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Historiografia da escravidão no Brasil

Leidiane Santos Oliveira1

Este breve ensaio tem como objetivo traçar um percurso da historiografia da


escravidão no Brasil buscando um diálogo com as discussões fomentadas pelo historiador
Robert Slenes no mini- curso Malungos: África Central e a Diáspora Centro-Africana nas
Américas, 1500- 1867”, oferecido pelo programa Pós – Afro em parceria com o PPGH
UFBA. Portanto, não se pretende aqui tecer uma análise crítica, mas sim realizar uma
breve revisitação das principais produções historiográficas brasileiras sobre a escravidão,
logo não se almeja contemplar todos as obras que discutem o tema. Em seguida é
apresentado uma breve análise de produções acerca das contribuições da Diáspora
africana no Brasil.
Neste sentido, como já é sabido, por muito tempo a historiografia brasileira da
escravidão pautou-se em análises que traziam o escravizado como indivíduo de “ raça
inferior, portanto suas influências eram consideradas negativas para a nossa sociedade.
Sendo assim, durante o século XIX, sob influência do darwinismo social, os africanos e
seus descendentes foram excluídos do processo de construção de nossa identidade
nacional, consequentemente da história do país. Dentre os principais pensadores da época
destacam-se Nina Rodrigues, Paulo Prado e Oliveira Vianna. Nina Rodrigues2 apesar de
grande importância como uma das principais obras por destacar a presença africana no
Brasil e sua diversidade étnica, dentre outras discussões, é questionável devido ao uso das
teorias raciais para suas análises, pois concebiam o branqueamento como a solução para
os problemas da sociedade brasileira. Ao pensar a “ raça “ por meio da teoria darwinista,
Nina Rodrigues adotou a suposta diferença e hierarquia entre as raças, entretanto não
problematiza a questão da miscigenação tão forte neste país.
Como contraponto temos a “Geração de 1930”, protagonizada por Sérgio
Buarque de Holanda e Gilberto Freyre3, precursores na utilização de fontes como a
oralidade e os jornais, que por exemplo, estabeleceram uma visão positiva da

1
Licenciada em História, aluna do programa de mestrado Pós- Afro apresentando ensaio cientifico como
requisito ao Mini Curso Malungos: África Central e a Diáspora Centro-Africana nas Américas, c. 1500-
1867”
2
RODRIGUES, Nina. Os africanos no Brasil. Brasília: UNB, 2004.
3
FREYRE, Gilberto. Casa-Grande e Senzala. SP: Global Editora, 2006; HOLANDA, Sérgio Buarque de.
Raízes do Brasil. São Paulo: Cia das Letras, 1997; FREYRE, Gilberto. Casa-Grande e Senzala. São Paulo:
Global Editora, 2006.
miscigenação da população brasileira ao discutir a questão da identidade nacional,
rompendo com o pensamento de Nina Rodrigues, e é nessa perspectiva que, em Casa-
Grande e Senzala, Gilberto Freyre defendeu a ideia de uma convivência harmônica entre
os escravos e seus senhores, reforçando a visão paternalista das relações escravistas, tese
criticada pelos atuais historiadores da escravidão no Brasil, que é um país que por vezes,
exclui e também mata pela cor da pele, uma vez que o racismo é estruturante em nossa
sociedade.
Nas décadas de 1960 e 1970, os sociólogos Fernando Henrique Cardoso4 e
Florestan Fernandes5, representantes da “Escola Paulista”, defenderam que os
escravizados eram incapazes de reconhecerem sua condição, denominada de “anomia
social”. Fernando Henrique Cardoso, por exemplo, desenvolveu estudos pautados na
ideia de “coisificação do escravo”, percebendo-o enquanto uma “espécie de instrumento
passivo sobre o qual operam as forças transformadoras da história”6. Cardoso defendia
então, que não era possível haver questionamentos de ordem senhorial por meio de lutas
dos escravos contra o sistema escravista. Além da coisificação havia também, nesse
período, a teoria do “escravo-rebelde’, segundo a qual o escravo, enquanto coisa, apenas
reage ao sistema através da violência. Nesse sentido, podemos citar Jacob Gorender ao
afirmar que “o primeiro ato humano do escravo é o crime, desde o atentado contra seu
senhor à fuga do cativeiro”.7 Segundo o historiador Robert Slenes8, o que marcou os
fundamentos da escola foi o aprofundamento dos estudos relacionados ao escravismo,
mostrado que a coisificação do escravizado seria proveniente de um sistema econômico
perverso.
A parti das décadas 1980 e 1990 a historiografia começou a ensaiar mudanças
mais significativas com a introdução de grupos sociais até então excluídos, a resistência
escrava agora passava a ser vista por meio de outro viés, seria compreendida como
processo, uma luta complexa, passou-se a considerar, por exemplo, existência de espaços
negociados no interior do conflituoso sistema escravista. Esta articulação incluía a

4
Ver GARCIA JR, Afrânio. A dependência da política: Fernando Henrique Cardoso e a sociologia no
Brasil. Tempo soc. vol.16 no.1 São Paulo June 2004. Disponível em <
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-20702004000100014> acesso em 05 de
junho de 2018.
5
FERNANDES, Florestan. A integração do negro na sociedade de classes. SP: Edusp, 1965.
6
CARDOSO, Fernando Henrique. Capitalismo e escravidão no Brasil Meridional. São Paulo: Paz e Terra,
1994, p. 112.
7
GORENDER, Jacob. O escravismo colonial. São Paulo: Ática, 1978, p. 65.
8
SLENES, R. W. Na senzala, uma flor. Esperanças e recordações na formação da família escrava (Brasil
Sudeste, Século XIX). Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999. p 30.
garantia de meios a sobrevivência a garantia de vida propriamente dita como também, a
defesa de poder desenvolver suas atividades espirituais e lúdicas. Segundo Suely Robles
Reis de Queiroz foi também nesse período que ganhou impulso estudos relacionados à
família escrava, além de novas pesquisas acerca da resistência cotidiana, sendo
incorporada à essas pesquisas à utilização dos processos criminais9 como principal fonte
de análise.
A tese de doutoramento de Hebe Mattos considerada como um dos principais
estudos relacionados ao tema na historiografia brasileira. Refiro-me à obra “Das cores do
silencio”, publicada primeiramente em 1995 pelo Arquivo Nacional10. A autora, utilizou-
se de uma variedade de fontes, principalmente os processos crimes e cíveis do Tribunal
do Rio de Janeiro, os inventários e jornais localizados no interior paulista Ao discutir os
significados de liberdade, Hebe Mattos analisou visões de direitos senhoriais e escravos
através de diversas ações utilizadas por estes, especialmente sob a possibilidade de “viver
sob si”, quando, em alguns casos, os escravos conseguiam aproximar-se da situação dos
libertos, através do acesso à terra, por exemplo.
Outra das primeiras obras que modificaram as pesquisas relacionadas à escravidão
no Brasil é “Visões da Liberdade” de Sidney Chalhoub11. Neste livro Chalhoub analisa
às diversas formas de liberdade e de cativeiro dos escravos no Rio de Janeiro nas últimas
décadas da escravidão, o autor, ao utilizar os processos criminais e as ações cíveis de
liberdade como fontes principais de pesquisa, não apenas questionou a ideia de que o
escravo resiste apenas em busca da alforria, mas também a ideia de resistência apenas
associada à ruptura do sistema, como as fugas e formação de quilombos.
Para Chalhoub, o significado de liberdade foi forjado na experiência do cativeiro
pelos negros, as vendas de escravizados eram, assim, mais complexas e não meras trocas
de mercado. Os próprios escravizados identificavam por exemplo o que seria um cativeiro
“justo”, ou “tolerável”, haveria, portanto, negociações estabelecidas e por inúmeras vezes
os escravizados poderiam posicionar-se em relação as vendas. Estas diferentes
concepções de liberdade dos escravizados permitiam de suas possibilidades, almejarem
desde a entrada na justiça, através do auxílio de um curador, até, durante o “período de

9
QUEIROZ, Suely Robles Reis de. Escravidão negra em debate. IN: FREITAS, César Marcos.
Historiografia Brasileira em Perspectiva. São Paulo: Contexto, 2000.
10
MATTOS, Hebe. Das Cores do Silêncio: Os significados da liberdade no Sudeste Escravista – Brasil,
século XIX. São Paulo: Unicamp, 1998.
11
CHALHOUB, Sidney. Visões da Liberdade: as últimas décadas da escravidão na corte. São Paulo: Cia
das Letras, 1990.
teste”, burlar o trabalho, agredir senhores ou atacar os donos das casas de comissão, para
que a compra não se consolidasse.12
É ainda nesse contexto que torna-se imprescindível citar a obra de Robert Slenes,
“Na senzala, uma flor”, publicada em 199913. Um dos historiadores mais conceituados da
atualidade comprometeu-se em realizar estudos relacionados à família escrava no Brasil,
tema até então considerado de pouca relevância pela historiografia. Slenes, a partir de
uma competente análise quantitativa de suas fontes primárias, realizou, através da
chamada “ligação nominativa” estudos sobre a estabilidade das famílias escravas nos
grandes plantéis do Sudeste, apesar da ação do mercado e das altas taxas de mortalidade.
Seus estudos são importantes tanto no sentido de proporcionar maior importância quanto
ao tema da família para os estudos da escravidão no Brasil, comprovando certa
estabilidade das mesmas, quanto ao emprego das ferramentas emprestadas à demografia
e estatística.
A partir do ano 2000, com a chamada “Nova historiografia da escravidão” houve
um considerável aumento de estudos relacionados ao tema da escravidão em todo o
Brasil, além de autores já conceituados houve também um crescente no número de
publicações de dissertações de mestrado, teses de doutorado e periódicos. É também nesse
contexto que crescem os números de obras relacionadas ao pós-escravidão, a exemplo da
obra dos organizadores Flávio dos Santos Gomes e Olívia Maria Gomes da Cunha,
“Quase-Cidadão”, composta por textos produzidos por autores como Lilia Schwarcz,
Hebe Matos, Richard Price e Sidney Chalhoub e que discute pesquisas relacionadas às
últimas décadas da escravidão e as limitações dos libertos no contexto do pós-abolição.14
A historiografia sobre a escravidão brasileira aos poucos foi se reformulando
incorporando novas práticas e outros meios de análise nos últimos anos, com esse grande
número de publicações em torno das discussões sobre a liberdade. Estudiosos que
procuraram evidenciar os mecanismos utilizados pelos negros, afim de alçar uma
mobilidade social bem como espacial, mostrando principalmente que estes
progressivamente deixam de ser indivíduos tornando-se sujeitos do seu próprio processo
sendo os principais demarcadores de suas histórias.

12
Segundo o autor, esse era o período em que o escravo era “testado” pelo seu senhor até confirmar a
compra, caso que ocorria com os escravos comercializados através do tráfico interno em que muitos deles
foram separados de suas famílias na região onde viviam e objetivavam o retorno.
13
SLENES, Robert Wayne. Na senzala, uma flor – esperanças e recordações na formação da família
escrava: Brasil, Sudeste, Século XIX. Campinas: Editora da Unicamp, 1999.
14
CUNHA, Olívia Maria Gomes da; GOMES, Flávio dos Santos (org.). Quase-cidadão: histórias e
antropologias da pós-emancipação no Brasil. Rio de Janeiro: FGV, 2007.
É justamente sobre esses mecanismos de sobrevivência e resistência que a partir
de agora falarei um pouco das discussões mais relacionadas ao minicurso ministrado pelo
professor Robert Slenes. Segundo a proposta da ementa, o curso teve como objetivo
entender como os centro-africanos escravizados que foram introduzidos nas Américas,
estabeleceram mecanismos para enfrentar o trabalho forçado no Novo Mundo em
diferentes contextos demográficos e sociais diferentes. Concentro-me das análises
fomentadas nas duas primeiras aulas, que em larga medida dialoga um pouco com o que
eu me proponho a executar na minha dissertação de mestrado, trato de compreender o
negro dentro desta lógica de Diáspora resinificando suas práticas.
No primeiro bloco de discussões intitulado “Escravização, etnogênese,
“crioulização” historiografia e debates atuais sobre a formação do Atlântico negro na
época escravista”, Slenes se propôs a analisar as questões mais recente da historiografia
sobre a formação do Atlântico Negro, bem como sua expansão linguística através da
Diáspora centro-africana pautando-se de textos de Sidney Mintz e Richard Price. O livro
“ O nascimento da cultura afro-americana “Mintz e Price15 teve grande impacto sobre os
estudos de escravidão e as culturas negras aqui na América, umas das ideias defendidas
pelos autores é que esses novos africanos não compartilhavam da mesma cultura, gerando
um confronto direto com o movimento negro. Os autores trazem questões que ainda
precisam ser repensadas por meio de uma cultura africana que é repensada, refeita. Nos
convida a pensar logicamente nesse deslocamento cultural protagonizados pelos africanos
no Brasil.
Denota os escravizados como sujeitos históricos, que não conformavam-se com
o sistema em que viviam, rompendo mais uma vez com a visão de passividade dos
escravizados. Petrônio Domingos 16considera que o livro de Mintz e Price é uma espécie
de alerta aos historiadores e estudiosos que por vezes tendem a considerar o africanismo
como uma extensão perfeita da cultura dos escravizados, estabelecendo uma ideia errônea
sobre a “ cultura negra”. Sem dúvida um dos grandes benefícios deste livro e ver os
africanos como um povo misto, não há, portanto, um processo único, a aculturação, a
demografia, a geografia, também são distintas quando se analisa estes grupos étnicos.

15
Disponível em
https://ppgh.ufba.br/sites/ppgh.ufba.br/files/craemer_et_al_religious_movements_in_central_africa_
_12.04.18.pdf
16
DOMINGOS Petrônio / Revista de História151 (2º - 2004), 241-246 . Disponível em
file:///C:/Users/Cliente/Downloads/64636-Texto%20do%20artigo-85512-1-10-20131113.pdf
Uma outra obra importante para compreensão da cultura sob a perspectiva de
Diáspora, é O Atlântico negro: modernidade e dupla consciência é de Paul Gilroy17, que
traz o conceito de Diáspora Negra pautado na análise de alteridade e diferença e
modernidade, consequente desse processo escravo-colonial que envolveu africanos de
diferentes origens étnicas. Gilroy pensa a diáspora como uma possibilidade de romper
com a noção de pertencimento de lugar, posição e consciência, refutando também que
estes seriam os responsáveis por demarcar uma certa identidade. Para o autor a identidade
não é algo estanque, pois ela está sob constantes transformações, portanto, modelo do
Atlântico Negro pressupõe a desterritorialização. Gilroy não vê a raça como fonte
elementar na Diáspora e sim formas geopolíticas e geoculturais que se dão de forma
dinâmica estruturando inclusive novos significados.
Frederick Barth18 também compôs uma forte e importante narrativa a respeito das
contribuições da Diáspora, pensando justamente nos significados das misturas das
diferentes identidades. Pondera em seus escritos as especificidades dos grupos étnicos
dentro do território das subjetividades e a construção da identidade étnica que são
extremamente dinâmicos e flexíveis. É no jogo simbólico, que as relações entre os
indivíduos, e a forma com que eles interagem e a partir das suas próprias experiências
que se configura a identidade étnica.

Segundo Frederik Barth sujeitos devem ser conscientes de sua identidade étnica
e solícitos dentro da sua própria dinâmica de grupo, significa pensar, por exemplo, que
os autores contribuem para a etnicidade de seu grupo nem sempre isso se dá de forma
consciente, mas, isso não contribui para perca da legitimidade de seus atos. A etnicidade
está sempre em construção, dentro das relações e conflitos intergrupais isto resulta de um
processo de confronto das diferenças das “adaptações divergentes” aguçando a dinâmica
da identidade étnica que é construída justamente a partir das oposições e resistências e
estas diferenças se fazem mais visíveis quando dentro das minorias e as sociedades que
as cercam.

17
GILGOY, Poul. O Atlântico Negro: modernidade e dupla consciência / tradução de Cid Knipel Moreira.
São Paulo. Ed.34, Rio de Janeiro: Univeridade Candido Mendes, Centro de Estudos Afro- Asiáticos. 2001
18
BARTH. Fredrik “Grupos étnicos e suas fronteiras”. In: Teorias da etnicidade. Seguido de grupos étnicos
e suas fronteiras de Fredrik Barth, Philippe Poutignat e Jocelyne Streiff-Fénard, autores e orgs. São Paulo:
UNESP, 1998
Discussão importante ainda neste bloco centra-se no texto: “Maluma Ngoma vem
” de Robert Slenes “ que línguas eles falam”19. Já é sabido que o tráfico de escravizados
africanos para as Américas resultou em um encontro de distintos grupos étnicos de
diferentes regiões da África, ainda nos porões dos navios negreiros20. Nesses contatos
iniciais o desenvolvimento de linguagens e códigos comuns se transformaria em
ferramenta imprescindível na formação de novos laços afetivos entre os negros e de
estratégias de comunicação e defesa frente aos senhores. Neste texto Slenes analisa a
partir dos escritos feitos por Rugendas no século XIX que formulou pela primeira vez que
os povos bantos estavam ligados por uma única unidade linguística. Argumento que
Slenes corrobora afirmando que isto também aconteceu com os povos africanos trazidos
para o Brasil “ ngoma vem” seria uma espécie de aviso que o capataz estava chegando.
Também merece destaque os escritos de Marcos Almeida21, que preocupou-se em
compreender o “ impacto linguístico do tráfico ilegal de escravos na comunidade centro-
sul brasileiro em meados do século XIX”. 22
Assim, compreendo a Diáspora como principal formadora da sociedade brasileira
pois, não só de violência viveram os escravizados, mas também de ressignificações e
sociabilidade como nos aponta os diferentes estudos que analisam a formação das famílias
escravas. Não podendo também ser compreendida a partir de visão única de imigração à
força, mas sim de trocas culturais e identitárias. Sendo assim, os limites que demarcam a
identidade étnica são definidos pela forma com a qual os grupos compartilham suas
experiências, portanto, as fronteiras são inimagináveis a identidade não é algo fixo, é um
verdadeiro processo de aproveitamento, fatos construídos e não dados. Está em larga
medida, direcionada a construção do outro, para além das fronteiras políticas, e
geográficas, tal como ocorreu na Diáspora africana no Brasil.

19
SLENES, Robert W. “Malungu, ngoma vem! África coberta e descoberta do Brasil”. Revista da USP,
12 (jan/fev. 1991/1992).
20
Idem
21
ALMEIDA, Marcos Abreu Leitão de Almeida. "As vozes centro-africanas no Atlântico Sul (1831-
c.1850)". In: LIMA, Ivana Stolze (org.). História social da língua nacional 2: diáspora africana. Rio de
Janeiro: NAU, 2014, p. 73-203.
22
Idem p. 76.
Referências bibliográficas

ALMEIDA, Marcos Abreu Leitão de Almeida. "As vozes centro-africanas no Atlântico


Sul (1831-c.1850)". In: LIMA, Ivana Stolze (org.). História social da língua nacional 2:
diáspora africana. Rio de Janeiro: NAU, 2014, p. 73-203.

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FREYRE, Gilberto. Casa-Grande e Senzala. SP: Global Editora, 2006; HOLANDA,


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http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-20702004000100014>
acesso em 05 de junho de 2018.

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Knipel Moreira. São Paulo. Ed.34, Rio de Janeiro: Univeridade Candido Mendes, Centro
de Estudos Afro- Asiáticos. 2001

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SLENES, Robert W. “Malungu, ngoma vem! África coberta e descoberta do Brasil”.
Revista da USP, 12 (jan/fev. 1991/1992)

_________ Wayne. Na senzala, uma flor – esperanças e recordações na formação da


família escrava: Brasil, Sudeste, Século XIX. Campinas: Editora da Unicamp, 1999.

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