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Saindo da Matrix: O DEUS DE EINSTEIN http://www.saindodamatrix.com.br/archives/2011/03/o_deus_de_einst.

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Saindo da Matrix
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O DEUS DE EINSTEIN (http://www.saindodamatrix.com.br/archives/2011/03/o_deus_de_einst.html)


qui, 17 de março, 2011

Quando, em 1921, perguntado pelo rabino H. Goldstein, de New York, se acreditava em


Deus, o físico Albert Einstein respondeu: "Acredito no Deus de Espinosa, que se
revela por si mesmo na harmonia de tudo o que existe, e não no Deus que se
interessa pelo destino e pelas ações dos homens".

Einstein enfrentou críticas, e o cardeal O’Connel, de Boston, publicou uma declaração


na qual dizia que a teoria da relatividade "encobre com um manto o horrível fantasma
do ateísmo, e obscurece especulações, produzindo uma dúvida universal sobre Deus e
sua criação". Hoje o Papa parece conviver bem com a idéia de Deus ser uma força por
trás do Big Bang (http://www.foxnews.com/scitech/2011/01/13/pope-benedict-reconciles-science-religion/) , conciliando (na medida
do possível) ciência e religião.

Seis anos depois, em uma carta escrita a um banqueiro do Colorado, Einstein explica:
"Não consigo conceber um Deus pessoal que influa diretamente sobre as ações dos
indivíduos, ou que julgue, diretamente criaturas por Ele criadas. Não posso fazer isto
apesar do fato de que a causalidade mecanicista foi, até certo ponto, posta em dúvida
pela ciência moderna. Minha religiosidade consiste em uma humilde
admiração pelo espírito infinitamente superior que se revela no pouco que nós, com nossa fraca e transitória
compreensão, podemos entender da realidade. A moral é da maior importância - para nós, porém, não para
Deus".

No artigo Religião e Ciência, que faz parte do livro Como vejo o mundo, publicado em alemão em 1953, Einstein escreve: "Todos
podem atingir a religião em um último grau, raramente acessível em sua pureza total. Dou a isto o nome de religiosidade

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Saindo da Matrix: O DEUS DE EINSTEIN http://www.saindodamatrix.com.br/archives/2011/03/o_deus_de_einst.html

cósmica e não posso falar dela com facilidade já que se trata de uma noção muito nova, à qual não corresponde conceito algum
de um Deus antropomórfico (...) Notam-se exemplos desta religião cósmica nos primeiros momentos da evolução em alguns
salmos de Davi ou em alguns profetas. Em grau infinitamente mais elevado, o budismo organiza os dados do cosmos (...) Ora, os
gênios religiosos de todos os tempos se distinguiram por esta religiosidade ante o cosmos. Ela não tem dogmas nem Deus
concebido à imagem do homem, portanto nenhuma Igreja ensina a religião cósmica. Temos também a impressão de que hereges
de todos os tempos da história humana se nutriam com esta forma superior de religião. Contudo, seus contemporâneos muitas
vezes os tinham por suspeitos de ateísmo, e às vezes, também, de santidade. Considerados deste ponto de vista, homens como
Demócrito, Francisco de Assis e Spinoza se assemelham profundamente".

Quem foi Espinosa, a inspiração para Einstein?

Bento de Espinosa (http://pt.wikipedia.org/wiki/Bento_de_Espinosa) foi um dos grandes filósofos racionalistas do século XVII, juntamente com
René Descartes. Nasceu nos Países Baixos em uma família judaica portuguesa e é considerado o fundador do criticismo bíblico
moderno. Foi profundo estudioso da Bíblia, de obras religiosas judaicas e de filósofos como Sócrates, Platão, Aristóteles,
Demócrito, Epicuro e Lucrécio.

Foi excomungado pela Igreja devido aos seus pensamentos em relação a Deus. Espinosa ficou considerado como maldito por
muitos anos após sua morte. Quem recuperou sua reputação foi o crítico Lessing em seus diálogos com Jacobi, em 1784. Na
seqüência, o filósofo foi citado, elogiado e inspirou pessoas como os teólogos liberais Herder e Schleiermacher, o poeta católico
Novalis e o grande Goethe.

Em Haia, onde morreu, foi construído um monumento em homenagem a Espinosa, assim comentado por Ernest Renan em
1882:

"Maldição sobre o passante que insultar essa suave cabeça pensativa. Será punido como todas as almas vulgares são punidas –
pela sua própria vulgaridade e pela incapacidade de conceber o que é divino. Este homem, do seu pedestal de granito, apontará a
todos o caminho da bem-aventurança por ele encontrado; e por todos os tempos o homem culto que por aqui passar dirá em seu
coração: Foi quem teve a mais profunda visão de Deus".

A VISÃO DE DEUS DE ESPINOSA

Espinosa defendeu que Deus e Natureza eram dois nomes para a mesma realidade. Ele afirmou que Deus sive Natura ("Deus
ou Natureza" em latim) era um ser de infinitos atributos, entre os quais a extensão (sob o conceito atual de matéria) e o
pensamento eram apenas dois conhecidos por nós.

Deus não é entendido por Espinosa como um Ser à parte e/ou externo ao mundo, que o governa como um engenheiro ou

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habilidoso artesão, mas sim, de forma muito sutil e holística, a Divindade da Ordem Eterna da Natureza, muito superior ao
entendimento fragmentado e antropomorfista humano. É, enfim, o Grande Uno que se expressa nos Muitos a que se faz a partir
de Si mesmo. Uma visão estranha ao modo ocidental, mas bem de acordo com as mais sofisticadas concepções orientais do
Divino.

Will Durant estabelece a seguinte comparação entre o sistema ético de Espinosa e os sistemas clássico e cristão: "Hoje só
subsistem três sistemas de ética, três concepções de caráter ideal e de vida moral. Uma é de Buda e Jesus, que dá preponderância
às virtudes femininas; que considera todos os homens igualmente preciosos; que resiste ao mal contrapondo-lhe o bem; que
identifica virtude com amor e se inclina, em política, para a ilimitada democracia. Outra, é a ética de Maquiavel e de Nietzsche,
que dá preponderância às virtudes masculinas, que aceita a desigualdade dos homens; que se deleita nos riscos do combate, da
conquista e do mando; que identifica virtude com poder e exalta a aristocracia hereditária. Uma terceira é a de Sócrates, Platão e
Aristóteles, que nega a aplicabilidade universal quer das virtudes masculinas, quer das virtudes femininas; que considera que
somente os espíritos maduros e bem informados podem decidir, de acordo com as circunstâncias, quando deve imperar o amor e
quando deve imperar o poder; que identifica virtude com inteligência e advoga no governo uma mistura de democracia e de
aristocracia. O que distingue a ética de Espinosa é que ela reconcilia inconscientemente essas filosofias aparentemente hostis e
as enlaça numa unidade harmoniosa e nos apresenta, desse modo, um sistema de moral que é o do pensamento moderno."

A filosofia de Espinosa tem muito em comum com o estoicismo, mas difere muito dos estoicos num aspecto importante: ele
rejeitou fortemente a afirmação de que a razão pode dominar a emoção.

Um outro pensador, que eu coloco no mesmo nível de Espinosa, é Eckhart de Hochheim (http://pt.wikipedia.org/wiki/Mestre_Eckhart)
(1260–1327), mais conhecido como Mestre Eckhart (em reconhecimento aos seus títulos acadêmicos). Foi um frade dominicano,
conhecido por sua obra como teólogo e filósofo, mas especialmente por suas visões místicas.

O psicólogo Carl Jung escreve sobre ele em seu livro "Aion: Estudos sobre o simbolismo do Si-mesmo":

A teologia de Mestre Eckhart conhece uma "divindade" à qual não se pode atribuir nenhuma outra qualidade exceto a da
unidade e do ser. Ela "atua"; ainda não é dona de si própria e representa uma coincidência absoluta dos opostos:

Entretanto, sua natureza simples é, quanto à forma, sem forma; quanto ao devir, sem devir; quanto à essência, sem essência, e
quanto ao conteúdo, sem conteúdo.

Até onde a lógica humana alcança, a unificação dos opostos eqüivale a um estado de inconsciência, pois o estado de consciência
pressupõe uma diferenciação e uma relação entre o sujeito e o objeto. Somente quando o Pai, "que flui" da divindade, isto é, de
Deus, "percebe-se a si mesmo", é que "se torna consciente" e "se contrapõe a si próprio como pessoa". É deste modo que o Filho
emana do Pai como conceito que este último tem de sua própria essência. Na sua unidade original "Ele nada conhece", exceto o
"Uno supra-real" que Ele é. Do mesmo modo que a divindade é essencialmente inconsciente, assim também o é o homem que
vive em Deus. No seu sermão a respeito dos "Felizes os pobres de espírito" (Mateus 5:3), diz o Mestre:

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O homem que tem esta pobreza, tem tudo o que era quando não existia, em absoluto, nem para si, nem para a verdade, nem para
Deus; e mais: deve tão-somente tomar consciência de si próprio, tal como se nele não existisse nenhum conhecimento de Deus.
Quando o homem se encontra na eterna forma de Deus, então nele já não vive outra coisa: o que vive é o que ele próprio era. Por
isso dizemos que o homem deve conhecer-se apenas a si mesmo, como se não tivesse outra coisa a fazer, deixando Deus realizar
nele o que lhe aprouver. Que o homem seja apenas o que era quando veio de Deus.

É por isso que Eckhart diz que o homem deve "conceber" Deus da seguinte maneira:

Tu deves concebê-lo tal como Ele é: um não-Deus, um não-espírito, uma não-pessoa, uma não-imagem; e mais: como um ser
uno, puro, luminoso, isento de toda dualidade, e neste uno devemos mergulhar por toda a eternidade, do nada para o nada.
Assim Deus nos ajude! Amém.

O pensamento universal e abrangente de Mestre Eckhart conhece, sem o saber, tanto a primitiva experiência indiana quanto a
gnóstica, e é inclusive a mais bela flor da árvore do "livre espírito" que caracteriza o início do século XIV. Por certo que os
escritos do Mestre permaneceram sepultados no esquecimento durante 600 anos, uma vez que "seu tempo ainda não havia
chegado". Só no século XIX é que se encontrou um público em condições de avaliar de perto a grandiosidade do pensamento de
ECKHART.

Semelhantes afirmações a respeito da natureza de Deus constituem transformações das imagens de Deus, em paralelo com as
mudanças que se verificam na consciência do homem, sem que se possa precisar sempre qual é a causa um do outro. A imagem
divina não é uma invenção qualquer, mas uma experiência que ocorre espontaneamente ao indivíduo, fato que qualquer um
pode saber à saciedade, desde que não prefira o obcecamento dos conceitos ideológicos à clareza da verdade. Por isso a imagem
de Deus (de início, inconsciente) tem condições de modificar o estado de consciência, do mesmo modo que este pode introduzir
suas correções na imagem (consciente) de Deus. É óbvio que isto nada tem a ver com a veritas prima (verdade primeira), o
Deus desconhecido, como poderíamos provar de algum modo. Psicologicamente, porém, a idéia da agnosia (não-
conhecimento, inconsciência) de Deus é da máxima importância, na medida em que ela assimila a identidade da divindade com
a numinosidade do inconsciente; deste fato dão testemunho a filosofia do Atman e do Purusha, no Oriente, e Mestre Eckhart —
como vimos — no Ocidente.

E assim Jung termina sua análise sobre a doutrina de Eckhart, que o filósofo Schopenhauer comparou a Buda:

Se formos à raiz das coisas, veremos que Sakiamuni (Buda) e Mestre Eckhart ensinam a mesma coisa, só que o
primeiro se atreveu a expressar suas idéias de forma clara e positivamente, ao passo que Eckhart é obrigado
vesti-los com a roupa do mito cristão, e assim ter de adaptar suas expressões
(Schopenhauer; O Mundo como Vontade e Representação)

Eckhart foi acusado de heresia pelo Papa João 22, mas ficou famoso pelas suas defesas, que refutaram todas as acusações. Foi
discretamente "reabilitado" pela Igreja no séc XX, através do Papa João Paulo II.

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CONCLUSÃO

Minha idéia de Deus expressei aqui no blog (http://www.saindodamatrix.com.br/archives/2002/07/deus.html) muito antes de conhecer Espinosa ou Eckhart
(que, confesso, só li sobre eles agora). E é similar, baseada no Taoísmo e no Hinduísmo, e desenvolvida no Budismo (que
considero a "última jornada da mente", o mais próximo que se pode chegar de entender esse mecanismo no qual estamos
imersos). Minha "idéia-Deus" não vê lados, engloba a Totalidade. Mas acredita sim no poder Divino que reside em nós, e se
manifesta pela Vontade (e aí está minha ponte com Nietzsche e aquele pastiche de "O Segredo").

A minha "crítica" a Einstein é ele acreditar que Deus seja apenas Ordem, não jogando dados com o Universo. A Totalidade
contém em si a Ordem e o Caos. Se Deus fosse um mero ordenador, não seria mais do que um computador poderosíssimo. E o
que veio antes do computador? O próprio hinduísmo coloca Brahman anterior a Brama (o Criador) e Vishnu (o Ordenador).
"Deus é mais" hehehe.

Na época do meu post de 2002 achava que não, mas hoje penso sim que Deus possa jogar dados com o universo. E o Karma
pode estar no meio desse jogo de dados. Como já mencionei aqui (http://www.saindodamatrix.com.br/archives/2011/01/as_montanhas_pa.html) , o budismo explica
que ao longo das vidas assumimos "personagens". Em palestra com o Lama Padma Samten ele desenvolveu mais o tema, pra
explicar que nem sempre o personagem que você acha que foi em uma vida passada é realmente seu espírito de HOJE encarnado
naquele tempo. Isso é mais explicado no post sobre o "Eu" no budismo (http://www.saindodamatrix.com.br/archives/2009/03/o_eu_no_budismo.html) . Padma
Samten disse que o conceito de reencarnação no budismo parece às vezes contraditório porque o estamos analisando de
DENTRO do Samsara (http://www.saindodamatrix.com.br/archives/2006/03/samsara.html) . Não temos acesso ao quadro todo. E esse reconhecimento de nossa
ignorância/envolvimento é a coisa mais bela que o budismo pôde oferecer ao tema, pois amplia o espectro e nos faz ver coisas
como o Tsunami do Japão de uma perspectiva menos vingativa ("o povo fez isso no passado e agora está pagando, huahuahua!")
e - ironicamente - mais cristã ("Em verdade vos digo que, sempre que o fizestes a um destes meus irmãos, mesmo dos mais
pequeninos, a mim o fizestes"). Os japoneses foram os nossos irmãos mais velhos, que receberam (pela terceira vez) a
responsabilidade de lidar com a irresponsabilidade humana em relação à radioatividade. A tristeza e consternação de hoje se
traduzirá em benefícios para uma futura geração, que (espera-se) não dependerá desse tipo de energia.

Vamos caçá-lo, porque ele agüenta. Porque ele não é um herói, é um guardião silencioso, um protetor zeloso
(Final de Batman: O cavaleiro das trevas (http://www.saindodamatrix.com.br/archives/2008/07/batman_o_cavale.html) )

Vou compartilhar com vocês um exemplo musical de caos e ordem, que representa um pouco minha visão de Deus. Sempre fui
uma pessoa que gosta muito de ordem, de organização, mas de forma saudável, não chega a ser um TOC. Isso se reflete também
no meu gosto musical, que privilegia a harmonia. Solos "virtuosi" de rock progressivo, do jazz e da música clássica me deixam
irritado com a desincronia (que eu interpreto em minha mente como uma assimetria). Eis que, nos idos de 1998, procurando
conhecer o trabalho de uma famosa cantora pop japonesa, me deparei com a música a seguir:

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Namie Amuro - Toi e moi

Minha primeira reação ao chegar ao final da música foi deletá-la. Essa música me dava um curto-circuito cerebral por conta de
sua percussão sem sentido e mudança rápida de estilos (rap japonês (!) com baladinha, mistura de inglês com japonês, etc). Mas
depois de 1 hora me peguei cantarolando a melodia, e um conflito se estabeleceu em meu cérebro, que rejeitava e ao mesmo
tempo queria aquilo. Recuperei a música e passei a ouvi-la uma, duas, três vezes seguidas... sempre estranhando-a, reclamando
da agonia da bateria x calma do refrão. Pensei em tentar eliminá-la com filtros, mas era uma tarefa impossível. Depois eu passei
a semana inteira ouvindo, e não é que eu prestava cada vez mais atenção (e dava valor) à bateria? De alguma forma eu senti que
ela COMPLETA a música de uma maneira que a tornava ÚNICA. Ainda hoje a ouço de vez em quando, pois confesso que me
causa uma sensação de estranheza e beleza, uma harmonia no caos que eu ainda não decifrei/decodifiquei racionalmente.

Talvez ela remeta musicalmente ao meu símbolo interior da Totalidade, que todos nós temos e se manifesta das mais variadas
formas; mas mais comumente como a Imagem de Deus (Imago Dei). É algo que também pude verificar na terapia, ao exprimir
essa Totalidade através de figuras (símbolos) opostos, perturbadores. É por isso que encerro com o comentário de Jung, que
sintetiza o que vimos no post de hoje:

Se a Psicologia se apodera destes fenômenos, só o pode fazer quando renuncia expressamente a fazer julgamentos metafísicos, e
desiste da presunção de sustentar uma convicção que sua experiência científica pretensamente autoriza. Mas não é isto que vem
ao caso. O que a Psicologia pode constatar é única e exclusivamente a existência de símbolos plásticos cuja interpretação, a
priori, é totalmente incerta. O que se pode dizer com alguma certeza é que os símbolos apresentam um certo caráter de
totalidade e por isso, presumivelmente, significam "totalidade". Via de regra, trata-se de símbolos "de unificação", isto é, de
conjunções de opostos. Eles surgem do entrechoque da consciência com o inconsciente e da confusão causada por este choque,
que os alquimistas chamavam de Chaos (caos) ou Nigredo (escuridão). Empiricamente, tal confusão se expressa sob a forma
de inquietação e de desnorteamento. Este simbolismo circular e quaternário aparece então sob a forma de um principio
ordenador compensatório, que apresenta a unificação dos opostos conflitantes como já realizada e prepara um estado de
inquietação salutar ("redenção"). De início, a única coisa que a Psicologia consegue constatar é que o símbolo da totalidade
expressa a totalidade do indivíduo.

Referência:
O Deus de Espinosa (http://www.caleo.com.br/blogs/index.php?p=103&more=1&c=1&tb=1&pb=1) ;
Ayrton's biblical page: Cosmologia, Einstein e Deus (http://www.airtonjo.com/cosmologia02.htm)

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