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Tema: A EIRA DO ESPINHAL

TEXTO BASE: Gn 50.10-11


Int.: A eira, como era conhecida na antiguidade, é uma área de
terra batida, lajeada ou cimentada, onde se malham, trilham,
secam e limpam cereais e legumes.
A eira do espinhal ou eira de Atade (Jz 9.14-15), estava ao norte
do mar morto, provavelmente próximo a Hebrom. É um lugar que
não pode ser identificado. É possível que tenha havido duas
“lamentações”, uma a leste e outra a oeste do Rio Jordão, uma à
entrada de Canaã e outra em Macpela (Gn 50.13).
Período de luto de 1 semana, depois de chorar no dia da morte
de Jacó, os israelitas choraram mais 70 dias com os egípcios,
segundo os costumes deles (vv.1-3).
No local de enterrar seu pai, uns meses depois da sua morte, José
chorou com grande lamentação. (v.10).
Chegando eles a eira do espinhal (v.10) – foi esta a palavra que o
Senhor por seu favor e graça, vivificou no meu coração.
Vamos estudar as atitudes de José no ato do sepultamento do seu
pai:
1. A eira do espinhal é onde Deus fecha um ciclo e abre outro –
quando Deus fecha é um ciclo é porque ele vai abrir outro. Cada
ciclo é um lugar de passagem, temporário, e logo teremos que
subir a eira do espinhal (v.14).
Quando Deus colocar um ponto final, não podemos colocar um
ponto de interrogação. Quando surgem o tempo e a hora em que
o propósito de Deus é chegado, então precisamos estar
preparados para a mudança de rota, para os novos desafios,
seguirmos em frente, certos de que estamos no centro da
vontade de Deus em nossas vidas.
a. Sempre que Deus abre um ciclo e fecha outro:
- Deus nos ensina como encontrar a vida diante da morte de
um sonho, de um projeto material e até a morte de nossa
visão pessoal.
- Choramos nossas perdas e dores (v.10) -grande pranto...
- Envolve tempo, promessas, lutas, sofrimento, perdas,
oportunidades, saudades, etc
- Nossa fé é desafiada pelas mudanças para recomeçar,
terminar, partir, continuar, enfrentar, lutar e conquistar.
- Deus nos faz promessas, nos dá sonhos e devemos esperar
que irmãos ciumentos se levantem cheio de inveja para nos
perseguir (Gn 37.11)
- Haverá ameaça de morte, escravidão e as tentações serão
fortes (Gn 37.20-28;39.17-20)
- Nossa reputação será exposta a mentira e a traição – a
injustiça poderá nos atingir e poderemos sofrer
injustamente.
- É a hora em que Deus intervém ao nosso favor. É a hora do
milagre. É a hora que os esquecidos são lembrados e os
exaltados são abatidos. É a hora que as promessas são
cumpridas e nós somos honrados (Gn 49.26).
Os discípulos sofrem a perda do mestre.
2. A eira do espinhal é o lugar onde o cajado de ouro troca de
mão – Gn 49.10. Sempre haverá sucessor na liderança do povo
de Deus. Até o sol conhece seu ocaso (Sl 104.19). O tempo de
providência de autoridade – At 2.
3. A eira do espinhal é onde a autoridade divina estabelece
domínio do Espírito no lugar do domínio da carne – (v.15) – é
onde o espirito da perseguição, rebeldia, ódio, amargura e
revolta morre. É a hora do quebrantamento (Sl 51.17).
4. A eira do espinhal é o lugar onde são enterrados os interesses
mesquinhos do egoísmo humano -suas tramas, conchavos,
traições, alianças escusas e toda a pretensão de soberba e da
ganância são sepultadas ali. É o lugar onde são sepultados os
interesses, daqueles que seduzidos pelo poder e o mundo, tentam
se apropriar do cajado que não lhe pertence. É o lugar onde nosso
“eu” é confrontado, e o senhorio de Cristo é confirmado nos
corações. (Jacó no Jaboque)
5. A eira do espinhal é onde os mandamentos são ratificados, e
as promessas relembradas e cumpridas (Gn 49.29-33;50.5-13) –
as promessas de Deus não deixarão de ser cumpridas. Os que
pacientemente esperam, não serão decepcionados, pois quem
pela fé espera, será recompensado. A conduta de José nos ensina
a reprovar a murmuração e nos encoraja a uma quieta submissão
à vontade e os caminhos de Deus (Hb 10.36 - PENTECOSTES).
6. A eira do espinhal é onde Deus conscientiza uns, silencia
outros e “tira de cena” os insubmissos – é a hora que Deus diz:
Basta... (Jacó)
7. A eira do espinhal é o lugar da humilhação, das lágrimas do
arrependimento e da consolação do Espírito (Gn 50.15-21) – é o
lugar onde choramos por nossas perdas e dores (v.10;2Sm 12.20-
23;Sl 84.6). É o lugar onde o sentimento de perda tentará nos
imobilizar e nos fazer desistir (Pedro), visto que o sentimento de
perda não é bom, pois faz brotar em nós sentimentos, tais como
culpa, dúvida, insegurança, tristeza, medo e até mesmo raiva de
alguém ou alguma situação responsável pelo que perdemos.
Apesar de tudo isso é o lugar do reconhecimento. Foi nesse lugar
que José foi escolhido o novo líder, mentor e provedor de seu povo
(Gn 50.18-21).
8. A eira do espinhal é onde o perdão é selado e a unidade do
povo de Deus é promovida (v.17) – só Deus pode perdoar
pecados e nos mover por meio do seu Espírito Santo a perdoar os
erros e ofensas de alguém contra nós. Perdoar é ver a pessoa que
nos ofendeu como um instrumento nas mãos de Deus para tocar
áreas da nossa vida que precisam ser moldadas por Deus.
Perdoar é ver a ofensa recebida como o caminho que Deus irá
utilizar para tocar o caráter de quem nos ofendeu. Não perdoar,
é destruir a ponte que um dia iremos cruzar. José ofereceu perdão
pleno a seus irmãos.
9. A eira do espinhal é o lugar em que a presença de Deus nos
faz entender os porquês do sofrimento e da perseguição (v.20)
– todas as adversidades, e até acidentes e as mais terríveis ações
desferidas contra nós, estão sob o controle de Deus. O Senhor
usará pessoas e circunstâncias boas e más, como um caminho
para moldar o nosso caráter e nos tornar úteis ao seu propósito.
A providência divina dirige tudo. Coisas e pessoas. Deus não
espera que nós entendamos (nem explica) os porquês do
sofrimento e da perseguição, tudo o que Deus espera é que
confiemos nele.
10. A eira do espinhal é o lugar onde a autoridade revelada e
rejeitada é reconhecida (v.18;41.38) – nós aprendemos com a
vida de José que o mais importante não são apenas os
acontecimentos ou as circunstâncias da vida, mas é a nossa
atitude com relação a eles. Com a ajuda de Deus, qualquer
situação pode ser usada para o bem, mesmo quando as pessoas
pensam utilizá-las para o mal. Os irmãos de José negaram-lhe a
proeminência, porém, Deus o exaltou de tal maneira que a sua
autoridade foi revelada e reconhecida por Faraó, sua família e
por todo o povo de Israel.
11. A eira do espinhal é o lugar onde, por fim, os propósitos de
Deus são estabelecidos e a restauração de nossas bênçãos é
garantida (v.21) – os planos de Deus na vida daqueles que temem
ao Senhor nunca serão frustrados (Pv 19.21).
Depois da exposição desses 11 importantes aspectos, concluímos
que a eira do espinhal não é o fim da linha. É o lugar onde novos
ciclos são abertos e fechados.
Todos temos nossa eira particular, com sua localização, os seus
personagens e suas atribuições, peculiares a cada pessoa...
Nosso ânimo, disposição, confiança e até nossa fé é triturada pela
dor, pela prova e sofrimento e pelo luto.
Não podemos ficar parados na eira...
Ainda há caminhos a percorrer, lágrimas a derramar; ainda
haverá lutas, tribulações e batalhas, mas também haverá
triunfos, novas conquistas, muitas vitórias e festa para celebrar.
(Jl 2.23-24).

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