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Engenharia Civil
Professor: Jocélio
Acadêmicos: Jônatas Macêdo de Souza, Gabriel Luan Paixão Mota, Klicha Kelen
Boni Rosa, Carlúcio Silva Marques, Laurinda Dias Neves.
28 de Setembro de 2015
Palmas - TO
1. CONTROLE DE PERCOLAÇÃO
De acordo com Costa (2012, p. 231), barragens são aquelas em que sua estrutura é
fundamentalmente constituída por solo ou enrocamento. E caracteriza-se por
permitir a retenção da água ou transposição desta de montante para jusante.
As trincheiras de vedação podem resultar em uma solução muito cara, pois não
pode ser executada abaixo do nível freático, necessitando do rebaixamento deste, o
que é um processo caro e demorado.
3.1.3. DIAFRAGMA
3.1.4. TAPETES
Segundo Massad (2010, p. 207), são poços abertos e preenchidos com material
granular, mais permeável que o solo de fundação, com o objetivo de controlar a
saída d’água. Com essa solução, intercepta-se o fluxo de água, impedindo a sua
saída na vertical e de forma ascendente, junto ao pé do talude de jusante, que pode
levar ao fenômeno da areia movediça (sandboil)ou ao levantamento do solo (blow
out). Costuma-se trabalhar com diâmetros de 20 a 50 cm e espaçamento entre
centro dos poços, de 2 a 4m, com profundidades de penetração que podem ser
totais , quando se atinge o máximo de eficiência, ou parciais.
A teoria de Cedergren (1967) parte da solução do fluxo de água para um poçoe, por
meio desta pode-se definir a perda d’água pelas fundações.A fórmula é a seguinte:
Além de que, segundo Massad (2010, p. 209), é uma solução que pode ser adotada
após o primeiro enchimento e, pode ser usada em combinação com os tapetes
“impermeáveis” de montante ou os poços de alívio.
Costa (2012, p.255) aponta a aplicabilidade dos diversos tipos de tratamento dos
materiais naturais em que se apoiam as obras de barramento dependem dos
objetivos de tratamentos como essencial para solucionar qualquer manifestação das
já citadas em obras de barragens e, analisam-se de forma separadara os seguintes
objetivos:
Melhoramento da resistência;
Redução da percolação;
Reduzir subpressão na base da barragem.
Necessidade de tratamento;
Objetivos do tratamento;
Custo x Eficiência;
Aspectos técnicos;
Aspectos regionais;
Alternativas de tratamento.
Tanto Massad (2010, p.198) como Costa (2012, p. 255) afirmam que as melhores
opções para tratamento de maciços naturais são, a substituição dos materiais de
fundação, injeção e a drenagem.
5. INJEÇÕES
Estas sondagens poderão ser feitas tanto na vertical como inclinadas para a
montante, em no máximo trinta graus. Com relação a sua profundidade, varia em
torno de 2/3 e 3/3 da altura da coluna d’água prevista para o local do referido furo.
No entanto, outro fator que contribui para que a calda penetre nas aberturas é a
pressão de injeção. Afirma Costa (2012) que “a pressão de injeção é aquela que se
faz necessária para permitir a penetração da calda injetada nos vazios do maciço
rochoso”. Portanto, quanto maior for a pressão, maior será a tendência que a calda
flua para as aberturas. Entretanto, altas pressões poderão prejudicar o resultado,
como levantando o maciço superficial ou até mesmo abrindo mais as fendas.
6. DRENAGEM
Sabe se que a pressão hidrostática conhecida como subpressão, atua como uma
componente de força horizontal que vai de encontro a barragem e taludes de
encontas, e essas estruturas devem ser projetas com o intuíto principal de resistir a
essa solicitação.
Nas barragens de concreto onde temos uma maior relação entre a altura e o
comprimento da base da barragem em relação a barragens de terra e enrocamento,
Costa (2012) afirma, que as pressões hidrostáticas atuantes na base da barragem
caracterizam um problema significativo, e deve-se procurar tratamento para o
mesmo.
No caso de taludes de encosta a solução mais usual segundo Costa (2012), seria
direcionar o fluxo através de um dreno horizontal profundo, conhecido como DHP.
Para a execução desse dreno descreveremos abaixo o procedimento segundo
Costa (2012):
Inicialmente com equipamento rotativo, deverão ser feitos furos sub-horizontais com
diâmetros de 10cm, esses deverão ainda possuir inclinação de 5° a 10° com a
horizontal. Dentro desses será introduzida uma tubulação de PVC rígido, com
diâmetro preferencial de 5 cm, sendo que parte da tubulação é constituída de
material filtrante em seu interior, para tanto são feitas ranhuras no tubo e este é
revestido com uma manta têxtil. A tubulação ficará inclinada para facilitar o
escoamento da água por gravidade até um ponto externo, sendo que na maioria dos
casos está possuirá uma extensão de 10m a 20m. Os drenos terão ainda um
espaçamento de 3m entre si e deverão estar alinhados para uma maior eficácia. No
caso da encosta possuir uma estrutura de contenção a montante, é recomendado
que se execute um colchão drenante para auxiliar na drenagem interna.
7. CONGELAMENTO
Analisando estes fatores, vemos que a maior parte deles não se acha contemplada,
devendo então o responsável técnico decidir os parâmetros que irão norteá-lo
quanto à aplicação destes fatores.
Permeabilidade considerada crítica varia de 3,3 x 10^-6 cm/s e 1,0 x 10^-4 cm/s.
Devido à complexidade dos solos, não ser um formula matemática, é preciso muito
conhecimento geotécnico e ensaios de campo e laboratório para que se possa de
mãos dos dados precisos, tomar a melhor decisão, decisão esta que venha a reduzir
custos e necessidades de intervenções futuras.
9. CONCLUSÃO
Vimos que de maneira geral o tratamento dos maciços naturais e das fundações
está atrelado ao controle da percolação e que existem vários métodos de tratamento
deste, vale destacar que sempre deverá ser feito um processo de drenagem para
aliviar as subpressões, porém nem sempre precisaremos fazer a injeção de calda ou
nata de cimento. Existem ainda vários critérios que devem ser analisados para se
definir a necessidade de tratamento.
10. REFERÊNCIAS
MASSAD, F. Obras de Terra: Curso básico de geotecnia. Oficina de textos. 2ed. São
Paulo, 2010.