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1) A eira do espinhal é um lugar de transição onde Deus encerra um ciclo e inicia outro, trazendo mudanças e novos desafios.
2) É onde José e seus irmãos choram a morte de Jacó e onde José é reconhecido como o novo líder do povo de Israel.
3) Também é o local onde o perdão é selado entre José e seus irmãos, unindo o povo de Deus.
1) A eira do espinhal é um lugar de transição onde Deus encerra um ciclo e inicia outro, trazendo mudanças e novos desafios.
2) É onde José e seus irmãos choram a morte de Jacó e onde José é reconhecido como o novo líder do povo de Israel.
3) Também é o local onde o perdão é selado entre José e seus irmãos, unindo o povo de Deus.
1) A eira do espinhal é um lugar de transição onde Deus encerra um ciclo e inicia outro, trazendo mudanças e novos desafios.
2) É onde José e seus irmãos choram a morte de Jacó e onde José é reconhecido como o novo líder do povo de Israel.
3) Também é o local onde o perdão é selado entre José e seus irmãos, unindo o povo de Deus.
Int.: A eira, como era conhecida na antiguidade, é uma área de terra batida, lajeada ou cimentada, onde se malham, trilham, secam e limpam cereais e legumes. A eira do espinhal ou eira de Atade (Jz 9.14-15), estava ao norte do mar morto, provavelmente próximo a Hebrom. É um lugar que não pode ser identificado. É possível que tenha havido duas “lamentações”, uma a leste e outra a oeste do Rio Jordão, uma à entrada de Canaã e outra em Macpela (Gn 50.13). Período de luto de 1 semana, depois de chorar no dia da morte de Jacó, os israelitas choraram mais 70 dias com os egípcios, segundo os costumes deles (vv.1-3). No local de enterrar seu pai, uns meses depois da sua morte, José chorou com grande lamentação. (v.10). Chegando eles a eira do espinhal (v.10) – foi esta a palavra que o Senhor por seu favor e graça, vivificou no meu coração. Vamos estudar as atitudes de José no ato do sepultamento do seu pai: 1. A eira do espinhal é onde Deus fecha um ciclo e abre outro – quando Deus fecha é um ciclo é porque ele vai abrir outro. Cada ciclo é um lugar de passagem, temporário, e logo teremos que subir a eira do espinhal (v.14). Quando Deus colocar um ponto final, não podemos colocar um ponto de interrogação. Quando surgem o tempo e a hora em que o propósito de Deus é chegado, então precisamos estar preparados para a mudança de rota, para os novos desafios, seguirmos em frente, certos de que estamos no centro da vontade de Deus em nossas vidas. a. Sempre que Deus abre um ciclo e fecha outro: - Deus nos ensina como encontrar a vida diante da morte de um sonho, de um projeto material e até a morte de nossa visão pessoal. - Choramos nossas perdas e dores (v.10) -grande pranto... - Envolve tempo, promessas, lutas, sofrimento, perdas, oportunidades, saudades, etc - Nossa fé é desafiada pelas mudanças para recomeçar, terminar, partir, continuar, enfrentar, lutar e conquistar. - Deus nos faz promessas, nos dá sonhos e devemos esperar que irmãos ciumentos se levantem cheio de inveja para nos perseguir (Gn 37.11) - Haverá ameaça de morte, escravidão e as tentações serão fortes (Gn 37.20-28;39.17-20) - Nossa reputação será exposta a mentira e a traição – a injustiça poderá nos atingir e poderemos sofrer injustamente. - É a hora em que Deus intervém ao nosso favor. É a hora do milagre. É a hora que os esquecidos são lembrados e os exaltados são abatidos. É a hora que as promessas são cumpridas e nós somos honrados (Gn 49.26). Os discípulos sofrem a perda do mestre. 2. A eira do espinhal é o lugar onde o cajado de ouro troca de mão – Gn 49.10. Sempre haverá sucessor na liderança do povo de Deus. Até o sol conhece seu ocaso (Sl 104.19). O tempo de providência de autoridade – At 2. 3. A eira do espinhal é onde a autoridade divina estabelece domínio do Espírito no lugar do domínio da carne – (v.15) – é onde o espirito da perseguição, rebeldia, ódio, amargura e revolta morre. É a hora do quebrantamento (Sl 51.17). 4. A eira do espinhal é o lugar onde são enterrados os interesses mesquinhos do egoísmo humano -suas tramas, conchavos, traições, alianças escusas e toda a pretensão de soberba e da ganância são sepultadas ali. É o lugar onde são sepultados os interesses, daqueles que seduzidos pelo poder e o mundo, tentam se apropriar do cajado que não lhe pertence. É o lugar onde nosso “eu” é confrontado, e o senhorio de Cristo é confirmado nos corações. (Jacó no Jaboque) 5. A eira do espinhal é onde os mandamentos são ratificados, e as promessas relembradas e cumpridas (Gn 49.29-33;50.5-13) – as promessas de Deus não deixarão de ser cumpridas. Os que pacientemente esperam, não serão decepcionados, pois quem pela fé espera, será recompensado. A conduta de José nos ensina a reprovar a murmuração e nos encoraja a uma quieta submissão à vontade e os caminhos de Deus (Hb 10.36 - PENTECOSTES). 6. A eira do espinhal é onde Deus conscientiza uns, silencia outros e “tira de cena” os insubmissos – é a hora que Deus diz: Basta... (Jacó) 7. A eira do espinhal é o lugar da humilhação, das lágrimas do arrependimento e da consolação do Espírito (Gn 50.15-21) – é o lugar onde choramos por nossas perdas e dores (v.10;2Sm 12.20- 23;Sl 84.6). É o lugar onde o sentimento de perda tentará nos imobilizar e nos fazer desistir (Pedro), visto que o sentimento de perda não é bom, pois faz brotar em nós sentimentos, tais como culpa, dúvida, insegurança, tristeza, medo e até mesmo raiva de alguém ou alguma situação responsável pelo que perdemos. Apesar de tudo isso é o lugar do reconhecimento. Foi nesse lugar que José foi escolhido o novo líder, mentor e provedor de seu povo (Gn 50.18-21). 8. A eira do espinhal é onde o perdão é selado e a unidade do povo de Deus é promovida (v.17) – só Deus pode perdoar pecados e nos mover por meio do seu Espírito Santo a perdoar os erros e ofensas de alguém contra nós. Perdoar é ver a pessoa que nos ofendeu como um instrumento nas mãos de Deus para tocar áreas da nossa vida que precisam ser moldadas por Deus. Perdoar é ver a ofensa recebida como o caminho que Deus irá utilizar para tocar o caráter de quem nos ofendeu. Não perdoar, é destruir a ponte que um dia iremos cruzar. José ofereceu perdão pleno a seus irmãos. 9. A eira do espinhal é o lugar em que a presença de Deus nos faz entender os porquês do sofrimento e da perseguição (v.20) – todas as adversidades, e até acidentes e as mais terríveis ações desferidas contra nós, estão sob o controle de Deus. O Senhor usará pessoas e circunstâncias boas e más, como um caminho para moldar o nosso caráter e nos tornar úteis ao seu propósito. A providência divina dirige tudo. Coisas e pessoas. Deus não espera que nós entendamos (nem explica) os porquês do sofrimento e da perseguição, tudo o que Deus espera é que confiemos nele. 10. A eira do espinhal é o lugar onde a autoridade revelada e rejeitada é reconhecida (v.18;41.38) – nós aprendemos com a vida de José que o mais importante não são apenas os acontecimentos ou as circunstâncias da vida, mas é a nossa atitude com relação a eles. Com a ajuda de Deus, qualquer situação pode ser usada para o bem, mesmo quando as pessoas pensam utilizá-las para o mal. Os irmãos de José negaram-lhe a proeminência, porém, Deus o exaltou de tal maneira que a sua autoridade foi revelada e reconhecida por Faraó, sua família e por todo o povo de Israel. 11. A eira do espinhal é o lugar onde, por fim, os propósitos de Deus são estabelecidos e a restauração de nossas bênçãos é garantida (v.21) – os planos de Deus na vida daqueles que temem ao Senhor nunca serão frustrados (Pv 19.21). Depois da exposição desses 11 importantes aspectos, concluímos que a eira do espinhal não é o fim da linha. É o lugar onde novos ciclos são abertos e fechados. Todos temos nossa eira particular, com sua localização, os seus personagens e suas atribuições, peculiares a cada pessoa... Nosso ânimo, disposição, confiança e até nossa fé é triturada pela dor, pela prova e sofrimento e pelo luto. Não podemos ficar parados na eira... Ainda há caminhos a percorrer, lágrimas a derramar; ainda haverá lutas, tribulações e batalhas, mas também haverá triunfos, novas conquistas, muitas vitórias e festa para celebrar. (Jl 2.23-24).