelhas são a principal fonte de
renda para os Maasai. A pecuária é
como uma utilidade social e
desempenha um papel importante
na economia Maasai. O gado é
comercializado por outros animais,
dinheiro ou produtos pecuários, 
 como leite. Indivíduos, famílias e
clãs estabeleceram laços estreitos
através da doação ou troca de
gado. "Meishoo iyiook enkai inkishu
o-nkera" - "Que o Criador nos dê
gado e crianças”, assim diz uma
oração dos Maasai. Bovinos e
crianças são o aspecto mais
importante do povo Maasai.
A economia dos Maasai é cada vez
IASAaM OVOP
mais dependente da economia de
mercado. Produtos pecuários são
vendidos a outros grupos no
Quênia para a compra de miçangas,
roupas e grãos. Vacas e cabras
também são vendidas para
obterem uniformes e artigos
escolares para crianças. É comum
ver jovens homens e mulheres
Maasai nas principais cidades e
vilas do Quênia vendendo não
apenas cabras e vacas, mas
também miçangas, telefones
celulares, grãos entre outros itens.
O espírito empreendedor é algo
novo  nessa sociedade.
Isso ocorreu desde o início dos
anos 80 quando o projeto Group
Ranch os tornou muito mais
entrincheirados em uma economia  tamanhos das  terras de fazendas individuais
de mercado e, portanto, mais
empobrecidos no geral.
Tradicionalmente, os Maasai
contam com carne, leite e sangue
do gado para as necessidades
protéicas e calóricas. Eles bebem
sangue em ocasiões especiais. É
dado a uma pessoa circuncidada
(esipolioi) ou a uma mulher que deu
à luz (entomononi) e aos doentes
(oltamueyiai). Além disso, em uma
base regular, os idosos bêbados
usam o sangue para aliviar a
intoxicação e a ressaca. O sangue
é muito rico em proteínas e é bom
para o sistema imunológico. No
entanto, seu uso na dieta
tradicional está diminuindo devido
à redução do número de animais.
Mais recentemente, os Maasai se
tornaram dependentes de
alimentos produzidos em outras
áreas, como a farinha de milho
(unga wa mahindi), arroz, batatas,
repolho (conhecidos pelos Maasai
como folhas de cabra),dos Maasai
agricultores que tem esses
produtos como seu principal modo
de subsistência. Nessas áreas, os
terras geralmente não são grandes
o suficiente para acomodar
rebanhos de animais; Assim, os
Maasai são forçados a cultivar.
Porém tradicionalmente essa
prática é desaprovada, pois os
Maasai acreditam que a inclinação
da terra para a agricultura é um
crime contra a natureza. Depois de
cultivar a terra, ela não é mais
adequada para pastagem.
O conceito de propriedade privada
era, até recentemente, um
conceito estrangeiro para os
Maasai. No entanto, nas décadas
de 1960 e 1980, um programa de
comercialização de gado e terra os
forçou inicialmente pelos
britânicos e mais tarde pelo
governo do Quênia a entrar nesse
tipo de comércio. Desde então, a
terra foi subdividida em fazendas
coletivas e individuais. Em outras
clãs de do Maasa,, as pessoas
subdividiram suas fazendas
individuais em pequenas parcelas,
que são vendidas para
desenvolvedores privados.
O novo sistema de gestão de
polarizou economicamente os 
 povo; alguns maasais, assim como
indivíduos de fora, aumentaram
substancialmente sua riqueza à
custa de outros. A maior perda de
terra, no entanto, tem sido nos
parques e reservas nacionais, nos
quais o povo Maasai está impedido
de acessar fontes de água,
pastagens e salinas. A subdivisão
das terras Maasai reduziu o
tamanho da terra para a criação de
IASAaM OVOP

gado, reduziu o número de vacas

por domicílio e reduziu a produção
de alimentos. Como resultado, a
sociedade Maasai, outrora uma
sociedade orgulhosa e auto-
suficiente, enfrenta agora muitos
desafios socioeconômicos e
políticos. O nível de pobreza entre
o povo Maasai está além da altura
concebível. É triste ver uma
sociedade que tinha uma longa
tradição de orgulho sendo um
pedinte de comida por causa de
conceitos estrangeiros de
desenvolvimento e coleta de
impostos.
O futuro dos Maasai é incerto
neste momento. Uma coisa, no
entanto, é certa de que a cultura
Maasai está se por causa da
“civilização”.
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POVO MUNDARI

SET
2019
 Os Mundari são um pequeno grupo
étnico nilótico do povo Karo, são
os ,ais altos da África Oriental que
vivem no Sudão do Sul.
Os Mundari são compostos de
criadores de gado e agricultores e
fazem parte do povo Karo, que
também inclui Bari, Pojulu, Kakwa,
Kuku e Nyangwara.
O povo Mundari são conhecidas por
IRADNUM OVOP
suas técnicas tribais de corpo ou
marcas faciais (escarificações),
bem como pela luta tradicional. Os
Mundari podem ser identificados
com marcas tribais faciais que
consistem em um padrão de dois
conjuntos de três linhas paralelas,
uma em cada lado da testa, que se
estende em uma inclinação
descendente, mas não se
encontram no meio.
As tradicionais terras tribais
Mundari estão localizadas a cerca
de 75 quilômetros ao norte de
Juba, a capital do Sudão do Sul, e
estão centralizadas na cidade de
Terekeka, no estado da Equatoria
Central. Eles são delimitados ao
norte pelo Bor Dinka em Pariak e ao
sul pelo Bari de Juba no rio Ku'da.
Suas terras são limitadas a leste
pelo Nilo Branco e se estendem 
para o oeste até o Lago Madi no
estado de Equatoria Ocidental, uma
área de aproximadamente 100 a 75
quilômetros.
A terra, como grande parte do
Sudão do Sul, é
predominantemente plana e
marcada ocasionalmente por
grandes colinas isoladas. A terra
baixa contém muitos rios e lagos e
é propensa a inundações durante a
estação chuvosa. O solo é
predominantemente à base de
argila, causando problemas de
drenagem e retenção de água, e
fornece uma base muito fértil em
apoio ao pastoreio de gado.
Os principais assentamentos das
terras Mundari são Terekeka,
Mongalla, Gemaiza, Muni, Tombek,
Tindalo, Tali, Rego, Rokon, Koweri e
Ku'da.
Os Mundari estão divididos em três
clãs:
A população indígena anterior
Os Bora:
Os grupos de imigrantes Mundari
que gradualmente conseguiram
estabelecer poderosas chefes.
As principais cidades são
Terekeka, Tombe e Tali.
Os Mundari são pastoris e a
economia é centrada na agricultura
de subsistência e na criação de
gado.
As principais culturas são o sorgo,
milho, amendoim, simsim. Os
Mundari criam um número
considerável de gado, cabras e
ovelhas que são essenciais como
médiuns: conectando seres
humanos deste mundo com o
mundo dos deuses.
Kutuk é também o nome de sua
língua, que é semelhante a Kutuk
da Kuku, a Kutuk da Kakwa, a Kutuk
da Pojulu, a Kutuk da Bari e a Kutuk
da Nyangwara.
Mundari têm uma multiplicidade de
origens. Os clãs originais cuja
origem não pode ser rastreada por
estar misturada com os Bora, que
se acredita terem se separado dos
outros grupos falantes de Bari.
A sociedade Mundari é organizada
  
 em linhagens exogâmicas
agnáticas. Uma linhagem
proprietária de terras - variando em
tamanho de cerca de 15 a mais de
50 homens adultos - vive em uma
cadeia de povoados e cada
povoado sob a cabeça de uma
família.
Uma aldeia é ocupada por um
ancião, seus filhos casados com
IRADNUM OVOP
seus dependentes e os parentes
maternos que se estabeleceram
com eles.
As aldeias podem ou não estar
situadas contiguamente para
formar a unidade residencial,
vagamente chamada de aldeia.
Aldeias grandes de Mundari têm
seu próprio suprimento de água e
terras de pastagem, mas as
pequenas, compostas de linhagens
menores ou pequenos clãs de
proprietários de terras, geralmente
compartilham água e pastagem
A sociedade é formada por eventos
sociais nas aldeias e nos campos
de gado. É nas tarefas diárias que
os novos laços de residência
comum acontecem,resultado da
ajuda mútua e do entretenimento
dos vizinhos, os laços mais
próximos ainda estão com os
parentes mais próximos, deixados
para trás nas antigas aldeias (as
pessoas a quem é feito um apelo
automático em tempos de
necessidade).
A generosidade é altamente
respeitada entre os Mundari e há
sanções aplicáveis ao mesquinho,
ganancioso e parcimonios,o que
pode figurar em canções satíricas;
ser provocado ou desprezado pelas
meninas. Acredita-se que o
resmungo e o aborrecimento de
pessoas mal-intencionadas os
deixem doentes.
Comportamento anti-sociável em
pessoas idosas proeminentes, como
comer habitualmente em casa em
vez de compartilhar sua comida no
aldeão kraal, evoca críticas. A
importância da partilha é enfatizada
na criação dos Mundari e os jovens
aprendem a ser generosos trocando
constantemente os cachimbos,
colares ou pulseiras, e passando
para outros qualquer coisa que não
seja necessário.
No país os Mundari são divididos em
chefes de aldeia independentes. As
fronteiras tradicionais das chefias
encerram importantes esferas de
lealdade partidária,
 
atividade social e afiliação
religiosa. As personalidades cujos
antepassados representavam a
autonomia passada de um grupo
continuam exercendo influência,
mesmo que possam carecer de
autoridade política (chefes
administrativos impostos pelo
governo).
Tradicionalmente, o chefe Mundari é
hereditário – de perfil masculino e é
referido como chefe do país ('' '' Mar
lo jur '' '' ou '' '' Mar lo Bay '' ''). Há
também o chefe da reunião ('' '' Mar
lo toket '' ''). Os executores dos
ritos de chuva e os das árvores de
carité exercem influência; assim
são os anciãos e líderes de
acampamento de gado.
Os Mundari são altamente
religiosos. Eles acreditam que Deus
'' '' Ngun '' '' ouve o que os homens
dizem e avalia as ações das
pessoas. Essa crença ajuda a
moldar a vida e o comportamento
social.
Os Mundari conduzem religiões e
rituais através de médiuns, chefes,
e proprietários de terras
(Monyekak), que são responsáveis
pelo bem-estar de suas chefias,
assim como os médicos (Buniton),
que também 
 são adivinhos e tratam doenças.  
A cultura Mundari é transmitida
oralmente em canções, muitas das
quais são satíricas para corrigir
contravenção na sociedade, dança,
poemas e outras expressões
corporais que refletem boa
generosidade e outros valores
fundamentais dos Mundari.
IRADNUM OVOP

Eles desenvolveram artes físicas

que demonstram a identidade
cultural dos Mundari. Eles
aperfeiçoaram as artes dos
instrumentos de guerra e as
decorações corporais.
Entre os Mundari, tanto mulheres
como homens, pelo menos
tradicionalmente, terão a
escarificação em forma de asa de
coruja, somente para embelezarem-
se, embora outras cicatrizes na
testa (fendas verticais) venham do
resultado de um tratamento
tradicional para dores de cabeça (o
que provavelmente se correlaciona
com malária). Às vezes, as
cicatrizes podem ser cortadas por
todo o corpo para fins decorativos.
Em outras comunidades, com
padrões diferentes, elas podem
derivar de práticas de "iniciação".  
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POVO NDEBELE

OUT
2019
 Embora as origens dos Ndebele sul-
africana estejam envoltas em um
mistério, eles foram identificados
como uma das tribos Nguni. As
tribos Nguni representam quase
dois terços da população negra da
África do Sul e podem ser divididas
em quatro grupos distintos; os
Nguni Centrais (os povos falantes
de Zulu), os Nguni do Sul (os povos
ELEBEDN OVOP
que falam Xhosa), o povo
Suazilândia da Suazilândia e áreas
adjacentes e o povo Ndebele da
Província do Norte e Mpumalanga.
Dois grupos Ndebele não só foram
separados geograficamente, mas
também por diferenças nas suas
línguas e culturas. Os Ndebele da
Província do Norte consistiam
principalmente nas tribos
BagaLanga e BagaSeleka que, de
um modo geral, adotavam a língua e
a cultura de seus vizinhos sotóicos.
O povo Ndebele do norte reside
numa área que se estende da
cidade de Warmbaths, no sul, até
ao rio Limpopo, a norte, e da
fronteira do Botswana, a oeste, até
à fronteira moçambicana, a leste.
No entanto, concentraram-se
principalmente nos distritos de  Em 1883, durante o reinado do
Pietersburg, Bakenberg e
Potgietersrus. Mpumalanga, grande
parte da qual consiste na área
conhecida como Lowveld, se
estende da cidade de Piet Retief no
sul até Lydenburg / Pilgrim's Rest no
norte e das cidades de Witbank e
Groblersdal no oeste até a fronteira
de Moçambique no leste . Os
Springbok Flats separaram os
Ndebele do norte e os do leste um
do outro.
A história do povo Ndebele remonta
a Mafana, seu primeiro chefe
identificável. O sucessor de Mafana,
Mhlanga, teve um filho chamado
Musi que, no início dos anos 1600,
decidiu se afastar de seus primos
(para mais tarde se tornar a
poderosa nação zulu) e se
estabelecer nas colinas de Gauteng,
perto da ex-capital,Pretória. Após a
morte do chefe Musi, seus dois
filhos brigaram pela chefia e a tribo
dividiu-se em duas partes, a Manala
e a Ndzundza. O Manala permaneceu
no norte enquanto a Ndzundza,
também conhecida como o Ndebele
do Sul, viajou para o leste e para o
sul. Ambos os grupos permaneceram
distintamente Ndebele.
 chefe do Ndebele, Mabhogo,
eclodiu a guerra entre os Ndzundza
e os (Boer) Zuid-Afrikaansche
Republiek (República da África do
Sul). Durante oito meses, os
Ndebele resistiram ao ataque,
escondendo-se em túneis
subterrâneos em sua fortaleza nas
montanhas de Mapoch, perto da
cidade de Roossenekal. De tempos
em tempos, os bravos guerreiros
de Mabhogo passavam pelas linhas
inimigas para buscar água e comida
sem serem vistos. No entanto,
depois que duas mulheres da tribo
foram emboscadas na floresta
próxima e torturadas, uma delas
revelou o paradeiro de Mabhogo.
Após a derrota de Mabhogo, a
estrutura tribal coesa foi quebrada
e as terras tribais confiscadas.
Apesar da desintegração da tribo,
os Ndebele mantiveram sua
unidade cultural.
Estruturas políticas e estruturas
sociais internas de
autoridade dos Ndebele eram
similares às de seus primos Zulus.
A autoridade sobre uma tribo era
atribuída à cabeça tribal (ikozi),
assistida por um conselho interno
 ou familiar (amaphakathi). As alas
(izilindi) eram administradas pelos
chefes das alas e os grupos
familiares dentro das alas eram
governados pelos chefes das
famílias. A unidade residencial de
cada família era chamada de umuzi.
O umuzi geralmente consistia de
um chefe de família (umnumzana)
com sua esposa e filhos solteiros.
Se ele tivesse mais de uma esposa,
ELEBEDN OVOP
o umuzi era dividido em duas
metades, uma metade direita e uma
esquerda, para acomodar as
diferentes esposas.
Um umuzi às vezes se
transformava em uma unidade
habitacional mais complexa quando
os filhos casados e os irmãos mais
novos se juntavam à casa. Cada
tribo consistia em vários clãs
patrilineares ou izibongo. Isso
significava que todo clã consistia
em um grupo de indivíduos que
compartilhavam o mesmo
antepassado na linha paterna.
As mulheres ndebele
tradicionalmente se adornam com
uma variedade de ornamentos,
cada um simbolizando seu status
na sociedade. Após o casamento,
as vestimentas tornaram-se cada
vez  avental de cinco dedos (chamado  Ndebele se enfeitam com
mais elaboradas e espetaculares.
Em épocas anteriores, a esposa
Ndebele usava anéis de cobre e
latão ao redor dos braços, pernas e
pescoço, simbolizando seu vínculo
e fidelidade ao marido, uma vez
que sua casa fosse construída. Ela
só removeria os anéis após a morte
dele. Acreditava-se que os anéis
(chamados idzila) tinham fortes
poderes rituais. Os maridos
costumavam oferecer a suas
esposas anéis; Quanto mais rico o
marido, mais anéis a esposa usaria.
Hoje, não é mais uma prática
comum usar esses anéis
permanentemente.
Além dos anéis, as mulheres
casadas também usavam arcos de
pescoço feitos de grama
(chamados isigolwani), enrolados
em uma bobina e cobertos de
contas, particularmente para
ocasiões cerimoniais. Os
isigolwanos são às vezes usados
como peças de pescoço e como
bandas de perna e braço por
mulheres recém-casadas cujos
maridos ainda não lhes deram uma
casa, ou por meninas em idade de
casar após a conclusão de sua
cerimônia de iniciação. As mulheres
casadas também usavam um
de ijogolo) para marcar o ponto
culminante do casamento, que só
ocorre após o nascimento do
primeiro filho. O cobertor do
casamento (nguba) usado pelas
mulheres casadas é decorado com
miçangas para registrar eventos
significativos durante toda a vida
da mulher.
Por exemplo, longas tiras de
miçangas significavam que o filho
da mulher estava passando pela
cerimônia de iniciação e indicou
que a mulher agora alcançara um
status mais elevado na sociedade
Ndebele. Simboliza a alegria porque
seu filho havia alcançado a
masculinidade, assim como a
tristeza em perdê-lo para o mundo
adulto. Uma mulher casada sempre
usará alguma tipo de cobertura de
cabeça como sinal de respeito ao
marido. Eles variam de uma simples
faixa na cabeça com contas ou um
gorro tricotado para elaborar
penteados com contas (amacubi).
Os meninos geralmente correm nus
ou usam um pequeno avental
dianteiro de pele de cabra. No
entanto, as meninas usam aventais
de contas ou saias envolventes
frisadas desde tenra idade. Para
rituais e cerimônias, os homens
ornamentos feitos por suas 
 esposas.
A arte Ndebele sempre foi uma
importante característica
identificadora dos Ndebele. Para
além do seu apelo estético, tem um
significado cultural que serve para
reforçar a identidade distinta
deles. A habilidade artística
essencial do Ndebele sempre foi
entendida como a capacidade de
ELEBEDN OVOP
combinar fontes externas de
estimulação com conceitos de
design tradicionais emprestados
de seus ancestrais. Os artistas
Ndebele também demonstram um
fascínio pela qualidade linear dos
elementos em seu ambiente e isso
é descrito em suas obras de arte. A
pintura é feita à mão livre, sem
croquis anteriores, embora os
projetos sejam planejados de
antemão.
A característica simetria,
proporção e bordas retas nas
decorações dos Ndebele, são
feitas à mão sem a ajuda de réguas
e medidas. As mulheres Ndebele
são responsáveis por pintar os
padrões coloridos e intricados nas
paredes de suas casas. Isso
apresentou à esposa
tradicionalmente subordinada uma
oportunidade de expressar sua   Os artistas contemporâneos dos  preservar a grama e permitir que o
individualidade e senso de valor
próprio. Sua inovação na escolha
de cores e designs a diferencia de
seu grupo de pares. Em alguns
casos, as mulheres também criaram
esculturas para se expressarem.
As paredes laterais e traseiras da
casa esão geralmente pintadas em
tons de terra e decoradas com
formas geométricas simples que
são moldadas com os dedos e
delineadas em preto. Os projetos
mais inovadores e complexos são
pintados nas cores mais vibrantes,
nas paredes frontais da casa. A
parede da frente que cerca o pátio
da casa forma o portal
(izimpunjwana) e recebe cuidados
especiais. Janelas oferecem um
ponto focal para desenhos de
murais e seus projetos nem sempre
são simétricos. Às vezes, as
janelas são falsas e são pintadas
nas paredes para criar um ponto
focal e também como um
mecanismo para aliviar a rigidez
geométrica do desenho da parede.
Bordas simples pintadas de cor
escura, forradas de branco,
acentuam janelas menos
importantes no pátio interno e nas
paredes externas.
Ndebele utilizam uma variedade
enorme  de cores (azuis,
vermelhos, verdes e amarelos) do
que os artistas tradicionais,
principalmente devido à sua
disponibilidade comercial.
Tradicionalmente, são utilizadas
tons de terra suaves, feitas de
ocre moído, e de diferentes argilas
de cor natural, em branco, marrom,
rosa e amarelo. O preto é derivado
do carvão vegetal. Hoje, as cores
vibrantes estão na ordem do dia.
Como a sociedade Ndebele se
tornou mais ocidentalizada, os
artistas começaram a refletir essa
mudança de sua sociedade em
suas pinturas. Outra mudança são a
adição de formas representativas
estilizadas aos desenhos
geométricos abstratos tradtionais
típicos. Muitos artistas Ndebele
também levaram suas obras de
arte para o interior das casas.
Artistas Ndebele também
produzem outros artesanatos,
como esteiras de dormir e o
 isingolwani.
Isingolwani (aros de pescoço
coloridos) são feitos por
enrolamento de grama em um aro,
unindo-o firmemente com algodão
e decorando-o com contas. Afim de
aro mantenha sua forma e 
 dureza, o aro é fervido em água
com açúcar e deixado no sol
quente por alguns dias. Uma outra
característica marcante dos
Ndebele é o seu trabalho com
contas.O Beadwork é intrincado e
demorado e requer uma mão hábil e
boa visão. Este passatempo tem
sido uma prática social em que as
mulheres engajadas depois de suas
tarefas foram concluídas, mas
ELEBEDN OVOP
hoje, muitos projetos envolvem a
produção desses itens para venda
ao público.
Na cultura Ndebele, o rito de
iniciação, simbolizando a transição
da infância para a idade adulta,
desempenha um papel importante.
As escolas de iniciação para
meninos e meninas são realizadas a
cada quatro anos. Durante o
período de iniciação, parentes e
amigos vêm de longe para
participar das cerimônias e
atividades associadas à iniciação.
Os meninos são iniciados com um
grupo quando têm cerca de 18
anos de idade quando um
regimento especial (indanga) é
criado e liderado por um menino de
alto nível social. Cada regimento
tem um nome distinto. Entre a tribo
Ndzundza existe um ciclo de 15
nomes regimental, alocados    estrutura especialmente feita na
sucessivamente, e entre os Manala
há um ciclo de 13 nomes.
Durante a iniciação, as garotas
usam uma série de aros coloridos
(chamados izigolwan) ao redor de
suas pernas, braços, cintura e
pescoço. As meninas são mantidas
em isolamento e são preparadas e
treinadas para se tornarem donas
de casa e matriarcas. A cerimônia
de despedida marca a conclusão da
escola de iniciação e as meninas
então usam aventais rígidos
retangulares (denominados
amaphephetu), com motivos
geométricos e muitas vezes
tridimensionais, para celebrar o
evento. Após a iniciação, estes
aventais são substituídos por
quadrados rígidos, feitos de couro
endurecido e adornados com
miçangas.
Os casamentos são constituídos
apenas entre membros de
diferentes clãs, ou seja, entre
indivíduos que não possuam o
mesmo nome de clã. No entanto,
um homem poderia se casar com
uma mulher da mesma família que
sua avó paterna. A futura noiva é
mantida isolada por duas semanas
antes do casamento em uma
casa de seus pais, para protegê-la
dos olhos dos homens.
Quando a noiva sai de seu
isolamento, ela é envolvida em um
cobertor e coberta por um guarda-
chuva que é mantido nela ela por
uma menina mais jovem que
também atenda às suas outras
necessidades. Em seu casamento,
a noiva recebe uma manta de
casamento, que com o tempo, ela
enfeitará com contas, sendo
adicionada à superfície externa do
cobertor ou entremeada no tecido.
Após o casamento, o casal morará
na área pertencente ao clã do
marido. As mulheres mantém o
nome do clã de seus pais, mas os
filhos nascidos do casamento
receberam o nome do clã do pai.
Na sociedade tradicional de
Ndebele, acreditava-se que as
doenças são causadas por uma
força externa, como uma magia ou
uma maldição, que é imposta a um
indivíduo. O poder de um curandeiro
tradicional é medido pela sua
capacidade de derrotar essa força.
As curas são efetuadas por
medicamentos ou por ossos. Todos
os homens e mulheres da medicina
tradicional (izangoma) são 
 médiuns, capazes de contatar
espíritos ancestrais. Alguns
Ndebele hoje, ainda aderem ao
culto ancestral, mas muitos  se
tornaram cristãos e pertencem às
principais igrejas ou a uma das
muitas igrejas africanizadas locais.
ELEBEDN OVOP
D         S        T        Q        Q         S        S
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POVO samburu

NOV
2019
 O povo Samburu é um dos mais
amigáveis do Quênia. Originalmente
uma tribo nômade, o Samburu ainda
hoje abraça sua cultura nômade
enquanto administra em conjunto
algumas das melhores lojas de
jogos do Quênia.
A tribo Samburu vive ao norte do
equador no geograficamente
urubmas OVOP
fascinante Samburu County, no
norte do Quênia. O povo Samburu
está intimamente relacionado com
a tribo Maasai que também vive na
África Oriental. Ambas as tribos
falam uma linguagem semelhante,
derivada de Maa.
Os Samburu, assim como os
Maasai, são um povo semi-nômade.
Somente os Samburu ainda são
muito tradicionais e não se
separaram dos costumes antigos
em comparação com os Maasai. O
gado, assim como cabras, ovelhas
e camelos, desempenham um papel
vital no modo de vida e cultura
Samburu . Os Samburu são
altamente dependentes de seus
animais para sobreviver. Sua dieta
é composta principalmente de leite
e ocasionalmente sangue de suas
vacas.
O sangue é acumulado cortando
levemente a jugular da vaca e
drenando o sangue em um copo. A
ferida é então prontamente selada
com cinzas quentes. A carne é
servida apenas em ocasiões
especiais. A dieta do povo Samburu
também é complementado com
vegetais, raízes e tubérculos que
são transformados em sopa.
O condado dos Samburu são na
maior parte terra estéril seca, e a
tribo Samburu tem que realocar-se
para ter certeza que seu gado terá
comida suficiente. A cada poucas
semanas, a tribo mudará de local
para encontrar áreas de pastagem
frescas . As cabanas são
construídas usando esteiras de
couro, barro e grama amarradas
sobre postes. Uma cerca é
construída em torno das cabanas
de barro para proteção contra
animais selvagens. Os
assentamentos da tribo Samburu
são chamados de manyattas. Os
Samburu costumam habitar grupos
de cinco a dez famílias.
Tradicionalmente os homens
Samburu cuidam do seu gado e
também são responsáveis pela
segurança geral da tribo.
As mulheres Samburu são
responsáveis pela coleta de
vegetais e raízes, cuidam de seus
filhos e coletam água. As meninas
 Samburu geralmente ajudam suas
mães nas tarefas domésticas. Os
Samburu são uma gerontocracia, os
anciãos governam a tribo. São os
anciãos que decidem quando as
cerimônias ocorrerão, como
casamentos e circuncisões.
Entrada na feminilidade e
masculinidade é marcada com uma
cerimônia de circuncisão. Homens e
mulheres só podem se casar
depois de terem sido
circuncidados, pois antes disso
eles ainda são considerados
crianças.
Uma vez que um menino for
circuncidado, ele é considerado um
Moran (um guerreiro). Os homens
são colocados em grupos etários e,
em grupo, passam de uma posição
social para outra. De criança para
Moran, para ancião  e finalmente
para ancião mais velho .
O vestido tradicional da tribo
Samburu é um impressionante pano
vermelho enrolado como uma saia  
 e uma faixa branca. Isto é adornado
com muitos brincos de contas
coloridas, pulseiras, tornozeleiras
e colares. Cada peça de joalharia
usada representa o status do
usuário.
A dança é uma parte significativa
da cultura Samburu . Suas danças
são parecidas com as do povo
urubmas OVOP
comunitário estenderam -se a
alojamentos africanos amigos do
ambiente , geridos conjuntamente
pelos Samburu. Como visitante, a
melhor maneira de conhecer os
Samburu é ficar em uma pousada
comunitária, ou desfrutar de um
safári a pé ou de camelo com guias
Samburu.

Maasai, com homens dançando em

círculo e pulando alto de pé.
Tradicionalmente, os Samburu não
usam instrumentos para
acompanhar suas danças e cantos.
Assim como a tribo Maasai, o povo
Samburu está sob pressão de seu
governo para se estabelecer em
aldeias mais permanentes. Eles
resistiram a essa proposta até
agora, já que esse acordo
permanente interromperia todo o
seu modo de vida. E será difícil
cultivar e manter as culturas em
um local fixo.
Os Samburu vivem em uma parte
muito bonita e pouco povoada do
Quênia, com abundante vida
selvagem. Grande parte da terra
está agora protegida e as
iniciativas de desenvolvimento 
 D         S        T        Q        Q         S        S
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POVO wodaabe

DEZ
2019
 Os Wodaabe , são uma subcultura
dos Fulani de língua fulbe , são um
grupo de pastores nômades e
comerciantes que historicamente
têm sido altamente influentes na
política e na economia em toda a
África Ocidental .
Conhecido por ter existido por
mais de mil anos, os Wodaabe
ebaadow OVOP
continuam a desempenhar um papel
significativo no avanço da
dominação Fulani na região da
África Ocidental . (A cultura
Wodaabe é uma das 186 culturas
da amostra transcultural padrão
usada pelos antropólogos para
comparar traços culturais).
Referindo-se a si mesmos como
 Bororo , a área de migração de
Wodaabe atualmente se estende
do sul do Níger ao norte da Nigéria
, no nordeste dos Camarões até a
região oeste da República Centro-
Africana .
Em 1983, o número de Wodaabe foi
estimado em 45.000; uma
avaliação mais atual é impossível
devido a dispersão geográfica e
restrições culturais.
Talvez a cultura mais visualmente
impressionante em comparação
com outros grupos indígenas desta
região, os Wodaabe são
conhecidos por sua beleza (homens
e mulheres), trajes elaborados e
ricos cerimônias culturais .
No século 16, o erudito islâmico al-
Maghili pregou os ensinamentos de
Muhammad para a classe da elite
do norte da Nigéria , e agora é
creditado com a conversão das
classes dominantes dos povos
Hausa, Fulani e Tuareg da região.
No século XVII, os povos Fula em
toda a África Ocidental estavam
entre os primeiros grupos étnicos
a abraçar o Islã, foram
fundamentais na disseminação do
Islã e têm tradicionalmente orgulho
da vida urbana, letrada e piedosa
com a qual isso está relacionado.
Hoje, tanto o Fulbe quanto o
próprio Wodaabe vêem os Bororo
como retrocessos de um estilo de
vida pastoril, do qual os Wodaabe
se orgulham, mas que os urbanos
Fulbe costumam ser críticos.
Outrora uma sociedade próspera,
O Império Fulani, centrado no norte
da Nigéria , alcançou seu auge
entre o início de 1800 e o início de
1900 sob Usman dan Fodio, um
muçulmano devoto que usou o
fervor religioso para inspirar suas
tropas a empreender uma série de
guerras santas . Após o sucesso
inicial dos guerreiros islâmicos, os
não-islâmicos Fulani juntaram-se
aos seus compatriotas, formando
um extenso e poderoso império.
O povo Wodaabe , que não usa uma
língua escrita , fala a língua Fula .
Na língua Fula , “wo” significa
"tabu", assim, Wo daabe significa
"pessoas do tabu". Algumas vezes
traduzidas como "aqueles que
respeitam tabus", a designação
Wodaabe relaciona-se com o
isolamento ( que eles preferem),
da cultura ampla Fulbe e sua
alegação de que eles mantêm
tradições "mais antigas" do que
seus vizinhos Fulbe. Outros Fulbe,
bem como outros grupos étnicos
regionais, quando se referem aos
Wodaabe como " Bororo ", muitas
vezes implicam um significado
pejorativo.
Os Wodaabe são conhecidos por 
 manter rebanhos de gado zebu de
chifres longos. As rotas que eles
estabeleceram na África Ocidental
fornecem extensas ligações por
toda a região que promovem laços
econômicos e políticos entre
grupos étnicos que, de outra
forma, seriam isolados.
Com a estação seca anual se
ebaadow OVOP
estendendo de outubro a maio,
suas viagens anuais durante a
estação chuvosa seguem a chuva
do sul para o norte. Grupos de
dezenas de parentes, vários irmãos
com suas esposas, filhos e
anciãos, viajam a pé , de burro ou
de camelo e permanecem em cada
local de pastagem não mais do que
alguns dias.
Os Wodaabe vivem principalmente
de leite e milho moído,
suplementados por iogurte, chá
doce e ocasionalmente carne de
cabra ou ovelha. A carne, no
entanto, é uma raridade para eles,
pois não costumam ter animais
suficientes para a carne.
Normalmente, os produtos lácteos
derivados do gado são  Como é frequentemente o caso na
comercializados por agricultores
sedentários por produtos agrícolas
e itens de luxo. Esses itens
poderiam então ser negociados por
transaarianos, como os Tuaregues,
de passagem para o norte. O tecido
fino produzido pelos Wodaabe sao
considerado um item de luxo que
poderia ser comercializado no
mercado internacional - e ainda
atrai um valor considerável.
Ao viajar, uma grande cama de
madeira é o bem mais importante
(tanto em termos práticos quanto
em termos de status) a cada
família Wodaabe (que é cercada
por telas ao estabelecer o
acampamento).Também é tradição
as cabaças (cabaça potes ) as
mulheres carregam e isso é
transmitido através das gerações,
as cabaças são escondidas pelas
mulheres e isso geralmente
provoca rivalidade entre elas – as
cabaças são escondidas por medo
de serem roubadas ou
emprestadas para nunca mais
serem devolvidas.
O código Wodaabe de  outro.
comportamento cotidiano enfatiza
reserva e modéstia ( semteende ),
paciência e fortaleza ( munyal ),
cuidado e premeditação ( hakkilo )
e lealdade ( amana ).
Segundo o código social  Wodaabe
, os pais não podem falar
diretamente com seus dois filhos,
pois muitas vezes serão cuidados
pelos avós. Durante o dia, marido e
mulher não podem dar as mãos ou
falar uns com os outros de uma
maneira pessoal. Mas, apesar
dessas restrições sociais, os
Wodaabe são sexualmente liberais,
com garotas solteiras sendo
permitidas a fazer sexo quando e
com quem quiserem.
Embora os Wodaabe sejam uma
sociedade poligâmica, o primeiro
casamento é tipicamente
organizado entre os membros da
mesma linhagem pelos pais quando
o casal é criança (chamado koogal
), com os "casamentos por amor" (
teegal ) mais tarde também
comuns; momento em que uma
mulher deixa o marido e escolhe
 África. embora haja diferentes
graus de ortodoxia religiosa , a
maioria adere aos requisitos
básicos da religião islâmica.
Geralmente, os ricos e poderosos
estão entre os mais piedosos,
enquanto aqueles que têm menos
recursos têm menor probabilidade
de aderir às observâncias mais
rigorosas de sua religião.
ebaadow OVOP
canções para impressionar
mulheres casáveis .em idade de
casar.
O ideal de beleza masculina dos
Wodaabe enfatiza a altura, os
olhos brancos e os dentes - com os
homens Wodaabe frequentemente
usando chapéus para aumentar a
altura, enquanto reviram os olhos e

mostrem os dentes para enfatizar

Historicamente, o Islã tem sido essas características sedutoras.
usado para justificar as sagradas
jihads que trouxeram os territórios Os clãs Wodaabe juntam-se o
do norte da atual Nigéria sob os restante de uma semana para o
auspícios da liderança de Wodaabe Gerewol, que envolve uma série de
e Fulani. trocas de pares no casamento e
concursos onde a beleza e as
O que mais chama a atenção no habilidades dos jovens são
Wodaabe é, naturalmente, a julgadas por mulheres jovens.
atenção ritualística à beleza física.
Mais visivelmente, talvez, durante
o mercado de sal Cure Salée da In-
Gall e festival sazonal Tuareg
realizado no final da estação
chuvosa em setembro, os clãs
Wodaabe se reúnem em vários
locais tradicionais onde jovens
homens Wodaabe , com maquiagem
elaborada, penas e outros adornos,
executam o Yaake : danças e 
 JANEIRO
01 - Dia Mundial da Paz
01 - Independência do Haiti /1804
02 - Fundação da Irmandade do Rosário
dos Homens Pretos, em São Paulo, SP
/1771
03 - Fundação da União dos Homens de
SETNATROPMI SATAD
Cor de Porto Alegre, RS / 1943
06 - Circula pela primeira vez o jornal
O Clarim da Alvorada, organizado por
José Correia Leite e Jayme de Aguiar/
1924
06 - Nascimento de Juliano Moreira,
médico psiquiatra considerado pai da
psIquiatria brasileira, em Salvador, BA
/ 1873
08 - Fundado o Congresso Nacional
Africano - CNA - África do Sul /1913
15 - Nasce Martin Luther King Jr. /
1929
15 - O governo baiano suprime a
exigência de registro especial para
templos de ritos afro-brasileiros
20 - Assassinado pela polícia
portuguesa Amílcar Cabral, poeta
revolucionário, lutador pela liberdade
da Guiné e Cabo Verde
24 - Revolta dos Malês, na Bahia
/1835
26 - Nasce Angela Davis, EUA
29 - Morre José do Patrocínio, o "Tigre
da Abolição" , jornalista negro e
ativista da causa abolicionista
31 - Nascimento, em 1582, de Nzinga,
rainha de Angola de 1633 a 1663
FEVEREIRO
01 - Nascimento, em Minas Gerais, da antropóloga e
filósofa Lélia Gonzalez, intelectual e militante /
1935
02 - Dia de Iemanjá
06 - Nasce o cantor e compositor Bob Marley / 1945
07 - Nascimento de Clementina de Jesus da Silva,
Valença/RJ /1902
09 - Nasce a escritora Alice Walker, na Geórgia, EUA
/ 1944
11 - Libertado Nelson Mandela, depois de 27 anos
de prisão, na África do Sul /1990
12 - Nascimento de Arlindo Veiga dos Santos,
acadêmico e primeiro Presidente da Frente Negra
Brasileira (ver 16/9) / 1902
12 - Admitido o primeiro universitário negro na
Universidade de Alabama - EUA /1956
13 - Assassinato de Patrice Lumumba - Congo
/1961
14 - Morre a escritora Carolina Maria de Jesus,
autora, dentre outros livros, de Quarto de Despejo
18 - Morre o poeta, compositor, ator e teatrólogo
Solano Trindade / 1974
19 - W.E.B. Dubois organiza o Primeiro Congresso
Pan-africano em Paris / 1919
19 - Carter G. Woodson cria, nos EUA, a "Negro
History Week", atualmente o "Black History Month"
(Mês da História Negra) / 1926
21 - Morre assassinado Malcom X / 1965
23 - Nasce William Edward Burghardt Dubois, doutor
em Filosofia e pai do pan-africanismo
contemporâneo
26 - As potências européias repartem o continente
africano /1885
28 - Criação do Quilombhoje Literatura / 1980
MARÇO
02 - Ocorre o primeiro carnaval de
escolas de samba do Rio de Janeiro, RJ /
1935
04 - Morreu o poeta Lino Guedes, em
São Paulo, SP / 1951
06 - Gana é o primeiro país da África
Negra a tornar-se independente/1957
06 - Abolição da escravatura no Equador
/ 1854
07 - Grande Marcha pelos direitos civis,
de Selma à Montgomery, liderada por
Martin Luther King, Jr. / 1963
08 - Dia Internacional da Mulher
14 - Nasce Abdias do Nascimento, ex-
senador, criador do teatro Experimental
do Negro (ver 13/10) / 1914
14 – Nasce a escritora Carolina de
Jesus, em Sacramento, MG / 1914
14 - Morte do franciscano negro Santo
Antonio de Categeró / 1549
21 - Dia Internacional pela Eliminação da
Discriminação Racial, em memória das
vítimas do massacre de Shapeville, na
África do Sul / 1960
21 - Zumbi dos Palmares é incluído na
galeria dos heróis nacionais / 1997
21 - Independência da Etiópia / 1975
21 - Independência da Namíbia / 1990
22 - Abolição da escravatura em Porto
Rico / 1873
25 - Nascimento de Aristides Barbosa,
jornalista, educador e ex-militante da
Frente Negra / 1920
30 - Os homens afro-americanos
conquistam direito de voto nos EUA /
1870
 ABRIL MAIO JUNHO
01 - Primeiro Festival Mundial de Arte 01 - Dia Mundial do Trabalhador 05 - Dia de Solidariedade ao Povo
Negra, Dakar, Senegal / 1966 03 - Nascimento do geógrafo Milton Santos, Moçambicano
01 - Criação do Partido dos Panteras que revolucionou a Geografia, dando-lhe um 06 - Morre o jamaicano Marcus Garvey,
Negras, EUA / 1967 enfoque humanista mentor do Pan-africanismo / 1940
04 - Assassinato de Martin Luther King 13 - Dia Nacional de Denúncia contra o Racismo 21 - Nascimento de Luís Gama -
Jr., Memphis, EUA /1968 13 - Nascimento do escritor pré-modernista jornalista, poeta e um dos gigantes da
SETNATROPMI SATAD
04 - Criação do bloco afro Agbara Lima Barreto / 1881 causa abolicionista / 1830
Dudu, Rio de Janeiro, RJ / 1982 13 - Dia dos Pretos Velhos 21 - Nascimento de Machado de Assis /
04 - Independência do Senegal / 1960 13 - Abolição da escravatura no Brasil / 1888 1839
05 - Nasce o grande capoeirista 18 - Criação do Conselho Nacional de Mulheres 24 - Nascimento de João Cândido, o
Vicente Ferreira Pastinha, "Mestre Negras, no Rio de Janeiro / 1950 "Almirante Negro", líder da Revolta da
Pastinha" / 1888 23 - Nascimento do poeta Carlos de Chibata
05 - Nasce o compositor Joaquim Assumpção, autor do célebre poema Protesto 25 - Independência de Moçambique,
Maria dos Santos, Donga, autor de Pelo 25 - Criação da Organização da Unidade África / 1975
Telefone, primeiro samba gravado Africana - OUA / 1963 26 - Independência da Somália / 1960
07 - Dia da Mulher Moçambicana 25 - Dia da Libertação da África, promovido 30 - Independência do Zaire, África/
12 - Nasce Esmeraldo Tarquínio, pela ONU / 1972 1960
deputado estadual e prefeito de
Santos / 1927
15 - Nasce o compositor do Hino à
Bandeira, o negro Antônio Francisco
Braga / 1868
19 - Independência de Serra Leoa /
1961
19 - Dia do Índio
23 - Nascimento de Pixinguinha,
músico / 1898
25 - O Bloco Afro Olodum é criado em
Salvador, BA /1979
26 - Nasce Benedita da Silva, primeira
mulher negra a ocupar o cargo de
governadora / 1942
26 - Iniciam-se as primeiras eleições
multirraciais na África do Sul / 1994
27 - Independência do Togo
 JULHO
01 - Independência de Ruanda, África /
1960
01 - Independência de Burundi, África /
1962
02 - Nascimento de Franz Fanon, médico
psiquiatra e revolucionário / 1921
02 - Nascimento de Patrice Lumumba /
SETNATROPMI SATAD
1925
03 - Aprovada a Lei Afonso Arinos,
colocando a discriminação racial como
contravenção penal / 1951
03 - Independência da Argélia, África /
1962
05 - Independência de Cabo Verde / 1975
07 - Leitura, em frente ao Teatro
Municipal, de carta aberta à nação contra
o racismo, inaugurando o Movimento
Negro Unificado Contra a Discriminação
Racial (depois MNU) / 1978
08 - Fundação do Instituto de Pesquisas
da Cultura Negra (IPCN), Rio de Janeiro /
1975
12 - Independência de São Tomé e
Príncipe / 1975
15 - Ocorre a primeira Conferência sobre
a Mulher Negra nas Américas, Equador /
1984
17 - O ator Grande Otelo recebe o título
de Cidadão Paulistano / 1978
18 - Nascimento do líder sul-africano
Nelson Mandela / 1918
24 - Nascimento do poeta Solano
Trindade, em Pernambuco / 1908
25 - Dia da Mulher Afro-latino-americana
e Caribenha
26 - Independência da Libéria, África/
1846
AGOSTO
01 - Independência do Benin, África/ 1975
03 - Independência do Níger, África / 1960
07 - Independência da Jamaica / 1962
07 - Independência da Costa do Marfim /
1960
08 - Em Lagos (atual Nigéria) é registrado
o primeiro ato de escravidão, por Portugal /
1444
10 - Morre o padre Batista, um dos
fundadores do Instituto do Negro e dos
Agentes de Pastoral Negros / 1991
12 - É publicado o manifesto dos
conjurados baianos da Revolta dos
Alfaiates, protestando contra os impostos,
a escravidão dos negros e exigindo
independência e liberdade / 1798
14 - Morre a Ialorixá Mãe Menininha do
Gantois / 1986
15 - Independência do Congo, África /
1960
17 - Nascimento do pan-africanista
Marcus Garvey / 1887
19 - Independência do Gabão / 1960
23 - Nascimento de José Correia Leite,
fundador do jornal O Clarim da Alvorada /
1900
24 - Primeiro Congresso de Cultura Negra
das Américas, na Colômbia / 1977
24 - Morte do abolicionista Luís Gama /
1882
28 - Primeira Marcha de Negros sobre
Washington, em favor dos direitos civis,
EUA / 1963
29 - Nascimento de Antonio Francisco
Lisboa, o Aleijadinho, escultor, entalhador
e arquiteto
SETEMBRO
04 - Promulgação da lei Euzébio de
Queiroz, extinguindo o tráfico de
escravos no Brasil / 1850
07 - Criação do Grupo União e
Consciência Negra do Brasil / 1981
10 - Morte do líder angolano Agostinho
Neto / 1979
11 - Independência do Senegal, África /
1960
14 - É fundado o jornal O Homem de Cor,
o primeiro da imprensa negra brasileira /
1833
16 - Fundação da Frente Negra
Brasileira, maior entidade da primeira
metade do século, primeiro partido
político de afro-descendentes/ 1931
18 - Circula o primeiro número do jornal
A Voz da Raça, jornal da Frente Negra /
1933
18 - Decreto do Presidente Getúlio
Vargas diz que o Brasil precisa
desenvolver, em relação à imigração,
"as características mais convenientes
de sua ascendência européia"
21 - Independência do Mali / 1960
22 - Libertação jurídica dos escravos
nos EUA / 1862
22 - Independência do Mali, África /
1960
24 - Independência da Guiné-Bissau,
África / 1973
27 - Dia dos Idosos
28 - Aprovada a Lei do Ventre Livre /
1871
28 - Assinada a Lei do Sexagenário /
1885
 OUTUBRO
01 - Independência da Nigéria, África / 1960
01 - Fundação, na PUC, do Núcleo de Estudos
Afro-Brasileiros - NEAFRO
02 - Independência da Guiné, África / 1958
07 - Dia de Nossa Senhora do Rosário, patrona
dos negros
09 - Nascimento, em São Paulo, do poeta,
SETNATROPMI SATAD
ensaísta e crítico Mário de Andrade, de
ascendência afro nem sempre lembrada / 1893
10 - Morre Francisco Lucrécio, Secretário da
Frente Negra Brasileira, em São Paulo / 2001
11 - Nascimento do compositor e cantor
Agenor de Oliveira, o Cartola / 1908
12 - Começa a devoção a Nossa Senhora
Aparecida, quilombola negra, padroeira do
Brasil, a partir de 1717
13 - É fundado o Teatro Experimental do Negro
no Rio de Janeiro / 1944
14 - Martin Luther King Jr. recebe o Prêmio
Nobel da Paz / 1964
16 - O arcebispo Desmond Tutu recebe o
Prêmio Nobel da Paz / 1984
16 - Wole Soyinka torna-se o primeiro africano
a receber o Prêmio Nobel de Literatura / 1986
24 - Nascimento de Esmeralda Ribeiro, poeta
e uma das coordenadoras do Quilombhoje /
1958
24 - Nascimento do poeta e jornalista
Oswaldo de Camargo, co -fundador do
Quilombhoje / 1936
26 - Dia Nacional da Juventude
31 - Nascimento de Luiz Silva - Cuti, poeta,
dramaturgo e co-fundador do Quilombhoje /
1951
NOVEMBRO
01 - É criado o Bloco Afro Ilê Ayiê,
Salvador, BA/ 1974
01 - Morte do escritor Lima Barreto / 1922
04 - O MNU declara o 20 de novembro Dia
Nacional da Consciência Negra / 1978
10 - O governo Médici proíbe em toda a
imprensa notícias sobre índios, esquadrão
da morte, guerrilha, movimento negro e
discriminação racial / 1969
11 - Independência de Angola / 1975
11 - Independência do Zimbabwe /1980
19 - Nascimento de Paulo Lauro - primeiro
prefeito negro de São Paulo, SP / 1907
19 - Publicação de despacho de Rui
Barbosa ordenando a queima de livros e
documentos referentes à escravidão negra
no Brasil
19 - Lançamento do primeiro volume de
Cadernos Negros /1978
20 - Morte de Zumbi, líder do quilombo dos
Palmares /1695
20 - Dia Nacional da Consciência Negra
20 - O grupo gaúcho Palmares declara o 20
como Dia do Negro / 1975
24 - Nascimento, em Santa Catarina, de
Cruz e Souza, o maior poeta simbolista
brasileiro / 1861
24 - Criação, em São Paulo, da Feira Preta
(2002)
DEZEMBRO
02 - Dia Nacional do Samba
02 - Nascimento de mestre Didi, em
Salvador, BA
02 - Nascimento de Francisco de Paula
Brito, primeiro editor brasileiro, em
Magé, RJ / 1809
05 - A Constituição proíbe negros e
leprosos de frequentar escolas no Brasil
/ 1824
08 - Dia de Oxum
10 - Comemoração da Declaração
Universal dos Direitos Humanos
12 - Independência do Quênia / 1963
20 - A lei 7437 condena o tratamento
discriminatório no mercado de trabalho,
por motivo de raça ou de cor
29 - Nascimento, no Senegal, do Cheik
Anta Diop, autor de um trabalho de
revisão da história africana
 CRÉDITOS
DISPONIBILIZADO POR:
IdentidÁfrica
IDEALIZAÇÃO, ELABORAÇÃO,
CRIAÇÃO E PESQUISA:
Renata Domingos
FOTOGRAFIA:
Jimmy Nelson
DATAS IMPORTANTES:
Quilombhoje
REFERÊNCIA E FONTES:
Trip Down Memory Lane
Saho - South Africa History Online
Calendário Anual
IdentidÁfrica 2019
Siyabona Africa
Coleção Povos Knoji
Africanos CNN África
12 Povos
selecionados BBC
Breve histórico de
cada um dos 12 povos
abordados
Datas Importantes
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