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CAXIAS DO SUL
2019
CAIO BORGES BRAZ
CAXIAS DO SUL
2019
RESUMO
Palavras-chaves:
ABSTRACT
Keywords:
LISTA DE FIGURAS
1 INTRODUÇÃO....................................................................................... 9
1.1 TEMA DE PESQUISA ......................................................................... 10
1.2 QUESTÃO DE PESQUISA .................................................................. 10
1.3 OBJETIVOS ........................................................................................ 10
1.3.1 Objetivo principal ................................................................................. 10
1.3.2 Objetivo específico .............................................................................. 10
1.4 HIPÓTESES ........................................................................................ 10
1.5 PRESSUPOSTO ................................................................................. 11
1.6 DELIMITAÇÃO .................................................................................... 11
1.7 LIMITAÇÕES ....................................................................................... 11
1.8 DELINEAMENTO ................................................................................ 11
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ................................................................ 12
2.1 ESTRUTURAS DE AÇO ...................................................................... 12
2.1.1 Histórico ............................................................................................... 12
2.1.2 Aço ...................................................................................................... 14
2.1.2.1 Vantagens de estruturas de aço .......................................................... 14
2.1.2.2 Propriedades mecânicas dos aços ...................................................... 15
2.1.2.2.1. Diagrama tensão-deformação ....................................................... 15
2.1.2.2.2. Ductilidade..................................................................................... 17
2.1.2.2.3. Fragilidade..................................................................................... 17
2.1.2.2.4. Resiliência ..................................................................................... 17
2.1.2.2.5. Tenacidade.................................................................................... 17
2.1.2.2.6. Temperatura Elevada .................................................................... 17
2.1.2.2.7. Dureza ........................................................................................... 18
2.1.2.2.8. Fadiga ........................................................................................... 18
2.1.2.3 Aços estruturais ................................................................................... 18
2.1.2.3.1. Aços de baixa liga ......................................................................... 18
2.1.2.3.2. Aço-carbono .................................................................................. 19
2.1.2.3.3. Aço ASTM A36 .............................................................................. 19
2.1.2.4 Perfis estruturais de aço ...................................................................... 21
2.1.3 Ligações entre elementos estruturais .................................................. 24
2.1.3.1 Ligações soldadas ............................................................................... 24
2.1.3.1.1. Processos de solda ....................................................................... 24
2.1.3.1.2. Tipos de solda ............................................................................... 26
2.1.3.2 Ligações parafusadas.......................................................................... 28
2.1.3.3 Conexões rígidas e flexíveis ................................................................ 30
2.2 ESTRUTURAS MISTAS ...................................................................... 31
2.2.1 Histórico de estruturas mistas ............................................................. 32
2.2.2 Vigas mistas ........................................................................................ 33
2.2.3 Concreto armado ................................................................................. 35
2.2.3.1 Propriedades físicas ............................................................................ 35
2.2.3.1.1. Resistencia à compressão ............................................................ 37
2.2.3.1.2. Resistência à tração ...................................................................... 37
2.2.3.1.3. Módulo de elasticidade .................................................................. 37
2.2.3.1.4. Diagrama tensão-deformação ....................................................... 39
2.2.4 Interação aço-concreto ........................................................................ 41
2.2.4.1 Vigas mistas biapoiadas, contínuas e semicontinuas .......................... 43
2.2.4.2 Escoramento ....................................................................................... 46
2.2.4.3 Conectores de cisalhamento ............................................................... 47
3 LAJES.................................................................................................. 49
3.1 LAJES MACIÇAS ................................................................................ 49
3.2 LAJES MITAS (“STEEL-DECK”).......................................................... 51
4 DIMENSIONAMENTO SEGUNDO NBR 8800 .................................... 53
4.1 ESTADOS-LIMITES ............................................................................ 53
4.2 COMBINAÇÕES DE AÇÕES .............................................................. 54
4.3 MATERIAIS ......................................................................................... 57
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................. 59
9
1 INTRODUÇÃO
10
1.3 OBJETIVOS
1.4 HIPÓTESES
1.5 PRESSUPOSTO
1.6 DELIMITAÇÃO
1.7 LIMITAÇÕES
1.8 DELINEAMENTO
a) diretrizes de pesquisa;
b) revisão bibliográfica;
12
c) modelagem do pavimento;
d) dimensionamento das vigas e lajes, de todos os sistemas contemplados;
e) analise de dados;
f) considerações finais.
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1.1 Histórico
O ferro foi utilizado primeiramente por civilizações antigas, no Egito e Índia, por
exemplo, o material era visto apenas como enfeite para obras ou para produção de
armas. Somente durante a revolução industrial, iniciada na Inglaterra no século XIX,
que o material passou a ser empregado em grandes escalas (PRAVIA; FICANHA;
13
FABEANE, 2013).
A primeira grande construção foi a ponte de Coalbrookdale, sobre o rio Severn
na Inglaterra, completada no ano de 1779, empregando ferro fundido na elaboração
da sua estrutura. Outro exemplo de emprego desse material é a ponte suspensa de
Menai, localizada no País de Gales, terminada em 1826, possuindo um vão de 175
metros. Vale ressaltar que diversas obras antigas desse tipo, mantém-se em ótimas
condições, devido à alta resistência a corrosão do metal (PFEIL; PFEIL, 2009).
2.1.2 Aço
∆𝑙
𝜀= (1)
𝑙
𝐹
𝜎= (2)
𝐴
𝐹
𝐸= (3)
𝜀
Onde:
𝜎 = Tensão.
E = Módulo de elasticidade.
Após a fase elástica, o material atinge a fase plástica, definida pelo aumento
da deformação com tensão constante, esse valor é denominado de limite de
escoamento do aço, sendo ela um dos fatores mais significantes para o cálculo de
estruturas metálicas, pois ao impedir que essa tensão seja alcançada é possível
diminuir a deformação dos elementos (DIAS, 2002). Posterior ao escoamento o
material manifesta um aumento de tensões, chamado de encruamento, o valor
máximo de tensão é denominado de limite de resistência do aço, geralmente tal
situação não é analisada no cálculo de estruturas de aço, pois resulta em deformações
intensas, portanto para o dimensionamento é empregado o limite de escoamento
como tensão limite e a partir desse valor é possível obter a tensão admissível,
bastando apenas multiplica-la por um fator de segurança apropriado (PFEIL; PFEIL,
2009).
17
2.1.2.2.2. Ductilidade
2.1.2.2.3. Fragilidade
2.1.2.2.4. Resiliência
2.1.2.2.5. Tenacidade
Avalia o grau deformação plástica que o aço pode resistir até sua ruptura. Pode
ser classificado como a área total sob a curva de tensão-deformação, indica a
quantidade de trabalho por unidade de volume que pode ser realizado no material sem
sua fratura (CONI, 2004).
2.1.2.2.7. Dureza
2.1.2.2.8. Fadiga
De acordo com a ABNT NBR 8800 (2008), para os aços possuírem qualidade
estrutural precisam apresentar limite de escoamento de no máximo 450 Mpa e uma
relação menor que 1,18 entre limite de resistência e o limite de escoamento. Para suas
classificações, segundo a ABNT NBR 7007 (2016), é levado em consideração suas
propriedades mecânicas, soldabilidade e análise química (WANDERLIND, 2018). Os
aços estruturais estão decompostos em 2 grupos, aço carbono e aço de baixa liga.
Alguns elementos como Nióbio, Cromo Níquel, Molibdênio, entre outros, são
acrescidos ao aço-carbono, tal ação melhora certas propriedades mecânicas do
material, aumentando sua resistência, mas mantendo a quantidade de carbono em
20%, assim aliviando os problemas com a soldagem dos elementos. O aço apresenta
limites de escoamento iguais ou maiores que 290 Mpa, além disso, existem variações
que possibilitam um grande aumente da resistência a corrosão atmosférica do
material, possibilitando o uso do mesmo sem pintura (MIGUEL; CARQUEJA, 2004).
19
2.1.2.3.2. Aço-carbono
Ligações são peças que possuem o objetivo de unir dois elementos, essa
conexão pode ser realizada através de diversos meios, atualmente os mais utilizados
são os métodos de soldagem ou o emprego de parafusos. Devido a dificuldades
encontradas em obras, o método de união através de parafusos é o mais aplicado. Os
materiais de ligação trabalham transmitindo os esforços, pode-se citar como exemplo
os enrijecedores, chapas de ligação, placas de base, cantoneiras, consolo e talas de
emenda. A NBR 8800 estipula que a resistência das conexões irá depender dos
elementos, meios e tipos de ligação envolvidos (VASCONCELLOS, 2017).
ser maior do que a resistência do próprio metal base. São distinguidos pela posição
de soldagem, eletrodos específicos para soldas planas e horizontais, para soldas
planas ou para qualquer tipo de posição e os tipos de revestimentos geralmente
utilizados são o rutílico com potássio e o básico com pó de ferro (MIGUEL;
CARQUEJA, 2004). Entre os processos mais usados para soldar estruturas em aço,
podemos expor:
Os tipos mais comuns utilizados, são a solda de filete, chanfro, tampão em furo
e tampão em ranhura (DIAS, 2002).
Atua formando a união entre perfis, através de furos realizados nos mesmos,
ligações parafusadas, são utilizadas em larga escala desde 1950 substituindo as
ligações rebitadas nas estruturas. Emprega parafusos de alta resistência, geralmente
produzidos com o ASTM A325, dessa forma, por apresentar resistências elevadas
proporciona quantidades menores de parafusos por ligação e por consequência
chapas de ligação menores, resultando em consumo de aço para a construção.
Durante a fase de execução é exigido o controle de torque do material, posterior ao
aperto inicial com chave comum, tal precisão possibilita maiores rigidez entre as
partes conectadas (DIAS, 2002).
A ABNT NBR 8800 normatiza dois tipos de juntas com parafusos de alta
resistências, classificadas em tipo fricção e tipo esmagamento (BELLEI, 1998).
Estruturas mistas de aço e concreto são formadas por perfis de aço, sejam eles
laminados ou soldados, atuando em conjunto com o concreto armado, tal interação
pode formar pilares mistos, vigas mistas, lajes mistas ou ligações mistas (QUEIROZ;
PIMENTA; MARTINS, 2012).
respectivamente. A partir dos anos 90, estruturas mistas surgiram através de novas
obras, reabilitações ou reforços de estruturas (SEMEDO, 2018).
As lajes podendo ser maciças de concreto armado ou mista com forma de aço
incorporada (“steel deck”), atuam por meio de conectores, a laje é apoiada encima da
mesa superior dos perfis metálicos, a figura 16, apresenta o detalhamento de um
sistema misto com seus elementos (ALBRECHT, 2010).
35
C20 20 C55 55
C25 25 C60 60
C30 30 C70 70
C35 35 C80 80
C40 40 C90 0
C50 50 - -
De acordo com a ABNT NBR 6118:2014, o concreto especificado por ela, deve
possuir massa especifica, após secagem em estufa, entre 2000 kg/m 3 e 2800 kg/m3,
caso tal característica não for conhecida é permitido adotar para o concreto simples o
valor de 2400 kg/m3 e para concreto armado, 2500 kg/m3. A mesma norma também
determina que para analise estruturais pode-se admitir como coeficiente de dilatação
térmica do material o valor de 10-5/ºC.
37
Onde:
Classe de C20 C25 C30 C35 C40 C45 C50 C60 C70 C80 C90
resistência
Eci (GPa) 25 28 31 33 35 38 40 42 43 45 47
εc2 = 2,0‰
εcu = 3,5‰
90 − fck 4 (5)
εc2 = 2,6‰ + 35 ‰ ⋅ [ ]
100
2.2.4.2 Escoramento
3 LAJES
A norma tem determina coeficientes que devem ser aplicados para lajes em
balanço, apresentado na figura 28.
51
4.1 ESTADOS-LIMITES
Onde:
Yf3 = Considera possíveis erros de avaliação, deve ser igual ou igual a 1,10.
𝑭𝒅 = ∑𝒎 𝒏
𝒊=𝟏(𝒀𝒈𝒊 ∗ 𝑭𝑮𝒊,𝒌 ) + 𝒀𝒒𝒊 ∗ 𝑭𝑸𝟏,𝒌 + ∑𝒋=𝟐(𝒀𝒒𝒋 ∗ 𝝍𝟎𝒋 ∗ 𝑭𝑸𝒋,𝒌 ) (7)
Onde:
FQj,k = Valor característico das ações variáveis que podem atuar em conjunto com a
ação variável principal.
57
𝑭𝒅 = ∑𝒎 𝒏
𝒊=𝟏 𝑭𝑮𝒊,𝒌 + ∑𝒋=𝟏(𝝍𝟐𝒋 ∗ 𝑭𝑸𝒋,𝒌 ) (8)
4.3 MATERIAIS
A resistência de cálculo dos materiais (fd), segundo a BNR 8800, é definida pela
equação 9.
𝒇𝒌 (9)
𝒇𝒅 =
𝒚𝒎
Sendo:
ym = coeficiente de ponderação.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
______. NBR 7007: Aço-carbono e aço microligado para barras e perfis laminados a
quente para uso estrutural – Requisitos. Rio de Janeiro, 2016.
______. NBR 8953: Concreto para fins estruturais - Classificação pela massa
específica, por grupos de resistência. Rio de Janeiro, 2015.
BELLEI, Ildony Humberto. Edifícios industriais em aço: Projeto e cálculo. 2. ed. São
Paulo: Editora Pini Ltda, 1998. 483 p
BELLEI, Lldony H.; PINHO, Fernando O.; PINHO, Mauro O. Edifícios de múltiplos
andares em aço. 2. ed. São Paulo: Editora Pini Ltda, 2008. 538 p.
CHAVES, Igor Avelar. Viga mista de aço e concreto constituída por perfil formado
a frio preenchido Eng. 2009. 138 p. Dissertação (Mestrado) - Curso de Engenharia
Civil, Universidade de São Paulo, São Carlos, 2009.
FAKURY, Ricardo Hallal; SILVA, Ana Lydia Reis de Castro e; CALDAS, Rodrigo
Barreto. Dimensionamento de elementos estruturais de aço e mistos de aço e
concreto. São Paulo: Pearson, 2011.
LIMA, Ygor Dias da Costa. Alternativa de sistemas de lajes para edifício em aço:
Um Estudo Comparativo. 2009. 125 p. Dissertação (Mestrado) - Curso de Engenharia
Civil, Universidade de São Paulo, São Carlos, 2009.
NAPPI, Sérgio Castello Branco. Análise comparativa entre lajes maciças, com
vigotes pré-moldados e nervuradas. 1993. 131 p. Dissertação (Mestrado) - Curso
de Engenharia Civil, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 1993.
SOUZA, Vicente Custódio Moreira de; CUNHA, Albino Joaquim Pimenta da. Lajes em
concreto armado e protendido. Niterói: Eduff, 1994. 584 p.