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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC

Sensores e Transdutores - Turma A


Relatório 3 - Termostato Eletrônico

Gustavo Béo Arqueiro RA: 11057916

Felipe Wagner Bizio RA: 21044912

SANTO ANDRÉ

(Out/2019)

Universidade Federal do ABC


Introdução
O termostato é um dispositivo destinado a manter constante a temperatura de um
determinado sistema, através de regulação automática.
O termostato é um instrumento que tem a função de impedir que a temperatura de
determinado sistema varie além de certos limites preestabelecidos. Um mecanismo desse
tipo é composto, fundamentalmente, por dois elementos: um indica a variação térmica
sofrida pelo sistema e é chamado elemento sensor; o outro controla essa variação e corrige
os desvios de temperatura, mantendo-a dentro do intervalo desejado. Termostatos
controlam a temperatura dos refrigeradores, ferros eléctricos, ar condicionado e muitos
outros equipamentos.
A histerese é a tendência de um ​sistema de conservar suas propriedades na ausência
de um estímulo que as gerou, ou ainda, é a capacidade de preservar uma deformação
efetuada por um estímulo. Podem-se encontrar diferentes manifestações desse fenômeno.
Em eletrônica, a Histerese pode ser utilizada para filtrar sinais de forma que a saída reaja de
maneira retardada à história desse sinal. Por exemplo, um termostato controlando um
aquecedor pode acioná-lo quando a temperatura cai abaixo da temperatura de 'A' graus
Celsius, mas só desligará quando a temperatura ultrapassar 'B' graus Celsius.

O funcionamento de um termostato se baseia em dois conceitos. Ao entender o


conceito de um comparador regenerativo e de um transistor com o coletor em curto ou de
um diodo polarizado, irá tornar o entendimento do termostato mais fácil.

A Figura 1 ilustra o circuito de um comparador regenerativo. Considerando que o


amplificador operacional usado seja unipolar, a tensão de saída só pode assumir dois níveis:
(Vsaída(max)≃Vcc) e (Vsaída(min)≃0V). Consequentemente, para um valor fixo de V2, a
variação de Vx é uma fração de Vsaída determinada pelos valores de R5 e R6 conforme
explicita a equação (1).

A tensão de saída deste circuito muda de estado no instante em que a diferença


entre V1 e Vx muda de polaridade! Como Vx é função de Vsaída, ocorre um efeito
regenerativo, ou seja, quando a diferença entre V1 e Vx muda de polaridade a mudança de
estado em Vsaída aumenta ainda mais a diferença entre os sinais, mantendo a polaridade
para a qual mudou.

Assim, se V2 é constante e V1 é menor que Vx, então a tensão de saída está no nível
alto e mudará para baixo quando o valor de V1 se tornar um “infinitésimo” maior que Vx. A
próxima mudança de nível em Vsaída ocorrerá quando V1 se tornar um “infinitésimo”menor
que Vx. Entretanto, nesta nova transição em Vsaída, o valor de V1 é diferente do valor ao
qual correspondeu a transição anterior. O comparador apresenta, portanto, histerese.

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Figura 1: Comparador Regenerativo

A tensão nos terminais de um diodo diretamente polarizado (ou um transistor


bipolar com tensão base-coletor próxima de zero) pode ser representada pela Figura 2 e
expressa pela seguinte equação (2):

Onde Vgo é a tensão de bandgap do silício extrapolada para 0K (Vgo≃1,2V); Tr é a


temperatura de referência (consideremos, neste caso Tr﹦300K) e Vber é o valor de Vbe
medido na temperatura de referência Tr.

Descrição experimental e metodologia


Material:
Para esse projeto o grupo utilizou os seguintes materiais:

● Fonte de alimentação DC (Minipa MPL-3303M)


● Multímetro portátil (Minipa ET-2075B)
● Multímetro de bancada (Minipa MDM-8045A)
● Osciloscópio Digital (Agilent Infinii Vision DSO-X 2024A)
● Resistores de 10 Ω, 1 kΩ, 10 kΩ, 2,2 kΩ, 22 kΩ e 100 kΩ
● Um diodo (D1 - 1N4148)
● Amplificador operacional LM324
● Um termopar
● Um Led
● Pasta Térmica

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Procedimento
Inicialmente, é medido os valores reais dos resistores utilizados. Posteriormente
determinou-se o coeficiente térmico do diodo (D1 - 1N4148), que indica a variação da queda
de tensão em função da variação de temperatura do componente. Para isso, o diodo foi
ligado em série com um resistor de 100kΩ e alimentado com 12V de tensão. Para a
alteração de temperatura do diodo, o mesmo foi fixado ao resistor de 10Ω e 5W o qual foi
conectado a uma tensão variável, desta forma o aumento da tensão aquecia o diodo. Em
todas as medições de temperatura com o termopar, também foi medida a queda de tensão
no diodo com o multímetro portátil.

Em seguida foi feita a montagem do seguinte circuito da Figura 3:

Figura 3: Circuito do termostato eletrônico

O circuito da Figura 3 implementa um termostato. Como sensor de temperatura é


usado um diodo de sinal (1N4148 sendo similar a um transistor bipolar de sinal NPN com a
junção base-coletor em curto) pelo qual circula uma corrente praticamente constante. A
tensão nos terminais deste diodo é amplificada (amp-op B com ganho=11) e aplicada no
terminal inferior de R6 que por sua vez é parte do comparador regenerativo construído com
o amp-op A. O outro sinal aplicado ao comparador regenerativo é uma tensão constante
produzida pelo divisor resistivo R2-R3.

O LED acenderá quando a tensão de saída do amp-op A estiver no nível alto,


indicando que o transistor Q2 conduz causando o aquecimento de R10. Os amplificadores
operacionais sugeridos fazem parte de um único CI, que é alimentado com Vcc=+12V e
Vee=0. O resistor de potência R10 (5W) e o sensor de temperatura, diodo D1, são montados
mantendo um bom contato térmico entre eles (usando pasta térmica). É usado os
amplificadores do circuito integrado LM324.

Nestas condições, pode-se determinar os valores de R2 e R5 para que o resistor R10


de aquecimento seja ligado quando a temperatura na sua superfície atinja 50​°C e para que o
termostato tenha 3​°C de histerese. E posteriormente registrar as formas de ondas da
tensões relevantes.

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Resultados e análise
Foi medido inicialmente os valores reais do resistores utilizados:

R1 = 98.2k​Ω , R2 = 219.2kΩ, R3 = 9.85kΩ, R4 = 9.79kΩ, R5 = 370kΩ, R6 = ​1.02​k​Ω,


R7 = 2.18​k​Ω, R8 = 21.8​k​Ω, R9 = 1.1​k​Ω, R10 = 9,78Ω

Em seguida, ​o diodo foi ligado em série com um resistor de 100kΩ e alimentado


com 12V de tensão. Para a alteração de temperatura do diodo, o mesmo foi fixado ao
resistor de 10Ω e 5W o qual foi conectado a uma tensão variável, desta forma o aumento da
tensão aquecia o diodo. E assim foi possível determinar o coeficiente térmico do diodo. Em
todas as medições de temperatura com o termopar, também foi medida a queda de tensão
no diodo com o multímetro portátil.

A Tabela 1 mostra os resultados obtidos a partir dos valores de tensão e


temperatura, foi gerado o Gráfico 1 e determinado o coeficiente térmico do diodo, indicado
pelo coeficiente da reta.

Tabela 1 - Tensão Vbe de acordo com a temperatura

Tensão no diodo (mV) Temperatura (​°C) Temperatura (​K)


472,0 34 307
364,8 86 359

Gráfico 1 - Reta característica do diodo

Considerando o valor do coeficiente térmico do diodo como sendo a inclinação da


reta tem-se: -2,0615 V/°K.

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Para determinar o valor de R2 e R5, pedidos no circuito, foi necessário encontrar a
queda de tensão do diodo nas temperaturas desejadas. Utilizando a equação da reta, e
utilizando os valores, tem-se:

Temperatura 34°: 472mV

Temperatura 86°: 364,8mV

Nesse caso, para calcular o R2, foi preciso obter o valor do ganho do amplificador,
mostrado abaixo:

Ganho = 1 + R1/R3 = 1 + 100K/10K = 11

A partir do ganho, pode-se calcular o valor de R2:

V x = 11 x (R3/(R2 + R3)) −> 0, 472 = 11 x (9, 79K / R2 + 9, 79K) −> R2 = 219, 2K

Aproximando, foi utilizado um resistor comercial de 220K.

No cálculo de R5, foi utilizado a fórmula abaixo:

V x = V max(R6 / (R5 + R6)) + V 2 (R5/(R5 + R6))

0, 472 = 10, 9 (1, 02K/(R5 + 1, 02K) + 0, 364 (R5/(R5 + 1, 02K))

R5 = 370K

A tensão medida no ampop experimentalmente foi 10,9V.

Uma vez que os valores de R2 e R5 foram calculados, os mesmos foram adicionados


no circuito da figura 3.

Entretanto, após a montagem do circuito, foi variado a temperatura do resistor, e


consequentemente a temperatura do diodo, e verificou que o funcionamento do circuito
não operou como esperado, visto que o LED não apagou na temperatura desejada.

Isso pode ter ocorrido por algum erro de cálculo, o resistor R2 pode ter sido
dimensionado de forma errada, deixando toda a tensão sobre ele, evitando assim o LED
apagar, ou amplificador operacional utilizado, que pode ter influenciado de maneira
decisiva, visto que o mesmo não se comporta de maneira ideal.

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Conclusão
No experimento em questão, verificou-se o comportamento de um termistor
eletrônico, cuja característica principal é a dependência da resistência elétrica em relação à
temperatura a que está submetido. Porém, após a montagem do circuito e variando a
temperatura do diodo aplicando uma diferença de potencial no resistor de 1kΩ, o qual esta
preso ao diodo, verificou-se que o funcionamento do circuito não atendeu ao esperado, já
que o LED não apagou na temperatura para qual foi projetado. Alguns pontos podem indicar
o motivo para o planejado não ter ocorrido, por algum erro de cálculo, o resistor R2 pode
ter sido dimensionado de forma errada, deixando toda a tensão sobre ele, evitando assim o
LED apagar, ou amplificador operacional utilizado, que pode ter influenciado de maneira
decisiva, visto que o mesmo não se comporta de maneira ideal.

Referências Bibliográficas
- https://srdata.nist.gov/its90/main/
- http://www.ti.com/lit/ds/symlink/lm124.pdf
- https://pdf1.alldatasheet.com/datasheet-pdf/view/208803/TEL/1N4148.html
- https://pdf1.alldatasheet.com/datasheet-pdf/view/962574/FOSHAN/BC546.html
- https://pdf1.alldatasheet.com/datasheet-pdf/view/604222/NELLSEMI/TIP31.html

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