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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES

CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA

CARRINHO DE MÃO ERGONÔMICO E SUSTENTÁVEL

JOSÉ ANTONIO GURSKI DA SILVA

VERÔNICA PICININ DO NASCIMENTO

Santo Ângelo

2018
1. INTRODUÇÃO

O desenvolvimento de um produto segundo Rozenfeld consiste em um conjunto


de atividades por meio das quais busca-se, a partir das necessidades do
mercado, das possibilidades, restrições tecnológicas, e considerando as estratégias
competitivas de produto da empresa, chegar as especificações de projeto de um
produto e de seu processo de produção, envolvendo também atividades de
acompanhamento do produto após o lançamento.

O mau planejamento de um produto pode resultar no seu fracasso, por isso é


necessário superar as incertezas, evitando algumas escolhas e decisões erradas,
reduzindo os impactos negativos. Rozenfeld explica que para mais que se procure
tomar as melhores decisões e acertar as definições no início do desenvolvimento,
sempre ocorrem mudanças no projeto ao longo do desenvolvimento, uma vez que as
decisões tomadas envolvem muitas incertezas. O custo de modificação de uma
decisão anterior de projeto aumenta ao longo do ciclo de desenvolvimento, pois, para
se efetivar uma mudança, as decisões já tomadas e as ações consequentes já
realizadas podem ser invalidadas.

De acordo com Roozenburg e Eekels, o projeto de um produto deve ser


estabelecido como um processo mental orientado, pelo qual problemas são traçados
e analisados, objetivos são definidos, propostas de solução são ajustadas e a
qualidade dessas soluções são medidas.

O carrinho de mão é um tombador pequeno movido a energia humana para


transportar pesos, geralmente terra ou areia em construções. Sua finalidade é facilitar
o deslocamento de cargas que podem ser pesadas ou meramente incômodas que
seriam de difícil carregamento com as mãos. O carrinho de mão tradicional é
composto de uma roda e dois braços.

O objetivo primordial desse trabalho é o desenvolvimento de um carrinho de mão,


no desenvolvimento desse projeto devemos visar principalmente a ergonomia
proporcionando um manuseio fácil e eficaz, evitando um esforço extremo do
trabalhador na execução do trabalho, com o objetivo de gerar o bem estar do mesmo,
visando também uma boa comercialização sendo assim não deve ter um custo
elevado, junto com a questão ergonômica e de comercialização desse projeto a
construção do carrinho deve ser realizada utilizando materiais recicláveis tendo em
vista a questão ambiental.

Para se alcançar êxito na execução do projeto deve-se seguir uma série de passos
essências para chegar a esta garantia, comentados já superficialmente no início da
introdução.

2. METODOLOGIA
Alguns quesitos como qualidade, preço acessível, conforto, cumprimento das
necessidades do cliente, facilidade de produzir são questões primordiais para a
fabricação ou melhoramento de um produto.

Para Rozenfeld o desenvolvimento do produto necessita de um procedimento


eficaz para beneficiar a competição da empresa. A base para atingir este objetivo
consiste na adesão de modelos, eles interpretam o padrão de empreendimento para
desenvolvimento de produtos. Este mesmo autor também expõe um modelo
desenvolvimento de produtos novos, a partir de 3 macroprocessos (pré-
desenvolvimento, desenvolvimento e pós-desenvolvimento).

O pré -desenvolvimento(tem duração de dias, e pode estar ligado ao ciclo


de planejamento estratégico das empresas, que normalmente é realizado uma
vez por ano), desenvolvimento(varia em função da complexidade do produto e
da novidade que ele representa para a corporação; em geral, demora alguns
meses) e pó s desenvolvimento(dura até o final da vida útil do produto). Cada
uma dessas fases é subdividida, havendo alterações de caso para caso. O que
determina uma fase é a entrega de um conjunto de resultados que, juntos,
determinam um novo patamar de evolução do projeto de desenvolvimento.

De maneira mais simples o macroprocesso de pré-desenvolvimento integra o


planejamento estratégico, nesta fase a empresa estabelece o portifólio de seus
produtos. No macroprocesso de desenvolvimento contém as seguintes fases:
planejamento do projeto, projeto informacional, projeto conceitual, projeto detalhado,
preparação da produção e encerra com a apresentação do produto. Já no
macroprocesso de pós-desenvolvimento estão incluídos a preparação para a
produção no qual engloba o recrutamento e seleção dos colaboradores, avaliação
dos fornecedores. Após, na fase de lançamento do produto, são desenvolvidos os
processos de vendas, distribuição, atendimento ao cliente e assistência técnica.

Para melhor exemplificar o processo de desenvolvimento de um produto:

A metodologia empregada neste trabalho foi com ênfase no macroprocesso de


desenvolvimento tratando sobre as fases do projeto informacional, projeto conceitual
e projeto detalhado definidos por Rozenfeld.

3. OBJETIVO
O objetivo desse trabalho é a fabricação de um carrinho de mão sustentável
devido sua construção de materiais recicláveis proporcionando conforto ergonômico
e reduzindo o esforço na sua utilização, e de preço acessível.

4. PROJETO INFORMACIONAL

A primeira etapa a ser considerada no macroprocesso de desenvolvimento para


elaboração de um produto de acordo com a metodologia proposta por Rozenfeld, é a
fase do projeto informacional
Nesta fase, são estabelecidos as especificações-meta, necessidades dos clientes,
requisitos do produto além de informações adicionais obtidas junto ao cliente e a
pesquisa de produtos similares.
O projeto informacional deve ser realizado a fim de transformar as informações
iniciais em especificações de projeto. Essas especificações serão utilizadas como
roteiro para as fases posteriores do projeto, portanto, a mesma deve ser realizada
com cautela para que haja êxito no produto final.

4.1. Revisar e atualizar o escopo do produto:

4.1.1 Analisar o problema de projeto;

O principal problema dos carrinhos de mãos é a maneira como está disposto


seus dois braços, local onde é pego o carrinho, onde é realizada o esforço do
operador no levantamento da carga e o outro problema é a utilização de técnica
errada para esse levantamento, como está exposto na figura abaixo:

Esses braços na maioria dos carrinhos comercializados no mercado exigem


que o trabalhador se abaixe para pegá-los, então quando utilizada a técnica errada,
como consequência gera uma curvatura da coluna indesejada oferendo risco a
mesma, pois as cargas são pesadas, gerando riscos ergonômicos.

Riscos ergonômicos são considerados: levantamento de peso, esforço físico,


postura inadequada, controle rígido de produtividade, situação de estresse, trabalhos
em período noturno, jornada de trabalho prolongada, monotonia e repetitividade e
imposição de rotina intensa.

Assim para melhorar as atividades e evitar riscos que comprometam a saúde


do trabalhador, é necessário que sejam feitos alguns ajustes entre as condições de
trabalho e a praticidade do trabalho, conforto físico através de: melhorar as condições
no local de trabalho, maquinas e ferramentas de trabalho mais modernas, alteração
no ritmo de trabalho, maquinas e ferramentas que proporcionem uma forma de
trabalho com uma postura mais adequada, melhorar e facilitar o processo de trabalho
se adaptando melhor ao terreno.

4.1.2 Analisar as tecnologias disponíveis e necessárias para desenvolver


o produto;

FERRAMENTA IMAGEM

Dobradeira de tubos

Furadeira
Ferramentas

Solda

Rotativa
4.1.3 Pesquisar quais são as normas/regulamentos (NR), segurança e
legislação exigidos ao produto para possível comercialização do produto;

NR11 CARRINHOS DE MÃO

Existem vários tipos, podendo ser de um ou dois eixos, com uma, duas, três
ou quatro rodas. Os de dois eixos são os mais empregados na atividade industrial.
São utilizados no transporte de materiais e objetos mais ou menos volumosos ou
pesados em curtos trajetos. A carga deve ser distribuída uniformemente e de modo a
manter o seu centro de gravidade o mais baixo possível. A visibilidade do percurso é
uma condição de segurança importante. Os carros de mão de um eixo apresentam,
em alguns tipos, riscos semelhantes ao de levantamento de cargas.
Independentemente do número de rodas, aconselham-se alguns procedimentos para
evitar acidentes:

1.Distribuir a carga de maneira uniforme, para evitar escorregamento,


deslocamento e quedas;
2. Distribuir a carga de maneira que o centro de gravidade fique mais próximo do
solo;
3. A altura da carga não deve cobrir a linha de visão;
4. Andar só para frente, nunca para trás;
5.Não correr, andar em velocidade normal, procurando estar sempre atento para
ter o carro sob controle;
6.Empurrar os carros, exceto quando o mesmo for projetado para puxar;
7.Todo carro de mão deve ter um protetor da mão para evitar batidas nelas de um
objeto qualquer;
8.Nunca empurrar ou puxar um carro com as mãos molhadas ou oleosas;
9.Colocar sempre o carro atrás quando subir;
10.Os carros devem ser dotados de freios;
11.Carro para movimentar tambores, cilindros de gás, enfim, cargas de forma
circular, deve ter uma forma específica, em função do perfil do produto a ser
transportado.
4.1.4 Pesquisar quais são os produtos concorrentes e/ou similares do
produto e sua evolução;

Histórico carrinho de mão


Sabe-se que o carrinho de mão já era utilizado na Grécia por volta do ano 406
a.C, na China criado pelo general Jugo Liang as primeiras representações do veículo
foram no século II onde foi utilizado como barricada móvel durante a guerra, só mais
tarde que os chineses passaram a utilizar o conceito de carregar cargas pesadas.

No decorrer do século XIII o carrinho de mão começou a ser utilizado de forma


mais generalizada nas minas, na construção e na agricultura. O veículo se tornou
mais popular na França e no Reino Unido tendo-se difundido pelo resto da Europa
durante o século XV.

Carrinho de mão de Jugo Liang

Produtos similares
4.2. Detalhar ciclo de vida do produto e definir seus clientes:

4.2.1 Identificar os requisitos dos clientes do produto:

• Resistencia; • Sistema de locomoção bem estruturado;

• Leveza; • Simples de usar;

• Fácil de limpar; • Oferecer boa postura para o operador;

• Menor esforço físico possível; • Baixo custo;

• Boa capacidade de carga; • Não pode trazer riscos ao operador;

• Agilidade; • Distribuição de carga uniforme;

• Baixíssima manutenção; • Utilizar material reciclável;

• Sem necessidade de levantar o carrinho para realizar a locomoção;

4.3 Agrupar e classificar as necessidades;

Tipo de Necessidade Necessidade


Boa resistência
Leve
Estrutura Distribuição de carga uniforme
Boa capacidade de carga
Material reciclado
Sistema de locomoção bem estruturado
Funcionamento e bem acessível
Forma simples de usar
Agilidade e praticidade
Menor esforço físico
Boa postura do operador
Ergonomia Movimentação sem precisar levantar
Carregar peso sem precisar de muito
esforço por parte do operador
Usabilidade Simples de usar
Pouca manutenção
Fácil limpeza
Aspectos Econômicos Baixo custo, devido a utilização de
material reaproveitado ou reciclado,
mas tendo um projeto de boa qualidade
Materiais Materiais resistentes
Materiais provenientes de reciclagem
ou reaproveitamento
4.3.1 Definir requisitos técnicos dos clientes;

Tabela relacionando requisitos do cliente com os requisitos técnicos utilizando


um grau de importância de 5 a 1.

Requisitos do Produto Grau de Importância no Projeto


Capacidade de volume a carregar 5
Facilidade para operação 5
Baixo custo para a venda 5
Baixo custo de manutenção 5
Durabilidade 3
Manual de Instruções 1
Dentro da NR 5
Armazenamento 3
Geometria do Carrinho 4
Cor 3
Ergonomia 5

4.3.2 valorar os requisitos dos clientes;


Item Especificação Geometria Material Força Energia Unidades
1 Capacidade Ferro Tração, Humana 100 Litros
de Volume compressão
, flexão e
torção
2 Facilidade de Meio tambor Para erguer Humana
Operação reaproveitad o carrinho, e
o, com boa empurrar
armazenage
m
3 Baixo custo Material de R$ 60,00
de venda baixo custo
ou
reaproveita
do
4 Baixo custo Pneus, R$ 15,00
de rodas, e
manutenção eventuais
soldas na
estrutura
5 Durabilidade Material 2 anos
resistente a
esforços
mecânicos
ea
oxidação
6 Manual de Retangular Papel A4 R$ 0,50
Instruções
7 Dentro da Carga de Protetor de Prevenir
NR maneira Mãos quais
uniforme quer
em relação tipos de
a estrutura acidente
8 Armazenam Estrutura m²
ento modular
9 Geometria Caçamba Tambor de Resistente m³
do carrinho redonda Aço a impacto
10 Cor Tinta Resista a
corrosão
11 Ergonomia Caçamba Aço Levantar Força Visando
após carrinho ou para saúde
estudo empurrar levantar do
ergonômic e operador
o empurrar

4.4. Definir os requisitos do produto:

4.4.1 Conversões dos requisitos de clientes em expressões mensuráveis;

A Organização dos requisitos dos clientes em itens que possam ser medidos
e avaliados, como capacidade de carga, capacidade de armazenamento ou
características específicas da estrutura. Para que assim possamos ver quais os
requisitos que o cliente quer e que podem ser colocados no projeto e que não
prejudiquem o produto final.

Requisitos do Cliente Elementos Requisitos do Produto


Produto leve e Rigidez Estrutural
resistente Tipo do Material

Capacidade de carga Resistência mecânica


adequada elevada
Material acessível

Tamanho Volume/dimensões
Facilidade de locomoção Rodas Número de Rodas

Simplicidade de uso Operação simples Praticidade de Uso


Fácil Limpeza e Operações agregadas Baixo custo de
Manutenção manutenção
Durável Aplicação Vida Útil
Menor esforço físico para Prezar o bem-estar do Ergonomia
o operador e boa postura operador
Baixo custo Viabilidade de produção Preço de custo
Preço de produção
Evitar lesões Segurança Segurança do operador
Forma e cor agradáveis Aspecto visual Design
Resistir as condições Proteção Resista a corrosão
climáticas
Silencioso Ruídos Nível de Ruídos
Tecnicamente Seguro Normas Normas Técnicas
Facilidade de Estrutura Modular Armazenamento e
Armazenamento transporte

4.4.2 Análise e classificação dos requisitos do produto;


Classificação Requisitos
Usabilidade Praticidade de uso
Baixo custo de manutenção
Ergonomia
Design
Confiabilidade Rigidez estrutural
Resistencia Mecânica Elevada
Vida Útil
Resistencia a Corrosão
Material Acessível
Nível de Ruído
Segurança do Operador
Mobilidade Número de rodas
Volume/Dimensões
Portabilidade Armazenamento e transporte
Legalidade Normas técnica
Preço e custo
4.4.3 Hierarquizações dos requisitos do produto;
Direcionador de Requisitos
Melhoria
Praticidade de uso
Segurança do Operador
Normas Técnicas
Reaproveitamento de
materiais
Resistencia Mecânica
Rigidez Estrutural
Design
Armazenamento e
transporte
Vida Útil
Volume/Dimensões
Material Acessível
Baixo custo de
manutenção
Preço de custo
Ergonomia
Resistencia a Corrosão
Número de rodas
Nível do ruído

4.5 Definir as especificações-meta do produto:


4.5.1 Valorar os requisitos do produto.
Requisitos Especificações Valor para o Avaliação
projeto em grau de
Importância de 1
(min.) e 5 (máx.)
Componentes Meio tambor de Os componentes
principais 200litros 30cm de principais são
raio x 85 cm de fundamentais
altura. 3 para a
Rodas 3 de construção, mas
carrinhos de mão. sempre levando
Estrutura tubular em conta o
material
reaproveitado.
Custo estimado de Componentes A produção deve
produção principais e 5 ser feita com o
adjacentes máximo de
material
reaproveitado, e
um custo geral
de no máx.
100,00
Volume e 100Litros/ raio Deve se manter
dimensões 30cm x 85cm de 2 nos parâmetros
altura/ 1 polegada dos tambores
de espessura 100 litros em
media
Peso 15 kg Será parte da
3 ergonomia

Vida Útil Depende da forma 1 Dependerá da


que será usado forma que será
usado e as
condições
climáticas
Baixo custo de Componentes de 1 A manufatura do
manutenção baixa resistência projeto já
garante esta
condição
Normas de Estar de acordo 5 Adequar as
Segurança com a NR normas, sem
mexer no custo
Ergonomia 3 Rodas, Alças e 5 Objetivo do
uma barra mais projeto
elevada
Design Simples 3 Utilizar um
design parecido
com o já
existente, com
algumas
alterações para
atender aos
requisitos do
projeto

4.5.2 Analisar o perfil técnico e de mercado.

Componente Perfil Técnico Perfil de Mercado


Componentes principais Ficar adequado para os Ser pouco adequado aos
parâmetros dos clientes. parâmetros dos clientes
para reduzir o seu custo.
Custo estimado de Custo mais elevado em Custo normal em relação
produção relação ao mercado, ao comparativo de
devido a componentes mercado
extras
Volume/Dimensões Volume proporcional ao Volume proporcional a
mercado e ao cliente toda a concorrência
Peso Mais elevado a Peso proporcional a toda
concorrência a concorrência
Vida Útil Mais elevada, devido Estão adequados em
gerar menos esforços na relação aos outros do
estrutura mercado
Baixo Custo de Apenas terá alguma Sem custo exceto os
Manutenção manutenção com os pneus
pneus que irá ter
desgaste
Normas de Segurança Adequado as Normas Adequado as Normas
Ergonomia Superior aos Não possuir ergonomia,
concorrentes devido terá fadiga para ao
possuir 3 rodas operador
Design Elaborado para possuir Simples
um pouco mais de
conforto e facilidade

4.5.3 Analisar as restrições de projeto do produto:


Restrições do Projeto Analise
Contrato Sem cláusulas restritivas no contrato.
Restrição Ambiental Garantir utilização de toda obra-prima,
e reaproveitar o máximo possível para
produção do produto.
Legislação sobre o Produto Não há legislação sobre o uso do
produto para fins desejados.
Normas Técnicas NBR 16.269:2014- Sobre carrinho de
mão na construção civil.
Prazo da Execução Fim do primeiro semestre do ano.
Local de Produção Dependências da URI Santo Ângelo.

4.5.4 Conjunto de especificações-meta do produto:


Requisitos Meta Avaliação
Componentes principais 90% do custo total do Custos dos componentes
carrinho adjacentes ficam em 10%
do custo de produção.
Custo estimado de Entre R$100 e R$ 150 Devido ao baixo custo
produção dos componentes e do
reaproveitamento de
alguns componentes o
preço do projeto não será
elevado.
Volume/Dimensões 100 litros Será utilizado um material
proveniente de
reaproveitamento, então
será possível utilizar esta
dimensão.
Peso O projeto deve possuir o Será possível pois a
menor peso possível. soma dos componentes
terá um peso razoável.
Vida Útil 6 meses para construção Impossível saber quanto
civil/ 1 ano para as tempo o carrinho terá de
demais aplicações. vida útil, devido as várias
condições que ele será
exposto ao meio.
Baixo Custo de A manutenção se dará Que a estrutura resista ao
Manutenção em torno dos pneus, e longo da sua vida útil.
lubrificação.
Normas de Segurança Projeto 100% A adequação a norma,
normatizado. será feita sem alteração
no custo ou no projeto.
Ergonomia Evitar lesões na coluna. Utilizando rodas traseiras,
temos um produto de fácil
manuseio.
Design Carrinho semelhante ao Tendo um design
mercado. semelhante ao do
mercado, o produto será
competitivo no mercado.

4.6 Avaliar preliminarmente a viabilidade econômico-financeira:


4.6.1 Especificar valores monetários iniciais para cada definição da
especificação-meta:
Tabela 13: Especificações dos valores monetários iniciais.

Requisitos Especificações Meta Valor do lote


Componentes Meio tambor de 20 90% do custo total Tambor: R$
principais litros raio 30cm x do carrinho 350,00
85cm, Pneus:R$600,00
Pneus, Estrutura tubular:
Estrutura tubular. R$200,00
Custo estimado da Componentes Entre R$ 100,00 e R$1000,00 e
produção principais e R$ 150,00 R$1300,00
adjacentes.
Baixo Custo da Componentes de A manutenção se 1kg de graxa :R$
Manutenção baixa resistência dará em torno dos 25,00
pneus e Pneu: R$
lubrificação, custo 18,00(este item
muito baixo. pode não ser
necessário)
Normas de Atender todas as 100% normatizado R$ 25,00
Segurança normas de
Segurança.
Montagem Realizar a Atender os itens R$: 1000,00 e
fabricação do anteriores R$: 1300,00
produto (incluindo
mão de obra,
parafusos)
Valor total por R$: 1550,00
Lote.

4.6.2 Realizar a soma geral dos custos;


Custo Total R$1550,00
Custo por Unidade: R$ 155,00.
Obs.: Devido ao tamanho do lote o custo de fabricação se torna mais elevado.

5. PROJETO CONCEITUAL

Segundo Rozenfeld a fase de projeto conceitual é onde ocorre a concepção do


produto, por meio da busca, criação, representação e seleção de soluções, compõem
a segunda fase do macroprocesso de desenvolvimento.

Durante a fase de projeto conceitual, as atividades estão relacionadas com a


busca, criação, representação e seleção de soluções para o problema de projeto.
Inicialmente, define-se a função global do produto que, em seguida, é desdobrada em
várias estruturas de funções do produto até que uma seja selecionada, o que define
a modelagem funcional do produto. Para cada uma das funções são gerados
princípios de solução capazes de realizá-las. A combinação destes princípios resulta
nas alternativas de solução do produto. Para cada alternativa, é definida uma
arquitetura que contém a estrutura do produto, em termos de seus componentes e
conexões. Tais arquiteturas são mais bem desenvolvidas dando origem às
concepções. Estas passarão por um processo de seleção para apontar aquela que
melhor atende as especificações-meta do produto.
5.1 MODELAR FUNCIONALMENTE O PRODUTO

5.1.1 Analisar as especificações-meta do produto;

5.1.2 Identificar as funções do produto;

 Função estrutural: Transportar o maior volume possível de material.


 Funções ergonômica: Evitar lesões na coluna, facilitando o trabalho.

5.1.3 Estabelecer a função global do produto;

5.1.4 Estabelecer estruturas funcionais alternativas;


5.1.5 Selecionar a estrutura funcional;

Selecionar uma estrutura que esteja de acordo com a necessidades ergonômicas


estabelecidas no início do projeto, visando a mais adequada as necessidades
impostas.

O fato de erguer um carrinho de mão com todo o peso do material, e


principalmente utilizando um técnica errada gera um estresse para coluna causando
lesões. Portanto é necessário optar por um modelo onde não exija o agachamento do
operador, corrigindo problema relacionado a coluna e técnica inadequada de
carregamento dos carrinhos tradicionais.
5.2 Definir parâmetros preliminares principais (formas geométricas,
materiais, dimensões e capacidades).

A ABNT NBR 16269:2014 é a norma que específica os requisitos técnicos, como


volume nominal, principais dimensões e ensaios, dos carrinhos de mão empregados
na construção civil.

NOME DA ILUSTRAÇÃO DIMENSÕES


PARTE

Tambor de óleo
Caçamba mineral lubrificante
2L
Material: Metal

Roda Roda aro 06


Altura: 14,5cm
Chassi parte 1

Chassi parte 2

6. Definir ergonomia e estética do produto.

A ergonomia e a estética são algumas características atribuídas ao produto


na fase de desenvolvimento depois de definidas as soluções para as funções deste
produto, para este carrinho de mão, logo após definir os parâmetros de
funcionamento do produto, aí então pode-se começar a projetar a ergonomia e a
estética que serão aplicadas no projeto.

6.1 Ergonomia

A ergonomia tem como seu principal foco otimização das condições de trabalho
humano, por meio de métodos da tecnologia e do desenho industrial. Para que isto seja
possível, devera ser feito um estudo das posturas adotadas pelos trabalhadores, movimento
corporal, os fatores físicos e ambientais que engloba o trabalho e os equipamentos
utilizados, tendo o objetivo de diminuir riscos e acidentes.
7. Selecionar a concepção do produto.

7.1 Analisar concepções alternativas do produto.

O projeto tem como objetivo, produzir um carrinho de mão ergonômico que


consiga ser melhor que o da concorrência tendo o máximo de reaproveitamento do
material e possuindo uma eficiência semelhante a outros produtos do mercado, que
possua uma criatividade inovadora com um manuseio fácil. As opções do mercado
seriam as seguintes:

1° Carrinho com três rodas e com o puxador maior.

2° Carrinho tradicional do marcado.

7.2 Atribuir o valor das concepções alternativas:

Foi feito um levantamento de custos de mercado para saber o valor das


matérias primas, para saber se o carrinho com material reaproveitado conseguiria
competir com os outros modelos, e devido a baixo custo para obter-se os materiais
para produção de um carrinho reaproveitável, ele teria um preço bem menor que os
encontrados no mercado, assim tendo a oportunidade de competir com outros
produtos.
1° O carro em torno de R$320,00: Condições perfeitas de ergonomia, menor
estrutura de ferro, caçamba de lata, mas composto por três rodas que daria melhor
ergonomia, mas um custo muito elevado, e ainda tem aquele que já está no
mercado liderando por ser mais aceitável, no que se trata de preço.

Já o 2° tem o valor estimado em torno de R$100,00: É o carrinho que já é o


mais usado ao longo do tempo, não é muito recomendado para a saúde do
operador e nem facilita o transporte das cargas, que foi feito para se obter um baixo
preço para ser vendido.

8. Definir plano marco de processo:

8.1 Identificar quais são os processos de fabricação necessários para os


SSC.

8.2 Identificar o ferramental necessário para os SSC.

Estes itens foram agrupados em tabelas para facilitar a visualização.

Sistema Processo Ferramental


Carrinho de mão Montagem Máquina de Solda
Soldagem Parafusadeira
Acabamento e pintura Chaves em Geral
Compressor e pistola de
pintura
Lixadeira

Subsistemas Componentes Processos Ferramental


Estrutura Material Corte Maquina de corte
reaproveitado Dobra Dobradeira
Furação Furadeira
Solda Máquina de solda
Caçamba Tambor Furação Furadeira
reaproveitado Corte Máquina de corte
Braços Material reutilizado Corte Máquina de corte
de outro carrinho Furação Furadeira
Solda Máquina de Solda
Manoplas de Montagem
borracha
reaproveitadas.
Sistema de Sistema de frenagem será definido mais à frente no
frenagem processo detalhado
Rodas Rodinhas Montagem
reutilizadas de
uma cadeira de
rodas.

9. Avaliação preliminar da viabilidade econômica do projeto.

9.1 Especificar os valores monetários iniciais para viabilização do


projeto.

Projeto Componentes Valor estimado (R$)


Estrutura Estrutura de outros 0,00
carrinhos, material
geralmente doado.
Caçamba Tambor de 20Litros. 80,00
Braços Parte da estrutura 0,00
reaproveitada.
Manoplas de Borracha 3,00
Sistema de Frenagem Ainda não possui um 20,00
definido.
Rodas Rodinhas reaproveitadas 25,00

10.2 realizar a soma geral dos custos.

De acordo com a tabela acima o valor estimado do carrinho fica em torno


R$128,00, para a fabricação.

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